Porta-aviões ‘Cavour’ da Marinha Italiana zarpa para missão de cinco meses no Indo-Pacífico
O porta-aviões Cavour (CVH 550) e a fragata Alpino (F 594) da classe Bergamini da Marinha Italiana partiram da base naval de Taranto em 1º de junho para uma campanha operacional de cinco meses pelo Indo-Pacífico. O desdobramento foi confirmado pelo Chefe de Estado-Maior da Marinha Italiana, Almirante Enrico Credendino, durante uma conferência em Paris em janeiro.
Embora não tenham sido divulgados detalhes oficiais pelo Ministério da Defesa e Marinha Italiana, o Naval News informou que os navios visitarão cerca de dez países e farão escalas em diversos portos durante o desdobramento, que atravessará o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico até chegar ao Pacífico. Os navios operarão na região por cerca de dois meses antes de retornar à Itália, visitando o Sudeste Asiático, Índia e Oriente Médio.
O Almirante Credendino destacou a versatilidade do Grupo de Ataque de Porta-Aviões como ferramenta para projetar poder e influência global, além de ser um instrumento de dissuasão e segurança para a aliança. A aquisição de aeronaves de quinta geração pela Marinha Italiana, como os F-35B, permitirá alcançar a Capacidade Operacional Inicial (IOC) durante o desdobramento no Indo-Pacífico, aumentando a interoperabilidade com aliados.
O porta-aviões Cavour embarca um grupo aéreo de ataque que inclui aeronaves F-35B Lightning II e AV-8B Harrier II Plus, além de helicópteros NH90, totalizando mais de uma dúzia de ativos, que poderão aumentar durante a operação. A fragata Alpino, configurada para guerra antissubmarino, escolta o porta-aviões, e outros ativos navais da OTAN e países aliados poderão se juntar ao grupo durante a campanha.
A missão do Grupo de Ataque envolve Diplomacia Naval, promoção do “Made in Italy” e cooperação com Marinhas, Forças Armadas e autoridades locais, reforçando a cooperação com países visitados. O grupo também participará de exercícios importantes, como o Pitch Black na Austrália, que ocorrerá entre julho e agosto, permitindo que os F-35B e AV-8B italianos operem em conjunto com forças aéreas de diversos países.
Após a parada na Austrália, o Grupo de Ataque deve operar com as Forças Armadas dos EUA no Pacífico Central antes de chegar ao Japão no final de agosto. No Japão, o grupo operará e interagirá com a Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), compartilhando experiências de treinamento e operações com os F-35B a partir do porta-aviões Cavour.
Espera-se que o grupo chegue às Filipinas, interagindo com as Marinhas locais, e depois siga para o Sudeste Asiático, visitando Indonésia e Singapura. Após essas visitas, o grupo chamará na Índia para interagir com a Marinha local, e depois visitará países do Oriente Médio, incluindo Omã, Paquistão e Arábia Saudita, retornando à Itália no início de novembro.
FONTE: Naval News
Parabens a marinha italiana pelo PA, operacional, pequeno e eficiente.
O CV deles é pequeno, mas o F35B amplia em muito a superioridade aérea.
O pequeno é relativo, é possível contar nos dedos de uma mão as marinhas com um PA maior e mais capaz. É um dos poucos operacionais cuja ala área realmente opera aeronaves de 5ª geração e pode contar com 32 VLS ( Sylver A-43) e dois super rapido 76 mm …
A MMI está dando um show de competência e operacionalidade nesses últimos anos. É algo inacreditável vindo de um país como a Itália, com todas as suas contradições e dificuldades. Realmente fiquei impressionado, tanto com a MMI quanto com a indústria naval deles, ambas conseguem se destacar e retalhar seu próprio espaço/nicho mesmo entre gigantes inúmeras vezes maiores e blasonados.
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Uma das escassas fotos do Cavour no exercício Mare Aperto 2024 antes de de zarpar rumo o Pacífico.
A foto mostra 5 F-35Bs, sabe se todos pertencem a Força Aérea ou ao menos um seria da marinha ? Não encontrei nada a respeito, mas também não pesquisei muito a fundo. . Para quem desconhece, haverá 30 F-35Bs divididos igualmente entre a Força Aérea, que também opera o F-35A e a Marinha – enquanto isso o AV-8B ganhará um pouco mais de tempo – diferente do que aconteceu com o AV-8B que foi operado exclusivamente pela Marinha. . Algumas vezes o NAe foi e é chamado erroneamente como “Conde de Cavour” nome de um “pequeno” encouraçado da Primeira Guerra… Read more »
Prezado Dalton, segundo a fonte da matéria ( de onde retirei a foto ) eram 3 da MMI e 2 da AMI.
Porem não tenho imagens que permitam uma identificação.
Lembrando que essas imagens se referem ao MARE APERTO 2024 , que ocorreu no mês de maio .
Nesse novo desdobramento de 5 meses, a ala aérea pode ser diferente. Não encontrei declarações oficiais sobre.
O Brasil pode não ter um PA, mas vai ter um submarino nuclear, o que a Italia não têm.
Eles não tem um SSN porquê não querem e/ou não precisam.
O teatro deles é o MED….e para isso modernos SSK dão conta do recado….
Situação parecida com a Alemanha, Japão ou Coréia do Sul….todos tem dinheiro e tecnologia disponível para um SSN….mas não precisam….ou no momento a constituição não permite, que é o caso do Japão.
Por outro lado, possuem excelentes forças armadas….ao contrário do Brasil.
