Divulgamos em primeira mão imagens aéreas da fragata Tamandaré – F200, em construção no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC).

As imagens foram feitas por Luiz Fernando Nardes.

É possível observar que ainda falta a colocação do bloco da extremidade da proa do navio. O lançamento ao mar da Tamandaré está previsto para ocorrer em meados de 2024.

Em 1º de novembro, foi realizada a cerimônia do início do corte de aço do segundo navio da Classe “Tamandaré”, que será batizado de fragata Jerônimo de Albuquerque – F201.

Os outros dois navios receberão os nomes de Cunha Moreira – F202 e Mariz e Barros – F203.

As fragatas terão deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 milhas náuticas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.

O armamento dos navios será composto de um canhão Leonardo OTO Melara SRGM 76 mm/62 multipropósito na proa, até 8 mísseis antinavio Exocet ou MANSUP, VLS MBDA Sea Ceptor GWS.35 (12 células) para mísseis MBDA CAMM (alcance 1–25+ km), 2 lançadores triplos de 324 mm SEA TLS-TT para torpedos antissubmarino Mk.46, um CIWS Rheinmetall Sea Snake 30 mm e dois reparos FN Herstal Sea Defender 12.7 mm controlados remotamente.

VEJA TAMBÉM:

FOTO: Casco da Fragata Tamandaré ganha forma no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC)

Primeiro corte de aço da fragata ‘Jerônimo de Albuquerque’, segundo navio da classe Tamandaré

Programa Fragatas Classe Tamandaré: construção da primeira embarcação segue em ritmo acelerado

 

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Leo Costa

Primeiro a comentar. rsss.. Aos poucos vão divulgando imagens.. Interessante!. Contagem regressiva pra junho qnd for lançada ao mar..

Last edited 10 meses atrás by Leo Costa
JOAO

Apenas um navio mal armado. 12 lançadores de CAMM no mundo atual é incompreensível. E não venham me falar que é compatível com o cenário sul-americano pq as ameaças não são americanas.

cipinha

O problema em si não é nem serem 12 lançadores, mas o tipo que foi escolhido que pode carregar apenas um míssil por lançador. Existe ao menos um sistema da Lockheed que permite acondicionar 3 no mesmo lançador, agora esse tipo de mudança a MB pode realizar quando quiser

Zero77

E que grande diferença faria? Tanto europeus quanto yankees tem mísseis caríssismos e superfaturados para o Sul Global.

Vão lançar alguns por década (do punhado que comprarem).

Isso que a Alemanha nos embargou recentemente. E já o fez mais de uma vez.

Idem os EUA.

Mas não adianta, sempre as “opções” ocidentais.

Nonato

Ainda bem que cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte já superaram essa de serem aliados do ocidente, né, como você propõe…

Cristiano GR

Penso que deveríamos começar com a compra de umas 2 fragatas chinesas muito bem armadas. E, tão logo elas tivessem avaliações positivas e semelhantes aos equipamentos ocidentais, nos tornarmos clientes e parceiros na produção de equipamentos. Amigos são amigos, negócios são negócios. Eu mesmo, sou empresário, e se fosse fazer negócios apenas com meus amigos, não teria bons resultados, aliás, as pessoas que me têm por rival político ou as quais não tenho amizade, apenas as cumprimento porque vejo seguido, são muito melhores clientes que meus amigos. E outra…o que ganhamos com tanto apoio ao ocidente. >>>estou com teclado novo… Read more »

João Moita Jr

O problema em si não é o lançador pouco capaz, mas sim o minúsculo tamanho da MB. Quantas dessas Tamandaré estão sendo construídas em série, ao mesmo tempo?? Uma?? Será que realmente conseguirão a façanha de terminar dentro do prazo??? O Brasil simplesmente não tem uma marinha de guerra mais, só uma pequena guarda costeira. E com o litoral que tem, nem pra isso dá muito bem. Hoje mesmo fiquei sabendo, atravéz de um amigo que foi trabalhar em Santa Catarina, que lá quase não tem saneamento básico. Fiquei pazmado, pois pensava que lá era uma ilha de excelência do… Read more »

Last edited 10 meses atrás by João Moita Jr
Fernando "Nunão" De Martini

Quantas dessas Tamandaré estão sendo construídas em série, ao mesmo tempo?? Uma??

A construção é modular. Enquanto os blocos da primeira unidade são unidos na parte central do galpão, os blocos da segunda unidade já começaram a ser construídos em outro espaço.

Por enquanto, o que se configura como exceção nos programas da MB, o ritmo deste está avançando muito bem até o momento.

Nonato

“A construção é modular. Enquanto os blocos da primeira unidade são unidos na parte central do galpão, os blocos da segunda unidade já começaram a ser construídos em outro espaço.” Estão seguindo meus conselhos e filosofia. Andam lendo o poder naval. Equipamentos de guerra não têm que demorar 10 anos. Dá para construir rápido se houver boa vontade. Construção modular é o que existe em outras áreas e agiliza muito. Tipo avião ou carro. A maioria das peças são fabricadas por diferentes fornecedores ou pelo mesmo em locais diferentes e a linha de montagem é apenas para montar. Nesse caso… Read more »

Camargoer.

Neste momento, são duas. A F200 está mais adiantada e os blocos da F201 já estão sendo fabricado. Em 2024, após o lançamento da F200, será iniciada a F202. Como a previsão de entrega da F200 é 2025, mais ou menos quando a F203 começar a ser construída, a gente pode considerar que no pico deste contrato, terão 3 FCT sendo construídas simultaneamente. Tecnicamente, não parece existir obstáculos para a construção das FCT. O problema seria orçamentário, Como os recursos estão assegurando na Emgepron, não creio que ocorram atrasos. A pandemia criou problemas na fase de organização do estaleiro e… Read more »

Dalton

João, é justo dizer que a marinha brasileira é pequena, mas, compara-la à uma Guarda Costeira é no mínimo um exagero a não ser que você considere todas as demais marinhas do continente, com exceção da US Navy e incluindo a canadense, como Guardas Costeiras. . Guardas Costeiras não tem um Porta Helicópteros como o “Atlântico” um Navio de Desembarque como o “Bahia” nem uma força de fuzileiros navais de tamanho equivalente ao de uma Divisão, muito menos submarinos. . E falando em submarinos, dentro de 2 anos a marinha terá a melhor força do continente, depois da US Navy,… Read more »

Augusto José de Souza

Só espero que ampliem os lotes dessas duas novas embarcações com as duas adicionais nas fragatas Tamandaré e mais o segundo lote,a mesma coisa para os submarinos Riachuelo. Creio que a MB têm interesse no aumento do PIB para expandir seus projetos e ampliar para outros.

Elias E. Vargas

Esta história refere-se a uma época em que, sob a gestão do Almirante Henrique Aristides Guilhem, Ministro da Marinha de 1935 a 1945, houve um grande impulso na construção naval militar no Brasil. Apesar do índice de nacionalização dos navios ser praticamente zero, dada as limitações da indústria nacional dos anos 30 e 40, desse esforço frutificou a efetiva implantação do atual Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, com máquinas, técnicas e pessoal qualificado para o padrão tecnológico da época, e destacam-se a construção de seis Navios-Mineiros (depois Corvetas) Classe Carioca, três Contra-Torpedeiros Classe M e seis Contra-Torpedeiros Classe A, entre outros navios, assim… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Apesar do índice de nacionalização dos navios ser praticamente zero” Elias, boa noite. Apenas um reparo em seu comentário, que tem uma fonte que é claramente obra de referência e bastante completa, porém já um pouco defasada (o que é absolutamente natural). O índice de nacionalização dos navios construídos no surto de construção naval militar dos anos 1930-40 certamente foi baixo, mas não foi praticamente zero. Pude pesquisar pessoalmente que grande quantidade de itens foi nacionalizada na construção dos navios, de forma gradativa, até como necessidade devido ao fornecimento durante a guerra. Um feito digno de nota para a realidade… Read more »

Deivid

Amigo eu sou de Santa Catarina, e posso afirmar que que todas as nossas cidades, tem saneamento básico sim , a não ser algum lugar remoto, isso é um compromisso tanto do governo de estado e governo municipal pois isso já está no plano diretor de todos os municípios temos um dos melhores índices de saneamento básico e entrega de água potável do Brasil quem deu essa informação está totalmente equivocado pode consultar o site do governo do estado e você verá os dados do IBGE ok muito obrigado

Felipe

Estão indo conforme o planejado, ser pessimista é uma escolha sua. Os 4 navios deverão ser entregues até 2028, e muito provavelmente vão contratar mais 2.

