F125 - Baden-Württemberg

As novas fragatas da Marinha Alemã têm uma falha crítica – nenhuma capacidade defensiva de terceiros contra mísseis.

Isso os deixa incapazes de executar uma de suas principais tarefas: prevenir ataques à navegação mercante.

O jornal alemão Die Welt, falando de um “Fiasco de Fragata”, noticiou que os quatro novos navios alemães da classe fragata Baden-Württemberg, concebidos para missões de manutenção da paz, carecem de um componente crucial para combater o disparo de mísseis dirigidos a outros alvos.

Estas fragatas F125 têm as suas próprias armas de defesa aérea, mas são utilizadas exclusivamente para defesa aproximada contra mísseis guiados. Os navios carecem crucialmente de um Sistema de Lançamento Vertical (VLS) ou de mísseis de longo alcance para atingir aqueles disparados contra outras embarcações.

Isso limita severamente a sua eficácia defensiva mais ampla, dizem os especialistas militares.

Diz-se que a falha na defesa dos navios se deve aos projetistas que operam sob suposições incorretas.

As fragatas da classe F125 foram originalmente planejadas para serem comissionadas em 2014. Elas são agora consideradas pelos especialistas como tecnologicamente desatualizadas, o que só complica a situação.

Em dezembro de 2018, a Marinha Alemã recusou-se a comissionar o primeiro de seu novo Tipo 125 da classe Baden-Württemberg, depois de ter falhado nos testes de mar. A decisão deveu-se em parte ao que foi descrito como “problemas não resolvidos de integração de hardware e software”.

Fragata F125 Baden-Württemberg

Com novas crises militares a desenrolar-se a nível internacional, como as do Mar Vermelho durante a guerra na Ucrânia, a deficiência nas capacidades de defesa das fragatas alemãs representa o que muitos consideram uma vulnerabilidade gritante.

O primeiro navio Baden-Württemberg já está no mar. Partiu em Outubro para a sua missão inaugural no Mediterrâneo e está agora ao largo da costa do Líbano. Participa na missão da UNIFlL de monitorização do tráfego marítimo.

Avançar para o Mar Vermelho através do Canal de Suez seria provavelmente relativamente simples e as fragatas F125 foram explicitamente concebidas para longas missões de manutenção da paz, como ao largo do Corno de África.

Grupos rebeldes, incluindo os Houthis iemenitas, que têm como alvo navios ocidentais, têm capacidade para ataques aéreos, o que significa que a necessidade de uma resposta naval rápida e eficaz – e de defesa – é fundamental, salientam os especialistas.

Os ataques iemenitas à navegação mercante há muito que têm repercussões econômicas. Além de correrem o risco de serem alvos caso transitem pela região, muitos navios mercantes evitam-na completamente.

O preço do petróleo subiu na sequência de vários incidentes que atingiram petroleiros. Se os rebeldes iemenitas conseguirem fechar a rota para ou através do Canal de Suez, irão perturbar ainda mais as redes de abastecimento comercial globais.

As forças da OTAN já interceptaram vários foguetes lançados contra navios mercantes. O destróier USS Carney da Marinha dos EUA e a fragata francesa Languedoc também derrubaram recentemente com sucesso drones e mísseis.

As fragatas alemãs mais antigas estão a ser modernizadas e os seus sistemas de mísseis e lançadores estão a ser atualizados, mas o país atualmente só pode oferecer três navios para uma defesa eficaz, observou o Die Welt.

As novas F125 provavelmente serão retiradas de serviço já em meados da década de 2030, dizem analistas. Primeira entrega de sua classe de substituição, o F126 não está programado para entrega antes de 2028, no mínimo.

FONTE: brusselssignal.eu / COLABOROU: Alex Barreto Cypriano

LEIA TAMBÉM:

Marinha Alemã experimenta ‘síndrome de LCS’ em nova fragata que falhou em provas de mar

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Emmanuel

Até tu Alemanha?????
Quem te viu, quem te vê.
E depois falam mal da China…

Last edited 9 meses atrás by Emmanuel
Jefferson B

Alemanha é um nada perto da China!

