Dimensionamento da Força Naval brasileira segundo a nova Estratégia de Defesa Marítima
A Estratégia de Defesa Marítima (EDM) da Marinha do Brasil publicada em 2023 estabelece a orientação estratégica de mais alto nível da Marinha do Brasil (MB), a fim de permitir a integração de esforços necessária à configuração das Capacidades do Poder Naval brasileiro para o enfrentamento dos desafios vislumbrados nos próximos 20 anos, a partir de 2024.
Segundo a EDM, foram identificados os quantitativos dos sistemas e meios componentes de cada Elemento de Força, que é o conjunto de meios (navios, aeronaves, carros de combate, etc.) e sistemas para a realização de tarefas.
O Dimensionamento foi estruturado da seguinte forma:
a) Elementos de Força dimensionados:
- I) Força de Intervenção Marítima;
- II) Força de Proteção Marítima;
- III) Força de Guerra de Minas;
- IV) Força C5IVR;
- V) Força de Desgaste;
- VI) Força de Projeção;
- VII) Força de Logística de Combate;
- VIII) Força de Operações Especiais;
- IX) Força de Serviços Hidroceanográficos; e
- X) Força de Apoio à Pesquisa Antártica.
b) Elementos de Força ainda não foram dimensionados:
- I) Força Ribeirinha;
- II) Força de Proteção Marítima (Grupamentos de FN);
- III) Força de Busca e Salvamento (SAR);
- IV) Força de Segurança do Tráfego Aquaviário (STA);
- V) Força de Ensino Profissional Marítimo (EPM);
- VI) Força Diplomacia Naval; e
- VII) Força de Assistência Hospitalar.
Força de Intervenção Marítima
- A Força de Intervenção Marítima foi dimensionada de forma a ser capaz de atingir pelo menos um dos seguintes efeitos:
- a) Proteção das Linhas de Comunicações Marítimas (LCM);
- b) Proteção das Infraestruturas Críticas do Poder Marítimo (ICPM);
- c) Defesa de Ilhas Oceânicas; e
- d) Controle de Área Marítima de Interesse (em especial a Foz do Rio Amazonas e a região da Elevação do Rio Grande).
Força de Proteção Marítima
A Força de Proteção Marítima foi dimensionada, primordialmente, de forma a ser capaz de proteger as Infraestruturas Críticas do Poder Marítimo (ICPM) em caso de crise, reprimir a explotação não autorizada de recursos na Amazônia Azul, em situação de normalidade ou crise, e impor o ordenamento jurídico pátrio nas AJB e Plataforma Continental estendida.
A proposta de dimensionamento visa atingir pelo menos um dos seguintes efeitos:
- a) Proteção das Linhas de Comunicações Marítimas (LCM) (em caso de crise);
- b) Proteção das Infraestruturas Críticas do Poder Marítimo (ICPM) (em caso de crise);
- c) Repressão à exploração/explotação não autorizada de recursos na Amazônia Azul; e
- d) Repressão a ilícitos transfronteiriços e ambientais.
Força de Guerra de Minas
As Capacidades de Guerra de Minas dimensionadas foram: Minagem defensiva; e Contramedidas de Minagem sem oposição. O seguinte dimensionamento é proposto para que os seguintes efeitos desse Elemento de Força sejam alcançados:
- a) Negação do uso de Área Marítima de Interesse; e
- b) Proteção de Linhas de Comunicação Marítima.
Força C5IVR
Esse Elemento de Força mostrou-se relevante no atingimento dos seguintes efeitos: Monitoramento e Vigilância da Amazônia Azul, Monitoramento e Controle do Tráfego de Embarcações; Salvaguarda da Vida Humana no Mar; Produção de Informações de Segurança da Navegação; Fiscalização do Tráfego Aquaviário; Prevenção da Poluição Hídrica por Embarcações; e Produção de Conhecimentos de Interesse para a Defesa dos Direitos de Soberania na AJB. Dessa forma, alguns sistemas foram identificados como mais importantes para compor esse Elemento de Força:
Força de Desgaste
A Força de Desgaste foi dimensionada de forma a ser capaz de atingir pelo menos um dos seguintes efeitos: Interromper as linhas de Comunicação Marítimas em um porto no entorno estratégico; e Negar o uso das seguintes áreas marítimas de interesse: ERG; Proximidades de Ilhas Oceânicas, Foz do Rio Amazonas, Bacias Petrolíferas de Santos e Campos. Para isso, o seguinte dimensionamento é proposto:
Força de Projeção
A Força de Projeção foi dimensionada de forma a ser capaz de alcançar os seguintes efeitos:
- a) Defender/Retomar Ilhas Oceânicas nacionais;
- b) Neutralização de Alvos de Interesse Militar (em Terra);
- c) Controle de Área Terrestre de Interesse Naval; e
- d) Proteção de Bens, Recursos e Nacionais no exterior.
Força Logística de Combate
A Força Logística de Combate foi dimensionada de forma a ser capaz de alcançar o seguinte efeito: Apoiar a Força de Intervenção, Força de Projeção e Força de Desgaste nos propósitos para os quais foram dimensionados. Para tal, o seguinte dimensionamento é proposto:
Força de Operações Especiais
Força de Serviços Hidroceanográficos
A Força de Serviços Hidroceanográficos destina-se a cumprir os compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro relacionados à vertente safety da Segurança Marítima e para o levantamento de informações necessárias ao conhecimento adequado do meio ambiente operacional da Força Naval. Dessa forma, o dimensionamento, proposto pelo setor, visa atingir os seguintes efeitos:
- a) Produzir Informações de Segurança da Navegação ; e
- b) Salvaguardar Auxílios à Navegação.
Força de Apoio à Pesquisa Antártica
A Força de Apoio à Pesquisa Antártica foi dimensionada de forma a ser capaz de alcançar o seguinte efeito: Apoiar à pesquisa antártica do Brasil, contribuindo para a relevância do país nos comitês e organizações científicas ligadas ao tema. Para tal, o seguinte dimensionamento é proposto:
Para ler a Estratégia de Defesa Marítima na íntegra, clique aqui.
COLABOROU: Ezequiel Ferreira
Com exceção da clara silhueta de um A-4 na primeira imagem ( aposentem logo isso, pelo amor de Deus ), pensando friamente no assunto, esses planos da MB não são nenhuma “viagem na maionese” ou “sonho impossível”.
Obviamente, é um plano caro. Mas a médio e longo prazo, não é nada do tipo “impossível” pra realidade BR.
Até me espanta a MB sendo “pé no chão”, nisso…
Aliás, algo que me agrada é o fato da MB ver o SisGAAZ como importante. Talvez isso ajude a MB a investir mais naqueles radares além do horizonte em nossa costa.
O número de npaocs e napa 500 eu achei bem tranquilo.
É a parte mais factível do plano.
Apenas meu pitaco: sairia menos caro se 2 dos 10 NPaOc (navios-patrulha oceânicos) fossem substituídos no planejamento por uns 3 NApOc (navio de apoio oceânico), dos quais acho que os 4 planejados são número pequeno (sendo que já existem 3 e há pelo menos outros 3 navios passíveis de substituição por meios semelhantes à atual classe Mearim, a corveta Caboclo e dois rebocadores de alto-mar).
Troco 2 patrulhas oceânicos por 2 meko 100 corveta, e 2 esfirra de carne
Nunão uma dúvida: Os navios de patrulha oceânica seriam de qual tamanho e tonelada ? 1 – Ex: Séria igual a uma coverta ? e quais seriam as capacidades de combate ? Na questão de escoltas o número de 8 é muito pouco, levando em conta o tamanho da costa e etc. Sendo que algumas vão tá em manutenção e outras em ação. Qual o número séria ideal e séria padrão mesma classe, peso, categoria? Ex: Meko A100 as 8 ? Ou: 4 Meko e 4 num tamanho maior e capacidade ? Quanto a capacidade de patrulha oceânica séria um… Read more »
Abner, boa noite.
Navio-patrulha oceânico é basicamente um navio semelhante à atual classe Amazonas: armamento semelhante ao de um NPa de 200 ou 500t num deslocamento próximo a 2000t e dotado de convoo (e, preferencialmente, também com hangar, o que a classe Amazonas não tem). Mais do que isso, é bom ter áreas para levar conteineres de missão, e área disponível para instalar mísseis mar-mar se necessário.