Rinaldo Nery

Essa informação é uma inverdade. Eu sou de Itajaí. Não imagino aonde esse teu amigo foi trabalhar. Talvez no Morro do Baú.

cipinha

Existe também a opção com 4 mísseis, só não sei se cabem na Tamandaré. Mas 3 já significaria 36 misseis

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que você está fazendo uma pequena confusão. Creio que esteja falando das células de lançamento vertical Mk41. O modelo mais consagrado é de um arranjo em conjuntos de 8 células (cada uma capaz de abrigar 4 mísseis da categoria do CAMM). Foi desenvolvido mais recentemente um conjunto mais compacto chamado Exls, com 3 células (sendo cada uma capaz de abrigar 4 CAMM). Seja qual for o arranjo, o Mk41 foi desenvolvidas para o lançamento de mísseis “a quente” (o motor é acionado no interior da célula) e que por isso são mais complexas e caras. O CAMM é lançado… Read more »

cipinha

E isso mesmo, o MK41 não seriam muito grandes para a Tamandaré? O ExLS foi projetado para ocupar menos espaço

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=EurneHA4wzs

Fernando "Nunão" De Martini

Cipinha, ExLS é Mk41. A diferença é estar num conjunto de 8 (tradicional) ou de 3 (ExLS) células e, neste último caso, até onde sei apenas numa versão de menor profundidade (sendo que o módulo de 8 células tradicional pode ser oferecido com 3 opções de profundidade, indo de pouco mais de 5m a quase 8m, conforme o espaço vertical disponível no navio e o comprimento dos mísseis,). O arranjo ExLS foi desenvolvido para ser adequado a navios com restrições de espaço, como parecia ser o caso da Tamandaré original projetada pela MB a partir da Barroso. Mas a Tamandaré… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
cipinha

Nunão

Então teria a Meko A100 capacidade de ter 16 Células (um par de MK41)? Com cada célula carregando 4 CAMM, uma capacidade 64 misseis?

Fernando "Nunão" De Martini

Pelo menos um conjunto de 8 células eu creio que sim, provavelmente dois.

É a lógica de um projeto modular como esse.

Obviamente (ao menos no meu entendimento) não seriam as versões de maior comprimento.

Mas como a divulgação desse programa é muito ruim, o que podemos fazer é especular baseados em outros programas.

Só complementando, a própria TKMS informa que a Meko A100 versão fragata leve pode receber 16 células verticais para mísseis superfície-ar, podendo levar até 64 mísseis (ou seja, 4 em cada célula):

“The MEKO® A-100 Light Frigate is a compact fighting ship capable of full 4-dimensional warfare, and fits a comprehensive suite of C³ and sensors and effectors, including 16 x VL SAM cells for up to a 64 missile load.”

https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/light-frigates

cipinha

O que significa que se a MB quiser e tiver $$ dá para ter uma proteção antiaérea bem mais significativa. Nós estamos vendo o quanto o uso de drones tem exigido dos sistemas antiaéreos

Pablo

O que tem a ver quando for lançado ao mar ( que e o que foi comentado ) com o armamento?

A MB quase nao possui fragatas, as que tem, ja eram para ter sido desativadas, o que a MB receber esta no lucro (ainda mais sendo novo). Todo mundo conhece o histórico, navios velhos e desgastados ou de segunda mao.

Paulo

A MB vai continuar a não ter navios de verdade. O que adianta navios sem capacidade significativa de combate. Vai ser muito fácil saturar a defesa anti aérea de uma esquadra da MB.

Pablo

Mas NAO foi essa a questao levantada!

Gerson Carvalho

Como eu já disse é uma corveta bem armada kkkk

Marcelo

Pra quem não tem nenhum navio moderno esse já está bom .
Agora em diante é sempre comprar navios novos para se manter na vanguarda tecnológica e para de comprar navio usado com tecnologia defasado e caro de manutenção .

Maurício

Concordo , um preço absurdo por um navio muito mal armado .

Marcelo

Se os políticos do Brasil importassem mesmo com o país já estariam discutindo a aquisição de pelo menos mais 2 navios e assim aproveitar todo infraestrutura montada para o primeiro contrato e tenho certeza que os navios do segundo contrato seria mais baratos.

Camargoer.

Marcelo. O processo é diferente. O comando da MB informa o Ministro da Defesa da demanda. O ministro conversa com o presidente e com os ministérios da fazenda e do planejamento. Se todos concordarem, o executivo envia um projeto de lei orçamentária para incluir o pedido. O planejamento e condução dos programa militares é prerrogativa do executivo. Cabe ao poder legislativo aprovar ou negar as demandas do MinDef. A iniciativa é do executivo. A comissão de relações exteriores e de defesa da Câmara e do Senado (são duas comissões) até podem convidar o Minsitro da Defesa ou o comandante da… Read more »

BR Paraná

Discutindo a construção de mais 2? Você está de brincadeira, está sendo gasto uma fortuna em 4 fragatas leve (mal armada), com a desculpa da tal troca de tecnologia, para construir no máximo 6 unidades. Isto é uma falta de responsabilidade com o contribuinte (nossos políticos nunca tiveram). Para se justificar o alto custo destas fragatas o mínimo seria de 8 á 10 sendo este último o ideal.

Felipe

Fragata leve Nacional e que deverá levar mísseis Mansup nacionais. O nome disso é independência.

Utama

Nacional com design estrangeiro. acertou!

Pedro Fullback

Só acho que deveriam ser 10 unidades da Tamandaré para substituir de forma completa os 4 da Classe Inhaúma e 6 da Classe Niterói. E com isso, comprar fragatas de mais tonelagem, autonomia e capacidade de combate.

Heinz

Era para ser no mínimo 12 unidades.

Zero77

Pelo preço de 24 ou mais de outras opções; no triplo do tempo…

Leo Costa

Se tiverem q decidir por um novo lote, deverá ser, no máximo, até 25.

Pablo

Se tiver um novo lote, espero que seja um modelo maior e com mais capacidade de armas.

Felipe

Sendo realista, acredito que serão ao fim 6 Tamandare e outros 4 navios de maior porte, talvez uma evolução do projeto para 5.000 toneladas.

Alex Barreto Cypriano

Me pergunto o quão difícil teria sido pro drone aproximar frontalmente a entrada do galpão, ou mesmo adentra-lo, pra mostrar mais (digamos, onde está a superestrutura?). Típico tantalismo encomendado. Arte antiga aperfeiçoada com os véus das odaliscas, arte atual da mídia digital, essa odalisca gorda, feia, hirsuta e venal. É o que tem pra hoje.

Heinz

que cara chato kkk, tu deve ser daqueles que fica reclamando com o caixa do supermercado sobre a organização dos produtos nas prateleiras.

Alex Barreto Cypriano

Nem minha mãe me aguenta a chatice. Mas posso garantir que ela está errada, também. ;D

Camargoer.

Olá Alex. Muito bom… Riso. Boas festas e feliz 2024.

Alex Barreto Cypriano

Obrigado, mestre Camargoer. Boas festas e Próspero Ano Novo.

Nilo

Feliz Natal Alex

Alex Barreto Cypriano

Obrigado, mestre Nilo. Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Alexandre Galante

Xará, essas imagens não foram divulgadas pelo estaleiro.

Alex Barreto Cypriano

Eu entendi, Galante. Já que foi uma olhadela sem permissão, poderia ter sido mais ousada, talvez da forma como eu apontei. Isso aa parte, mestre Galante, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Zero77

A fragata nem cabe dentro…

Alex Barreto Cypriano

A desvantagem dos avantajados? Não, alguém colocou o navio uns metros mais pra frente. Sem problema: galpão de estaleiro é como coração de mãe. Só não conte com os espaços das naves laterais…

Utama

hahahaha além das imagens de longe queria que adentrasse o galpão! Vc é um lindo Alex.

Minuteman

É muito importante mais um lote desses navios, talvez com maior tonelagem e mais armamentos.

Underground

Mais tonelagem vai ter de ser outro modelo.

Satyricon

Antes de qualquer coisa, a MB precisa exercer a opção, prevista em contrato, para mais 2 unidades

Santamariense

Segundo o Almirante Cunha, Diretor Geral de Material da Marinha, no vídeo abaixo, entre 8 minutos e 20 segundos até 11 minutos e 10 segundos, ele explica que não há possibilidade, nesse contrato atual, de adicionar nenhum navio aos 4 já contratados. Para mais 2 ou 4 Tamandaré, será necessário um novo contrato. Portanto, não há opção por unidades adicionais prevista em contrato.

https://m.youtube.com/watch?v=9UTE63Jtcvo

Felipe

Isso contraria tudo que foi dito anteriormente. Sempre foi noticiado que tinha uma opção para mais 2 no mesmo contrato, o mesmo acontece na FAB quanto ao Gripen.

Samuel Asafe

Qual é a desse CIWS? Algum post aqui no blog sobre a capacidade dele?

Paulo

Abatedor de pombo kkkk só saturar que já era.

