Marinha Real Britânica tem tão poucos marinheiros que precisa desativar navios
Novas fragatas não podem ser tripuladas a menos que dois navios de guerra existentes sejam retirados de serviço
A Marinha Real tem tão poucos marinheiros que teve de desativar dois navios de guerra para equipar a sua nova classe de fragatas, revela o The Telegraph.
O HMS Westminster, que foi recentemente reformado com enormes custos para o contribuinte, e o HMS Argyll serão desativados este ano.
As tripulações serão enviadas para trabalhar na nova frota de fragatas Type 26 à medida que entrarem em serviço.
Isto ocorre num momento em que as Forças Armadas enfrentam uma crise significativa de recrutamento, tendo a Marinha sofrido um colapso no fluxo de novos recrutas para o serviço.
Uma fonte da defesa disse ao The Telegraph: “Teremos que retirar mão de obra de uma área da Marinha para colocá-la em uma nova área da força”.
O Ministério da Defesa (MoD) encomendou oito fragatas Type 26, que serão os navios de guerra antissubmarino mais avançados da Marinha até o momento.
No entanto, o HMS Glasgow, o primeiro dos novos Type 26, não estará operacional antes de 2028, seguido pelo HMS Cardiff, esperado para o final da década.
A medida reduzirá o número de fragatas na frota de superfície britânica para apenas nove até a chegada dos dois novos navios.
O Ministério da Defesa encomendou mais seis fragatas Type 26, mas não se espera que comecem a chegar antes de 2030.
Isso ocorre no momento em que a Grã-Bretanha considera uma ação militar contra os rebeldes Houthi devido aos seus ataques a navios de carga no Mar Vermelho.
Uma opção considerada é transferir o HMS Lancaster, uma fragata Type 23, para apoiar o HMS Diamond no Mar Vermelho como parte da Operação Prosperity Guardian para proteger o transporte marítimo.
Os críticos sugeriram que a Grã-Bretanha teria mais capacidade para proteger a carga no Mar Vermelho se o número de fragatas não fosse reduzido.
Uma fonte de Whitehall justificou a medida e disse que a decisão permitiu que os militares se concentrassem em “atualizar a Marinha para uma força de combate moderna e de alta tecnologia”.
A fonte disse: “É sempre emocionante quando navios com uma longa história de serviço chegam ao fim da sua vida útil. Eles e os marinheiros que os tripulavam deixaram o país orgulhoso. Mas descomissioná-los é a decisão certa. As novas fragatas Type 26 estarão em serviço antes que esses navios possam ser reformados.”
Nos 12 meses até Março, os números do Ministério da Defesa mostraram que a Marinha, que tem 29.000 recrutas a tempo integral, teve o pior desempenho dos três serviços de recrutamento.
O ingresso para a Marinha e os Royal Marines caiu 22,1% em comparação com o ano anterior, enquanto a RAF caiu quase 17% e o Exército quase 15%. Embora o Governo esteja a planejar reduzir o tamanho das Forças Armadas, os números de recrutamento ainda estão muito abaixo da meta.
Lord West, o antigo First Lord of the Sea, questionou porque é que a Marinha estava desativando navios de guerra sem ter uma nova frota pronta para assumir o controle e alertou que os navios de guerra do Reino Unido estavam “caindo como moscas”.
“Estamos perdendo navios operacionais – o que é muito bom, desde que não haja guerra nos próximos anos”, disse ele.
Lord West citou a Guerra das Malvinas de 1982, na qual o Reino Unido perdeu dois destróieres e duas fragatas, e mais 12 foram danificadas, como um exemplo da necessidade de uma frota de superfície maior.
“Com o número que temos, se nos envolvermos em alguma ação estamos realmente em má situação”, alertou. “Se o governo tivesse levado a sério a questão do número de fragatas nos últimos 10 anos, haveria o suficiente para cumprir os requisitos de proteção comercial no Mar Vermelho.”
O HMS Westminster, que apareceu no filme de James Bond, Tomorrow Never Dies, é descrito no site da Marinha como tendo “retornado recentemente ao serviço após uma das reformas mais longas, abrangentes e complexas de sua vida” após uma modernização em 2017, e deverá passar por outra reforma de £ 100 milhões.
