No dia 27 de março, o terceiro dos quatro submarinos Scorpène® do programa Prosub foi lançado na base Naval de Itaguaí, na presença do Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e do Presidente francês Emmanuel Macron. O Tonelero foi construído inteiramente no Brasil pela Itaguaí Construções Navais (ICN) graças a anos de transferência de tecnologia bem-sucedida e parceria com o Naval Group.

Apenas algumas semanas após a entrega do Humaitá, o Tonelero foi lançado com sucesso em Itaguaí e em breve iniciará os testes de mar para ser entregue em 2025. O Angostura, o último submarino da série, será lançado em 2025.

O lançamento do Tonelero demonstra o sucesso do programa Prosub, que é uma extensão chave do acordo de cooperação de defesa estratégica franco-brasileiro assinado em 2008. Este programa não apenas fornece à Marinha do Brasil novas capacidades e contribui para sua ambiciosa estratégia Amazônia Azul, mas também permite que o Brasil dependa cada vez mais de uma base industrial nacional soberana.

“O lançamento do Tonelero é um marco importante para a Marinha brasileira, a ICN, o Naval Group e todos os nossos parceiros. Esse feito é resultado do nosso trabalho em comum para fazer do programa Prosub e sua transferência de tecnologia associada um sucesso. Somos honrados pelo alto nível de confiança que a Marinha brasileira depositou em nossa expertise, e permanecemos totalmente comprometidos em apoiar as necessidades da Marinha brasileira e contribuir para o desenvolvimento de uma forte indústria naval brasileira.” Pierre Éric Pommellet, Presidente e CEO do Naval Group.

Naval Group, um parceiro estratégico de longo prazo da soberania brasileira

Em 2009, a Marinha do Brasil escolheu o Naval Group para seu “Programa de desenvolvimento de Submarinos”, o programa ProSub. O Brasil decidiu reforçar sua força submarina com quatro novos submarinos convencionais (SSK) e o desenvolvimento de um submarino nuclear de propulsão autóctone (SSN).

Os submarinos Scorpène® do programa Prosub são fabricados e montados no estaleiro construído em Itaguaí pela ICN. O Naval Group contribuiu para este programa transferindo tecnologia, fornecendo o arquivo de design do submarino, os equipamentos que compõem os submarinos e assistência técnica para a ICN. Equipes do estaleiro da ICN também foram treinadas em técnicas de construção de submarinos na França, como parte de um vasto programa de treinamento para soldadores, formadores, montadores de tubulações e eletricistas brasileiros. Este treinamento, juntamente com a assistência técnica, permite à ICN dominar todo o processo de produção, desde a formação de chapas metálicas até a comissionamento e teste dos sistemas a bordo.

O Naval Group também selecionou e qualificou muitos fornecedores locais que se juntaram à sua cadeia de suprimentos para o contrato do Prosub, mas também para outras oportunidades de negócios. Dessa forma, os parceiros da empresa podem acessar novos mercados, apresentando o know-how e a experiência adquiridos através do programa. O Naval Group, assim, contribui para o desenvolvimento de um robusto ecossistema industrial naval brasileiro. Centenas de funcionários do Naval Group também estão trabalhando nos bastidores em todos os sites franceses.

O Naval Group também apoia a Marinha do Brasil no projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro e fornecerá suporte além da construção dos submarinos durante todo o ciclo de vida das embarcações.

Scorpène®, uma referência chave de submarinos de ataque convencionais para marinhas

O Scorpène® é um submarino moderno, de alta performance e furtivo. Robusto e durável, é um submarino oceânico também projetado para operações em águas rasas. Multipropósito, cumpre todo o escopo de missões como Guerra Antissuperfície e Antissubmarino, operações especiais e coleta de inteligência. Extremamente furtivo e rápido, possui um nível de automação operacional que permite um número limitado de tripulantes, o que reduz significativamente seus custos operacionais. Sua vantagem em combate é destacada pelo fato de que possui 6 tubos lançadores de armas, 18 armas (torpedos, mísseis).

O Scorpène® é equipado com a última geração do sistema de combate SUBTICS®, que atende aos crescentes desafios das missões de submarinos modernos em águas azuis e rasas em todo o domínio da guerra submarina. Altamente modular e escalável, SUBTICS® pode ser integrado tanto em novas plataformas quanto como parte de programas de modernização para submarinos existentes.

Consoles do sistema de combate SUBTICS que equipa os submarinos classe Riachuelo

Além desses quatro submarinos Scorpene®, outras dez unidades projetadas e adaptadas pelo Naval Group para o mercado de exportação estão em serviço operacional ou em construção ao redor do mundo: dois para a Marinha chilena, dois para a Marinha malaia e seis para a Marinha indiana. Esses sucessos demonstram tanto a capacidade do Naval Group de fornecer submarinos de primeira classe quanto de transferir tecnologia com sucesso.

A configuração final do submarino é adaptada para atender às necessidades específicas das marinhas e incorporar as últimas inovações. Por exemplo, o Scorpène® brasileiro é ligeiramente mais longo que o modelo original para transportar uma tripulação maior e mais comida e combustível. Essas modificações permitem patrulhas mais longas e maiores distâncias.