As demais questões já respondi em outros comentários.
Segundo a mídia especializada em meios navais a MB recebeu a oferta de até 6 destroyers da classe Meko 400 para completar a frota de alto mar, sendo que os dois primeiros seriam construídas na Alemanha e os demais aqui no Brasil
Boa Tarde Leonardo. No meu ponto de vista, achei bem tranquilo, lembrando que o pesado está sendo o prosub e as Tamandarés ao mesmo tempo e mesmo assim ainda se faz aquisições em áreas específicas imagino com o término dos submarinos e o alongamento do prazo do Álvaro Alberto acredito que será tranquilo as aquisições, vamos ver se vem mais 4 Tamandarés e ou outro modelo maior. Apenas fico pensando que apenas 8 escoltas será muito pouco e com essa nova demanda de navios será uma marinha muito mais enchuta em relação a meios navais e aéreos. Podemos e devemos… Read more »
Já é bom senso do almirado em fazer planos realistas para a MB,chega de porta aviões e outros delírios,o negócio é focar em casa escoltas(fragatas Tamandaré e corvetas),submarinos Riachuelo e navios patrulha de 500 toneladas e novos helicópteros como os seahalks junto aos novos black Hawk que o EB e FAB irão comprar.
O fato da MB não ter nos “presenteado” com um PAEMBE 2 megalomaníaco igual o dos anos 2000, ja é positivo.
Nada de 2 NaE’s, escoltas do tamanho de Arleigh Burkes, nada disso.
Minha única crítica é o tamanho da força de submarinos. Não acho nada impeditivo uma MB com 6 Riachuelos. É o mínimo que se espera pra um país com uma costa tão extensa quanto a nossa.
Não vou entrar na discussão sobre quantos subnuc’s, pois aí já são outros 500.
Eu acho perfeitamente viável de 8 até 12 submarinos Riachuelo se contar segundo e terceiro lote desses submarinos,a mesma coisa com as fragatas Tamandaré podemos adicionar duas extras nesse primeiro lote ficando assim 6 fragatas e depois contatar outras 6 fragatas no segundo lote,ficando assim 12 fragatas e porque não mais 6 no terceiro lote ficando assim 17 fragatas.
Por algum motivo, não consigo ver a MB tendo 8 ou 12 subs convencionais de uma vez. Não há precedentes disso na MB, e fica pior agora com um meio caro como o Riachuelo. Consigo pensar na MB com 6 Riachuelos. Mais do que isso, não consigo vislumbrar.
Agora, uma MB com 8 ou 10 FCT’s, acredito que seja algo mais factível.
O problema é todo o investimento na produção terminar como voo de galinha, me preocupa esse número de subs e o fechamento da linha de produção!
Alguns dizem que aquela infra-estrutura em Itaguaí poderá se manter ocupada apenas fazendo Álvaro Alberto.
Tem umas matérias aqui do PN sobre a administração daquele local fazendo estudos com outras companias marítimas pra aproveitar o local pra outros usso, como construir plataformas de petróleo.
De qualquer modo, tambem considero importante não deixar Itaguaí virar um elefante branco após os 4 Rciahuelos.
Acredito que um segundo lote de Scorpennes só será encomendado quando o empréstimo do primeiro for pago. O prazo para quitar tal é 2029. A não ser que o governo adiante as parcelas e quite as dívidas dos convencionais para pegar mais outro de 4-6 e assim manter os empregos na ICN até a conclusão, testes e comissionamento do nuclear.
E o nuclear, só Deus sabe quando vai ficar pronto. Tem muita gente trabalhando para atrasa-lo e mesmo o sabotar.
6 submarinos Riachuelo já é algo razoável,as fragatas Tamandaré é que não podem ser desperdiçadas principalmente no ritmo da sua construção,da para pensar a curto prazo já termos bastante meios de superfície com essas fragatas.
Pelo fato de termos 8.000km de costa, creio que o número mínimo deveria ser 8 subs. A extensão da costa não é critério objetivo, mas dá uma idéia de como é difícil cobrir todo o território da Amazônia Azul. E também, sempre haverá pelo menos um que vai estar passando por manutenção. Enfim, creio que uma força de submarinos mais robusta, criaria uma força de dissuasão interessante.
Podiam terminar o Álvaro Roberto, fazer mais 2 convencionais com prazo de entrega alongado, e mais 1 nuclear no final. 1 nuclear com VLS, pro futuro Mansup de cruzeiro, não é nada louco. Seria o PROSUB 2
Caraca! pela primeira vez concordo com você! Ai mds!!! Sera que a onda de calor aqui no RJ e as enchentes no Sul são algum sinal?
Até entendo o seu argumento em aposentar o A-4, mas… e depois? Não temos nada para substituir e o investimento no treinamento e capacitação de pilotos e técnicos? Onde eles ficam? Mantê-los voando, ainda que não seja o ideal, ainda coloca todo esse pessoal para treinar, aprender e desenvolver novas técnicas e habilidades. Comprar 24 F-18C/D também não resolvem o problema. É muito profundo, tal qual o oceano.
Se um dia a MB vier a comprar uma NAe que opere aviões ela contrata e treina novos pilotos. Sairá muito mais barato do que ficar mandando militares treinarem nos EUA e mantê-los voando numa aeronave antiga, sem operar em NAes e usando armamentos ultrapassados.
O A-4 não deveria nem ter sido comprado, mas já que foi, deveria ter sido aposentado junto com o NAe São Paulo.
Fuzileiros Navais dos EUA terão segundo esquadrão de caças F-5 Tiger II
Não sei se você sabe – se sim, desculpe – mas serão utilizados apenas
para simular adversários durante treinamentos.
Aluga 12 gripens para manter esse povo treinado e caso apareça um milagre para uma Marinha, forte, aí já tem gente capacitada…
Vamos ser sinceros aqui:
Mesmo que, um dia, a MB compre novos caças ( bata na madeira 3x ), sejamos sinceros: vocês ACHAM MESMO que a “experiência” que eles tiveram nos A-4, servirá pra algo?
Digamos que a MB resolva comprar F-18, seus pilotos e pessoal de terra terão que aprender tudo de novo, pra aproveitar 100% dessa aeronave, ou de qualquer outra aeronave que a MB compre.
Nem a própria MB tem previsão e vislumbre de QUANDO ela poderá seriamente pensar em ter um novo caça. Esses A-4 vão durar na MB até quando, enquanto isso?
Podem voar na FAB, como já foi feito.
6 á 10 F39F alocados em Natal, mas baseados em Anápolis, para desenvolvimento de doutrina de Ar/mar bancados meio a meio pela FAB e MB poderia ser uma solução de MD se ele tivesse maior gerência sobre os meios. Povoaria o 3º GDA e poderia ser usar no adestramento dos navios da marinha contra aeronaves de ataque quando necessário.
Eles poderiam operar nos gripen da FAB até terem algo próprio. Se viermos a ter porta aviões acredito que os pilotos terão que treinar tudo de novo em alguma marinha, pois não acredito q a doutrina do São Paulo irá servir para alguma coisa daqui muitos anos.
Já existe projeto para navalizar o Gripen E/F. O que falta é quem financia os USD $200 milhões pedidos pela assessoria inglesa.
É interessante ter o projeto, mas para quem venderia? A MB não vai ter porta aviões no médio prazo, então teria que vender para outras nações. As que operam porta aviões já tem um projeto autócne ou estão indo de F35B. Sobraria a Índia, mas ela já tem o projeto do Tejas naval, então seria melhor aproveitaros aviadores da MB nos caças da FAB. Quando e se a MB tuver porta aviões, em minha opinião, seria melhor ela ir de F35B ou o equivalente que existir. Serão tão poucos e tão no futuro que seria um dinheiro melhor gasto comprando… Read more »
Kkkkkkkkkkl F 35B na MB? Você só pode tá brincando. Existe uma linha de montagem ansiosa por novas encomendas, em Gavião Peixoto, uma fábrica de aeroestruturas em Sao Bernardo do Campo e toda uma rede de fornecedores já estabelecidas em Sao Jose dos Campos e Porto Alegre. Se a marinha vier a ter um caça novo para substituir os jurássicos A 4 Sky Hawk da década de 1950, esse caça será o Gripen E/F. Isso facilitará a formação de pilotos, mecânicos e técnicos, além é claro de gerar empregos para a nossa base industrial de defesa. Minha sugestão é que… Read more »
Ao meu ver, o Gripen será a escolha se a MB comprar enquanto a FAB estiver recebendo os delas, daqui uns 15 anos, não sei se ainda será a melhor escolha.
