Irã apreende navio de bandeira portuguesa perto do Estreito de Ormuz
A Força Naval Especial do IRGC (Islamic Revolutionary Guard Corps) apreendeu o navio porta-contêineres MSC Aries no sábado.
Membros da força realizaram uma operação helitransportada no convés do navio, direcionando-o para as águas territoriais do Irão.
O navio de bandeira portuguesa é operado pela Zodiac Maritime Shipping Company, que é parcialmente propriedade do empresário israelita Eyal Ofer.
O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões entre o Irã e Israel devido ao ataque do regime ao consulado iraniano na Síria, em 1º de abril.
VÍDEO: Desembarque do IRGC no navio
O ataque matou sete conselheiros militares iranianos, incluindo o comandante sênior do IRGC, major-general Mohammad Reza Zahedi.
O Irão condenou veementemente o ataque como uma violação do direito internacional e prometeu vingança.
Na quarta-feira (10 de abril), o Líder Supremo da Revolução Islâmica, Aiatolá Seyyed Ali Khamenei, disse que o ataque ao consulado equivalia a um ataque em solo iraniano, sublinhando que o regime sionista deve ser e será punido.
O regime israelita tem estado em alerta máximo nos últimos dias devido a uma possível resposta iraniana.
FONTE: IRNA
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https://www.forte.jor.br/2024/04/13/eua-enviam-general-de-alto-escalao-para-israel-em-meio-a-risco-de-ataque-do-ira/
Se eles atacarem Israel, não tendo um arsenal nuclear como garantidor, isso pode escalar muito mal pros iranianos.
Se fosse no século 16 os persas seriam severamente atacados com as bocas de fogo das carracas e galeões…
Do jeito que as coisas estão indo, começo a acreditar que os próximos navios de carga terão algum CIWIS…
Demora-se décadas ou até séculos para estruturar uma nação mas poucos anos de erros econômicos e ideológicos para a destruir. O que aconteceu com Portugal, Espanha e Inglaterra fica de lição para os EUA e China.
Exatamente. Quem negativa também desconhece a história. Em 1524, do outro lado do Ormuz, Portugal tinha a fortaleza de Mascate, construída em 1507. O reino era a maior potência ultramarina da época e até hoje a fortaleza continua em Omã como uma lembrança do poder de falconetes, colibrinas e bombardas. Obviamente hoje os tempos são outros, mas sempre é importante olharmos para as guerras do passado para entendermos o hoje e prever ações futuras. Qualquer escola militar tem isso como a ordem do dia.
eles iam sentir o cheiro da polvora
Lascaram um míssil na embaixada do Irã e agora não quer que revide…
Portugal atacou o Irã, isso pra mim é novidade, então aquele lance daquele português chato dizendo que o C390 não prestava pq era ruim e não vova longe era verdade, agora saber das ações Portuguesas na Síria foi um choque
O navio é de propriedade de um Israelense
Exatamente. Eles acham que podem tudo. Como disse o Pepe Escobar num dos seus vídeos recentes, a elite ocidental é absurdamente arrogante…
Que pena para nossos amigos Portugueses sofrerem ação de um país governado por pessoas sem dignidade nenhuma… ainda bem que os Portugueses tem a UE para ajudar na negociação, por mim podiam começar a prender os navios Iranianos
O que a UE deveria fazer era proibir todos os navios que atravessem o estreito de Bab El Mandeb, atraquem em portos europeus e que os navios passem a fazer a rota do cabo porque a maior transportadora europeia, a MAERSK ordenou os seus navios para não passarem pelo Mar Vermelho, e para que a concorrência seja a mesma, todas companhias deveriam fazer a rota do cabo, porque a chinesa COSCO pode passar, mas os navios ocidentais não podem. “Mas os fretes ficaram mais caros”, pode ser bom porque o preço poderá incentivar que os produtos transportados passem a ser… Read more »
Retaliação do Irã é afetar os negócios de um bilionário Israelense que, provavelmente não vai mudar nem em 1% seu estilo de vida? Tenho pena é dos marítimos à bordo que nada tem a ver com essa briga.
Os BRICS é sem dúvida uma muito boa organização, um membro assalta um navio que fazia a ligação entre EAU e Índia que também são membros dos BRICS. Membros da mesma organização desconfiando de outros membros da mesma organização.