Augusto

Equipado com o canhão Mauser BK27, o mesmo do Gripen E. Foi inicialmente pensado para neutralizar ameaças como o ataque suicida que afundou o USS Cole no Iemen no ano 2000. De lá para cá, recebeu muitas melhorias, vizando também neutralização de drones.

Last edited 10 meses atrás by Augusto
Fernando "Nunão" De Martini

O canhão é de 30mm

Augusto

Na verdade, o sistema pode ser equipado com canhões de 20 a 30 mm, ficando a gosto do freguês. No caso do Brasil, salvo melhor juízo, de fato trata-se do Rheinmetall KCE30.

Last edited 10 meses atrás by Augusto
Fernando "Nunão" De Martini

Sim, foi divulgado que o calibre do Sea Snake da Tamandaré é de 30mm, o que já permite (caso esteja no pacote os acessórios necessários) o uso de munição do tipo air bust.

Dalton

Só para deixar mais claro, o USS Cole não foi afundado e sim gravemente danificado
porque se permitiu que um pequeno barco com explosivos manejado por dois fanáticos
se aproximasse enquanto o navio estava sendo reabastecido.
.
As metralhadoras a bordo teriam sido mais do que suficientes para deter o barco tivessem sido usadas.

Franz A. Neeracher

@Augusto

Só para complementar:

Foi danificado, porém foi reparado e opera normalmente!!

Last edited 10 meses atrás by Franz A. Neeracher
Clemente HIGINO

Isso não é um navio de guerra , com esse armamento apenas de defesa, é apenas um navio patrulha! Cade o armamento pesado de ataque? Queremos Fragatas e Destroer mais pesados, com maior deslocamento e poder de fogo!

Ivan herrera

Não, precisamos de navios de patrulha oceânico.

Zero77

Seguindo o padrão ocidental… Seus preços e prazos… Nem se fala para o Sul Global…

Vitor Halécio

Seria interessante mais 2 Tamandarés e no mínimo mais umas 4 MEKO A210

BK117

Tá saindo da jaula o monstro rsrs
Só não entendo o porquê de ser tão difícil obter imagens do navio. O que custaria para a MB divulgar a cada tantos meses umas fotos do estágio de construção de todo o navio? O navio tem vergonha de ser visto sem pintura? rsrsr

Fernando "Nunão" De Martini

Sim. É difícil de entender toda essa dificuldade, seja em relação a solicitações que fazemos de imagens, seja de respostas a perguntas que mandamos.

A comunicação desse programa, especificamente, é de longe uma das piores que já vi em tantos anos de cobertura de programas de Defesa.

Rafael

A única foto que eles divulgaram parece algo amador considerando o porte das empresas envolvidas.

George

Concordo. Parece foto tirada com má vontade por um funcionário qualquer que possuía um celular bem vagabundo.

BK117

É uma pena, caro Nunão. É complicado pagarmos por um navio que temos que ficar garimpando detalhes em fotos de cerimônias. Como eles esperam ter mais proximidade com a sociedade desse jeito? Se fosse eu na comunicação da Marinha, já tinha feito uma filmagem de drone pelo navio com infográficos das etapas.

Fernando "Nunão" De Martini

BK117, Difícil atribuir o problema ou a culpa pela comunicação ruim a um só dos envolvidos, pois é o caso de um conjunto de fatores. Envolve a Marinha, o estaleiro (na real a Sociedade de Propósito Específico que inclui mais de um parceiro), a Emgepron, a assessoria de imprensa de cada um desses envolvidos, e seja lá quais outras forem as restrições de divulgação previstas em contrato. O fato é que, independentemente da razão de cada um dos envolvidos, separados ou em conjunto (e da eventual boa vontade de algum deles) o resultado final é o mesmo: não respondem direito… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Camargoer.

Olá Nunão. Pois é.

Há tempos vocẽ expressa suas queixas sobre a comunicação social das FCT.

Edu

Como se trata de EP não seria caso da LAI 12527/2011?

George

A Marinha e as empresas envolvidas nesse programa possuem o pior programa de relações públicas que eu já vi nos últimos tempos.

Depois não reclamem se precisarem do apoio popular e não tiverem.

Jefferson B

O ideal seria 12 navios Tamandare
4 no sudeste, 4 no sul e 4 no nordeste.
Depois comprar mais 4 navios de 5-6 mil toneladas para escoltar o Atlântico e o Bahia nas suas missões.
Esses números que eu citei seria o mínimo do mínimo para um país como o Brasil.

Last edited 10 meses atrás by Jefferson B
Camargoer.

Caro, As FCT são meios de esquadra. Eles ficam baseados no Rio de Janeiro, Não há razão para dispersar os meios de esquadra. Outra coisa são os meios distritais que atuam como guarda costeira, como os NaPa e NaPaOc.

Eu não sei dizer qual o tamanho necessário de navios de combate. Em média, a MB vem operando cerca de 10 navios. Já teve mais e agora tem menos.

Jefferson B

Obrigado pelo comentário!

Camargoer.

É sempre um debate importante. Aproveitando, boas festas e feliz 2024.

Felipe

Num país sério teríamos, pelo tamanho do nosso litoral, umas 3 esquadras pelo menos , mesmo que menores. Acho um erro tudo ser concentrado no Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia 1/3 do efetivo ativo das FA está no RJ, principalmente em razão da Marinha.

Dalton

Dividir 12 navios da Esquadra, entre 3 bases seria improdutivo do ponto de vista de infraestrutura além de dificultar exercícios entre os navios e também com os demais navios da marinha por exemplo. . A muito maior Frota do Atlântico da US Navy divide seus meios entre duas bases, Norfolk na Virginia onde encontra-se a maior parte e também os maiores como NAes e grandes navios de assalto anfíbio e Mayport na Florida. . A Guarda Costeira dos EUA que basicamente corresponde aos meios distritais da marinha brasileira, esta sim tem um número maior de bases ao longo da costa… Read more »

Jefferson B

Obrigado pelo comentário!

Felipe

Se tivéssemos 12 escoltas e ao menos 8 submarinos , daria pra ter duas esquadras com 6 escoltas e 4 subs em cada, 1 no sudeste e 1 no norte/ nordeste.

Utama

em que situação seria necessário manter esquadra em cada região? falando de mundo real, quando foi que uma guerra começou tão de repente que não deu tempo de uma esquadra se mover para inteceptar uma esquadra invasora?
Falklands não é parâmetro pois a ideia era nem ter guerra,e mesmo de lá pra cá apenas uma patrulha é estacionado nas ilhas. Uma guerra demora meses pra se desenvolver.
Por fim, melhor taticamente uma frota grande que 3 pequenas.

Burgos

E aos poucos tá saindo !!!
Mas vai ser bonita e estilosa pelo menos.
💪🇧🇷⚓️
Tomara que durem tanto quanto duraram as FCN 👍
Vida longa as “Tamandarés” 😎

GRAXAIN

Alguém sabe a data prevista para o lançamento? Estaleiro sem dique seco sempre proporciona lançamentos interessantes…

Ivan herrera

Provavelmente no final do próximo ano .

Fernando "Nunão" De Martini

Não. O lançamento está previsto para meados do ano que vem.
Já a incorporação está prevista para o final de 2025.

Ivan herrera

Pensei nos atrasos rssss

Fernando "Nunão" De Martini

Por enquanto esse programa está no cronograma. É uma das exceções. Como se percebe pelas imagens, a obra avançou muito bem em um ano e três meses desde o primeiro corte de chapa.

Claudio Moreno

Bravo Zulu!

Sgt Moreno

Antonio Cançado

Dinheiro jogado fora.

Fernando "Nunão" De Martini

Desenvolva a sua tese.

MMerlin

Uma coisa é questionar o deslocamento e tamanho da embarcação.
Questionar seus armamentos.
Questionar sua quantidade. E concordo com o comentários dos colegas. Deveriam, no mínimo, dobrar esse número de embarcações.
Agora, apontar que é dinheiro jogado fora? Mesmo sabendo que as embarcações similares da MB estão com os anos contados?
Não estamos falando do programa de modernização dos KC-2 Turbo Trader. Aquilo sim foi dinheiro jogado fora. Gosto milhões com o projeto e com o grupo de fiscalização e recebimento das aeronaves que ficou anos acompanhando o progresso.

Augusto José de Souza

No atual contrato tem previsto mais duas fragatas adicionais,assim igualando a classe Niterói com 6 fragatas incialmente e depois deve vir o segundo lote.

cipinha

É uma pena não adotarem o lançador ExLS da Lockheed que possibilita carregar 3 CAMM, com essas ameaças de drones baratos e o uso em larga escala, estamos vendo o quanto é necessário um maior número de misseis

Fernando "Nunão" De Martini

Como expliquei no outro comentário, acho que você está confundindo o arranjo de células com a capacidade interna de cada célula do Mk41 ExLS.