Os Gripens NG’s que estamos recebendo e produzindo são caros devido à transferencia de tecnologia. Os dos lotes seguintes terão um preço muito menor. A parte mais difícil está sendo feita. Ah, esqueci de dizer outra coisa: Os Gripens E/F na MB poderiam também ser usados para dar cobertura aos fuzileiros, tanto em ações anfíbias, partindo do continente para dar cobertura a operações de desembarque anfíbio em ilhas, passando por ataques coordenados com os Astros FN, tanto no continente, quanto a partir de ilhas e arquipélagos. Enfim, as possibilidades e versatilidades das maquinas sao muitas, basta os oficiais deixarem de… Read more »
Eu concordo que a MB deveria comprar os Gripens para aproveitar toda estrutura já montada. Seria o ideal, mas ela teria que comprar, na minha visão, dentro de uns 6-7 anos para aproiveitar ao máximo a aeronave. Se for algo para a próxima década, os caças de sexta geração já estarão voando, então o gripen já poderá estar muito defasado tecnologicamente. Então, ao meu ver, não compensará investir 200 milhões de dólares no desenvolvimento do Gripen Naval. E também não ficaria surpreso dela escolher outro avião pelo simples fato de: “porque sim”! O EB já tinha escolhido os guaicurus e… Read more »
A versão navalizada ( EN/FN) que citei do Gripen no primeiro comentario seria a preparada para operar embarcada em porta-avioes. Ela teria reforço nas aeroestruturas e trem de pouso mais robusto, asas dobráveis e gancho para pegar no cabo de frenagem. Para fazer essas alterações, os escosseses pediram USD $ 200 milhões. Já a versão que sugeri a MB comprar 16 unidades é a mesma que a FAB opera. Ela teria que ser coberta por tinta antioxidante e o trem de pouso teria que ser galvanizado para resistir a maresia. Sobre o horizonte de mercado do Gripen NG, acredito que… Read more »
Seria o ideal a MB usar o mesmo avião que a FAB, mas a questão é quando ela vai fazer isso? Só acho que a janela ideal fecha com o fim dessa década e temos uma marinha sem navios e sem aviões… Cobertor bem curto… ou compra navio ou compra avião…
Abraços
É uma equação dificil de ser resolvida. Vamos manter as desonaracoes até a economia se consolidar nos trilhos. Depois vamos iniciar uma reoneracao gradativa, que acredito que quando a FAB começar a receber os avioes do segundo lote, a MB terá fôlego para entrar no embalo, e encomendar uns 16 Gripens E/F também, sem tirar o fôlego da indústria naval.
Vamos torcer
A MB é uma piada! Nunca foi o forte do Almirantado planejamento estratégico. Quando não deliram, fazem isso… 4 subs convencionais e 8 escoltas depois de tanto dinheiro investido principalmente no prosub é piada. Corta ai meia dúzia de almirantes e pensões que já sai mais um submarino convencional.
A MB só no reset mesmo.
Bicho, 80% dos comentadores deste fórum tem mais noção que o almirantado. A MB é questão de intervenção mesmo. Todos esse gastos para termos apenas 4 submarinos + 1 nuclear até 2044.. Isso é uma piada! Lá para os idos de 2050~60 vamos ter, se o Brasil existir até lá, mais um projeto de de transferência de tecnologia para construir mais submarinos. Era melhor ter comprado tudo de prateira mesmo.
Bem realista mesmo. Fiquei até assustado kk.
Sem NAe, navio de 6T como escolta.
Bem básico e possível de ser feito se seguir o que está nele.
Quase toda a marinha de superfície do braziu na 1ª foto… hehehe
Esse dimensionamento já deveria estar ativo. Estamos muito vulneráveis quanto a quantidade existente de meios e tecnologia existente atualmente na MB.
Isso é o que o país já tem? Ou o que planeja ter ?
Alguma coisa tem, mas a maior parte não.
Ambos, afinal parte do que já existe continuará em serviço pelos próximos 20 anos, juntamente com o que será incorporado nesse período. Está fácil de entender, logo no primeiro parágrafo:
“…configuração das Capacidades do Poder Naval brasileiro para o enfrentamento dos desafios vislumbrados nos próximos 20 anos, a partir de 2024”
Obrigado! Nunão!
“Capacidade de operar asa fixa”. O Atlântico tem realmente condições para isso?
Não.
Imagino que com isso seria com drones.
Acho que ficou de bom tamanho. O ideal é que um NAM operasse asa fixa existente, os A4 que não opera. E que fizesse o que o Atlântico faz.
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A ideia de um NAe está ali, mas o Atlântico resolve para os próximos 20 anos.
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É o tempo de focar nas outras coisas, que não temos.
Drone, de combate (tomara) ou vigilância, pode ser asa fixa, mas imaginar que asa fixa se refira a aeronave de alto desempenho (SeaHarrier, no caso, em vias de extinção, o único que poderia operar no NAM) é contar com a ingenuidade noviça e a ilusão fanática.
O “Ocean” não foi configurado para operar o “Harrier” Alex, no máximo poderia transportar uns poucos que então decolariam com pouca carga transferidos para
outro navio ou para operar em terra, algo como os japoneses teriam feito com o
“Shinano” que aposto que você sabe.
Existe sempre a possibilidade de estarem se referindo a outro NAM que não o Atlântico…
Talvez esse plano contemple a aquisição de um novo NAM que possa usar outras asas fixas..
Como os LHA classe América
É curioso o fato de não ser citado o número de aeronaves de asa fixa…
1)Não concluíram os estudos sobre a necessidade?
2)Queremos primeiro o dinheiro para os navios (ou para modificar o A140 e talvez comprar mais um) e “depois a gente pensa nisso”?
3) A FAB vai comprar e operar?
É: pelo visto, a forca aeronaval vai ser desativada.
Sob esse ângulo, na atual conjuntura das conjunções atuais (quem é velho em lembra…), 4 Tamandaré e mais 4 de que tipo vai lá saber… Mas sim, em realidade, mais 4 para compor o mínimo aceitável.
A faca e o queijo na mão a MB já possui para isso é só negociar o segundo lote dessas fragatas Tamandaré e submarinos Riachuelo a mesma coisa ao invés de ficar só em quatro para depois gastar com submarino nuclear que nem se sabe se sai ou não.
O estagiário escolheu as silhuetas da apresentação, só pode.
As silhuetas são de meios existentes ou em construção/ projeto, em sua maioria.
Para dar um fim a alguns debates (ou não):
– 08 (oito) escoltas
– 04 (quatro) submarinos convencionais
Em relação as escoltas, 4 Tamandarés já encomendadas. Talvez mais 4 “alongadas” no futuro ou simplesmente + 4 iguais.
Em relação aos submarinos convencionais, 4 já encomendados. O próximo será nuclear.
Eu só acho que teria que rever esse vls com tão pouca quantidade de mísseis, fora isso parece razoável.
E os submarinos poderiam vir mais 4 convencionais.
Não há espaço no orçamento para segundo lote de “fragatas” e nem dos submarinos, e nem desejo por parte da MB de operar mais do que quatro unidades, vocês precisam parar de se iludir.
As fragatas Tamandaré devem ter segundo lote mas os submarinos Riachuelo deveriam ter também outros lotes,ficar só em quatro é um erro.
eu tinha comentado sobre “alongadas”, mas acredito que o melhor seria um segundo lote do mesmo, ou modelo diferente, com maior tonelagem, no caso a A200 MKII é similar em aspecto à A100. A MB preferirá o segundo modelo, mas tudo depende de verba.
O lote alongado podiam ser 2 ao final das 8 Tamandarés. Uma classe diferente, construção mais demorada, a fim de manter as capacidades do estaleiro e esperar o tempo de dar o tempo do PMG da primeira Tamandaré lançada. Se lançar a última meko 200 e embarcar a primeira Tamandaré pra PMG, já vira um ciclo infinito. O estaleiro não vai fechar nunca mais.
“…a fim de permitir a integração de esforços necessária à configuração das Capacidades do Poder Naval brasileiro para o enfrentamento dos desafios vislumbrados nos próximos 20 anos, a partir de 2024.”