Emmanuel

Não diga isso…não é assim também.

leonidas

Inacreditável que uma nação do porte da Alemanha com posição central junto a Otan conceba colocar em serviço navios com essa deficiência absurda ainda mais em tempos onde ter misseis de médio e longo alcance deixou de ser exclusividade de paises centrais né? Olha a que ponto a desconstrução das nações ocidentais chegou, Alemanha nessa situação, Inglaterra com falta de tripulação e com navios sem lançadores verticais. Onde em nome de deus estavam os responsáveis pela estratégia de defesa dessas nações ativas na Otan para permitir que isso ocorresse? Falta de gestão absoluta pois a politica de nível baixo alcançou… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Inglaterra com falta de tripulação e com navios sem lançadores verticais.”

Leonidas, só um aparte: matéria recente mostrou que os navios Type 45 da Marinha Real não têm lançadores verticais instalados apenas numa área específica designada, desde o projeto, para expansão futura do número de silos.

Os navios são equipados desde a incorporação com 48 lancadores verticais.

leonidas

Valew!
Grato pela correção 🙂

Palpiteiro

Poderíamos buscar uma aliança militar com a Inglaterra. Eles entraram com navios e a MB com pessoal

Willber Rodrigues

Desde a 1° vez em que soube dessa classe, eu sempre a achei sub-armada pro seu tamanho/tonelagem.

“concebidos para missões de manutenção da paz, carecem de um componente crucial para combater o disparo de mísseis dirigidos a outros alvos.”

Ou seja, um navio desse tamanho e desse valor, pra fazer o que uma Barroso tambem poderia fazer por menos da metade do preço….

Gerson Carvalho

Imagina nossas novas corvetas!!

Gilson

É uma embarcaçao ao estilo “defender com misseis é falta de amor ao próximo”. Joguemos flores e baloes coloridos em nome da paz.

Rinaldo Nery

Alto falantes tocando músicas de Caetano.

No One

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No One

Enquanto isso essas lindas criaturas continuam navegando no mar vermelho e escoltando os navios que por ali transitam…

Existem dois tipos de marinhas:
aquelas que ladram demais, vivem desfilando e pouco fazem e aquelas que continuam trabalhando incansavelmente, sem muito alarde e mordem quando necessario.

Jagder

Também sou fã.

No One

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Ah, ambas as versões das FREMMs italianas estão/estiveram presentes … Tanto a ASW quanto a GP/ multiproposito

Heli

Outro navio que ao meu ver também é sub-armado. Quase 7000 tons e apenas 16VLS.

No One

Discordo, por inúmeros motivos, mas acho desnecessário elencalos considerando que já abordei esse assunto várias vezes.

Paulo Sollo

E ainda tem gente que viaja na maionese de que a Otan pode destruir a Rússia. E como se sabe, a Alemanha está enfrentando uma forte crise não só pela alta elevação de seus custos energéticos mas também por uma fuga de suas indústrias principalmente para a China e eua. E Scholz tem sido acusado de total incompetência e descaso em relação a isto, concentrando sua política econômica num obsessivo corte de despesas e investimentos internos. E enquanto durar a guerra na Ucrânia a crise se intensifica. Seria lógico e racional portanto que a Alemanha trabalhe para o fim da… Read more »

Atirador 33

Acredito que a economia Alemã seja muito superior e bem estruturada que a russa. Quanto aos meios navais não ter capacidade de defesa contra ataques de drones, acredito que a Alemanha está a frente da Rússia. O problema foi identificado e melhorias serão implementadas, já com a Rússia, o buraco foi mais embaixo, os ucranianos afundaram e ou inutilizaram vários navios de guerra da Rússia, e essa até agora não implementou nenhum contra medida, nem contra misseis e nem contra drones, alias estacionou seus meios navais da Criméia para seu território.