Nesse arranjo, o conjunto / módulo é mais compacto, formado por 3 células (diferente do tradicional de 8 células). Mas cada célula permite 4 mísseis CAMM, não 3:

https://photos.prnewswire.com/prnfull/20150915/266610?max=600

Então cada conjunto de 3 células MK41 ExLS permite levar até 12 CAMM.

PY3TO - Rudi

Saudações…..gostaria de sugerir uma reportagem sobre o Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713. Abraços a todos e Feliz Natal!

Rafael

Apenas espero que sejam construídas com muito esmero. O esmero necessário para navegar por uns 45 anos.
E talvez no futuro uma versão mais pesada e mais armada nesse mesmo estaleiro, como já se cogitou por aqui…

737-800RJ

Excelente! Parece que tudo está seguindo como programado e isso por si só, num momento em que estamos quase sem escolta, já é uma ótima notícia. Não podemos nos dar ao luxo de ter atrasos!
Não tenho como provar nada e é apenas chute meu, mas penso que a MB irá adquirir mais duas e depois partir pra algo de maior porte, seja com a “Tamandaré esticada” ou algum projeto já consagrado.

Mattos

A quantidade de navios é ridícula. em comparação a quantidade de retirados de serviço é absurda. Brasil.

Felipe

Sim, mas as compras serão pingadas, o planejado são 12 escoltas novas.

Augusto José de Souza

Duas adicionais no atual contrato igualando o que operamos hoje(5 Niterói e uma T-22) e deve ter o segundo lote com aumento do orçamento.

Augusto José de Souza

Que coisa linda,lembra muito as novas fragatas do Egito.

Felipe

Muito bom, mas espero que, se houver o segundo batch mesmo, elas venham com o dobro de armamentos (2x 30mm, 8 Mansup, 24 antiaéreos).

Fernando "Nunão" De Martini

Felipe,
Há espaço para instalar essa quantidade de misseis nesse lote mesmo, é “só” adquirir a quantidade necessária de lançadores e instalar.

A C

Puxa vida, que impressao horrorosa. Parece ateh que a construcao acontece em um terreno baldio ou uma oficina de fundo de quintal. Por certo que de por um olhar mais detalhado e aproximado a situacao deve ser diferente mas quando comparado com outras unidades fabris ao redor do mundo, parece um ser um ambiente nao profissional.

Fernando "Nunão" De Martini

A C,
Provavelmente o pátio em frente ao galpão está em obras para o futuro lançamento, daqui a cerca de seis meses.

Esteves

Por isso não permitem a visitação.

Paim

É fragata ou corveta? Muito mal armada.

Camargoer.

Fragueta

soutoF

Boa tarde Camargo soube que ja tem
verba para quinta fragata Tamandare.

Camargoer.

Por enquanto, o contrato é para 4 FCT. O dinheiro é para isso.

Heinz

Existe a opção de mais uma ou duas adicionais?

Esteves

Opção existe para 20. Grana existe para 4.

Camargoer.

Olá Heinz. A MB sempre expressou que existe a intenção de adquirir de 6 ou até mais FCT, recompondo a capacidade de combate dos meios de esquadra. Para manter a cadência de um navio por ano, a MB teria até 2025 para decidir. O PPA aprovado no Congresso menciona a FCT no plano de recomposição do núcleo naval da MB, que seria encerrado em 2030 ao valor de R$ 11.806.334.520,00 gerenciado pela Emgepron. Como o PPA é definido até 2027, está planejado um desembolso de R$ 7.590.496.354,00. Então, a aquisição das #5 e #6 estariam no PPA de 2028-2031. Por… Read more »

Esteves

Não. Isso foi para as 4. Além disso, é conversa de Almirante.

Felipe

Também é possível que partam para um segundo contrato de 4 unidades totalizando 8.

Augusto José de Souza

A marinha não está dialogando com congressistas da oposição e se reunindo com representantes do governo atoa,ela quer o PIB de 2% já visando esses planos e pelo menos atem dois senadores oposicionistas é um governista avançando nisso. Espero que o comandante tenha êxito em conseguir essas verbas para fragatas e submarinos adicionais e mais lotes junto aos novos navios patrulha de 500 toneladas ampliando também.

Jjj

Projeto NaPA 500 Ton vetado pelo presidente

Fernando "Nunão" De Martini

Ainda essa questão?
O deslocamento é de fragata leve. Podem chamar do que bem entenderem, cada marinha tem seus critérios.

Felipe

Padrão América Latina.

Antonio

Prezados, existe algo que poderia ser feito NESTE MOMENTO para melhorar o poder de fogo/detecção de alvos/capacidade de engajamento desses navios?
Existe uma versão melhor do Sea Ceptor que pudesse ser instalada, por exemplo?
Quais sistemas faltam nesse navio que poderiam ser adicionados?

Fernando "Nunão" De Martini

Antonio,
Qual problema você vê, especificamente, na capacidade de detecção de alvos da classe Tamandaré?

Antonio

Em princípio, nenhum. Só q são tantos os comentários com críticas em relação ao projeto, escolha de armamentos e etc, que gostaria de entender o que poderia ter sido escolhido como alternativa à concepção atual

Esteves

Críticas cansativas e repetitivas. Todo navio militar ou civil pode receber modificações e adições.

A MB escolheu a configuração necessária para navios multimissao. Mais ou menos depende de quanto podemos pagar.

Bruno Vinícius

Se dinheiro não fosse problema, eu faria algumas modificações: Trocaria os 12 lançadores individuais do CAMM por 8 ou 16 (se possível) células Mk41 Adicionaria o CAMM-ER e, futuramente, o CAMM-MR ao arsenal da FCT Trocaria o CIWS por um lançador Mk31 do RAM Adicionaria 2 canhões de 25 ou 30 mm (um em cada bordo da embarcação) para proteção contra ameaças assimétricas e drones Substituiria o 76/62 SR pelo 76/62 STRALES Adquiriria a munição Vulcano para uso no canhão Trocaria os torpedos Mk46 pelo Mk54 O obstáculo intransponível para que a MB adote ao menos algumas dessas sugestões? Dinheiro,… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Bruno Vinícius
Esteves

Se dinheiro houvesse teriam comprado a MekoA200.

Felipe

Discordo. A MB tá buscando mais independência com nacionalização e ganhos tecnológicos, Mansup e Tamandaré existem por isso.

Abner

Tá saindo do papel o projeto.

Nunão na sua opinião a MB pode solicitar as unidades adicionais do contrato ?

Fernando "Nunão" De Martini

Creio que será preciso um novo contrato e uma nova capitalização da Emgepron.

Camargoer.

Eu ainda preciso entender melhor aquele acordo entre a MB e a Emgepron. Eu sei que o navio, que neste momento pertence á Emgepron, será repassado para a MB por um acordo de doação. Acabei esquecendo o termo técnico do direito administrativo desta transferência.

Ainda que a gente já tenha lido algumas coisas, ainda gostaria de entender com mais detalhes, inclusive quando ao valor que a MB irá pagar pelo apoio da Emgepron. Aliás, gostaria de entender melhor o que será este contrato.

Fernando "Nunão" De Martini

Será uma espécie de contrato de arendamento a ser assinado na entrega de cada navio. Resumindo bastante: Segundo o que foi publicado em ata do TCU a esse respeito, por 25 anos (vida útil estimada) cada navio será arrendado a 1/25 do valor por ano, a título de ressarcimento pela depreciação anual. Assim, ao longo desse tempo, todo o dinheiro da capitalização da Emgepron será recomposto, com a condição de utilização para a adquirir novos navios. Na prática funcionará como uma poupança forçada da MB para investimento em novos navios no futuro, só que usando verba de custeio e não… Read more »

Souto

Boa noite Nunao então teremos um segundo lote de fragatas?

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não escrevi isso.

Esteves

Nesse contrato, não. A capitalização da Emgepron com o consequente arrendamento mercantil à MB que pagará previstos 23 bilhões em 25 anos foi realizada para atender a requisição de 4 navios.

Quatro navios com espaços.

Souto

Boa noite amigo Esteves não entendi o wue vc falou.

Esteves

O Tesouro Nacional enviou remessa de dinheiro em forma de capitalização para a Emgepron contratar a construção de 1 navio de apoio antártico e 4 fragatas Tamandare derivadas do projeto alemão MekoA100.

As fragatas serão essas construídas em Itajaí pelo consórcio liderado pela ThyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul.

Após, os 4 navios serão arrendados por 25 anos a MB que pagará 23 bilhões de reais para a Emgepron, previstas despesas com óleos e graxas.