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São mais de R$ 60 bilhões de reais para ter o PROSUB gerando esta perspectiva ridícula de futuro nos próximos 20 anos… Parabéns a todos os envolvidos.
Pois é.
O dimensionamento da Força de Desgaste é disparado o mais decepcionante, pensando em 2024-2044, e vai contra toda a lógica de utilização do que vem sendo conquistado em capacitação e infraestrutura em Itaguaí e Aramar.
No mínimo, deveria ser planejada a aquisição do quinto e sexto submarinos convencionais e do segundo nuclear, pensando nesse período de 20 anos até 2044.
Muito decepcionante.
Até 2044 deveriam pensar em no mínimo 4 submarinos nucleares, idealmente 6.
Investir bilhões por tanto tempo para acabar com um único é uma piada de mal gosto.
Talvez o custo projetados para manter os atuais 4 são comparáveis a manter os 5 IKL (lembrando que teve um momento com 1 operacional apenas) e ainda tem que se considerar + 1 nuclear (?).
Me parece que a Marinha está aprendendo a ser “pé no chão”.
Eu sei disso. Mas estou tentando ver na perspectiva de 20 anos. A MB precisa manter cadência mínima de produção de meios, mesmo para essa quantidade mais realista. Após um segundo lote de Tamandaré, que ocuparia Itajaí até meados da próxima década, ainda haveria meia dúzia de navios-patrulha oceânicos que poderiam manter as instalações ativas, com encomendas da MB, até praticamente o fim desse prazo de 20 anos. Seria uma cadência bem baixa, mas melhor que nada. Para o AMRJ, 20 navios-patrulha de 500t deverão ocupar as oficinas por boa parte desse tempo. Sem falar em nos dois ou três… Read more »
Exato. Temos uma base para construção de submarinos, os 4 SBR já estão quase todos prontos. Então toda esta estrutura será utilizada somente para construir um único submarino nuclear, o que ocorrerá nos próximos 10 anos e em seguida ficará 10 anos sem nenhum submarino para construir. Horrível esse planejamento.
Pelo menos mais uns 3 Submarinos Nucleares, totalizando 4 para o estaleiro não ficar parado.
AI teremos 8 escoltas e 8 submarinos. Possivelmente 4 Tamandare e 4 Fragatas mais pesadas e 4 SBR e 4 SNA.
Por isso acredito que um Prosub como o feito pela Coréia e pela Turquia em associação com a ThyssenKrupp seria muito melhor.
Com 8,5 bilhões de Euros dava para construir base e estaleiro e adquirir 10/12 submarinos em lotes sucessivos com crescente conteúdo local. Ocuparia o estaleiro por uns 20/24 anos, com demanda de construção e manutenção. Ao mesmo tempo a escala e duração do projeto permitiria o desenvolvimento de capacidades de engenharia, qualificação de pessoal, fornecedores etc. Com a escala haveria uma redução de custos e, talvez, fosse possível a prestação de serviços ou a a exportação de submarinos.
—— EDITADO —— Os alemães já nos enganaram uma vez. Não nos enganam mais. Parceria com os alemães, só no setor automotivo. Nisso eles são os melhores. Na construção naval militar, especificamete no projeto de submarinos, os franceses é que sao os mestres. Mas os brinquedos sao caros. Por isso é preciso ter cautela para primeiro concluir as parcelas do empréstimo pego para construir esses que foram e serão entregues, para depois de começar a operar o nuclear, decide o que é melhor : operar mais nucleares ou mais Scorpennes BR.
Se pros próximos 20 anos dá pra pensar em comprar mais dois SBR mesmo que vendam o primeiro governo a governo, ou mesmo os dois primeiros.
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Em 20 anos acho que é um prazo bom para revenda de usado. E mantém a indústria trabalhando.
Então… A aquisição dessa capacidade de projetar, construir e manter os submarinos deveria ter sido incorporada e absorvida na ocasião dos IKL (Tikuna, Tamoio, etc).
Depois de pouco mais de vinte anos, surgiu a mesma história novamente com a classe Riachuelo.
Obviamente que se não houver sequência no projeto, as instalações de Itaguaí serão sucateadas e o conhecimento perdido, tal qual ocorrera antes com o projeto alemão.
A história se repete, porém dialeticamente: minta, gaste e repita. Eita vida besta, sô!
Eu já acho que o dimensionamento da Força de Desgaste está perfeito: já está desgastando nossa paciência agora, imagine nos próximos vinte anos (uma geração). 😅
Alex,
Eu estou aproveitando a ocasião para um debate produtivo.
Se não tem nada de produtivo a acrescentar, prefiro que não responda aos meus comentários para não atrapalhar a conversa (pode fazer as piadas respondendo a outros que estejam a fim disso ou iniciar uma nova conversa com um comentário avulso).
Desculpe o bom humor, doutor, é reação natural ao absurdo bem apresentado. De fato, não vou mais comentar sobre isso; é perda de precioso tempo. Abraço.
Voltando ao assunto pertinente. Acredito que a força conta com o futuro(infelizmente ou felizmente), se o país continuar crescendo esses 3%-2,5% ao ano do último ano e das previsões de 24, com certeza haverá dinheiro para o custear um segundo sub nuclear. Se olharmos por exemplo pra dinâmica dos estaleiros franceses, ingleses e americanos, vemos que os sub nucleares, por ter prazo de produção alongado, fazem com que os estaleiros não percam as capacidades de produção. Se o Brasil optou por 1 submarino nuclear, optar pelo 2 seria uma opção fácil(capacidade já instalada), se não óbvia. No final, dependemos do… Read more »
Sem pelo menos 1,5% do PIB vinculados à defesa é essa marinha de piscina ai mesmo. Ng tem marinha gloriosa gastando 1,1% do pib em defesa. O Brasil é a única nação do G10 que não tem um piso para gasto em defesa. O Japão tbm não tinha, mas está em vias de mudar isso por conta da ameaça da China, agora falam em gastar 2% do PIB. Ou a gente encara esse debate de elevação dos gastos de defesa seriamente ou estaremos disputando o posto de marinha mais forte da América do Sul com Chile e Colômbia. O que… Read more »
Kkkkkkkkk O “primeiro” nuclear ainda nem ficou pronto e tu já tá pensando no segundo?
O que impede um segundo lote de Scorpennes BR são as parcelas do empréstimo pego para comprar a transferência de tecnologia e construção dos mesmos, com banco franceses. O prazo para quitar tal débito é 2029. A não ser que o governo adiante tais parcelas para pegar um novo empréstimo para um segundo lote.
Ué, Dudu, é evidente que estou pensando em continuidade dentro de um prazo de 20 anos, até 2044, conforme exposto neste planejamento da MB.
Se a previsão da MB para incorporar o Álvaro Alberto é de mais ou menos 10 anos (primeira metade da próxima década) sobram 10 anos em que precisará manter o emprego das capacidades humanas e materiais do Complexo Naval de Itaguaí, sob pena de perder essas capacidades.
Então sim, tem que pensar num segundo submarino nuclear, após o primeiro, ou mais convencionais, ou numa combinação de ambos (que foi minha proposta).
Eu entendo o teu otimismo e parcialmente o compartilho também, mas as constantes alterações de prazos e todas jogadas sujas que estão sendo feita nos bastidores nos impedem de criar grandes expectativas, para evitar que se tornem decepções. Tem muitos governos trabalhando para o Brasil não ter esse submarino ou então para atrasar o máximo tal. As acoes vão de chantagem e suborno a fornecedores de insumos e componentes do mesmo, passando pela compra de tais, para negar a venda até negação da homologação do combustível. Sem falar que depois de pronto, vai precisar de 5 anos de teste até… Read more »
“Na marinha, existe uma grande resistência contra os Scorpennes BR, porque mesmo sendo eles submarinos excelentes, seu combustível vem da França.“
Como assim? Poderia explicar, por favor?
Conversei com um dos oficiais franceses que ajudou a criar o acordo que deu origem ao PROSUB, em 2008. Ele disse que uma das condições para a França transferir a tecnologia do Scorpene BR, foi a continuidade da produção do combustível na França. O combustível do Sorpenne BR não faz parte do acordo. Vem de lá. Por isso, mesmo o Scorpenne sendo um submarino excelente, a maioria dos oficiais da marinha não deseja um segundo lote pra evitar aumentar a dependência e também para poupar os recursos e aplicar no nuclear e em seus futuros irmãos. A resistência que citei… Read more »
Prezado, até onde eu sei, os submarinos “Scorpenne BR” são os diesel-elétricos da Classe Riachuelo.