Last edited 9 meses atrás by Atirador 33
Faver

Eles devem estar com saudades da Angela Merkel.

No One

O engraçado que essa é a mesma Alemanha que praticamente doa( fortemente subsidiados ) submarinos e corvetas no estado da arte para Israel… .

Bosco

Mas o que tem um projeto de fragata tido como deficiente num determinado aspecto com a relação diplomática/comercial do país com Israel ou com quem quer que seja?

No One

Que esse sujeito geopolitico tem capacidades econômicas e técnicas para estruturar uma defesa funcional e condizente com os seus interesses, mas a sua sociedade e classe politica continua impreparada e relutante, reiteradamente recusam encarar a realidade.

Essas unidades navais espelham perfeitamente a atitude míope da Alemanha.

Só apontei essa incongruência, não significa que o Brasil e a sua sociedade estejam em uma situação diferente ou melhor.

Last edited 9 meses atrás by No One
Everaldo

Brasil muito aquém da Alemanha!!! Não há como fazer estas comparações!!! Alemanha tem poder econômico o suficiente para atualizar a sua marinha em tempo record !!! É questão político administrativo!!!

Jefferson B

A marinha alemã é uma porcaria. O pessoal da marinha alemã precisa aprender com os italianos.
Pior que alemão é o russo que vai dar um de urso para a Ucrânia e perde diversas embarcações para um país sem marinha.

Ciclope

Sem marinha mas cheios de mísseis anti-navio, de cruzeiro e drones navais, operando num mar fechado.
Obs. A Rússia só perdeu o cruzador, o maior e mais poderoso navio daquela frota, por arrogância, de operar um meio projetado para bater de frente com grupos de batalha de porta-aviões no meio do oceano, a menos de 100km da gosta.
Vê se a marinha americana chega tão perto assim da Costa de a país cheio de mísseis anti,e-mails modernos com seus PA. Divido

Last edited 9 meses atrás by Ciclope
No One

Está lá , na costa do Yemen.

rfeng

Ciclope o principal voce não mencionou a inteligência fornecida por satélites e voos de reconhecimento que a Rússia não pode interceptar por que é OTAN.

Akah-130

Mas sempre disseram o quão bem armados são os navios russos e agora eles parecem tão frágeis assim? “Ain a OTAN deu informações”, “Ain mas a Ucrania tem misseis antinavio”.

Rui Mendes

A Alemanha tem mais fragatas, tem a class F-124, com VLS MK-41 com 32 células, para mísseis SM2, ou 128 essm MK2, com mísseis NSM a serem incorporados, pela troca com os Harpoon,, com mais 48 mísseis RAM, com 6 lançadores de torpedos, 3 de cada lado e com hangares, para dois helicópteros NH-90 NFS. Tem também as 4 F-123 class, com praticamente as mesmos capacidades, só o MK-41 em vez de ter 32, tem 16 células. Tem também 5 prontas + 5 em construção corvetas k-130, com 48 mísseis RAM para defesa de ponto, e 6 mísseis RBS 15… Read more »

Dalton

Estas fragatas não foram pensadas para defender mercantes de mísseis anti navio foram designadas para permanecer longe da base por até 2 anos com troca de tripulação a cada 3 meses, mas com tripulação relativamente pequena com boa automação importante para uma marinha que também enfrenta desafios pela falta de pessoal, capazes de operar 2 helicópteros do porte de um Seahawk”/NH-90″, um canhão com munição “vulcano” para eventual necessidade de emprega-lo em alvos terrestres e mísseis anti navios. . Hoje parece que tudo gira ao redor dos “Houthis” ou se tem SM-2 ou similar ou então o navio não tem… Read more »

Ricardo Araujo

Perdão, mas um sistema de armas, e um navio é um sistema de armas, que não contemple nos dias atuais uma utilização ampla, é de fato ineficiente. Exceto se falarmos de barcos de muito menor porte que esta fragata.