Fernando "Nunão" De Martini

Não, Esteves, a MB não pagará 23 bilhões à Emgepron. Ela pagará o valor dos navios (mais uma taxa de administração etc) que hoje estão contratados por 11 bilhões. O restante é custo operacional e de manutenção que será pago a empresas diversas (fornecedoras de óleo combustível, lubrificantes, peças, serviços) ao longo de todo esse tempo, como quaisquer navios. E eventualmente à própria Emgepron se ela for contratada para um serviço específico. Todo custo operacional e de manutenção de material militar, ao longo de décadas de uso, supera o valor da aquisição original. Procure não complicar ainda mais a explicação… Read more »

Esteves

A MB pagará 23 bilhões pelo uso e cessão dos 4 navios. Por 25 anos. A Emgepron será reconhecida e recapitalizada. Óleos e graxas serão pagos para quem vende óleo e graxa.

O nome disso deveria ser TamandaCap. Sorteios de carros zero todo ano. E casas.

Alex Barreto Cypriano

E com o seguro obrigatório.

Esteves

Tem uma grana separada pra isso.

Esteves

Boa noite pra você também.

Fernando "Nunão" De Martini

“pagará previstos 23 bilhões em 25 anos ”

Esse é o valor estimado somando também todos os custos operacionais e de manutenção envolvidos (que incidiriam sobre quaisquer navios, adquiridos de quaisquer formas). O valor do arrendamento ao longo desse tempo, e que faz parte desse valor estimado total de 23 bilhões, é basicamente o valor dos quatro navios (o contrato está atualmente em cerca de 11 bilhões).

Você sabe disso.

Last edited 10 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Sei o presente que botaram no papel. O futuro pertence ao Tarot.

Alex Barreto Cypriano

Só nesse arrendamento, fora custos com tripulações, combustíveis manutenções, atualizações, a MB vai pagar por ano nas quatro Tamandarés 80 milhões de Dólares (o O&S de um Burke que desloca 3 Tamandarés e tem 8 vezes mais células VLS), 400 milhões de Reais. É, vai precisar daqueles 5% do orçamento federal pra custear esse desenho de frota. Privatização e corte de despesas orçamentárias é pra choldra caramelo que custeia o Estado e suas corporações e estatais. Mas tá tudo bem como se nada tivesse acontecido.

Abner

Uma dúvida não seria mais barato a MB pagar os navios do valor que recebem para investimento sem a necessidade de arrendamento ?

Como a marinha americana faz, eles pagam diretamente ao construtor do navio ?

Esteves

O modelo de capitalização + arrendamento foi inspirado nas encomendas que fazem nos EUA.

Lá a natividade é altíssima. Fornecedores locais. Experiência e resultados. Aqui, precisamos desenvolver uma base logística de fornecedores que evitaria a obsolescência. Nossos custos são surpreendentes. Sem entregar sequer um navio houve reajuste de mais de 1 bilhão de reais no contrato.

Teoricamente…a capitalização é um investimento. O arrendamento seria uma continuidade de encomendas garantindo que a MB tenha navios capazes.

Nilo

Eu ia falar em Leasing Financeiro rsrsrsrs.Esteves boas festas. Usualmente utilizado na compra de aviões e carros por empresas locadoras (não se o fazem ainda hoje). Não inclui manutenção. Epa, arrendamente ou Leasing em manutenção? rsrsrsrsrs Esse tipo de financiamento tem o bem como garantia. O restante custeio de manutenção, deverá ser contrato fechado com empresa, com previsão total do financiamento ao longo de 25 anos com reajuste anual para cima ou para baixo. Financiamento de custeio de manutenção? Nossa, (impossivel) o navio iria virar sucata e a MB estaria pagando em suaves prestações em 25 anos depois, se tal… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Nilo
Esteves

Nilo,

A Emgepron não tem autorização para fazer o que fez. Mas se não Tivessem feito o que fizeram não tinham recebido capitalização mais excessos. Mais de 1 bilhão de reajuste somente com esse naco de navio é uma onda gigante.

Viva.

Alex Barreto Cypriano

Comparar o jeito que trombaram pra fazer as Tamandaré com o modo americano de procurar e construir navio de guerra é impossível pelas diferenças históricas e materiais dos complexos industriais-militares das duas nações (no nosso caso, um lúmpen complexo industrial-militar, ainda mais agora no ápice da desindustrializacao paralela aa selvageria da financeirização).Como exemplo, lá o Congresso é que autoriza, paga e supervisiona programas da US Navy; já aqui o congresso não supervisiona nada. Ao longo do tempo, desde o começo do XX, o modo de adquirir navios de guerra nos EUA mudou muito, mas sempre dentro do esperado na evolução… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Abner,

A corveta Barroso foi paga com os recursos orçamentários destinados a investimentos.

Só foi incorporada 14 anos depois de batida a quilha. Não houve previsibilidade de pagamentos para a construção e ela foi interrompida várias vezes.

A coisa por aqui só funciona direito (salvo algumas exceções) com financiamentos externos de grandes encomendas ou com essa “pedalada” que foi a capitalização da Emgepron, visando garantir que todos os pagamentos durante a construção não atrasassem.

Camargoer.

Olá Nunao. O problema das FCT foi o tal “teto de gastos”, uma jabuticaba orçamentária. Talvez, agora que está emenda constitucional caiu, seja possível voltar a normalidade.

Alex Barreto Cypriano

Caiu ou foi transmutada por arte de magia haddadiana na aparência de outra coisa que continua em essência sendo a mesma coisa anterior? Fattorelli já explicou como se deu esse passa-moleques de massas contra a choldra caramelo.

Esteves

Nesse momento o navio pertence ao estaleiro. Depois de pago pela Emgepron será arrendado por 25 anos à MB.

Camargoer.

Não. Pelo que li, será assinado um contrato entre a Emgepron e a MB que definirá transferência do navio para a MB. O problema é que eu esqueci o termo administrativo deste tipo de transferência, mas é como se a Emgepron doasse o navio para a MB. Está um pouco confuso ainda.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Camargoer, o modelo de negócios das Tamandaré é um estelionato: os navios já foram pagos adiantado pela capitalização mas que se vai pagar de novo e majorado, a partir da mesma fonte pagadora, no arrendamento, supostamente pra irrigar de dinheiro a indústria naval militar com novas encomendas nos próximos 25 anos. O fluxo de pagamentos anuais é pífio pra aquisição de novos combatentes (exceto botes patrulha) e a inflação no período o reduzirá ainda mais, mesmo que se preveja correção. A própria Tamandaré é um caso de fraude projetual, mero barco patrulha avolumando e com alguns ítens mínimos que… Read more »

Esteves

A aquisição do Oceana foi estranha. O negócio quebrado recebeu 4 bilhões 1 ano antes de ser vendido.

Tudo p*.

Felipe

Um navio com sistemas de ponta e 3.400 toneladas de deslocamento, 8 mísseis antinavio , 12 antiaéreo, canhões e etc. É uma corveta carinha mas acredito que um segundo lote custe menos.

Last edited 10 meses atrás by Felipe
Esteves

Enquanto não pagarem, o(s) navio(s) pertence(m) a quem está construindo.

Depois de feitos serão destinados. Contratualmente e fatalmente.

Alex Barreto Cypriano

Não. O objeto em manufatura é de quem paga o serviço manufatureiro feito pelo estaleiro. O serviço recebe verba pra comprar o que for preciso pros trabalhos e pra suas despesas operacionais e BDI (remuneração própria e da mão de obra, materiais básicos, ferramental, instalações suplementares/auxiliares, etc). O navio é, ab ovo, da EmGeProN. E vai continuar assim até se gastar em 25 anos arrendado aa MB (que, como todo inquilino, será obrigada a custear a manutenção do bem que usufrui) ou acidentar-se ou afundar/perder-se (daí que precisa de seguro). A MB terá o uso do bem, mas a propriedade… Read more »

Esteves

Isso acontecerá depois que o construtor receber. A Emgepron não tem ativos.

Alex Barreto Cypriano

Já estão recebendo, Esteves.

Esteves

Alex,

Trata-se de um negócio. Estar recebendo não é o mesmo que recebeu. Após pagarem, o navio pertencerá a quem pagou.

Alex Barreto Cypriano

Não, mesmo. Quem contratou o Estaleiro foi a EmGeProN com o dinheiro da capitalização, que inclusive foi investido (possivelmente em lotes de vencimento diferente) e já rendeu um bom lucro e dividendos, e, como praxe, tem um schedule de pagamentos ao estaleiro que já vem sendo cumprido. É, sim, como qualquer negócio, mas nunca vi o manufaturador custear a manufatura em lugar do cliente. O pessoal aqui trabalha em bloco com Granada fumigena semiótica, né?…

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Abner

Os custos de um novo contrato seriam menores que o primeiro ou teria um valor maior ?

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente maior (por unidade). O valor original já foi reajustado duas vezes desde a assinatura do contrato.