O Brasil não importa da França nenhum combustível para esses submarinos!
Nos assuntos de Defesa, os papeis da mídia especializada e da grande, são
respectivamente semi-informar e desinformar.
Como a maioria das pessoas, você acredita no que lê, assiste e ouve. Prova que as midias estao fazendo seu trabalho.
É…..acho que vc tem razão!!
Melhor não discordar.
Trilha sonora para hoje:
https://m.youtube.com/watch?v=-gWXQ9-PTeo&pp=ygUeZXJhc21vIGNhcmxvcyBzb3UgdW1hIGNyaWFuw6dh
Foi o que eu fiz….🤣….desistí!!!
Amigo, você vai me desculpar, não tenho intenção alguma em ofender as pessoas, mas você literalmente viajou na maionese.
Pare de desinformar as pessoas. Duvido que você tenha conversado com algum “oficial francês” sobre isso. E se conversou, entendeu tudo errado.
A única parte que você acertou foi “o combustível não faz parte do acordo”. Realmente, o diesel vem do Brasil mesmo.
Kkkkk kkkkk Tá “serto”
Eu também estou achando que você é o Nonato.
Precisamos de 8 subs convencionais e no mínimo 2 nucleares.
Aí sim, já dá pra começar a brincar…
Eu acredito que um segundo lote de Scorpennes BR não será encomendado para poupar recursos para atingir a quantidade de nucleares inicialmente planejada. Na melhor das hipóteses, o quinto ou o sexto Scorpennes BR, poderiam ser encomendado. Mas agora é mais prudente que sejam concentrados todos os esforços e recursos na construção e nos desafios que apareceram, estão aparecendo e vão aparecer no nuclear. Para após a conclusão, teste e integração do mesmo, ter o fôlego orçamental necessário a construção dos demais planejados.
Na minha opinião esse projeto do Subnuc já torrou continuará torrando bilhões e bilhões.
No final teremos apenas 1 !
Quantos escoltas e sub convencionais daria pra adquirir ?
Subnuc é coisa de potência militar, bem como porta aviões.
A Argentina hoje quer criar um PROSUB similar ao do Brasil, dá para ver que a ambição do Brasil fez com que a Australia criasse o AUKUS, a Coreia do Sul também quer ter o seu submarino nuclear, Turquia e Japão também sonham com esse tipo de navio, o PROSUB pôs o Brasil noutro patamar… mesmo que seje apenas um, todo mundo viu a Guerra das Malvinas, o Reino Unido mandou apenas um submarino nuclear, e fez toda a diferença.
Oito escoltas não são um número muito pequeno para o litoral brasileiro?
Se bem que, considerando as bizarrices que acontecem no Brasil, periga a MB projetar possuir 8 escoltas e acabar apenas com as 4 Tamandaré.
Se vierem 10 navios de patrulha ocêanicos com porte e armamento similares ao de uma corveta acho até aceitável.
Os 10 NPaOc acabam entrando na famosa conta dos 18 escoltas, pois seriam basicamente corvetas…
.
https://d2zo35mdb530wx.cloudfront.net/_media/eyJrZXkiOiJfbWVkaWEvVUNQdGh5c3NlbmtydXBwTWFyaW5lU3lzdGVtcy9mOWVjNTg0ZC00NmYwLTQxYTMtOGU5ZS01NjYyN2ZkZjdjMDEvTUVLT19BMTAwX0xDQy5wbmciLCJlZGl0cyI6eyJyZXNpemUiOnsid2lkdGgiOjEyODB9fX0=
Não acho que chegam a esse porte. A TKMS (Blohm Voss) tem um projeto Meko 80 que daria uma boa continuidade aos trabalhos em Itajaí e sem pressa após as FCT Batch II. Num ritmo de 1 por ano após o segundo lote. Claro, sempre depende de verbas ou voltar ao velho projeto da Emgepron com base em caverna a ser feito no AMRJ…
Se pegassem os patrulhas italianos que dão são basicamente fragatas disfarçadas…
seria interessante, mas acredito que é preciso um programa de longo prazo para a MB em OPV e somente um contrato assinado para ir até o final, não apenas acordos pequenos de 1 ou 2 unidades para se chegar a 7. isso só fará a coisa toda se arrastare além de 20 anos e com menos navios que o programado
São um número pequeno, porém são um número possível de se adquirir ao longo desta e da próxima década (é o número atual de escoltas). A questão da quantidade de escoltas (fragatas) não está relacionada ao tamanho do litoral, mas às missões de compor a Força de Intervenção Marítima e escoltar a Força de Projeção. Para cumprir uma eventual necessidade realizar as duas tarefas acima simultaneamente (intervenção e projeção), sendo que para isso seria preciso dividir as 8 escoltas (e lembrando que a qualquer tempo haverá navios em manutenção) eu acho que 8 são perigosamente pouco. Considero 12 o mínimo… Read more »
Se aprovarem a PEC dos 2% do PIB para o orçamento militar, ai volta aquele PEAMB de 2008 que previa 30 Fragatas de 6.000 toneladas, 15 Submarinos Convencionais e 6 Submarinos Nucleares.
Talvez até mais que isso.
Agora se continuar esse orçamento atual, temos que ficar muito felizes caso a MB consiga cumprir com este plano ridiculamente fraco.
Não precisa de 2% do PIB o orçamento das Forças Armadas na última decada tem rodado a casa dos 1,1% do PIB. Se alocarmos 1,5% do PIB isso significaria facil mais R$ 50 bilhões por ano. Isso seria algo em torno de US$ 10 bilhões de dolares. Com gastos discricionarios em reequipamento dessa monta, desconsiderando inclusive o crescimento do PIB e aumento real, eu diria que dá para o Brasil fazer um dos maiores programas de rearmamento do mundo. em uma década.
A PEC que tramita no congresso estabelece 2% do PIB e aumento de 0,1% ao ano. Então caso a aprovem, será 2% mas levará anos até atingir os 2%. Como estamos com 1,1% levará aproximadamente 9 anos após entrada em vigor. Então meio que durante a próxima década o orçamento Médio será próxima a 1,5% mesmo. Imagine que a PEC seja aprovada em 2024 (otimista) e entre em vigor em 2025. O orçamento seria 1,2% em 2025, 1,3% em 2026, 1,4% em 2027, 1,5% em 2028, 1,6% em 2029, 1,7% em 2030, 1,8% em 2031, 1,9% em 2032 e 2%… Read more »
Amigo eu sei o que é a PEC eu que cantei a bola que ela seria encampada pelo governo meses atrás aqui pq tenho contatos no Ministerio da Fazenda que me passa informações de dentro do governo.
Mas não será 2%, ao que tudo indica a PEC será desidratada para passar no Congresso e o Ministério da Fazenda não ficar chorando demais. Então eu acho que 1,5% é o mais provavel.
Prezado Luís, o trabalho realizado para chegar ao plano de configuração de força reflete uma visão diferente daquela em que foi baseado o PAEMB… e o planejamento baseado em capacidades, bem como os conceitos de ciclo de vida e custo de posse, embora tenham chegado tardiamente à Força, demonstram uma guinada na forma como é pensada a Marinha do Futuro… abraço…
Realmente, XO.
Virada de 180° em relação a tempos não tão distantes.
Eu gostei dessa mudança, ainda que tenha ressalvas pontuais, a principal em relação à subutilização das capacidades de Itaguaí, a partir da próxima década.
Essa é uma primeira versão que certamente vai ser aprimorada ao longo do tempo… e posso garantir a você que o uso da capacidade instalada em Itaguaí é um preocupação corrente… abraço…
Esperamos que sim, XO!
Entendi Xo. Compreendo que é um plano mais factível do que os anteriores. .As ainda acho que em algumas áreas, principalmente nos submarinos e nos navios de combate, o plano é muito modesto. 8 escoltas e 5 submarinos para os próximos 10 anos está ok. O problema é manter isto nos próximos 20 anos. Acho que para a próxima década poderia ser isso, ou seja, além das 4 Tamandare, adquirir + 4 Fragatas e além dos 4 SBR incorporar 1 SNA. Mas para a segunda década poderiam aumentar a frota de submarinos, com pelo menos mais 3 SNA, totalizando 8… Read more »
Eu acho que vocês vivem em um mundo de fantasia, não é possível rsrsrs.