Na mesma época, o HMS Argyll, a fragata Type 23 com mais tempo de serviço na Marinha, passou por uma reforma multimilionária para devolvê-la à linha de frente.
Após serem desativados, os navios serão desmantelados ou vendidos a um aliado.
No ano passado, James Cartlidge, o ministro das compras da defesa, insistiu que o HMS Westminster era “parte de um programa de modernização que está sendo implementado em todas as Type 23 que estão em manutenção”, quando questionado no Parlamento se havia planos para o desativar.
John Healey, o secretário de defesa paralelo, acusou o governo de não conseguir controlar os problemas dentro do MoD, dizendo: “Que a Marinha Real é forçada pela falta de marinheiros a colocar os navios na naftalina logo após reformas que custaram milhões de dinheiro dos contribuintes, o que é mais uma prova de que os ministros não conseguem lidar com problemas profundos na defesa.
“A má gestão do Ministério da Defesa desperdiçou pelo menos 15 bilhões de libras de dinheiro público desde 2010, e a satisfação com a vida útil caiu para novos mínimos.”
Tobias Ellwood, antigo presidente do comitê seleccionado de defesa, disse que era “desconcertante” desativar duas fragatas numa altura em que a frota de superfície do Reino Unido estava “massivamente sobrecarregada”.
“Durante a Guerra do Golfo, a Marinha Real ostentava 51 fragatas e destróieres”, disse Ellwood. “Esse número cairá em breve para apenas 16. No entanto, o nosso mundo é mais perigoso do que nunca desde 1945.
“A força da Marinha Real de hoje é simplesmente inadequada para lidar com o quadro de ameaça cada vez mais complexo que está prejudicando a nossa economia.”
Um porta-voz da Marinha disse: “Os requisitos operacionais da Marinha Real são mantidos sob constante revisão. O Ministério da Defesa está empenhado em garantir que a Marinha Real tenha as capacidades necessárias para atender aos requisitos operacionais atuais e futuros.”
FONTE: The Telegraph
Eles vão colocar a venda estas embarcações, vale a pena comprar?
Então… é a pergunta de 100 milhões de libras.
Primeiro, a RN teria que oferecer ao Brasil (geralmente isso acontece).
Depois, ainda que reformados, são navios velhos. construídos há 30 ou 35 anos. Teriam pouco mais de 10 anos de vida útil.
Por fim, sobre a questão de priorizar a programa FCT (que acho mais importante) contratando mais dois ou quatro navios, ou gastar com os navios de segunda mão mais mais de 30 anos?
Eu acho que a prioridade são as FCT.
Boa tarde amigo Camargo vc sabe se o projeto do patrulha BR 500 está pronto e se esse ano começa a construção do primeiro Napa BR 500?
Oĺa Souto. Pelo que a gente sabe, este ano será lançado um edital para começar ao menos uma NaPa500. Pode ser que o Edital seja para 3 ou 4, já definindo um cronograma de entregas anuais, como aconteceu com a FCT. Creio que foram reservados cerca de R$ 160 milhões (eu não lembro o valor exato) para começar o programa
Imagino que o projeto da Emgepron esteja pronto e detalhado.
mas vamos ter que esperar o lançamento do Edital…. está todo mundo ansioso, principalmente a indústria naval.
Obrigado Camargo pode ser que o primeiro Npa BR 500 seja construido no AMRJ.
Não sei. Pode ser no AMRJ, pode ser em Itaguaí, pode ser no Enace ou no Aracruz, que está construíndo o navio polar…. tem que esperar a divulgação do edital.
Concordo com você. Os navios da MB já são bastante antigos. Se tem uma coisa que não precisamos é de “compras de oportunidade” de navios no final da sua vida útil.
Mas se a RN tiver algum navio em boas condições como foi no caso do HMS Ocean, por que não? Afinal se os britânicos tem o problema de falta de marinheiros, o Brasil tem um problema de falta de navios. Combinando bem, todo mundo fica feliz. 😁
Olá D. Exato. Compras de oportunidade são boas quando oportunidade é boa. O Atlântico (que deveria ser o A13 ou A103 ou no máximo A130), o Bahia e as NaPaOc da classe Amazonas foram todas excelentes.