Last edited 9 meses atrás by Ricardo Araujo
Dalton

Essas fragatas foram projetadas muitos anos atrás para um determinado tipo de missão visto como importante para a OTAN; nenhum país europeu irá para uma guerra sozinho, eles se complementam, então não há o porque de se querer um navio que faça de tudo e desconfio daqueles que se diz, fazem. . Amanhã surge outra ameaça e daí navios que estão se saindo bem hoje, podem não ser, e aí a mídia se fartará de críticas. . Á Alemanha tem 3 fragatas de defesa aérea uma das quais divulgou-se seguirá para o Mar Vermelho em breve, mas outros navios são… Read more »

Last edited 9 meses atrás by daltonl
Carlos Campos

nunca vi ninguém falando que um AB não dá conta de sua missão. já fraguetas grandes e sub armadas sim

Dalton

Nem pensei em “AB” para falar a verdade, apesar de existirem certas limitações tanto que para se manter relevantes uns 20 deles terão seus radares trocado por uma versão mais leve do SPY-6 dos Arleigh Burkes III que já esgotaram a possibilidade de crescimento.
.
Mas, tem muito navio por aí com legiões de fãs que podem decepcionar !

No One

Eu já… Existem haters até dos ABs , não se preocupe, sobretudo quando se aborda a capacidade ASuW … Mas ai

Bosco

No chamado mundo livre jornalistas abusam do direito de expressão.
Sem dúvida esse jornalista alemão é expert em chucrutes e arquitetura de sobrancelhas mas peca a respeito do tema “navios de guerra”.

No One

Não é maldade, mas projetar um navio desse porte e custo , prevendo o emprego em cenários de ameaças assimétricas e de baixa intensidade me parece uma decisão no mínimo questionável.

Dalton

Não há necessidade de todo navio ter capacidade A/A de longo alcance ao menos quando se trata de OTAN onde um país supre a deficiência de outro e há missões que exigem persistência em áreas de baixa intensidade e isso pode ser melhor executado por um navio relativamente grande mas ao mesmo tempo melhor armado que um Navio de Patrulha Oceânico. . Honestamente, dentro do meu limitado conhecimento, se está procurando chifre em cabeça de cavalo nessas últimas matérias aqui no “PN”, enaltecendo uns meios denegrindo outros não levando em conta outras prioridades, baixo orçamento, falta de pessoal, regimes democráticos… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

É uma decisão similar à que os italianos tiveram em seus PPAs.

Groosp

Os PPAs foram projetados para facilmente serem convertidos de Light para Full, não é?

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, embora “facilmente” seja algo relativo. Equipamentos precisam ser encomendados, instalações precisam ser feitas, nada disso é do dia pra noite. O que ressaltei é que cada marinha encarou possibilidades de emprego semelhantes com projetos de navios com capacidade a princípio limitada. Vale lembrar que entre os requisitos alemães estão espaço para módulos / conteineres de missão, grande autonomia, capacidade de se manter numa areapor longo tempo com reabastecimento e troca de tripulação sem precisar voltar à base. Talvez, se instalassem alguns lançadores do sistema Sea Ceptor ou similar as críticas ao navio seriam menores porque poderia defender outros navios… Read more »

No One

Na minha percepção, as duas marinhas fizeram escolham opostas e bem distintas. A MMI optou por consolidar a própria esquadra com uma classe combatente bem equilibrada desde o começo. Logo em seguida, para complementar essa base bem estruturada, optou por um projeto mais soft e aparentemente economico, mais palatável para a classe politica do país, porém desde o começo garantiu que o projeto fosse fácilmente escalável com a existência de tres configurações, justamente na previsão ( correta ao meu ver ) de um quadro geopolítico fortemente instável e cada vez mais competitivo, onde as ameaças e cenários de alta intensidade… Read more »