Esteves

Teoricamente…quando existe continuidade e volume também conhecidos como escala, existem custos menores porque fornecedores foram desenvolvidos, a padronização foi estabelecida, a curva de aprendizado cresceu.

Mas…armas importadas, sistemas à nacionalizar, propulsão importada, câmbio, aço subindo sempre, treinamento de mão de obra que vai e não volta…guerras criando outras demandas.

Tudo sobe.

Santamariense

Não existe previsão de unidades adicionais no contrato atual. Vídeo abaixo, entre 8 min 20 s e 11 min e 10 s.

https://m.youtube.com/watch?v=9UTE63Jtcvo

Esteves

Tudo ótimo para ti nesse final de ano e nos próximos. Obrigado pelos comentários. Parabéns pela lucidez.

Abraço.

Francisco Gomes da Silva

Qual o problema de mostrar a imagem total da construção da mesma??

Provavelmente o teto.

Esteves

Navio não tem teto. Estaleiro tem.

Fernando "Nunão" De Martini

Conclue-se então que estou falando do teto do galpão do estaleiro.

Esteves

Sem prejuízo da vossa argumentação.

Vai pular pequenas ondas dia 31? Fazer 3 pedidos?

Fernando "Nunão" De Martini

Não tenho esse costume de pular ondas em 31/12, independentemente de estar ou não perto delas.

Esteves

Pode fazer 3 pedidos. Se quiser.

Fernando "Nunão" De Martini

Muito obrigado pela permissão!
Eu permito que faça o mesmo, se assim o desejar.

Esteves

Sabe Nunão…essa é uma dúvida que carrego. Pedir. Eu prefiro exigir. Mas receio parecer rabugento.

Determino, daqui…nessa contagem de tempo que chamaremos de 2024…tu terás surpresas e maravilhas. Mais conhecidas como chuvas de bênçãos.

Incluindo mudanças.

Fernando "Nunão" De Martini

Feliz 2024 pra você também.

João Moita Jr

Macumba!!! 😂

Esteves

João,

Não desapareça. Axé!!

Alex Barreto Cypriano

O teto baixo do galpão que dificulta fazer barquinho mais altinho?

Fernando "Nunão" De Martini

Não. Teto que impede que o drone tire fotos do resto do navio.

Alex Barreto Cypriano

A praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião. Ou do drone, desde Chamayou e sua teoria. Aqui:
teoria-do-drone.pdf – Ciberativismo e Guerra https://ciberativismoeguerra.files.wordpress.com/2016/09/teoria-do-drone.pdf
Mas aqui, drone neoliberal anarcocapitalista respeita a projeção da cerca da propriedade privada da terra até a estratosfera. Ah se fosse um combativo drone socialista… 🙂

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Esteves

A turma publica matérias com estaleiros na Ásia, Norte-america, Europa, OM. Quando chega nossa vez…o navio parece um pinto pelado com a cabeça pra fora do galinheiro.

Alex…por que fazem isso?

Alex Barreto Cypriano

Como cantou Michael Jackson numa favela do Rio, they don’t care about us. Somos os palestinos desse povo escolhido.

Bispo

Aqueles barcos drones ucranianos, qual a melhor forma de neutralizar ?

Pelo que sei os russos ainda estão apanhando.

Uma barragem de minas flutuantes, não seria eficaz ?.

Esteves

Minas flutuantes? Como assim?

Nativo

Eita que a indonesia pagou a damen metade do que vamos gastar com as tamandares.
mesmo nível de armamento e menos de mil toneladas de diferença.

Esteves

Cada país tem custos locais que incidem/impactam na legislação, mão de obra, nacionalização, matéria prima (aço), moeda local, câmbio, inflação, transferências de conhecimento, fornecedores locais e internacionais, logísticas, disponibilidade financeira e prazos, taxas de juros…

Alex Barreto Cypriano

Mestre Esteves, a vós um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Esteves

Alex,

Muito obrigado. Muitas maravilhas em vossa vida. Eternamente.

Nilo

É meu velho, muita saúde rsrsrs

Esteves

Nilo, Nilo, Niloooooooo.

Quem chega nos 70 bate nos 90?

Nilooooooo…a mulher tá fazendo reposição hormonalllllllll.

Nilo

Meu caro tem um vizinho que a mulher dele fez tatuagens, a de um amigo colou seios de 20 aninhos, a de outro fez plastica, tem um outro que me falou que quando pergunta para a mulher onde vc vai ela diz “vou sair com as amigas para um barzinho,algum problema?”.
Todas mais ou menos nesta faixa de idade dos 55 a 65.
Já pensou se uma mesma mulher resolve fazer tudo isso junto? O cara vai tem uma emuladora de uma de 20 aninhos rsrsrsrsrs

Esteves

Mulher minha não entra em bar.

Delfim

Ah fragatinha…

Não apenas é o que se pode comprar, mas vendo o atual cenário onde drones se tornaram a primeira linha em vigilância e interdição naval, em caso de frota invasora as fragatas só participarão após tal frota ser fustigada por drones armados e/ou suicidas, aéreos, de superfície e submarinos.

E podem substituir com vantagens bélicas e logísticas tanto corvetas quanto NaPOc, nos mesmos moldes da FAB que unificará sua frota ao redor dos F-39.

Nilo
Esteves

Esses drones viriam de onde? Como?

João Moita Jr

Escreva rápido uma carta. Papai Noel tá chegando…

carvalho2008

…”O projeto da embarcação também atenta aos requisitos de mobilidade estratégica, essenciais para a sua operação otimizada pelas Forças Armadas. O USV é compatível para transporte terrestre via carretas rodoviárias e ferroviárias (em modelo comumente utilizado pelo Corpo de Fuzileiros Navais), por aeronaves cargueiras (como o Embraer KC-390) e os navios tipo LPD (como o NDM Bahia), que podem atuar como navios de controle ou motherships. Acondicionado em um container de 20 pés, o sistema de controle do USV Suppressor permitirá a operação a partir das futuras fragatas classe Tamandaré….”…

Esteves

A colocação do Delfim é sobre uma força invasora.

Carvalho2008

Sim uma força invasora que na visão dele seria fustigada inicialmente por drones e numa segunda leva pelas fragatas brasileiras…é o que ele defendeu como prioridade custo benefício

Esteves

Não.

Uma força invasora com drones. Vindos de onde?

Carvalho2008

Não entendi isto não….

“…onde drones se tornaram a primeira linha em vigilância e interdição naval, em caso de frota invasora as fragatas só participarão após tal frota ser fustigada por drones armados e/ou suicidas, aéreos, de superfície e submarinos.

E podem substituir com vantagens bélicas e logísticas tanto corvetas quanto NaPOc,…”…

Alex Barreto Cypriano

Olha, navio de guerra também não é assim um sitting duck pra drone de combate. O que aconteceu na Ucrânia, com a frota russa no Mar Negro, só serve praquela circunstância ou similar. A nossa aqui é bem diferente.

Neural

Muito cara essa fragata, não foi boa escolha, preferia o projeto da Damen. Era uma corveta um pouco menor, 2790 ton, mas mais moderna e acredito que viria mais bem armada e barata também

Last edited 10 meses atrás by Neural
Fernando "Nunão" De Martini

As características de sensores e armas (incluindo os tipos específicos pra alguns armamentos) foram requisitos da MB para todos os concorrentes, não dá pra dizer que esta ou aquela proposta seria “mais bem armada” que outra.

Souto

Boa noite amigo Nunao o PAC defesa pode liberar verba para nova capitalização da emgepron para construção de mais duas Tamandaré?

Fernando "Nunão" De Martini

Não creio que novas fragatas Tamandaré estejam no PAC neste momento, só as atuais, meio que malandramente. O que interpretei até agora da inclusão das 4 já contratadas no PAC foi que aproveitaram o investimento já previsto da Emgepron nos pagamentos do programa, a partir da capitalização já realizada, para inflar o valor total do PAC com algo já garantido. Não seria dinheiro novo por enquanto. Lembrando que os próprios investimentos previstos do PAC (como um todo) no ano que vem sofreram cortes neste orçamento 2024 recém-votado e que ainda aguarda ser sancionado. Melhor esperar o orçamento de 2025 pra… Read more »

Camargoer.

Olá Neural. A MB selecionou quatro finalistas em 2018, O proejto Sigma da Damen era um deles, que era uma corveta de cerca de 2500 ton. Pelo que foi publicando na época, o armamento da Sigma seria basicamente o mesmo da FCT. Por outro lado, as FCT baseadas na Meko100 deslocam cerca de 3,5 mil ton. Portanto são maiores. Como o cancelamento do ProSuper, o programa Tamandaré se tonou o principal programa de construção de navios de combate, por isso faz sentido a escolha de um navio maior. Caso a MB tivesse escolhido uma corveta menor que a FCT, não… Read more »

Souto

Boa noite Camargo é possível mais duas fragatas Tamandaré ou um segundo lote de navios com deslocamentos de 4800 a 5000 ton?