Todos os submarinos Scorpène® brasileiros serão equipados com o novo torpedo pesado de nova geração F21 do Naval Group, para o qual o Brasil é o primeiro cliente internacional.

Sobre o Naval Group

Como um ator internacional na defesa naval, o Naval Group é um parceiro para países que buscam manter o controle de sua soberania marítima. O Naval Group desenvolve soluções inovadoras para atender às exigências de seus clientes. Presente em todo o ciclo de vida das embarcações, ele projeta, produz, integra, dá suporte e moderniza submarinos e navios de superfície, bem como seus sistemas e equipamentos, até a desmontagem. Ele também fornece serviços de estaleiro e base naval. Como uma empresa de alta tecnologia, ele se baseia em sua notável expertise, recursos únicos de design e produção e capacidade de estabelecer parcerias estratégicas, em particular no contexto de transferências de tecnologia. Sempre atento às questões de responsabilidade social corporativa (RSC), o Naval Group é signatário do Pacto Global das Nações Unidas. Com bases em cinco continentes, o grupo gera uma receita de 4,257 bilhões de euros e tem 18.094 funcionários (dados de 31 de dezembro de 2023).

DIVULGAÇÃO: Naval Group

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Dr, Mundico

A Armada brasleira desenvolve ou tem parceria com alguma empresa que fabrique torpedos? Ou todos são comprados em lote do fornecedor estrangeiro?
Submarino sem torpedo é complicado, né mesmo?

Camargoer.

Olá. Pelo que lembro, os Tupis usavam torpedos pesados Mk48 dos EUA e os Scorpenes usam o F21 francês. Os navios de combate, helicópteros e os P3C da FAB usam torpedos leves fabricados nos EUA. Eu não lembro o modelo agora, mas sei que foram adquiridos kits para a modernização de alguns ou todos, não sei, torpedos leves para um versão nova.

Chris

A total dependência de tecnologia estrangeira, chama a atenção !

Imagino que muitos iriam criticar… Mas quem começa a corrida por último… So vai alcançar o pelotão da frente, se tiver ajuda !

Não é exatamente uma falta de capacidade !

Camargoer.

Pois é. Sempre será difícil equilibrar a demanda por independência tecnológica com a vantagem econômica de adquirir um produto pronto.

São trẽs coisas. 1) aproveitar capacidades industriais e tecnológicas nacionais já existentes. 2) impulsionar novas capacidades industriais e tecnológicas, aproveitando o arrasto tecnológico para ampliar o espaço da indústria nacional. 3) aproveitar o desenvolvimento industrial e tecnológico no exterior que estariam inacessíveis ou demandariam um investimento que tornaria o empreendimento inviável.

Tudo isso acomodando os interesses contraditórios das forças armadas, do setor industrial privado, das restrições orçamentárias, e das pressões internacionais.

Jack

Boa tarde prezado Camargoer, não sei se ainda é cedo para perguntar, mas há alguma estimativa de custos de operação e manutenção da classe Scorpenes? Em relação aos Tupis…esses últimos por estarem já algum tempo em operação não quer dizer que isso seja sinônimo de economina? Obrigado.

Camargoer.

Olá Jack. Imagino que a MB tenha uma estimativa, mas não lembro deles terem alguma vez divulgado o custo dos Tupis. Provavelmente, também vão manter os custos dos Scorpenes em sigilo. É uma informação que deveria ser pública pois não envolve qualquer aspecto estratégico ou de valor militar. Imagino que o custo dos Scorpenes seja mais caro que o valor ed operação dos Tupis, pois os navios são mais complexos. Essa história de ser caro porque é francês não tem fundamento. Daqui a pouco alguém vai comparar o valor de um croissant com o do pão francês, ou comparar o… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Camargoer.
Fawcett

Os torpedos operados pelos nossos Scorpene são o F21 que também equipará o Álvaro Alberto. Seria inteligente se alguma empresa brasileira fizesse aliança com os franceses para fabricar algumas peças e terminar a montagem destes torpedos aqui no Brasil, mas para que isto seja viável nosso país teria que adquirir muitas unidades, o que eu duvido que seja o caso.

Underground

Arvaro Arberto… quando e se ficar pronto.

Aéreo

Se você depender de torpedos estrangeiros, sempre vai estar sujeito a interrupção de fornecimento e manutenção em situações de crise. E também a sistemas “backdoor” que podem eventualmente tornar o armamento inútil em caso de conflito.

Jean

Mas torpedos são algo muito complexo para desenvolvermos em todo ou mesmo em parte. Neste caso, para não ficar com risco de embargos, o ideal seria comprar 64 unidades agora (16 por submarino).

Ver a validade e necessidade de manutenção destes.

Daqui 10 anos poderia ser adquirido um novo lote de 32 torpedos ou em 15 anos 64 novos torpedos. É o caminho mais pragmático neste caso.

Renan

Defendo a compra de 200 pois temos que testar cada tubo de torpedo, temos que treinar várias tripulações, temos que fazer engenharia reversa então a necessidade de ter sobressalentes

Andre

O Brasil tem o conhecimento para desenvolver torpedos, temos um leve/médio!