Dalton

Veja os navios que foram substituídos pelo “F-125” a classe Bremen de 8 unidades, deslocando menos de 4.000 toneladas. . Os 4 F-125 foram pensados para permanecer 2 anos longe da base evitando assim grandes deslocamentos que consomem tempo então o que se pretendeu foi substituir 8 navios com 4 maiores para fazer a mesma coisa adotando tripulações menores. . Talvez na época que foram planejados as ameaças fossem menores ou outras e diante do que tem ocorrido no mundo nos últimos anos pode até ser que tivessem sido projetadas de forma diferente mas isso não significa que sejam navios… Read more »

No One

“bom para ela, mas quando e se a coisa apertar os italianos com certeza irão contar com os demais países da OTAN” A recíproca é verdadeira, Dalton . A Italia colocará a disposição da aliança um poder naval útil e eficaz, complementando as deficiências e carências de outros parceiros. Assim como fez e faz no báltico e nos mares do norte, quando o Duilio (classe Orizzonte da Marinha ),por exemplo, foi enviado para o norte, área de baixíssimo interesse para os italianos, mas o fazem . O contributo da Alemanha, poderia ser maior e mais incisivo com unidades mais complexas… Read more »

Dalton

É inegável também o trauma que à Alemanha passou durante e no pós guerra, coisa muito pior que outros países europeus, Itália incluída, passaram e isso moldou a nação e seus governantes bom ao menos faz sentido para mim.
.
A Itália tem uma marinha maior que a da Alemanha, conta inclusive com um modesto NAe daí exigindo mais navios para eventualmente defende-lo e coisas assim, enquanto a contribuição alemã poderia advir de outras formas até mesmo de natureza econômica.
.

Jefferson B

Eu entendo vocês, mas sinceramente eu jamais tomaria essa decisão. Não faz sentido, o sujeito gasta 1 bilhão de dólares, por exemplo, para ter um grande navio com limitações. Não seria melhor gastar 1 bilhão e 300 milhões de dólares para ter a capacidade plena do navio? É prudente gastar 30% a mais e ter o melhor da embarcação. Principalmente na atualidade onde os países têm poucos navios e problema de recrutamento. A própria Alemanha é um caso, tem poucos navios grande como o citado pela matéria, então na minha concepção teriam que ser os melhores navios, com todas as… Read more »

Mars

Senhoras e Senhores apresento-lhes a classe de navio que a MB vai adquirir daqui a alguns anos para completar as 4 Tamandares, classe Baden-Württemberg.
(É Brincadeira, tá. rs)

Ricardo Araujo

Não duvido. Nosso Almirantado adora “compra de oportunidade”. Só não sei oportunidade para quem, pois para o eventual comprador (nós) nunca é tão oportuno assim.

Henrique A

Uma embarcação tão grande e não pensaram em colocar um mísero VLS que fosse…

Comte. Nogueira

Será que esse “detalhe construtivo” se aplica às Tamandarés?

Fernando "Nunão" De Martini

Que detalhe construtivo?

Vale lembrar que, apesar do conceito Meko, não são da mesma família de navios.

A Tamandaré descende da linhagem da Meko A100, em serviço na Polônia e das corvetas K130 em serviço na Alemanha.

Flávio Henrique MCO

A tamandare nesse quesito é melhor já que tem sea ceaptor (25km janes relata um alcancer maior)….essas daí tem no máximo RIM-116.

Alex Barreto Cypriano

Agradecido pelo generoso reconhecimento, editores.
Off-topic, souberam do suposto ataque missílico houthi ao USS Lewis B. Puller? Os Houthi dizem que atacaram (e acertaram), o pentágono diz que não houve ataque algum…
Aqui:
https://www.stripes.com/branches/navy/2024-01-29/houthi-uss-lewis-b-puller-12829238.html
De ontem pra hoje, mais uns 200 palestinos devem ter morrido, e não apenas na Faixa de Gaza, mas na Cisjordânia, também.

Last edited 9 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Marcelo

essa aí é pior que a Type 45…é uma gigante desdentada!