Camargoer.

Olá. Se eu jogar na loteria é possível que eu ganhe, mas é improvável. Sabemos que a MB contratou a construção de 4 FCT. É muito provável que isso aconteça. Contudo, estes quatro navios são insuficientes para recompor o núcleo naval da esquadra. Então, acho provável que sejam contratados mais navios. Considerando que o projeto da FCT já foram feitos, o estaleiro homologado e o projeto está sendo executado, o que está permitindo a revisão do projeto e correção dos erros, seria mais sensato adquirir FCT adicionais ao invés de partir para um outro projeto. Então, acho mais provável que… Read more »

Esteves

Não no contrato atual. Comprar ou contratar adicionais dependerá de nova capitalização haja visto que foi a única forma que encontraram para suprir.

No orçamento da MB não tem grana.

Neural

A gente não teve acesso aos valores, mas duvido que o preço seria igual. Estaleiro do Guarujá que a Damen ia usar tava pronto, é conhecido presta serviço pra Petrobras. O da Thyssen praticamente fizeram outro. AO que agradou o comando foi a tonealgem.. A Damen viria com sistema de controle de guerra da Saab…

Camargoer.

Caro Neural. Um das técnicas usadas para avaliar custos navais é estimar o valor por tonelada. Neste caso, o valor de um navios de 2,6 mil ton seria entre 25~30% mais barato.

Também é preciso lembrar que os consórcios deviam apresentar os estaleiros na proposta inicial. Então, cada proposta já indicava onde os navios seriam construídos. O estaleiro Oceana tinha capacidade de produzir navios de apoio offshore de mais de 80 m de comprimento e deslocamento de 4 mil ton.

Eu também acredito que o tamanho das Meko alemãs foram um dos principais fatores a favor de sua escolha.

Esteves

Abner e Souto,

Serão 4. Quatro navios. Contrato de 4. Quatro. 1, 2, 3, 4.

Depois? Mas e depois? Depois do 4? Depois do 4 tem 5, 6, 7, 8, 9…

Mas o contrato com a Thyssen é de 4. Quatro. Mas, depois do 4 vem o que? Depois do 4 tem um número que não é nem o número nem o outro número. Será definido pelo dobro da meta.

Quem perguntar novamente se 4 será 5 ou 6 ou 9 vai assistir aula de química lá em São Carlos.

Rafael

Quem perguntar novamente se 4 será 5 ou 6 ou 9 precisa lembrar que deveríamos ter 8 fragatas Niterói e 12 corvetas Inhaúma.
E que no momento em que a economia do país e o orçamento permitiam substituir as fragatas Niterói perdemos a oportunidade.
Eu infelizmente sou pessimista considerando o histórico da nossa Marinha.
Mas sinceramente espero estar enganado dessa vez.

Akhinos

Fico feliz que esteja indo bem e rápido. Mas sinceramente vocês tem que parar com essa ladainha de “hur dur políticos não ligam para defesa”. Não tem como qlq aumento de orçamento factível na armada se refletir em algum tipo de aumento de investimentos enquanto houver captura quase que completa por salários, qlq aumento vai virar só conflito de recursos, como já é. Aliás, é uma piada de mal gosto nossa marinha ter 80 mil efetivos enquanto a marinha inglesa tem 32 mil. Não há como ter forças sérias enquanto claramente as FFAA não passarem de cabides de emprego.

carvalho2008

Tenho para mim que o contrato de capitalização da engepron possui duplo sentido…. Não é apenas uma capitalização Não é apenas uma forma de garantir a verba da encomenda dos 4 navios Entendam que na matemática neste tira passa um….a empresa sempre fica com o capital inicial, se ela arrenda a marinha…isto se assemelha a um colchão orçamentário em que pelo proprio modelo matemático, se a coisa aperta, e uma vez que voce pague como um leasing da MB a e Engepron pelo uso dos navios já lançados ao mar, voce ao mesmo tempo tem garantida a verba seguinte para… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, Carvalho. Como já escrevi algumas vezes aqui, na prática esse arrendamento pago à Emgepron será uma “poupança forçada” proveniente de verba de custeio, diferente da verba sempre contingenciada de investimento. Com essa poupança forçada se pode contratar mais navios. Grosso modo, conforme o arrendamento anual do primeiro navio vai se somando ao do segundo, terceiro e quarto, a partir do sétimo ou oitavo ano da entrega do primeiro navio já haverá recomposição suficiente da capitalização original da Emgepron para encomendar e pagar integralmente mais um navio (a encomenda pode ser feita até uns 3 anos antes antes desses 8… Read more »

Carvalho2008

Pois então….o que o povo não entende????

Foi uma ótima jogada….

No momento em que o break even da marinha para com a Engepron seja alcançado, eh como se o capital de fornecimento do projeto seguinte sempre estivesse lá.

1 Um capital equivalente a 4 fragatas entra na engepron
2 Após a construção, a MB arrenda á fragata com amortizações parcelada
3 Quando o volume de amortização atinge uma fração de alavancaram de nova encomenda, ela pode ser realizada novamente. É como um auto financiamento de uma poupança….

Fernando "Nunão" De Martini

Praticamente um consórcio rsrsrs

Souto

Então amigos Carvalho e Nunao em 2030 a emgepron ja tem verba pra mais uma fragata?

Fernando "Nunão" De Martini

Para assinar contrato e começar os pagamentos de itens de entrega mais demorada, nas minhas contas (considerando que o arrendamento de cada navio será de uns 100 milhões de reais por ano, conforme vão entrando em operação), minha resposta é que provavelmente sim.

Para pagar totalmente essa quinta unidade, só por volta de 2032.

Souto

Obrigado amigo Nunao.
E pra todos amigos feliz Natal.

Nilo

Está longe de ser um consórcio, que apenas administra e gerencia os recursos captados de quem tem pretenção de adquirir o bem, no caso quem banca o financiamento é a Engepron.

Esteves

Você está simplesmente simplificando. Teoricamente teorizando uma teoria. Sem história e sem passado não é possível afirmar que esse negócio é legítimo.

Principalmente quando feito por políticos.

Last edited 10 meses atrás by Esteves
carvalho2008

O amigo já foi diretor de empresas…..realmente acredita que finalizada a empreitada….e a MB pagando….a engepron ficaria com o dinheiro em caixa não entregando mais nenhum projeto?

Esteves

Eu não dirigi.

Eu gostaria de ler algo que não fosse historinha.

Esteves

Seguro obrigatório em operações de leasing. Fato. A Emgepron foi capitalizada para contratar a construção de 4 navios. A Emgepron, agindo na sombra da lei, fez um arrendamento mercantil. A Emgepron, dependente do estado, não é um agente financeiro. A Emgepron não pode atuar realizando leasing. A desculpa é o passado. Se entregam 10 bilhões para a MB nunca mais veríamos navios. Nem a grana que seria diluída em despesas outras. Ou investimentos duvidosos. O orçamento público não vem carimbado com grana de investimento ou despesas. A decisão de como e o que fazer pertence ao administrador lembrando que 90%… Read more »

Esteves

Ops,

Era para colar o omelete ao Mestre Carvalho.

Alex Barreto Cypriano

Sim, essa é a idéia, mestre Carvalho2008. Mas é uma idéia ruim que engana pois só completará o retorno em 25 anos daquilo que levou dois anos pra receber (as duas capitalizações multibilionárias). Depois de receber ainda demorou uns 3 anos pra iniciar a construção do lote e mais cinco ou seis pra receber o último navio. Quando se fará a requisição do segundo lote de FCTs com a renda do arrendamento? Nunca, se não fomos vítimas de uma prestidigitacao magistral da expectativa do produto e da sua cotação (ou seja, cada FCT, um balão de gás, custa realmente apenas… Read more »

carvalho2008

Não. A conta aproximada não seria esta….supondo que 4 fragatas entregues dariam um arrendamento de US$ 100 milhões/ano…..resulta em dizer que vc teria a cada 5 anos recomposto US$ 500 milhões para uma nova fragata….. Por óvio, como o valor é a partir da entrega, voce consegue estabelecer um fluxo de caixa em que a 1a. fragata em operação começa a amortizar a 5a. fragata em US$ 25 MM ao ano….ao termino da primeira em dois anos, vc já amortizou US$ 100 MM….veja então que isto permite logo o inicio da quinta unidade (valor para inicio das obras) logo no… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Inflação, aumento de custos de materiais, de sistemas e de armas, de mão de obra, acidentes, atrasos, imprevistos: nada disso vem protegido por previsão no contrato de arrendamento. Não US$ 100 mi mas R$ 400 mi por ano pelas quatro FCTs, e cada FCT custando 500 milhões de dólares ou 2,5 bilhões de Reais (ou seja, mais de seis anos de renda do arrendamento, sem descontos). Sob todas as luzes, um fluxo incompatível com novas encomendas de FCTs (exceto naviozim patrulha que é ninharia). É um proposital imbróglio, não vai acabar bem, infelizmente. A única certeza é que as FCTs… Read more »

Souto

Boa tarde amigo Carvalho eu não entendi sua explicação. Quanto sairia o valor da quinta Tamandaré?o financiamento da mesma seria em sete anos como valor do arrendamento das quatro primeira fragatas?