Angus

Um grande exemplo que Programas de Estado podem dar certo, mesmo que cada Governo queira chamar de “seu” a cada etapa (no caso, a cada submarino lançado ao mar).
A guerrinha míope de torcidas pode até existir, desde que a continuidade do projeto (que normalmente supera décadas) esteja garantida.

Allan Lemos

Esse projeto é de 2008, deveria terminar agora na primeira metade desta década, com a entrega do submarine nuclear, ao invés disso a previsāo de sua finalizaçāo agora é lá para 2030 e olhe lá.

Isso para nāo mencionar que a indústria envolvida poderá passar anos ociosa até a construçāo do Álvaro Alberto.

Acho exagerado falar que é um programa de Estado que deu certo, no mínimo precipitado já que o planejamento da MB é horrível.

Samuel Asafe

Verdade, tá atrasado alguns anos, dos quais tivemos uma crise política e uma pandemia no meio; deveria ter descontinuado e comprado tudo pronto, programa de país em desenvolvimento só dá certo na Índia e na China, correto?(Contém forte ironia)

Allan Lemos

O cronograma já estava atrasado antes de tudo isso.

E se é um programa de Estado, cujos créditos já haviam sido disponibilizados, nāo deveria ter sido afetado por crises políticas.

Mas é claro que sempre vai aparecer gente para passar pano. Por isso estamos nessa situaçāo.

Akhinos

O programa é um sucecsso imenso, eu sugiro ao senhor que faça um favor ao resto da humanidade e saia finalmente da rua em que cresceu e vá dar uma olhadinha no resto do mundo. A coisa mais comum é atraso, redução de contrato e cancelamento em caso de contratos de vulto com esse. Tivemos o menor dos problemas possíveis.

Em todos os países do mundo inclusive nos EUA é comum, vcs derrubam mto veneno nessas falas, é até constrangedor.

FRITZ PILSEN

Acho que você precisa lembrar que, desde 2008, trocamos de presidente 3x, tivemos um impechment, crise econômica, pandemia, tentativa de golpe de Estado, etc.

A cotação do dólar no final de 2008 era R$ 2,33. Veja quanto é hoje…

Portanto, o programa é estratégico e aparentemente vem sendo conduzido de forma adequada, dadas as circunstâncias e as limitações.

Mas, criticar é sempre fácil…

Samuel Asafe

Pra quem não torce pelo país, se tudo tivesse dado certo iria criticar outra coisa. Graças a Deus que, mesmo com as energias negativas, o Brasil avança. 300 mil empregos gerados esse mês, viram colegas?

Allan Lemos

-R$58b

Felipe

A Marinha comprou torpedos F-21 e mísseis SM39 para os submarinos novos, estão bem armados.

Satyricon

Sem querer colocar água no chope de ninguém (mas já virando o balde)… Mas o Alan está certo (certíssimo, na realidade). A parte crucial, imprescindível, de todo o programa chama-se “Complexo Radiológico”, que será edificado na Base Naval da Ilha da Madeira. Sem ele NÃO haverá SubNuc. Simples assim. NÃO se pode operar algo como um SubNuc sem uma estrutura adequada para tal. Para os que não sabem, tal complexo equivale a uma USINA Nuclear, sem a parte de geração de energia. E tal complexo sequer começou a ser construído. E, só para lembrar, a última usina (Angra 3) do… Read more »

Renan

Meu colega de trabalho foi contratado a um ano para montar a equipe de técnico que irá construir angra 3 te garanto que sai do papel pois os salários são bons e tem gente qualificado para fazer

Wilson

As usinas nucleares compradas da Alemanha (junto com a tecnologia de enriquecimento de urânio por jet nozzle que nunca funcionou) foram um engodo no qual os governos militares investiram uma fortuna sem qualquer resultado prático. Todo o esforço tecnológico Brasileiro (especialmente as centrífugas) tem sido em fazer localmente aquilo que a Alemanha vendeu mas nunca teve intenção de entregar. Por tudo isso, pode ser que os engenheiros brasileiros consigam, sim, viabilizar o SubNuc.

Underground

O planejamento disso aí não coube a MB. Coube a uma construtora. Da ideia, levantamento, decisão, execução, coube tudo a ela.
Se dependesse da MB teríamos ido de TK.

Satyricon

Underground, não é bem assim.
A decisão final é SEMPRE da MB. É ela quem define os requisitos, as diretrizes, o que será feito e a ordem em que será feito e, principalmente, o quanto pode ser gasto a cada ano.
A empreiteira apenas detalha o que a MB decidiu.

Camargoer.

A solução técnica é da engenharia…. engenheiro naval dimensiona casco, engenheiro civil dimensional pilar.

Instalações radiológicas demandam especialistas. Instalações elétricas… e segue nessa toada.

O projeto executivo é ainda mais complicado. O que fazer primeiro, como fazer, chegada e saida de material, Pert/Cpm… etc…

e como vocẽ disse, a palavra final é do contratante.

