Petróleo no Mar da Guiana acirra disputa territorial com a Venezuela sobre a região de Essequibo
A descoberta de grandes reservas de petróleo no mar da Guiana tem sido um desenvolvimento significativo tanto para a economia da Guiana quanto para o setor global de energia. Estas descobertas, realizadas majoritariamente em águas profundas da costa da Guiana, colocaram o país no mapa como um novo e promissor produtor de petróleo.
A primeira grande descoberta ocorreu em 2015, quando a ExxonMobil, em parceria com a Hess Corporation e a CNOOC da China, encontrou petróleo na bacia de Stabroek. Desde então, foram feitas várias descobertas adicionais, indicando que a região pode conter bilhões de barris de petróleo recuperável.
Para a Guiana, um país que historicamente não fazia parte dos principais produtores de petróleo, essas descobertas representam uma oportunidade econômica significativa. A receita do petróleo tem o potencial de transformar a economia do país, financiando o desenvolvimento e melhorando os padrões de vida.
Mas a descoberta de petróleo também teve implicações políticas, particularmente em relação à disputa territorial com a Venezuela sobre a região de Essequibo.
A Venezuela e Guiana disputam a região de Essequibo desde 1966. A Guiana afirma que é a proprietária do território porque existe um laudo de 1899, feito em Paris, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais.
Já a Venezuela afirma que o território é dela porque assim consta um acordo firmado em 1966 com o Reino Unido, antes da independência de Guiana, no qual o laudo arbitral foi anulado e se estabeleceram bases para uma solução negociada.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro convocou um referendo nacional para 3 de dezembro, próximo domingo, no qual mais de 21 milhões de venezuelanos responderão entre “sim” e “não” a cinco perguntas. A última pergunta concretiza-se na proposta de estabelecer um novo estado denominado Guayana Esequiba.
Maduro, voltou a usar as redes sociais nesta sexta-feira para defender que Essequibo faz parte de seu território.
Ainda na sexta-feira, o Brasil enviou um contingente de soldados para o município de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, para reforçar a segurança na região. Na semana passada, o vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, anunciou a visita de funcionários ao departamento de Defesa dos Estados Unidos e indicou que Georgetown contemplava a possibilidade de estabelecer bases militares aliadas.
— Nunca estivemos interessados em bases militares, mas temos que proteger nossos interesses nacionais — disse Jagdeo.
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Alguém sabe qual é o nível de disponibilidade e meios da marinha venezuelana?
Eu sei que eles tem algumas LUPOs e OPVs armados mas não tenho ideia da disponibilidade desses meios. Também me lembro que eles tem dois IKLs mas tenho quase certeza que estão inoperantes.
Mudando de pato para ganso, da frota do Atlântico da US Navy tem algum porta-aviões ‘livre’? Porque até onde eu sei os dois disponíveis estão no Oriente médio e os de mais estão em manutenção.
Você está certo quanto a situação dos “porta-aviões” Mars, mas, não há nenhuma necessidade deles quando o assunto é Venezuela, até porque ela não será atacada e os
EUA tem outros meios para defender a Guiana se necessário for.
Os EUA não precisam de um Carrier Strike Group para interditar a região, bastam 2 AB, um trabalhando ativamente e um na reserva caso de dor de barriga no Capitão do primeiro, se quiser dar um “overkill” manda um LHD com uns F-35 e fim de história!
Ou um B2 para entregar algumas cartas!
Imagina, não gastariam uma única hora voo dessa joia para lidar com Maduro, se for pra pegar pesado vão manda um (basta um) esquadrão de F-35 para dar fim nos S300, nos poucos caças que ainda voam e B-52 com bomba semi burra neles!
Guerra de pobres. Me lembrou Equador x Peru na década de 90.
Esses dois aí não tem dinheiro nem pra fazer guerra em larga escala, e nem guerra que dure mais de um semana.
Venezuela está falida, não sei prq a preocupação. O que maduro quer é só obrigar a ONU negociar a situação.
Além do mais, com certeza tem Putin por trás colocando lenha pra desviar mais ainda o foco da Ucrânia.
Esperem para ver a China ano que vem aproveitando a confusão nas eleições americanas para entrar em Taiwan
Nos não somos tão pobres quanto eles mas, não estamos tão bem de meios pra sem meter nessa briga por mais de uma semana se quer.
Não temos munição pra 24h de guerra.
Com “ajuda” do Brasil foi proposto a Maduro o levante das sanções contra a Venezuela em troca de eleições livres. Acontece que a Suprema Corte Bolivariana tornou inelegível a principal opositora, então que… as sanções continuam. O que Maduro tenta é conseguir o levante das sanções com ele no poder.