Fernando

Infelizmente, tudo que é apresentado pela Rússia e principalmente China, a torcida pró EUA mete o pau. Tá ai um exemplo de que o ocidente não é tudo isso que falam também. A OTAN é igual aqueles cachorrinho barulhento, em bando causam medo e podem morder, sozinhos, se bater o pé correm. Depois, alguns aqui dizem que a OTAN pode destruir a Rússia. Sem EUA, não são nada

Last edited 9 meses atrás by Fernando
Guilherme Fernandes

A Ucrânia nem marinha tem e já deve ter afundado uns 8 navios russos

Maurício.

Será que no lugar do VLS tem uma academia? Rsrsrs. Agora falando sério, o navio possui dois sistemas RAM, mais canhões, é só se aproximar mais dos navios mercantes que o problema está resolvido, ou não é tão simples assim?

ChinEs

Sendo esse projecto mais antigo do que as Tamandarés, muito provavelmente a TKMS não tinha muita expertisse em VLS, talvez depois do projecto brasileiro eles aprendam a projetar navios fortemente armados , o nosso dá para 12 VLS, porque as corvetas de israel a Alemanha faz o casco, quem arma os navios são os próprios israelenses…

Fernando "Nunão" De Martini

Sendo esse projecto mais antigo do que as Tamandarés, muito provavelmente a TKMS não tinha muita expertisse em VLS”

Não entendi. Navios MEKO anteriores da TKMS têm VLS. Para citar os mais recentes, tem as MEKO A200, por exemplo.

Para saber mais, veja o site deles:
https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/frigates

GBento

Pergunta de leigo que eu nem sei se dá pra ser respondida. As novas FCT se sairiam bem num ambiente como o existente nesse momento no Golfo de Aden? E as Classe Niterói?

Nativo

O naval já publica há tempos a fraqueza dessas fragatas, mas essa Alemanha tem capacidade de fazer as poderosas meko, logo podem reverter essa situação sem muito drama.

Abner

Pelo que entendi ela não foi projetada para esse tipo de missão?

Mais para uma missão diferente, já que os países da OTAN se complementam, dessa forma na tem necessidade de ser multipropósito é isso?

Alex Barreto Cypriano

O mundo mudou, e não foi repentinamente. A definição das capacidades militares de todas as nações do primeiro mundo então foi feita imprudentemente baseando-se na assunção do fim da história e num inalterável status-quo. Mesmo a potência naval hegemônica, de recursos virtualmente ainda incomparáveis, enfiou repetidas vezes os pés pelas mãos nas suas aquisições. Um militar estadunidense conhecedor, Bryan McGrath, ao se referir aa história dos fracassos aquisitivos transformacionais do fim do XX e início do XXI usa termos como ‘mitologia’ e ao avaliar as lições aprendidas e possibilidades, ‘crença religiosa’, terminando num ‘decisão terrível descomissionar, mas pior que os… Read more »

Alex Barreto Cypriano

(…)uma afirmação que Zé Colméia ou(…)

Silveira

Agora eles irão defender das ameaças russa com os buquê de flores que Purim dava de presente para a ex Chanceler alemã, Angela Merkel.

Burgos

Que fiasco !!!👀🤦‍♂️

Dagor Dagorath

Essas fragatas foram pensadas para um cenário de conflitos assimétricos, missões de paz e conflitos costeiros, os quais se desenhavam como a grande ameaça mundial após o 11 de setembro, assim como os LCS e a Classe Zumwalt da USN.

Não se concebia que em tão pouco tempo a China aumentaria a sua capacidade naval espantosamente, que a Rússia voltasse a ser uma ameaça à Europa Ocidental e que grupos rebeldes e terroristas passassem a ter capacidade de ataque com mísseis de cruzeiro e loitering munitions.

Os alemães tem plena capacidade técnica, industrial e financeira para correrem atrás do prejuízo.