Se for uma casa, é a proprietária ou proprietário. Se for uma base, de submarinos, quem dá a última palavra é o almirante de plantão.

Nilo

Absurdo, que construtora é responsável, sem a participação fundamental da MB no projeto SubNuc, sem os requisitos propostos que diferencia o sub convencional nosso dos outros?; Se aproprie um pouco da história do SubNuc. No final do governo Geisel, a Marinha aprovou o projeto de Othon, que no governo do Figueiredo passou a integrar as atividades e objetivos do chamado Programa Nuclear Paralelo, 1985). Em 10 de julho de 2007, quando o presidente visitou as instalações de Aramar acompanhado do almirante Othon, anuncia que liberação de 1 bilhão de reais a ser gasta num período de oito anos. Em seguida,… Read more »

Jean

Está longe do ideal, o mais fácil seria ter comprado 6 IKL 209 novos, fabricados na Coréia do Sul. O Egito pagou $ 300 milhões de dólares por unidade. De graça.

Mas nosso destino é chegar ao Submarino Nuclear, é o caminho mais longo, vai custar muito, muito caro, mas chegaremos lá.

Willber Rodrigues

Pô, legal, bacana, show de bola, supimpa, do balacobaco.

Mas queria mesmo saber sobre as conversações sobre mais unidades deles.
Ainda defendo a idéia de +2 deles antes de gente embarcar de vez no “charuto atômico”.

Allan Lemos

A MB nāo tem condiçāo financeira de operar 6 submarinos, até teria mas todo mundo sabe a razāo disso nāo acontecer.

Willber Rodrigues

O fato da Grécia ( sim, a Grécia ) operar 11 submarinos, metade deles com AIP, enquanto a MB não conseguiria operar 6 submarinos é o tipo de fato que mostra o quão erradase ineficientes são as FA’s BR…com a MB mostrando destaque nisso…

Dalton

Penso ser caso diferente. A Grécia faz parte da OTAN mas apesar disso tem rusgas com outro integrante a Turquia, além do mais os EUA utilizam bases gregas – o USS Hershel Wiliams por exemplo é baseado em Creta – e isso tudo é correspondido com ajuda militar.
.
Um dos “11” foi inativado em 2022 então se tem 10, 4 modernos com “AIP”
outro antigo modernizado também com “AIP” e 5 mais antigos e menores que o “Tupi” que tiveram suas vidas ainda mais estendidas.

Felipe

Ela pode operar de forma rotativa, 2 em patrulha, 2 de prontidão e 2 em manutenção.

Leonardo Cardeal

Penso que se depois dos 5. Se tudo acabar, sem mais contratos e pedidos, gastamos grana a toa para fazer made in Brasil. Toda a expertise ganha a custo de muita grana será jogada no lixo. As gerações mudam e se a indústria não se mantiver ativa com pesquisa, desenvolvimento e mais projetos. Tudo isso aprendido se perde. E, consequentemente muita, mas muita grana será jogada no lixo. E, sem querer ser pessimista, em se tratando de Brasil, acho que é isso que vai ocorrer.

JPonte

Você está certo

Camargoer.

Depois do SN10 será a vez do SN11.

Leonardo Cardeal

🙂

Camargoer.

O contrato do ProSub prevê 5 submarinos, sendo 4 Scorpenes e um submarino com propulsão nuclear. É importante lembrar que desde a MB operou algo com 7 submarinos de segunda mão dos excedentes dos EUA, depois adquiriu 2 submarinos novos ingleses. Durante a baixa dos submarinos feitos pelos EUA, a MB comprou os IKL alemães, sendo o primeiro fabricado na Alemanha e os outros trẽs no Brasil. Neste período, os dois submarinos comprados novos da Inglaterra deram baixa e a MB construiu o Tikuna, que era um Tupi melhorado. O segundo da classe Tikuna foi cancelado. A MB operou estes… Read more »

Dalton

Uma pequena correção Camargo, foram 3 os submarinos novos adquiridos dos
“Ingleses” na década de 1970 que se juntaram aos 7 “americanos”, mas, 2 desses
foram retirados de serviço ainda em 1978 logo depois que o último dos novos chegou ao Brasil terminando-se a década com 8 e 6 na década seguinte (1980).

Camargoer.

Ola Dalton. Verdade.
Obrigado pela correção.

S20, S21 e S22. Humaitá, Tonelero e Riachuelo.

Era a classe “Humaitá”.
Agora é a classe “Riachuelo”

Aposto 1$kichute que teremos um dia a classe “Tonelero” de Submarinos.

Gabriel Moreira

Ainda acho a MB não deveria jogar fora os Type 209. Em uma reportagem recente aqui no Poder Naval, pode-se observar os Type 209 plenamente operacionais na Marinha Indiana. Acho que a MB deveria aproveitar a estrutura de Itaguaí para atualizar os 209 enquanto o Álvaro Alberto não sai do papel. Seria uma oportunidade para ter 09 submarinos de propulsão diesel operacionais.

Eduardo

Se não me engano 2 já estão em fase de PMG e com custo bem alto.