Agora, ests T26 com mais de 30 anos de uso…. sei lá. Melhor gastar com as FCT.
meu caro amigo o bahia é um elefante branco não sai da BNRJ está com um problema no gerador!!
Paulo Pra quem não curtiu só procurar quantos Dias de Mar ele Fez desde sua chegada!!!
Concordo com você Camargoer, devem manter o foco nas FTC e continuar a construção e adquirir um segundo lote.
Uma pergunta na sua opinião quanto custaria o segundo lote com o mesmo número de navios do primeiro?
Olá. Eu acho que os preços de lotes adicionais das FCT devem seguir no mesmo patamar. O contrato foi reajustado para R$ 11,1 bilhões, ou cerca de US$ 570 milhões na cotação de hoje. A cosntrução dos Scorpenes mostrou uma curva de aprendizado e ganhos de produtividade na construçao dos submarinos #3 e #4. Talvez o valor das FCT de um segundo lote seja menor que o valor médio destes primeiros quatro navios. Provavelmente a FCT #4 será mais barata que a #1… Podemos adotar como referêmcia que o valor das FCT se estabilize em US$ 550 milhoes… mas é… Read more »
Entendi valeu pela resposta.
Só um ponto achei o reajuste do contrato bem elevado para pouco tempo de construção.
Olá, Abner, tem matéria sobre os dois reajustes realizados no programa (se digitar Tamandaré no campo busca poderá acessar a matéria). Perguntamos o motivo do último reajuste à Emgepron mas não obtivemos resposta.
Vale acrescentar que no final do ano passado foi publicado mais um termo aditivo ao contrato, mas, diferentemente do anterior e que é apresentado na matéria, não foi mencionado novo reajuste do valor.
Eu li a matéria Nunão valeu.
Nunão espero uma explicação plausível para o 3 aditivo ao programa.
Na sua concepção o que poderia ter sido o aditivo no fim de ano ?
São só dois aditivos. O primeiro reajuste foi feito por apostilamento, não por aditivo.
Para o primeiro aditivo, que informou reajuste, ainda estamos uma aguardando a explicação.
Para o segundo aditivo publicado no fim do ano nem pedimos explicação, dado que não foi informada mudança no valor, apenas ajustes de cronogramas físicos e financeiros e itens do tipo (porém sem mudança no prazo total de execução do contrato informado desde o início).
Boa noite. Se eles oferecem, acho que tudo depende do preço. Não me parece uma má idéia pensando em uma solução provisória/ tampão.
Então.. “SE” oferecerem (o que é provável), vai depender do preço e das condições. Os misseís virão ou serão retirados? Qual a validade dos misseis? Qual o custo de manunteção destes mísseis? Qual a vida-útil prevista? Quanto tempo para entrar em operação na MB? O navio vai precisar de uma docagem para limpeza e revisão?
Como as FCT já estão pagas, agora é obter fundos para mais 2 ou 4 navios, nem que sejam da própria FCT, visto que o ideal seria pelo menos 4 A200, para ampliar a capacidade da MB e fomentar uma evolução tecnológica. Todavia, o problema da MB são as baixas antes até das FCT estarem completas e somente 4 não salvam a lavoura operacional. Essas T23 me lembram as 2 LaFayette não modernizadas.
Eu concordo que o foco da MB deve ser ampliar o número de FCT. Acho que é apropriado continuar o mesmo modelo, que parece ter projeto otimizado. Talvez depois de recompor 8 ou 10 FCT, a MB possa pensar em uma segunda classe de navios… mas eu mesmo não tenho certeza….. acho que bastaria aumentar o número de mísseis VLS que já resolverra o problema
Obrigado Camargoer.
07/01/24 – domingo, btarde, Mauricio, eu acho que as type23, não seriam interessantes; para a MB o que cairia como uma luva, seria uma consulta do MD/MB para tentarem adquirir uma das 2 wave’s que se encontram em naftalina, uma desde 2019, apos uma atualização e a outra desde 2022, isso sim seria uma ótima aquisição, acho que vale a consulta, o não nos ja temos.
Também acho que uma Wave seria muito bem vinda. Um meio necessário, com bom tempo de vida útil pela frente e que não deve custar caro. Enfim, uma oportunidade de custo x benefício.