Carvalho2008

É como um mapa de fluxo de caixa de tesouraria No ano inicial, vc recebeu 2 bilhões de dólares Cada fragata custa 500 milhões Ano 1 vc gasta 250 milhões da primeira Ano 2 vc gasta + 250 da primeira e + 250 da segunda Ano 3 vc gasta + 250 da segunda + 250 da terceira, mas comeca a receber 25 milhões ao ano pela primeira já entregue e arrendada pela MB Ano 4 vc gasta 250 da terceira + 250 da quarta, mas já somou 50 milhões de arrendamento da primeira + 25 milhões da segunda…perfazendo 75 milhões… Read more »

carvalho2008

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Carvalho2008

Off topic….Inglaterra encaminha Navio Patrulha HMS Trent para a Guiana

https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2023-12-24/reino-unido-enviara-navio-militar-para-guiana.html.amp

carvalho2008

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Esteves

Avohai.

Roosevelt

Senhores, desculpem mas fiquei curioso. Na foto em destaque não observei trilhos na saída do galpão para a movimentação do casco até a carreira que vi no Google Earth. Podem me informar como é que eles fazem esses lançamentos?

Esteves

Lateralmente. Existem imagens em matérias anteriores.

J.Neto

Tá rápido, a Barroso levou uns 7 ou 8 anos p chegar nesse nível ai..para a média da construção naval do Brasil, tá rápido, as patrulhas de 500t , se nao me engano estavam na média da primeira feita pela INACE de 2 ou 3 anos p concluir.

Augusto José de Souza

Onde devem ser construídos os novos navios patrulha de 500 toneladas? Houve rumores de Itaguaí junto a mais submarinos Riachuelo

JPonte

Parabéns !
Que bom termos um empreendimento deste sendo realizado pela indústria nacional !
Que sejam muito mais para que toda a cadeia logística e indústrias envolvidas possam se fortalecer bem como a Marinha do Brasil .

Felipe

Espero ver o aditivo para 2 unidades adicionais ano que vem e os testes com o Mansup ER (200km). Precisamos de no mínimo 10 escoltas novas pra ontem, 6 Tamandaré e 4 unidades de uma classe maior.

dretor

“É encorajador ver algo concreto finalmente acontecendo. No entanto, é GRITANTE a falta de estrutura para a construção de navios modernos. Ao observar o estaleiro, é notável a improvisação evidente dos guindastes móveis para essa atividade

Daniel

Ainda tem armamento de corveta, apesar da marinha insistir em chamá-las de fragatas. Rs

De qualquer forma, ainda bem que a MB está trabalhando para repor as baixas . . . É melhor uma fragata leve do que nada.

carvalho2008

segue um exemplo do que seria o projeto de capitalização da engepron….Isto é apenas ilustrativo do exercicio…..desconsiderando os prazos reais de pagamentos de fornecedores, etc….

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Alex Barreto Cypriano

Legal, mestre Carvalho2008. Mas tenho algumas dúvidas: A. Terminada a construção, a MB já entra com pagamentos de arrendamento mesmo antes das instalações finais em flutuação e dos testes de mar (que podem levar tanto tempo quanto a construção) e do comissionamento do bote? Se sim, e se der algum problema grave no barquinho reputavel ao processo de fabricação ou a alguma tecnologia não exaustivamente testada, como vai ser, quem vai arcar com o prejuízo do inquilino? B. Seu cálculo de arrendamento parte do valor de US$ 25 milhões por ano por embarcação mas o valor divulgado é de 1/25… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Fernando "Nunão" De Martini

Terminada a construção, a MB já entra com pagamentos de arrendamento mesmo antes das instalações finais em flutuação e dos testes de mar (que podem levar tanto tempo quanto a construção) e do comissionamento do bote?

Até a incorporação o navio é responsabilidade do construtor.

Alex Barreto Cypriano

Não mesmo, Nunão. O construtor é contratado da EmGeProN pra fazer navio de aluguel. Assim, a responsabilidade de averiguar a adequação construtiva é do contratante/proprietário/empresário locador antes de receber o bem, aceitando-o ou recusando-o. A MB vai pegar um barco de aluguel (ela só tem o uso e manutenção do bem…) com os vícios técnicos que o processo aquisitivo deixar passar pela lógica interna das relações entre os sujeitos do direito. Na construção civil, ao arrepio do corpo técnico, é comum todo o tipo de omissão para poupar dinheiro de execução. O proprietário diz: ‘não precisa caprichar, é só pra… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Fernando "Nunão" De Martini

Alex,
Você está fazendo suposições baseadas em suposições.
Até onde sei, Marinha e Emgepron assinaram acordos específicos a esse respeito antes da seleção do vencedor da disputa e antes da encomenda ser assinada, com as responsabilidades de cada um. Tudo que vi até hoje de provas de mar e fiscalização conta com representantes de todas as partes interessadas.
Veremos quem estará presente quando ocorrerem as provas de mar.

Carvalho2008

Ahhh Mestre Cypriano…..o racional é o acima ilustrado….mas o budget e fluxo de caixa real, somente com os contratos e anexos de todos, inclusive de fornecedores….o acima é apenas ilustrativo da mecânica….o arrendamento muito provavelmente deve começar somente após o comissionamento, o qual ocorre após testes de entrega….mas estes detalhes ninguém tem….dá mesma forma, viu que fui no extremo muito pessimista com fornecedores, pois é impossível que o custo de uma fragata a fornecedores de peças seja realizado em 24 meses ou menos….na prática, o que o exemplo indicaria,é que haveria caixa para o corte de chapa da 5a unidade… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, só um adendo: Parte significativa dos gastos na construção de navios se dá logo no primeiro ano, pois é preciso fazer as encomendas de itens de maior tempo de fabricação e de maior custo. Por exemplo, encomendar motores de propulsãs, eixos, hélices, geradores, armamento de tubo, sistemas de combate aos mais diversos fornecedores. Tudo isso custa bem caro e já exige grandes desembolsos logo no início. Então eu acrescentaria pelo menos um ano extra em sua estimativa para acumular mais capital e dar início ao primeiro navio de um novo lote (aproveito para parabenizar pelo esforço de “desenhar” algo… Read more »

carvalho2008

Verdade, Mestre Nunão muitas outras peças e eletronica passam para encomendas e podem prever entradas dispendiosas, mas será que o fluxo seria este tão apertado assim com fornecedores? em dois anos tudo pago entre antecipação e pagamento na entrega?….eu acho que tem muito subcontrato com agentes financiadores por tras…do contrario, parece até que o pagamento é a avista entre fechamento do pedido e entrega….acho que não é isto não….tem muito agente financeiro por tras de cada fornecedor….principalmente os externos….. De qualquer forma, tudo indica que haveria capital para encomendar a o primeiro corte de chapa da 5a. unidade, entre o… Read more »

Last edited 10 meses atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho,

Só estou escrevendo sobre o que sei de contratos que já pesquisei e de pessoas que já entrevistei. A necessidade de adiantar pagamentos é maior no início, seja por parte de um banco que financia e depois cobra o financiamento em parcelas com juros, seja de qualquer outra forma.

Apenas recomendei calcular um ano a mais de recomposição do valor da capitalização para pensar no início da construção num novo contrato. Não é uma espera tão longa assim…

carvalho2008

Blz, Mestre! eu não fazia ideia de que era tão pesado!!

Souto

Boa noite em 2029 a MB ja terá pago uma boa grana em relação ao arrendamento dos navios já prontos calculei cerca de 1 bi de reais para emgepron.

Souto

Porém o mais importante é saber que se Deus quiser teremos o quinto navio.

PY3TO - Rudi

Saudações a todos!….as Tamandaré serão capazes de operar o Sea Hawk? Feliz 2024

Last edited 10 meses atrás by PY3TO - Rudi
Dalton

Sim ! Feliz 2024 !

Fernando "Nunão" De Martini

Sim.

Complementando, isso foi requisito da concorrência para todos os participantes.

Feliz 2024 para você também!

Jjj

Cortes no orçamento

Fernando "Nunão" De Martini

Sugiro que você se informe melhor nos meus comentários de matérias recentes sobre esse tema.