Dalton

O que estava em “PMG” o “Tamoio” iniciado em 2014 teve a continuidade definitivamente cancelada e os outros 2 “Tapajo” e “Timbira” encontravam-se na reserva e todos os 3 foram definitivamente retirados do inventário ano passado. . Durante alguns anos apenas o “Tupi” esteve ativo e em maio próximo completará 35 anos, especula-se que poderá sair de serviço em breve já que não compensaria outro “PMG” e quanto ao “Tikuna” retornou de um “PMG” em 2021 e poderá ter sua baixa em 2028 ou até antes já que também não haveria espaço para outro “PMG” e conforme o Almirante Olsen,… Read more »

Gilson

A pergunta de um milhão de dólares? quando entregar o Angustura, em 2025, prosseguem o processo de construção do SN, ( submarino nuclear ), até aí eu devo estar certo? creio que sim. Mas seria possível continuar a construção de uma unidade do submarino convencional até chegar umas 6 unidades? não sei, ou encerra o processo de construção no Angustura? ou vai se construir daqui pra frente só submarino de propulsão nuclear?. Estou com está dúvida e acho que só vou descobrir quando entregar o Angustura, talvez eu acho, também não sei. Mas a minha resposta deverá vim quando entregarem… Read more »

Gilson

Desculpa aí , o nome correto é Angostura, perdão

Camargoer.

Angostura também é uma bebida,.. vale a pena assistir o filme “Estômago”, que merecia um Oscar.

Antonio

Já houve disparo real de torpedo e/ou mísseis exocet?

Camargoer.

Sei que foram lançados torpedos de treinamento, mas desconheço o lançamento de torpedos com carga explosiva. Provavelmente não, mas com a comunicação social mequetrefe das forças armadas, existe sim a chance de ter ocorrido e ninguém ter registrado.

GFC_RJ

Ja houve disparo de torpedos, mas provavelmente sem carga explosiva.
O submarino tem a capacidade de disparar mísseis, mas somente disparou casulo. Não disparou míssil, até porque a marinha simplesmente não tem míssil para isso.

Camargoer.

Olá. Eu sei que foram entregues os F21, ao menos alguns deles. Agora, se foram adquiridos SM39 ou se alguns foram entregues, isso é uma boa pergunta.

Heinz

São esses projetos que ainda mantém em mim esperança na nossa armada.

Submarino no estado da arte.
Bravo zulu!

Felipe

Como o sub nuclear vai demorar mais que o previsto deveriam comprar mais 1 ou 2 da classe riachuelo , mas não antes de garantirem o segundo lote da Tamandaré.

Camargoer.

Se os recursos forem dispersos, o SN10 vai demorar mais. Neste momento, é mais adequado focar todo o esforço e recursos no SN10

Fábio Mayer

Penso que o Brasil deveria negociar estes 3 classe tupi (fora o próprio tupi) com cláusula de modernização. O cliente receberia o submarino, e pagaria só pela modernização e pmg dele, mantendo Itaguaí trabalhando…

Camargoer.

Talvez seja mais adequado focar todo o esforço e recursos neste momento no SN10, que é um enorme desafio. O navio deslocará 6 mil ton… o triplo de um Scorpene.. vai demandar muito trabalho

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Justamente porque é um enorme desafio, que é necessário manter Itaguaí funcionando a plena força e ao mesmo tempo, assumindo novos projetos. O desafio maior é o país ter capacidade de construir submarinos próprios, manuteni-los, e até mesmo vendê-los para outros paises. Concentrar todo o esforço em uma unica embarcação (não há nem uma indicação de um segundo subnuc) pode fazer o esforço se perder quando ela for entregue. É preciso fazer de Itaguaí um grande centro de tecnologia e desenvolvimento para sempre, para fazer o Brasil desenvolver sua indústria militar e naval.

Last edited 7 meses atrás by FABIO MAX MARSCHNER MAYER
Underground

“Inteiramente feito no Brasil”
Pensei que já era proibido distribuir fake!
Inteiramente, talvez o casco. E olha lá!

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Deve ser no sentido de montado, porque nos outros países da América Latina, tudo já vem pronto, nenhum é montado por aqui.

Leonardo Cardeal

Era pra ser um desse pelo menos a casa 2 anos…. acabaram eles, ferrou..acaba a expertise em alguns anos…….

Claudio Moreno

Bravo Zulu MB!

Sgtº Moreno

NOTA: Fotos muito bonitas.

Heli

Bem fez foi a Coreia do Sul que começou construindo o U209 e depois o U212 sob licença, assim como o Brasil fez (IKL 209), porém foi mais adiante e agora fez seu próprio submarino. Brasil não deu continuidade ao projeto dos Tupi (a não ser com uma única unidade do Tikuna) e agora o estaleiro ficará ocioso até o dia que o submarino nuclear comece a ser montado.

ln(0)

Precisávamos encomendar mais dois a quatro desses. Não precisava construir a ponto de lançar um por ano, mas poderia ser uma a cada dois ou três anos, assim o conhecimento e pessoal não se perderia. Agora vão colocar tudo no nuclear e daqui uns anos a UFEM não terá mais nada para fazer e depois Itaguaí também não, sobrando só manuntenção. Em 10 anos tudo o que foi gasto aprendendo será perdido e ficará igual ao AMRJ.