Em que realidade paralela você seriamente acredita que a MB vai ter uma força nesse nível que mencionou? Podem aumentar para 2% ou 20%, o contexto político, social, econômico e geopolítico nos quais o Brasil está inserido nunca, sob nenhuma hipótese concebível dentro da realidade, o país teria uma força dessas, nem se a MB quisesse(e não quer).
Se com 1,1% do PIB a MB acha possível possuir 8 navios escolta e 5 submarinos e todo o resto divulgado neste plano, lembrando que mais de 80% do orçamento é utilizado em salários, aposentadorias e pensões, e talvez quase 10% em custeio, ou seja, sobra cerca de 10% do orçamento para investimentos. Com 2% do PIB sem aumentar os gastos com pessoal e custeio em um primeiro momento, significa que dá para aumentar as aquisições em umas 10x. O orçamento quase dobra mas o orçamento para aquisições multiplica por 10. Em vez de 8 Fragatas eu poderia falar em… Read more »
Boa Allan. Esse comentário se aplica perfeitamente à força aérea. Os iludidos ainda acreditam nos “planos” da fab….
Dentre todos os que foram apresentados aqui no Poder Naval, desde que o site passou ao formato de blog (2008) é o mais factível. Outros anteriores eram claramente inexequíveis.
Nesse ponto é uma surpresa positiva da MB, com esse plano mais enxuto, porque aquele PEAMB era completamente dissonante da realidade.
Não era, nao. Ele foi elaborado com base nos royalties que a marinha iria receber do pre sal.
Com esse ritmo de construção dessas fragatas é capaz do segundo lote vir mais cedo do que esperávamos,agora os submarinos parar nesses quatro é erro da marinha.
8 Tamandarés + 10 napaocs com possibilidade de virarem corvetas + 6 escoltas de grande porte tipo Meko a210, Meko a300 ou Fremm seria muito exagero?
se tiver dinheiro vem
Oito escoltas pra escoltar ferro velho em hora extra? Quem acha que o NAM dura mais vinte anos navegando de verdade? Eu preferia 4 combatentes de superfície e não 8 escoltas (que não virão – ‘o dinheiro acabou’, ou seja, austeridade em toda linha exceto no rentismo)…
Escolta – termo usado pela marinha – é sinônimo de Combatente de superfície Alex
nem sempre estarão escoltando algo.
Você me lembrou de uma passagem engraçada de Jornada nas Estrelas para quem conhece esses termos: Em Deep Space 9, o Capitão Sisko apresenta a nova nave da Federação, a USS Defiant. Nas palavras dele “oficialmente, ela é uma nave de escolta. No entanto, ela é uma nave de guerra”. Hora, uma escolta é um navio (ou nave no caso) de guerra. Mas como a Federação teoricamente era pacífica e suas naves, embora armadas, eram essencialmente de exploração, mas o contexto geopolítico a obrigou a mudar seus objetivos. Então eles provavelmente tiveram a mesma discussão em termos que a Marinha… Read more »
Bom, eu só faria um apontamento. Um país que caminha para ser a quinta economia do mundo em 10 anos,ter um poderio militar desses sinaliza algo bem óbvio. A sociedade brasileira sonha muito pequeno e não tem a mais remota pretensão de agir no sentido de fazer jus ao tamanho real do Brasil. Precisamos ainda de muitas reformas sérias na nossa sociedade e uma delas vai ser a da estrutura de nossas forças armadas. O Brasil passa muito longe de ser pobre, basta olhar a Itália que tem uma economia já menor que a brasileira e possui forças armadas imensamente… Read more »
Em marinha sim mas em exército o Brasil supera eles e força aérea fica páreo se contar os gripens na FAB. E o poderio militar do Brasil é superior a qualquer outro país do hemisfério sul,então não tem estamos mal e esses projetos só alavancam a nossa capacidade militar.
—— EDITADO —— A Italia possui 95 Typhoons, nós possuimos 8 gripens, espera-se que chegaremos a 36. A Itália tem encomendado mais 90 F35 com 30 entregues, e previsao de expansão para 132. Eu não sei em que mundo a FAB é ou seria mais poderosa que uma Força Aerea que comporta tal força. E sobre exercito, denovo, o senho so pode estar de brincadeira. A Italia acaba de encomendar 125 Leopard 2A8, um tanque que e basicamente capaz de destruir dezenas de nossos Leo antes que eles sequer consigam chegar perto dele. Sem falar que irão reformar mais 125… Read more »
A Itália tem um exército menor q o brasileiro. A Itália não precisa dispor seu exército em Toda a fronteira, com tropa em operação full time. A Itália não tem a Amazônia, q determina um outro tipo de exército, tendo 2 em 1 exército, por isso. Lembrando que cada Pelotão Especial de Fronteira, q a Itália não precisa, custa o valor de um batalhão pra manter. Só de PEF temos 28 na Amazônia. Acho q a Itália não tem 28 Batalhões de Infantaria…. A Itália também tem uma economia no nível do Brasil, por vezes maior, mas menos custos. Ou… Read more »
Prezado João, realmente não é nada fácil estabelecer comparações, levando em consideração fatores tão diversos como as tarefas e os ambientes associados ao emprego da MB, particularmente (permito-me não tratar do EB e da FAB)… acredito que o mais próximo que poderia ser feito, é olhar para a Austrália, mesmo com algumas ressalvas, como o fato de que tal Estado encontra-se em área mais tensa, em termos geopolíticos… abraço…
Concordo.
Camarada, estamos discutindo coisas diferentes. Esse é um post sobre hardware. não capital humano.Não faz sentido ficar discutindo quem tem mais batalhão em fronteira, uma vez que para começo de conversa essa nem deveria ser a função das forças armadas. A guarda de fronteira deveria ser de uma instituição completamente separada das forças armadas. Esse é um dos motivos do Brasil gastar tão mal seu orçamento, as FFAA acumulam varias funções que não são dela. Em todo caso, drones seriam mto mais eficientes do que batalhões no caso mencionado. E sobre custos, eu não sei quais custos da Italia são… Read more »
Prezado Na verdade, eu queria mostrar como não dá pra comparar. Coloquei os PEF pra mostrar que temos estruturas caríssimas que os outros nem precisam ter. E assim é na MB e FAB. Sobre a fronteira, há um equívoco. As tropas de fronteira não estão lá pra ações de guarda de fronteira. Elas fazem isso como missão secundária. Os PEF estão em posições de vigia avançada de penetrantes em nosso território. Seus Batalhões ficam mais no interior fechando um conjunto de penetrantes. É o 3º batalhão das Bda fica num fechamento maior. Acabou, com o tempo, modificando-se algumas estruturas, mas,… Read more »
Que viagem é essa, a força aérea Australiana tem mais de 60 F-35 alem de F-18, Growlers e diversas outra aeronaves, se fosse possível eles projetarem esse poder aéreo nos estariamos polpificados sem a menor chance!
Deixa a sociedade (civil) em paz, ela acabou de passar por um susto danado com as forças armadas e um sujeitinho minúsculo, foca na reforma das forças (armadas) por elas mesmas, aí quem sabe possamos nos comparar a Itália ao menos teoricamente!
Minhas considerações: Silhueta do Atlântico com “capacidade de operar asa fixa” ao lado. Drones, certamente possível. Aí me colocam um A4 do lado. Aí lascou. É meramente ilustrativo ou a MB ainda sonha com caças embarcados? (Em outro navio, claro); Fiquei intrigado pela silhueta dos 3 navios anfíbios. Nenhum é o Bahia. Fui pesquisar: é a silhueta do HMS Albion (um pouco esticada). Usaram como mera ilustração de navio anfíbio (como foi feito em alguns dos quadros), ou tem mais algo por trás? Lembrando que há rumores que dois classe Albion estariam em vias de descomissionamento; Uma pena não preverem… Read more »
Eu não me apegaria às silhuetas que ilustram o plano.