Concordo com vc ,chegar de velharia os 2 wave’s seria bom .
Sejam bem vindos a MB HMS Westminster, e 0 HMS Argyll
Excelente notícia para a marinha do Brasil, assim eles colocam alguns navios semi novos a venda e os navios MB tem grande interesse para repor sua esquadra por varias baixas consecutivas por navios muitos antigos.
Esses navios ingleses ajudaria muito a MB.
são navios velhos, usados até o osso, muito desgastados, não vale a pena, não durarão muito, as turbinas são complexas e exigem muita manutenção, consomem muito combustível, são caras, a logística seria complicada, os mísseis são muito caros e não são os melhores do mercado, em suma, é melhor comprar zero bala…até lá ficamos com nossos ultra megas super navios de 60 anos de idade… queremos estado de arte ou nada!… São as respostas q vc vai receber.
Carlos,
De que mísseis você está falando?
Se for dos mísseis antiaéreos das fragatas Type 23, são os mesmos selecionados para a classe Tamandaré.
(Deixo claro que meu comentário é apenas explicativo e não significa defesa de uma compra dos navios).
Incrivelmente aqui é o contrário
MB manda contingente e a RN manda navios. Os dois resolvem seus problemas haha
Aqui sobra gente e falta meios, poderiam enviar algumas para a gente.
Aqui no Brasil daria para tripular as 2 fragatas apenas com almirantes….
É de parar e pensar um pouco na realidade em que vivemos neste país…
Parece-me ser um bom complemento para as Tamandarés, pois estas são sub armadas.
Concordo plenamente, 2 Type 23 seriam primordiais, já que ela tem uma capacidade superior a classe tamandaré.
4 Tamandarés + 2 Type 23 + Tamandarés 2ª Batch… 8 escoltas novas.
As Tamandarés podem ser melhor armadas a depender da necessidade. Pode-se instalar até 8 lançadores de mísseis anti navio, por exemplo. Limitação de fato está na quantidade e capacidade de armazenamento de suas 8 células VLS.
Porém construir Fragatas novas para depois querer complementá-las com navios velhos e com custo operacional altíssimo seria uma ideia no mínimo irracional.
Estarão armadas da mesma forma que sempre estiveram as escoltas da MB, aliás no quesito antiaéreo estará melhor armada (12 mísseis), e no quesito antinavio apenas 4 mísseis (2 lançadores duplos) poderão usar misseis antinavio de longo alcance (coisa que hoje não temos) e nacional (MANSUP-ER).
Vale lembrar que há espaço disponível para, no mínimo, duplicar a quantidade de lançadores de mísseis antinavio.
Problema da Royal Navy é o baixo salário para praças/oficiais. Mesmo a economia passando por problemas falta mão de obra e o pagamento na iniciativa privada é melhor e sem as intempéries da carreira militar. A juventude de hoje é muito mais informada e critica que as gerações antigas. Vcs acham que um jovem vai ficar meses em um navio para ganhar uma miséria?? Patriotismo não cola mais!! Um funcionário do Mcdonalds tá ganhando mais que praça em início de carreira.
Salário miséria?! Aqui o brasileiro vive com 200 dólares por mês e paga um monte de imposto sobre consumo.
Não compare as realidades. O salário de um praça da Royal Navy é horrível lá, convertendo pra real é uma remuneração classe média, porém, na Inglaterra é péssimo (nem um aluguel direito paga). Vc aceitaria isso?? Ter um trabalho perigoso, passar meses longe de casa, ter conhecimento técnico para ganhar menos que um funcionário de fast food?? Um tenente recém formado recebe menos que uma professora de escola primária e ele tem o dobro das qualificações.
Horrível a comparação com professora primária. São profissionais de educação que passam pelo menos 4 a 5 anos em ensino universitário, fora especializações. Comparação infeliz.
Não é infeliz. A educação de um oficial militar é bem mais difícil e complexa. Professores infantis são a profissão de ensino superior com os piores salários em qualquer lugar do mundo. Afinal, são o curso mais barato e fácil. Eu sou médico formado, recém formado, pela USP e ganho mais de 25x o que uma prof ganha e 3x o que um médico de UNIESQUINA tira. Sabe pq? Pq eu busquei um diploma de elite pra ganhar mais e n ter que lidar com favelado no SUS. Mesma coisa acontece com os oficiais BR. AVISO DOS EDITORES: NÃO USE… Read more »
“Pq eu busquei um diploma de elite pra ganhar mais e n ter que lidar com favelado no SUS.”