Mateus Kluge

Brasil e sua dependência externa bélica em todas as áreas da defesa…blindados italianos, submarinos franceses, caças suecos e gps americano…Dr. Enéias avisou lá atrás mas a nação do futebol,Carnaval e novelas não deu ouvidos….lamentável

NILTON ZAGO

Esperamos que funcione bem. Esta tecnologia `Francesa´ ! …,( C3, Uma hora funcionando, duas horas consertando ). Principalmente seus torpedos ! Os Argentinos na guerra das Malvinas , quando precisaram dos misseis Exocet, ficaram na mão, foram boicotados.

Camargoer.

Pelo que lembro, os argentinos afundaram 2 navios ingleses e danificaram outros 6 com mísseis Exocet lançados de avieos de fabricação francesa….

NILTON ZAGO

Quando os argentinos precisaram repor seus misseis; negaram, e abriram os códigos para os Ingleses….

Leandro Costa

Que códigos?

NILTON ZAGO

Dos misseis !… Já existiam sistemas de embaralhamento, medidas anti radar, sinais eletrônicos etc. .O movimento de corrida do missil até o alvo segue um parâmetro prédeterminado , ficou fácil para os Ingleses identificarem tais sinais. Os argentinos, terminaram á guerra usando bombas burras ( muitas delas de fabricação inglesas ). Os franceses não suportaram à pressão anglo-saxônica; são traíras. Não devemos esquecer que à Europa é terra ocupada pós segunda guerra., os norte-americanos nunca saíram de lá. Alemanha e Itália têm dezenas de bases até hoje. Se algum país ocidental atacar o Brasil, com certeza não teremos apoio.

Leandro Costa

Isso não faz o menor sentido. Leia a explicação do Camargo abaixo. Esse negócio de ‘códigos’ dos mísseis não faz sentido porque não funciona desse jeito. Não adianta ter ‘códigos’ de mísseis (código de programação? Código de…?) se não há como fazer uso disso.

Os Ingleses mesmo não sabiam como se defender dos Exocet, apesar de usarem o mesmo míssil. Eles tiveram que bolar medidas defensivas enquanto navegavam para o Atlântico Sul. O resto é lenda.

Fernando "Nunão" De Martini

Não percam tempo com esse Nilton.
Ele copiou e colou comentário feito meses atrás para gerar a mesma discussão sem sentido sobre “códigos”. Não acrescenta nada ao debate.

Last edited 7 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Camargoer.

Combinado.

falando em códigos….

Tem um filme do Nicolas Cage sobre o uso de o uso de uma linguagem nativa (acho que era navajo) pelos fuzileiros durante a II Guerra.. acho que se chamava “Códigos de guerra” ou coisa assim….

A história era ótima mas a produção do filme é muito ruim..

Jean

Frequência de varredura do radar do AM-39. Com isso o sistema Mage dos navios poderia causar interferência na frequência exata, com grande chance de fazer o míssil não travar no alvo.

Mas não é este o problema. A questão é que o conflito começou e a Argentina tinha seis (06) mísseis em estoque. Fossem 32 quem sabe como as coisas se desdobrariam.

Leandro Costa

Pelo que lembro eram apenas cinco mísseis AM39 lançados pelos Super Etendard, mas a Marinha Argentina já operava grande quantidade de MM38’s.

Fernando "Nunão" De Martini

Mas a questão aqui é simples: com frequência informada ou não, arelação entre mísseis AM39 lançados pelos jatos Super Etendard (5) e navios afundados (2) foi ótima: https://www.naval.com.br/blog/2024/02/29/grafico-as-missoes-dos-jatos-super-etendard-da-armada-argentina-na-guerra-das-malvinas-falklands-em-1982 Sem falar num Exocet do modelo MM38 (lançado de navios, ou seja, do mesmo tipo que os britânicos já usavam e conheciam) e que foi adaptado para lançar de terra, danificando seriamente mais um navio britânico. Qualquer que tenha sido a informação sobre frequência que os franceses passaram, não serviu para impedir uma excelente taxa de sucesso dos Exocet lançados pela Argentina (6 mísseis lançados, 2 navios afundados e um seriamente atingido,… Read more »

Camargoer.

Os argentinos cometeram inúmeros erros durante a guerra. Recomendo um documentário da TV argentina sobre o Relatório Rattembach. A maior parte dos problemas que os argentinos tiveram na guerra foi causado por eles mesmo, como quando uma bateria antiaérea derrubou um caça argentino que se aproximava da pista de pouso da base e ejetou os tanques. O artilheiro achou que era um avião inglês bombardeando a base argentina. O piloto faleceu. Há anos, repete-se a história que os franceses “abriram o códiogo fonte” dos mísseis para os ingleses, que teria permitido aos ingleses neutralizar os Exocet. O fato dos argentinos… Read more »

NILTON ZAGO

Conclusão: se você não tem autonomia tecnológica, tente não se meter em guerra. Ver à Ucrânia, mendigando armas mundo afora. Por outro lado, à Rússia ( com um PIB menor do que o Brasil ) e com todas sanções possíveis, consegue produzir suas próprias armas e lutar. A diferença entre país desenvolvido e subdesenvolvido.
Obs: toda guerra tem fogo amigo !