Pois é, caro Nunão. Se eles optaram por fazer um quadro visual, precisava de um pouco mais de cuidado na hora de escolher as silhuetas. Acaba criando mais dúvidas que esclarecem. No caso dos helis de ataque, não temos nenhum. Fica claro, ao meu ver, que os Apaches são ilustrativos. Agora, na aviação de asa fixa, por exemplo, usar um A-4 fica muito sugestivo. Poderiam usar um PNG genérico de avião. O mesmo nos navios anfíbios, poderiam usar “Bahias”, que já temos e sabemos que não há mais disponíveis. De novo com os escoltas, usaram silhuetas da SIGMA 10514, por… Read more »
BK,
Qualquer silhueta escolhida geraria polêmica. A grande maioria é de meios já bem conhecidos.
Se colocaram as silhuetas foi de propósito, de caso pensado em dolo, queriam exatamente essa dissonância interpretativa…
Caro Alex, o Nunão está correto. Nesse caso acho que não tem nada demais nas silhuetas, algumas coisas ali sequer fazem sentido, como o uso das Sigma 10514. Contudo, a Marinha tem histórico. Há alguns anos lançaram um vídeo sobre o ProAdsumus. Indicavam novas viaturas, com “imagens meramente ilustrativas” de Unimog e JLTV. Nem dois meses depois saiu a compra de Unimog e dos JLTV. (Tinha outras “cositas mas” que creio que só não foram pra frente devido aos recursos limitados). Então quem sabe *alguma coisa* ali se concretize. Como disse no primeiro comentário, eu não me importaria, dependendo das… Read more »
Eu entendo BK117, mas acho descaso jocoso por silhueta do que não existe – não precisava, não fazia falta. Me causa espanto um documento tão importante editado dessa maneira infantilmente descompromissada. Mas é só minha opinião, eu que estudei design gráfico…
Muito barulho por nada.
Por de alguma coisa do Comandos em Ação…. Talvez, só talvez, não gere polêmica…. Talvez….
No papel tudo lindo ,falta combinar com o orçamento…
Onde estariam inseridos os meios navais para o patrulhamento fluvial?
Não entendi o Navio Aeródromo Multipropósito com capacidade de Asa Fixa.
Isso é em caso de fazer retrofit para colocarem catapulta?
Um NAM com capacidade de lançar drones (vant) de asa fixa. Esse parece o futuro.
Mas na foto está um A4.
A4 é a ilustração que colocaram. Provavelmente será um VANT brasileiro em um NAM de próxima geração ou no mesmo A140, se durar mais 20 anos. Acho que aguenta. Com esse novo plano, um NAe nem em sonho, então, não há porque manter uma aviação naval de asa fixa em terra, ainda que seja desejosa a capacidade de atacar alvos navais com base em terra.
Mais submarinos já que a infra está toda pronta, tem pessoal qualificados pra continuar aumentando essa frota até 2035 pelo menos.
Pois é. Vamos parar em 4 submarinos e jogar fora – sim, porque construir o Alvaro Alberto é outra coisa – o conhecimento adquirido, que custou caro ao contribuinte? Sou um civil interessado em temas militares e posso estar errado mas…submarinos não são mais eficientes como fator dissuasório e, em caso de conflito, para atacar o agressor com maior probabilidade de sobrevivência? É um submarino ou uma fragata que teria mais probabilidade de atacar uma esquadra agressora a, digamos, mil quilômetros da costa? Parto da premissa de que o Brasil não busca – e nem deveria! – projetar poder além… Read more »
O roteiro já tá aí. Só falta contratar um bom diretor pra fazer esse futuro clássico da ficção científica militar tupyniqueen.
Para a Realidade Regional, o Brasil está bem a frente, é uma MB extremamente funcional, nada de sonhos e delirios, mas ai vêm na mente o gigantesco complexo de Itaguai no Rio de Janeiro, apenas 4 Submarinos Convencionais e 1 Submarino Nuclear, é muito pouco e não se justifica.
A MB está de parabéns por apresentar um projeto factível e sem delírios, nas eu queria tanto oito Riachuelos rsrsrs
Como sempre, os números de unidades de nossa defesa são risíveis e esdrúxulos…
Se não me engano, um navio de resgate submarino, apenas um é vislumbrado, ou seja : Oque já temos.
Para uma costa de mais de 7.000kms e para cumprir um papel importante, que é salvar marinheiros de um submarino, cujo os minutos são preciosos e tempo não pode ser desperdiçado.
Infelizmente a existência de um navio de resgate submarino se justifica para mostrar que o país está empenhado em socorrer a tribulação, mas nunca houve um resgate bem sucedido.
A Força pensando nos próximos 20 anos, com apenas 4 submarinos convencionais (praticamente prontos) e um atômico, sendo que como fica aquele gasto com treinamento, construção de base, prédios para construção dos Submarinos, ferramental, expertise de técnicos e engenheiros??? Como fica??? Deveriam pelo menos construir mais dois convencionais e mais um atômico ou mais um convencional, tá parecendo aquela história dos IKL serem construídos no Brasil, se ficar assim, seria muito mais barato ter comprado de prateleira, pois todo investimento agregado vai se perder assim, se continuar assim uma tremenda falta de planejamento e visão
Acho que certos meios deveriam ser comprados de prateleira, para ao menos a força naval dar uma respirada. Se não me engano, o almirante Marcos Sampaio Olsen disse na CREDN que nesses últimos anos, perdemos 40-50% do poder naval que tínhamos , e agora a MB poderá aposentar 40% de suas embarcações nos próximos cinco anos, as costas brasileiras ficarão vulneráveis a ameaças de potências estrangeiras. Ou seja perderemos 40% de 40-50% que nós restou. É vergonhoso e alarmante! e se não bastasse essa situação vergonhosa, vemos a Us Navy anunciar a implantação da quarta frota, de forma permanente no atlântico.… Read more »
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Esse comandante da marinha e ND e mesma coisa o cara aceita o que governo que dar , país precisa de um navio aeródromo, caças pra operar nele , precisa no mínimo 2 cruzador , qual marinha no mundo não tem um Destroyer ou cruzador . lamentável essa marinha do Brasil .
Muitas marinhas …
Só 8 escoltas e pouco.
Só 4 sub convencionais muito pouco.
10 OPVS pouco.
Falaram outros meios de patrulha ligeiro para combate a pirataria já comum nos portos do norte.
Vamos ver o que se concretiza.
Nativo, tem 20 NPa de 500t mostrados logo abaixo dos 10 NPaOc / OPVs
Ok nunao é bom apesar de serem apenas canhoneiras modernas, mas tá valendo.
Ué, mas você mencionou a necessidade de “meios de patrulha ligeiro para combate a pirataria”. Navios-patrulha de 500t são mais do que suficientes para isso.
Nunão, sabe se Emgepron tem algum projeto de OPV mais recente? O último apareceu há 10 anos no Euronaval 2014.
Só conheço o projeto apresentado há 10 anos.
Na minha opinião, caso o objetivo seja aquele projeto derivado da corveta Barroso, ele poderia ser atualizado para incorporar facilidades de OPVs mais recentes, como rampa na popa para lanchas e drones de superfície (como existe na Tamandaré). Não é uma obrigatoriedade, mas se estamos pensando em décadas de serviço fututo, seria bom.
Entendi. Realmente uma rampa facilitaria a operação. Mas, no caso do projeto, me preocupo por não ser um conceito modular de construção, já que deriva da Barroso. Isso aceleraria a fabricação e reduziria os custos.
E é melhor não ter, viu? Se sem “projeto” só da prejuízo na ordem dos bilhoes, nao é bom nem imaginar que tenha klkkkkk
Marinha evoluiu muito. Tem alguns aspectos para melhorar, mas o salto foi grande. Sem sonhos loucos, sem megalomanias e focados na ameaça com os pés no chão. Eu ainda não havia visto isso. Além de tudo, gostei muito da estrutura e da redação da Estratégia Marítima. Conseguiu dar um direcionamento sem devaneios.
Na minha opinião, o BRASIL precisa enxergar a Si mesmo, como o País mais Rico e Poderoso do planeta. Ao invés de debates sobre que Armas comprar … temos que Evoluir essa questão: Nós temos que Produzir as nossas Armas. Nós temos matéria prima no nosso quintal. Nós temos um Povo BRASILEIRO inteligente e muito Capaz. Podemos produzir qualquer coisa; inclusive comprar/produzir em parceria com o que houver de melhor. Temos que Sair da condição de Colônia e começar a exigir Respeito da comunidade internacional. Parar de mandar as nossas Riquezas para sustentar o luxo do primeiro Mundo. Temos que… Read more »
A China não se vê como a nação mais poderosa do Planeta.