Carlos Campos

Uma vez chamei esse navio de vergonha da Marinha Alemã, e de novo estou certo, que diabos pensou os almirantes quando não se pensou na atuação do Navio, imaginavam que a USNAVY ia estar por perto dando cobertura sempre, só pode, Thyssen perdeu merecidamente para Damen na construção dos novos navios, esse navio foi caro, e até hj um fiasco

josebaldo

Saudações, e a nossa marinha está liderando missão naquela região da África sequer com condições de autodefesa contra mísseis ? Tem que ficar escoltada por outras nações?

Fernando "Nunão" De Martini

Jose,
Creio que você esteja confundindo o fato de um almirante brasileiro comandar uma força-tarefa combinada (e não foi a primeira vez, há um rodízio de diversos países no comando) com o envio de navios pelo Brasil.

Sugiro ler mais sobre a CTF 151:

https://www.naval.com.br/blog/?s=Combined+Task+Force+151

H.saito

O problema é que esse navio sofreu por interferência da política pacifista à época, e acabou sendo concebido para combater piratas somalis, e no máximo ataques terroristas por meios navais, e por isso excluiu o uso militar padrão.

Carlos Campos

Ouvi essa História também

Dalton

Ouvi outra. As F-125 foram planejadas para substituir a classe Bremen, navios nada excepcionais deslocando menos de 4.000 toneladas carregados que também eram empregados em missões de baixa intensidade. . No lugar de 8 “Bremen” com tripulações maiores a ideia era ter 4 navios maiores que permaneceriam longe da base por até 2 anos com troca de tripulação evitando assim o tempo e desgaste da jornada de ida e volta. . A marinha alemã também enfrenta o problema de falta de pessoal, então pensar em automação é importante, mas, comparando os tipos a F-125 não fica devendo nada a uma… Read more »

Last edited 9 meses atrás by daltonl
Fernando "Nunão" De Martini

Dalton, Creio que a F125 não fique devendo nada à Bremen em missões de baixa intensidade mas, nesse conflito em especial, os lançadores de Sea Sparrow das velhas classe Bremen seriam úteis. O que falta à F125 para essas necessidades mais recentes é basicamente a instalação de misseis para defesa de área curta (além de lançadores e outros equipamentos relacionado, evidentemente), como o ESSM. Até onde sei há espaço reservado para isso sob a plataforma onde está o lançador RAM de proa, de defesa de ponto. Talvez estejam esperando a baixa das primeiras F123 para reutilizar os lançadores delas, vai… Read more »

Dalton

Estranho Nunão pois se fala muito de SM-2 e não de ESSM por exemplo e como manter 8 Bremen andava complicado se teria reduzido o número de qualquer forma resultando em uma baixa disponibilidade.
.
O pessoal aqui anda muito ansioso, quer respostas para ontem, mas se esquece que novas ameaças estão sempre surgindo e adaptações se é que será feito no caso da F-125, leva tempo para implantar.

Fernando "Nunão" De Martini

Dalton,
Dei apenas minha opinião / suposição sobre eventual reutilização de lançadores, não li nada a respeito.

Dalton

Até cogitei semanas atrás que o USS Carney um dos 8 “Burkes”
armados com um SeaRAM poderia estar fazendo uso dele além dos
ESSMs mas só se vê SM-2, talvez e é suposição minha os mísseis
de maior envergadura só possam ser engajados por SM-2s.

Miguel Carvalho

Estas fragatas não foram idealizadas para fazerem defesa aérea. As F124 Sachen, são as mais indicadas para a missão de protecção no mar vermelho.

Caravaggio

Alguém poderia fazer uma comparação técnica entre essas fragatas e as Tamandaré?

Bigliazzi

A velocidade da tecnologia assusta muitas vezes… Vemos isso na Ucrânia onde milhares de tanques Russos foram dizimados, porque isso não poderia acontecer com 4 navios alemães… Será que a ponte de comando desses navios também é ejetada a dezenas de metros quando atingidas???