Santamariense

“… fato dos argentinos afundarem dois navios modernos ingleses e avariar outros seis…”

Como, de que maneira, esse número de navios poderia ser atingido, se os argentinos lançaram apenas cinco Exocet durante o conflito??

Jean

A maior parte foram os Skyhawks com bombas adaptadas. Muitas destas não explodiram. Não foram ajustadas corretamente.

Dois terços das fragatas presentes no conflito foram danificadas.

Santamariense

Sim, os Skyhawk da FAA e do CANA, além dos Dagger da FAA, foram os responsáveis pela grande maioria dos afundamentos e avarias nos navios britânicos. Eu me referi no comentário acima sobre a afirmação de 8 navios britânicos terem sido atingidos por mísseis Exocet.

Leandro Costa

Acho que o HMS Glamourgan foi avariado por um exocet disparado por uma bateria em terra. Os Argentinos tiraram um lançador de um dos navios junto com um radar e o colocaram nas ilhas. Isso de cabeça, mas vou dar uma verificada e já retorno. Tinham 5 mísseis que podiam ser lançados pelos Etendard, mas já usavam os Exocet em navios.

Santamariense

Sim, eles adaptaram um lançador para uso em terra, mas daí a ter um total de 8 navios atingidos por Exocet? Nunca li nada sobre isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Ele deve ter acrescentado os atingidos por bombas, gerando essa confusão no entendimento. E nesse caso precisaria acrescentar outros navios afundados.

Camargoer.

Olá Nunão…. “pelo que lembro” indica que é um comentário feito de memória.

O resto é o contexto que vocẽ já sabe e prefiro ignorar.

Santamariense

E eu prefiro corrigir o que é postado errado, assim como quero que me corrijam quando eu escrever algo incorreto. Insistir no erro por birra é atestado de infantilidade.

Jean

Exocet funcionaram muito bem.

Foram a estrela do conflito. É o sinônimo de míssil antinavio.

Super Etendard cumpriram seu papel.

Os Mirages não conseguiram cumprir seu papel conforme esperado. Mais em função dos mísseis Sidewinder dos Harrier do que por outros motivos.

Problemático foram os submarinos alemães, que nada conseguiram fazer, defeito no computador diretor de tiro (falha) torpedos alemães que erravam todos os alvos (aqui parece que foi culpa dos argentinos mesmo, na montagem ou manutenção).

Dr. Mundico

Sempre recordo de um documentário no Youtube sobre a verdadeira saga do submarino San Luis na Guerra das Malvinas. Posso estar enganado, mas de todos os torpedos lançados pelo San Luis, nenhum funcionou, sendo todos perdidos.
Claro que a falta de manutenção ou mesmo o despreparo sempre falam mais alto, mas é de se estranhar tanto “azar” em tão pouco tempo.

N ZAGO

Pesquise : Mitterrand ganhou a guerra das Malvinas. Folha de São Paulo 1996

Leandro Costa

Excelente fonte. Suuuuuper especializada…

Alexandre Esteves

“É verdade esse bilete…”

Rafael Oliveira

Os torpedos foram montados errados pelos argentinos. Não foi azar, foi incompetência ou traição.

Camargoer.

Acredito que foi incompetência mesmo… tem um documentário da TV argentina sobre o “Relatório Rattembach” que descreve o amadorismo das forças armadas argentinas.

Eu assisti o decumentário, mas o Relatório é grande. Não tive coragem de ler. Também não sei se existe um bom livro sobre este tema para indicar.

Waldir

Já deviam encomendar mais 5. Fora o Álvaro Alberto

Jonathan Pôrto

Montado no Brasil, acho que seria o termo mais adequado, pacote recheado de equipamentos importados! Compra de prateleira seria mais barato e bem em menos tempo pra entregar!! Em 16 anos apenas 3 submarinos?Políticos e Oficiais Generais estão em total desconexão com a realidade, só isso pode explicar o fato de não não entenderem os porquês do povo desacreditar nas Forças Armadas do Brasil!!

Fernando "Nunão" De Martini

Jonathan,

Não se “monta” submarinos. Os cascos e as estruturas metálicas internas são construídos com chapas cortadas, conformadas e soldadas.

Santamariense

Nunão, sem querer entrar nessa discussão estéril sobre montar ou fabricar, qual o conteúdo tecnológico, e de valor agregado, entre casco (incluindo o de pressão) versus recheio (sistema de combate, sonar, periscópio, motores, baterias, etc…e ainda, torpedos)?