Se a Guiana quiser pode fazer parte do brasil como estado, assim garantimos sua segurança.
De graça nem o pontero do 🕒 meche.
Kkkk, nem a nossa de segurança podemos garantir, imagina a dos outros.
Se o destino é ser colônia, acredito que eles escolheriam uma real potência, possivelmente generosa, rica e capaz de garantir a segurança deles de verdade…
O Brasil pegou o pré-sal e vendeu pra China, a Guiana pegou seu próprio Pré-sal e vendeu para os EUA… Nós não temos soberania para garantir soberania de ninguém.
A Petrobras opera a maior parte dos blocos do pre-sal. Não sei de onde, tiram isso. E a ExxonMobil opera mais blocos no Pré-Sal, do que a CINOPEC
Não estamos em 1850
Pra quê isso, afinal? A Venezuela não tem o bastante que precise tomar o de outro? Só consigo pensar na frase de Daniel Plainview (interpretado pelo fantástico Daniel Day-Lewis) no There Will Be Blood (Sangue Negro, 2007, de Paul Thomas Anderson): ‘I hate most people’ ou ‘I drink your milkshake’…
Há uma frase emblemática da personagem do Brad Pitt no filme Ad Astra, após uma batalha na Lua da qual ele testemunhou e que foi uma constatação triste e desperançada pra ele: ” humanos disputando recursos.” É bem isso nessa situação criada por Maduro. Apenas disputa por recursos. Nada de novo.
Entre 1:55 e 2:00, ele diz ‘here we go again: fighting for resources’.
https://youtu.be/NwmXOglcrr4?si=7JpyWAJRAQhQNJlJ
Boa lembrança, Sequim. Mas eu ainda prefiro um olhar menos fleugmático e cético (o personagem de Ad Astra não tem eu nem vontade, se adapta às circunstâncias, é o pior do estoicismo sob o pendão da tecnologia e hierarquia), um que releve o homem como feitor de suas opções, mesmo as desastrosas, quando então podemos julgá-lo – sem o que nos desacostumamos à medida humana. Bem, ao menos é como julgo neste momento. Novamente, boa lembrança, Sequim.
O Maduro quer arrumar uma distração dos problemas venezuelanos, a prova disso é que a PDVSA esta sucateada, na cabeça dele com os EUA envolvido com Ucrânia e Israel ele acha que pode testar até aonde pode ir, mas o desfecho pode ser uma tragédia para ele, a Venezuela já esta em frangalhos e não precisa de muito pra ele cair.
Vai acabar na forca que nem o Satam Hussein
Se Maduro invadir, provavelmente os EUA irão defender o país porque a Guiana tem como compensar (pagar) posteriormente os americanos com os lucros da exploração de suas jazidas de petróleo. Ademais, uma derrota militar da Venezuela seria fatal para o regime venezuelano, a queda de Maduro será benéfico para os interesses dos EUA. Além disso, os custos políticos do presidente Biden perante a opinião pública americana são mínimas, provavelmente ele terá apoio bipartidário no Congresso e o sucesso em defender a Guiana terá benefícios eleitorais para a sua reeleição em 2024. Por fim, as FFAA das Venezuela não possui meios… Read more »
O tal de Maduro é mais burro que eu imaginava começar uma guerra com um país da Commonwealth
Como a Venezuela é capenga militarmente como maioria dos países latinos, vai ser um prato cheio pra uma invasão dos EUA, Reino Unido e seus aliados de sempre….
E a turma aqui que gosta de americano, vai ter orgasmos múltiplos por isso …..
Se o Putin quiser vai ter invasão mesmo, o Putin não está para brincadeiras…
Sim. Ele está para perder guerras mesmo.
Que piada! O país que detém a maior reserva de petróleo do mundo e não consegue explorar, vai entrar numa roubada para conseguir mais reservas de…. Petróleo!
Numa invasão com certeza a Inglaterra ajudaria a Guiana,antiga colônia e membro da Commonwealth.
Seria mais uma guerra na América do Sul vencida pelos britânicos e mais um regime militar derrubado pela derrota…. ciclos.
Srs, já estão dando de barato que é muito mais viável para os planos de Maduro um desembarque anfíbio. Seria isso mesmo? Ví uma foto de um buque de desembarque deles, mas não sei se é antiga.
Tá um cheiro de Falklands no ar, e talvez uma tentativa de melar as próximas eleições.
A nossa (atual) iluminada diplomacia está numa saia justa.