A Rússia não se vê como a nação mais poderosa do Planeta.
A Alemanha, Japão, França ou Reino Unido também não…
A União Europeia também não se vê assim…
O único país no mundo que talvez se veja assim: os EUA…
Para quem pensou em mais de 1 sub nuclear acho que a própria marinha já disse que não. Não entendo muito gastar tudo o que se gastou no projeto para fazer 1 única unidade somente.
Provavelmente a Marinha não tem a intenção de cumprir isso aí
Se houver $$$$ estes números podem mudar, 2 submarinos nucleares é o mínimo.
Nos anos 90 chegamos a ter até 18 escoltas (6 Niterói, 4 Greenhagh, 4 Garcia e 4 Inhaúma) e 8 submarinos (Clsses Guppy e Oberon), até 2029 teremos 8 escoltas (4 Tamandaré e mais 3 Niterói (atualizadas do Projeto Fênix) e 1 Barroso, essas últimas 4 que logo precisarão serem substituídas por novas unidades)! Acho que poderíamos fazer um esforço para confirmar a opção que temos de mais 2 Tamandaré e já planejarmos mais 6 Tamandaré-mod, com casco estendido e maior capacidade, para um total geral de 12 escoltas a médio prazo, e mais um lote de 2 subs convencionais… Read more »
Só um adendo, as fragatas Greenhalgh foram incorporadas entre 1995 e 1997 e já em 2004 uma delas foi retirada de serviço, mas de fato, a década de 1990 viu 18 “escoltas” contando em boa parte da década ainda com alguns antigos contra torpedeiros. . Esse número “18” foi atingido às custas de aquisição de meios de segunda mão ainda em bom estado relativamente baratos, mas, havia pouca sustentabilidade e já em 2002 o número caiu para 16 e em 2004 para 14 e a disponibilidade deles caiu. . Já o número de submarinos na década de 1990 não era… Read more »
Caro Dalton, o que ilustrei na primeira parte do meu texto foi uma explicação que, no passado recente, chegamos a ter um número maior de escoltas, o que condizia com nosso imenso litoral para ser patrulhado e defendido! Logo abaixo, sugeri um número menor e mais realista do que penso ser o ideal para a defesa dos nossos interesses, mesmo em tempos de poucos recursos! Em minha opinião, a MB tem mais que correr atrás de mais recursos para se expandir, pois pensar só em ficar dentro da nossa Amazônia Azul seria pensar pequeno, levando-se em conta que temos um… Read more »
Ricardo o que pontuei é que ter “18” deveu-se ao término da Guerra Fria e consequente disposição de meios de segunda mão em boas condições, foi uma oportunidade de se tentar manter o mesmo número da década passada em que pese diante de modernos submarinos soviéticos muitos navios do inventário estarem já obsoletos. . De qualquer forma como também mencionei esse “18” durou pouco e foi com “14” inicialmente que se conseguiu manter um rodízio de 4 Niterói e a Barroso no Líbano entre 2011 e 2020 então com certeza “18” não é o ideal, mas “8” também não, assim… Read more »
Na verdade este número de 18 cai se vc tirar os 4 contratorpedeiros que só eram armados com canhões e pouco podiam fazer no combate moderno. Na prática tínhamos 14 escoltas nos anos 90, 6 Niterói, 4 Type 22, e 4 Inhaúma.
Os 4 CTs classe Garcia não eram armados só com canhões. Eram navios especializados em ASW, com sonar de longo alcance e lançador de ASROC (além da capacidade padrão dos demais navios na arena ASW, com hangar e convoo + lançadores triplos de torpedos leves).
A MB está tendo mais pés no chão, acho que tudo depende de como evoluir a economia do país no decorrer dos anos. Acredito que 10 fragatas pelo menos seria o necessário , sendo 6 tamandaré e 4 de um porte maior, ou pelo menos 12 Tamandaré. E submarinos o foco deveria ser em ter pelos 3 nucleares pois quem tem um nunca terá um sempre disponível.
Extremamente preocupante só ter 5 submarinos no plano. Na minha opinião a força de submarinos deveria ser a mais privilegiada de todas, até mais privilegiada que a força de escoltas.
Senhores, só para ciência, a lógica para a aquisição de cada classe de navios é sempre a de múltiplos de 3 unidades: uma unidade no cais (em descanso/manutenção), outra saindo para a área de patrulha e outra unidade voltando da área de patrulha, excetuando, em nosso caso, de marinha se muitos recursos, classes mais especializadas e mais caras, como navios de apoio logístico e marítimo.
Mas se quisermos criar esquadrões de 4 unidades (para termos um coringa na hora das manutenções mais demoradas), excelente também!
De que adianta ter um monte de navios e aeronaves, sendo que quando o povo precisa não é mandado, pelo menos não em tempo hábil pra que possa ser salvo vidas nessa tragédia aqui no sul.
Não foi mandado “em tempo habil” porque não foi pedido com antecedência.
Os helis são espalhados porque o país é gigante…com isso as forças distribuir de forma mais racional possível o que na hora de juntar todo mundo é demorado. Pois as aeronaves vão se deslocar voando por horas o que reduz o tempo que poderão operar na região, o que por sua vez faz com que o numero dá frota para mandar para a região seja menor do que se tem em operação. Por fim as forças não podem enviar tudo e deixar desassistida a região original da aeronave….Sobre o tempo a preparação, escolha e translado “custa” um tempo precioso. Talvez… Read more »
E outra: precisam de condições climáticas adequadas para operar. Mesmo quando chegaram, nao tinha tais condições. Não adianta querer da uma de super herói e aumentar ainda mais tragedia.
São muitas “Forças” pra poucos navios.
Percebe-se que a marinha precisa urgente de uma ‘Força’ orçamentária klkkklkk
É muito alucinógeno para meu gosto kkkkk.
Creio que são necessários pelo menos 10 submarinos convencionais e dois movidos por energia nuclear. A costa brasileira é muito grande, requer proteção também para o norte e nordeste do Brasil. Daqui a 5 a 10 anos teremos plataformas petrolíferas cobrindo a região nordeste e norte. A proteção dessa região exigirá acréscimo de força naval, como penso. Mais helicópteros navais também serão necessários.
Fragatas, pelo menos mais 6 além das 4 em construção. Para proteção da área marítima nordeste e norte também.
No final de 2010, CONTANDO COM OS ROYALTIES do Pré Sal, a MB anunciou o plano de ter uma frota de 26 submarinos. Sendo 15 Scorpennes BR novos, os 5 ikl’s que já tinha, modernizados e 6 nucleares. O Pré Sal foi perdido e a realidade econômica-financeira mudou, refletindo na queda da arrecadação e consequentemente nos recursos orçamentais. O bom senso sugere que os almirantes brasileiros resolveram sacrificar os submarinos convencionais em favor dos recursos necessários à construção e operação de todos os nucleares originalmente previstos. 3 ikl’s já foram retirados de serviço e 11, dos 15 Scorpenes BR, originalmente… Read more »
Tirando a silhueta do A4, que estragou a arte….
Vou na linha dos demais membros: um plano realista (até que enfim!!).
Eu também investiria mais na Força de Submarinos, 6 Riachuelo e 2 SubNuc seria uma respeitável força. Meu ideal, ou sendo menos elegante, meu pitaco, seria 3×1, ou seja, 9 Riachuelo e 3 SubNuc, mas a realidade chama….
Quanto às escoltas, Tamandaré para carregar o piano em umas 3 escoltas grandes, mas, mais uma vez, é meu pitaco, meu ideal.
Bom dia. Haja projetor e cafezinho pra apresentar tantas telas, mas faltou dimensionar a principal força necessária. A força de vontade…
Um projeto bem “pés no chão” e realístico, aplausos. Dado o número de escoltas serem 8, acho que 2 deveriam ser uma classe de “grande valor de combate”: 2 FREEM e 6 Tamandaré seria algo realístico e formidável. Creio que o Brasil precise de uma classe com capacidade antiaérea de área. A MB nunca operou um vetor com tais capacidade e está na hora de mudar esta realidade.
Pelo visto ainda existe a indefinição sobre a MB operar aeronaves de asa fixa. Triste.
Só acho que 8 escoltas é pouco, a MB deveria buscar ter 12 fragatas