Frase preconceituosa, classista e infame. Simplesmente abjeta.
Rapaz, queria “desver” esse comentário. É por isso que o Brasil é o que é e talvez esteja fadado a sempre ser…
Tá ganhando pouco… qualquer blogueirinho meia boca tira isso numa publi… estude mais.. ah, e perguntar não ofende… Com nota fiscal ou sem nota? … rsrs
Faz faculdade pública pra desprezar pobres.
Olá Nativo.
De vez em quando, aparecem alguns comentários que a gente tenta responder… mas não sai. A gente escreve uma coisa… dai apaga, escreve diferente… mas não tem como.
No outro dia de novo, a gente até tenta escrever algo que seja ao menos razoável, mas não tem como.
Eu acho que, nestes casos, é só a experiência alertando para não perder tempo com trolagem.
Mestre: Eu tenho notado um fenômeno no Twitter: Uma moça lá recebe mensagens anônimas de qualquer um. Chovem pessoas dizendo que ganham fortunas por mês em diversos trabalhos que, até tem gente que ganha isso mas você sabe que são as exceções.
Protegidos pelo anonimato e pelo desinteresse geral, ninguém checa a história dessas pessoas. todos são garotos de 16, 17 anos aproveitando as férias escolares para inventarem vidas fakes na internet. Pelo visto um perdido de lá parou aqui.
Recomendo ignorar.
Verdade.
Quem pagou seu curso foi a professora que você despreza ,
Um dos comentários mais nojentos, elitistas, arrogantes, que eu já li em toda trilogia…espero que eu JAMAIS precise me consultar com o senhor Vinícius.
Nesse comentário aqui acima está provado que pessoa com diploma de elite não quer dizer que e sinal de inteligência.
“Professores infantis são a profissão de ensino superior com os piores salários em qualquer lugar do mundo”. Além de preconceituoso e abjeto, é também um comentário desinformado. Nós países com os melhores resultados em educação do mundo, professores de ensino fundamental são uma carreira bem paga e de prestígio. Leia sobre a Finlândia (e outros países) pra não repetir essas barbaridades. Na outra ponta, informe-se sobre o National Health Service britânico, o “pai” de todos os SUS do mundo. Foi criado depois da 2a Guerra Mundiál pelo governo trabalhista que sucedeu Churchill. Um de seus criadores foi Bevan, um filho… Read more »
Que ser humano horrível! Quem pagou sua graduação na USP foram esses “favelados” que vc tanto despreza!
Totalmente infeliz seu comentário. Também tenho curso superior “de elite” acho que você faltou nas aulas de empatia ministradas por algum parente seu, pai ou mãe, por exemplo.
Não duvidando de você, mas será que é tão baixo assim?
Sim. É bem baixo e de alto risco. Lá é muito discutido isso. Sociedades desenvolvidas, mesmo as em crise, tendem a ter muitas ocupações de baixa qualificação com salários atraentes. Faltam profissionais em várias áreas e os empregadores tendem a pagar bem. Logo, pra que ir pro mais difícil?
Você tem que entender o contexto de quem está sendo mencionado. Os caras lá ganham em libras e qualquer “servicinho básico” (Sem demérito algum, apenas para pontuar a questão ocupacional) no setor privado e sem qualificação paga facilmente melhor do que um praça em início de carreira vai receber…
Poderia ser um atrativo apenas para imigrantes, mas, para esses é óbvio que ainda não há abertura.
Eu ( como cidadão do terceiro mundo) acharia o máximo trabalhar na Royal Navy !
Mas parece que os britânicos em sua maioria tem oportunidades melhores e mais lucrativas
Há o rumor de que vão vender os navios-doca HMS Albion e HMS Newark. Acho desperdício de dinheiro comprar Type 23 com as Tamandarés tão próximas. Agora, comprar esses navios-doca valeria a pena. O Brasil deveria comprar OS DOIS!
https://ukdefencejournal.org.uk/shapps-rumoured-to-be-scrapping-uks-assault-ships/
Eu penso que deveríamos priorizar navios patrulha
Curioso é que já há sempre um em “prontidão reduzida” com uma tripulação de umas poucas dezenas de pessoas e eles trocam de lugar a cada 6/7 anos o “Albion” entrando esse ano e o “Bulwark” saindo após também passar por uma obrigatória revitalização.