Fernando "Nunão" De Martini

Santamariense, O conteúdo em hardware é menor do que o desejado inicialmente e ainda há muito o que melhorar. No que se refere especificamente a torpedos e outras armas, só conhecimento de integração, até onde eu sei. Mas em capacitação de pessoal (desde o engenheiro que projeta ao técnico que solda e instala) o conteúdo agregado é alto. A nossa mentalidade (ao menos de quem formou a mentalidade antes da indústria 4.0) costuma focar mais em equipamentos e sistemas, no sentido material, mas conteúdo tecnológico também significa conhecimento de como e por que fazer (know how e know why) e… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão Ao que parece, um dos maiores obstáculos do ProSub foram as lacunas nas indústria nacional. O caso das baterias é um bom exemplo. Lembro (atenção ao verbo) que a MB capacitou uma empresa brasileira para produzir as baterias para os Tupis, a qual foi vendida e fechada. Sem querer “platinizar” a pílula (platina é mais cara que ouro), a nacionalização depende também da existência de um setor industrial capaz de assimilar a tecnologia. Felizmente, no caso do Fx2, existe a Embraer (que por pouco também não foi vendida para a Boeing) e no caso das FCT tem a… Read more »

Esteves

A MB pensou que a Saturnia poderia fornecer as baterias. Pensou, pensou, pensou…

Capacitar é outra coisa.

Esteves

O que exatamente será transmitido à Atech/Embraer é uma caixinha preta. A Atlas Elektronic foi incorporada pela TKMS e agora é uma divisão desta. Falaram em gestão das plataformas (navegação e combate). Pode ser a operação e a comutação dos sistemas, o que é diferente de conhecer a arquitetura.

Apertar botões? Veremos o que compramos quando as FCT Estiverem missionando,

Camargoer.

Eu não sei o que a Atech e a Embraer vão fazer.
Não arrisco meu petisco para dizer sim ou não.

Fernando "Nunão" De Martini

Em relação às atividades de ToT, está previsto o desenvolvimento, pela empresa brasileira Atech Negócios em Tecnologia S. A., do grupo Embraer, do Sistema de Gerenciamento de Combate, a partir do Combat Management System (CMS) da empresa alemã Atlas Elektronik, e do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma, a partir do Platform Integrated Management System (IPMS) da empresa canadense L3 Harris, com a capacitação da Marinha do Brasil, por meio dos dois primeiros projetos do Acordo de Compensação.”

https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/

(O negrito é meu, o texto original entre aspas é de relatório de gestão da Emgepron)

Esteves

Por enquanto vale o que está no papel. O que significará de valor para nós que incorporaremos (Axé, meu Pai) os navios, saberemos no futuro.

Papel. Nada mais.

Santamariense

Obrigado, Nunão. Eu penso bem como você nesse ponto que colocaste:

“Na minha opinião o Prosub deixou a desejar nos quesitos cronograma e nacionalização de componentes, ainda que em outros aspectos seja bem-sucedido.”

Emmanuel

Ah um segundo lote…
Nunca te pedi nada governo federal…

Bispo

Algumas dúvidas, quantas bases navais para “receber” os submarinos temos , no caso de serem alvos , inoperantes, como ficam , manutenção, suprimentos, armamentos dos “sub”.

Gilson Elano

A MB deveria buscar recursos para a construção de mais 2 submarinos. Sendo que simultaneamente deveria começar a pesquisar as bateria de lítio. Se os estudos se mostrassem promissores, deveriam empregar no sétimo submarino.

Moriah

Off-topic: Peru casou com a Hyundai e será um relacionamento de 15 anos. HB20 e Creta? Esquece… 6 fragatas, 5 OPVs e 4 LCUs…

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Last edited 7 meses atrás by Moriah
Esteves

Prosub?

Leonardo

Acho que vale a pena dar uma olhada nesse OPV.

Esteves

Aço importado fornecido pela AcellorMittal. Motor elétrico principal importado fornecido pela Jeumont. Baterias importadas fornecidas pelos franceses. Armas, sistemas de navegação e combate, franceses. Propulsão, alemã. Periscópio e alças, sonar…

Os Almirantes à reclamar da BID. Toda vez que assinam contrato, à procurar por BIDs vão. Sentam-se e fiam. Difícil encarar um esforço quando olham em torno e,

https://youtu.be/BZzNBNoae-Y?si=wXtBnh1jTLlbA3sI

Grato, Alex.

Esteves

Dizem que sou louco…sou Alan Delon.

Sério. Sou chato. Tosco. Mas sou sensível. Sensível e com coração bom. Esse esforço de criarmos uma JV para dotar o país de alguma capacidade de dissuasão vem sendo fenomenal. Sem BID, com orçamento comprometido com custeios, sem histórico, saindo do zero para uma base com 4 + 1 submarinos todos feitos aqui…não é pra qualquer país.

Parabéns. A MB está de parabéns.

Jorge Lee

Uma dúvida. Salvo o Tupi, os outros submarinos da Classe Tupi/Tikuna não foram fabricados no Brasil?

O Tonelero é o terceiro submarino produzido no Brasil dentro do PROSUB. Ainda, se eu não me engano, duas seções do Riachuelo foram feitas fora do país com o pessoal brasileiro e francês.

Como a fonte é o Naval Group, não me surpreende essa omissão. O que me surpreende, entretanto, é a própria MB “esquecer” que antes do PROSUB construímos submarinos no Brasil…