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Se essa proposta vingar o que acho difícil o “Albion” não seria mais bem mantido para
trocar de lugar com o “Bulwark” não “Newark” em 2030 sendo retirado de serviço já em 2024 mas seria também difícil justificar o que foi gasto com ele para ocupar o lugar do “Albion” até lá.
Dalton não é um caso similar ao do Ocean(agora Atlântico)? Eu me lembro que ele passou por uma grande reforma um pouco antes de ser vendido ao Brasil.
Depende do ponto de vista Mars. No caso da retirada de serviço do “Ocean” e também do “Illustrious” poucos anos antes, se tinha 2 grandes NAes da classe Queen Elizabeth, um recém incorporado, ou seja o “Ocean” não tinha mais lugar dentro da Royal Navy ao menos não realisticamente ainda mais que se previa que os 2 NAes teriam e tem uma função “anfíbia” secundária. . No caso do “Bulwark” não há um substituto e sua eventual retirada precoce será um duro golpe à capacidade de projeção de poder via fuzileiros reais levando talvez ele a ser mantido na reserva… Read more »
Entendo mas os 3 LPD da classe Bay não proveriam essa capacidade, mesmo que minimamente?
Os “Bay” são considerados “LSDs” menos capazes e fazendo parte da “RFA”, estão em outro nível, de qualquer forma será um navio a menos o “Bulwark” ocupando o lugar do “Albion” a partir desse ano
até 2030 como planejado.
Entendi.
Agora parando para pensar, existe a real possibilidade da Royal Navy ficar com menos navios até que a MB( somando todas as embarcações da força). Isso é surreal rs
Não tem como, só a “RFA” receberá 3 grandes navios logísticos a partir do início da próxima década que se juntarão aos 4 classe Tide o número de principais combatentes de superfície no mínimo voltará a ser 19, sendo 6 T-45, 8 T-26 e 5 T-31 e o número de submarinos de ataque finalmente alcançará a meta em 2027 de 7 unidades ao passo que se manterá 4 SSBNs. . Navios civis fretados para uso militar, navios de pesquisa operados por organizações civis, guardas costeiras independentes, isso tudo contribui para um número maior de unidades – não levando em conta… Read more »
Concordo que os dois são melhores opções do que as Type 23. Ainda mais que recentemente descomissionamos o G28 Mattoso Maia e o G29 Garcia D’Avila e em um futuro não muito distante vamos fazer mesmo com o G25 Almirante Saboia. Com isso a força ficará só com o G40 Bahia e o A140 Atlântico. Entretanto acredito que tenhamos uma maior necessidade em combatentes de superfície e não há garantia nenhuma que vamos encomendar mais um lote de Tamandarés. Ainda assim eu ficaria muito feliz e satisfeito se pelo menos um dos navios da classe Albion fosse adquirido pela MB… Read more »
Esse 2 navios de desembarque são pouco usados,foram fabricados em 2008,cairia como uma luva na MB.
Boa noite, excelente compra de oportunidade para a Marinha Brasileira. Avisem os almirantes.
Meu, talvez a questão maior que fica nessa matéria é… “porque o recrutamento caiu tanto? É voluntário? É obrigatório? No primeiro, o que falta de estímulo então?
É talvez isso que precisa ser olhado.
Tem uma outra matéria aqui que sugere que a Marinha Americana está sofrendo do mesmo problema. Acredito que seja que hoje não há mais esse apelo. Embarcar num navio de guerra e ir para lugares do mundo que os turistas não vão não parece ser mais um grande apelo para a juventude. A cultura também mudou, EUA e Inglaterra se meteram na invasão do Iraque que foi duramente criticada pela população dos dois países e ainda assim eles embarcaram nessa. Isso faz cair a popularidade das Forças Armadas. Aquele desejo juvenil de “ir pra guerra” também não existe mais na… Read more »
Não sei a realidade norte-americana ou inglesa, mas vou fazer uma pequena comparaçáo com o servico militar obrigatório BR: O filho do meu vizinho tem 20 anos. Trabalha de moto em app de entrega. Trabalha pra diabo, mas ganha, em média, 4.000 mensais num “mês ruim”. Num mês bom, de 5 a 6 mil. Esse emprego é flexível, e ele faz curso profissionalizante no SENAI. Quanto ele ganharia sendo recruta pro EB? Em seu período pintando meio-fio e pintando árvore como recruta, ele poderia fazer curso profissionalizante pra um emprego civil, ou fazer pré-vestibular pro curso que ele deseja? É… Read more »
Vou repetir aqui o que escrevi em outro site:
A MB não vai comprar esses navios, pois está comprometida com as Tamandaré. E aqui não entro no mérito para julgar se isso é bom ou ruim. Falando apenas do navio, a Westminster tem mais poder de fogo e capacidades do que qualquer escolta atual da MB e mais até que as Tamandaré – falando só em mísseis antiaéreos, enquanto as Tamandaré tem 12 celulas, a Westminster tem 32. E a Westminster é 15 anos mais nova do que a mais nova das Niterói (a Liberal).
Vixi, isso porquê já foi a mais poderosa do mundo…
Pelo visto, vem compra de oportunidade ai para cenário como a América do Sul.
Royal Navy e MB pelo visto são marinhas às avessa, estão precisando trocar experiências para se equilibrarem uma que tem pessoal sobrando deveria mandar gente para a que tem faltando e a que tem navio sobrando mandar as embarcações para a que tem falta.
P.S.: Apenas brincadeira, para os desavisados que vão tomar a sério.
Em breve, se continuar assim, ela vai se chamar Marinha “Irreal”!
Se eu fosse da Marinha ( não sou) pegaria os dois classe Albion, mais essas duas ou 4 type 23 e os dois classe wave…( Sonhar não custa)
Daria um fôlego até às Tamandaré ficarem prontas….ouuuuu…umas da Austrália e esses Albion aí!!! Rsrsrs
Não é só questão de remuneração. Tem a ver também com o envelhecimento da população e a redução do número de jovens.
Isso vai ocorrer por aqui, e em breve.
Nós poderíamos fazer uma troca ,mandamos contingente para operar uma fragata e eles nos enviam outra !! Rsrs.
Considerando 1:1 daquele cronograma de previsão incorporação/baixa das Fragatas, é notável que existem mais fragatas dando baixa do que sendo incorporados…nesse caso específico para manter operacionalidade durante um curto período, acho importante adquirir um meio de oportunidade como esse, desde que não atrapalhe o programa FCT, ou um possível 2 lote.
Covardes!! Correram do Mar Vermelho. Não se atreveram a enfrentar os mísseis e drones dos Houthis!
Eis a oportunidade, MB! Nada de orgulhosinho. Eles tem e nos vendem!
Sergio. Quando existe uma boa compra de oportunidade, como foram os navios da classe Amazonas, o Atlântico, o Bahia e a classe Mearin, é muito vantajoso. Todos navios em bom estado e com perspectiva de mais de 20 anos. As Amazonas foram compradas novas, com perspectiva de serem usadas por 30~40 anos.
A dúvida é se vale a pena comprar navios de combate com 30 anos de uso, sendo que a MB tem um programa de construçao de navios novos.
Não dá para crava que são bons navios para a MB. Eu tenho dúvida.
Pois é, mestre. Mas em nossa penúria acho que vale o risco.
Camargoer ainda mais quando aparecem ideias como essa da TKMS, da qual ainda não se tem dados técnicos, mas já em plena divulgação. Note como essa A200 MK II é semelhante em aspecto à A100 BR, destacada no mesmo vídeo da TKMS. Ainda que não dê para ver, aposto que não tem o sistema de hidrojato Warp, mas é nítido os mastros novos, um deles com antenas que parecem do TRS-4D planar e mais espaço para mísseis. O custo será nitidamente maior que a FCT, mas não tanto assim, já que o projeto básico da plataforma parece o mesmo. Se… Read more »
Boa tarde amigo Camargo a fragata constituição está operacional vai participar da aspirantex 2024 esse navio vai demorar a dar baixa?