Me parece Franz pelo que já li no passado recente é que a “Constituição” proíbe armas atômicas, mas, não um submarino com armas convencionais de propulsão atômica como será o caso do “brasileiro”. . Pode não ser “bem visto” pela população japonesa e parte dos políticos também, mas há também um componente mais racional que seria a inevitável redução no número de submarinos já que um nuclear custaria pelo menos o dobro de um dos grandes “SSKs” e necessitaria de uma tripulação até maior do que 70 pessoas. . Do jeito que finalmente se chegou após vários anos de aumento… Read more »
Será?
A Itália tem uma indústria naval que França e Alemanha invejam e adorariam por sob o próprio controle.
Os australianos também “terão” submarinos nucleares, mas uma indústria naval como a italiana eles só podem sonhar mesmo com todo o auxílio possível e imaginável do AUKUS .
Sobre o Brasil, a MB e a nossa indústria naval, melhor nem comentar…
você sabe, é estranho que você diga isso porque o navio Cavour é o navio com o sistema de propulsão convencional e não nuclear mais poderoso do mundo com turbinas Avio de 88 megawatts, na verdade estamos falando de um navio de 30 mil toneladas que atinge uma velocidade de 30 nós.
Mario, os 2 NAes da Royal Navy e também os 2 chineses, baseados no NAe russo que ainda continua indisponível, mas, deverá retornar ao serviço ano que vem são todos “mais poderosos” que o “Cavour”.
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O “Cavour” em tamanho, velocidad e capacidade está mais próximo dos 2 NAes japoneses, classificados como “Navios de Escolta” ou “Destroyer Porta Helicópteros”
originalmente que estão sendo modificados para também operar o F-35B.
você está mal informado, a propulsão da turbina MT 30 do Roll Royce é de 36 megawatts, menos potente. Quanto aos porta-aviões chineses, o Liaoning tem 8 turbinas para um total de 150 megawatts, por isso são turbinas menos potentes!! O navio Cavour fornece 88 megawatts de energia com 4 turbinas Avio! Lembro que o navio Cavour pode transportar 36 aeronaves no total entre o hangar e o convés de voo.
Não estou mal informado Mario apenas interpretei mal o seu “mais poderoso” já que NAes com o dobro do deslocamento poderem transportar mais aeronaves, mais combustível e armas para elas contribuindo para um número maior de surtidas.
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O “Cavour” nunca operou e jamais irá operar 36 aeronaves , isso é baseado na capacidade máxima hipotética, mesmo os NAes da US Navy operam com um número menor de aeronaves do que poderiam.
Finja que não entendeu, estou falando de turbinas a gás. Já que o navio Cavour nunca operou e nunca vai operar com 36 aeronaves, como você pode dizer isso? Tudo é hipotético, desde que não haja necessidade, você sabe quantos helicópteros a Marinha italiana possui??? A Marinha e a Força Aérea italianas estão discutindo retornar ao número original de F-35 encomendados, ou seja, 131 aeronaves.
Tá nervoso? Por que a estupidez com o Dalton, que é o mais educado e cortês dos comentaristas da Trilogia?
nervoso?? Como você infere isso de uma mensagem?? Estou muito tranquilo. Não tenho o hábito de dizer coisas estúpidas!
“O “Cavour” em tamanho, velocidad e capacidade”
“NAe russo que ainda continua indisponível, mas, deverá retornar ao serviço ano que vem”
Uma esperança…
Anos e anos de atraso, continuamente postergada e aflito por inúmeros incidentes … Essa volta parece bastante improvável, a efetividade e operacionalidade da unidade é bastante duvidosa. os russos sugeriram que o Kuznetsov retornaria ao serviço em 2024 – mas até agora nada .
Poderosos em que sentido ?
Quantidade e qualidade da componente aérea?
Poderia explicar melhor em que sentido as aeronaves embarcadas, por essa vetusta unidade, seriam melhores ?
Não entendo essa “hostilidade” toda e não é de agora nem de poucos melhor dar um tempo no blog.
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Não da minha parte, mestre Dalton. Entendeu errado ou leu com uma entonação equivocada . Se o meu comentário resultou agressivo, lhe peço desculpas, não foi minha intenção.
Pessoalmente fica mais fácil transmitir a ausência de agressividade das minhas palavras.
Questionei as suas considerações, mas sempre respeitando a sua pessoa. Mais uma vez me desculpe. Abs
Desculpas aceitas e só para explicar melhor, o “poderoso” não veio de mim e sim do Mario e como nesses anos todos nunca vi alguém dar tanta importância para a planta propulsora de um navio isso me confundiu. . Quanto ao “Kuznetsov” é um projeto sólido, o que sempre faltou foi manutenção a ponto de ter vazado informação de que marinheiros infratores eram punidos tendo que servir a bordo dele e a situação ficou tão caótica ocasionando o “fiasco” em 2016 quando finalmente se resolveu levar a sério a revitalização. . Algumas fontes oficiais e não oficiais russas tem mencionado… Read more »
Os dados que vos contei são muito conhecidose não deixa margem para mal-entendidos, uma vez que o navio está agora há 15 anos em actividade ,o sistema de propulsão é o coração de um navio que recordo ser um meio de transporte, o desempenho vem daí, quando há alguém que se gaba da propulsão nuclear e lá que nos faz rir sem perceber que a manutenção e a segurança não podem ser ignoradas e cujos custos são enormes e difíceis de gerir. Os aviões F-35 B não serão centenas e, em qualquer caso, eles podem pousar e decolar de pistas… Read more »
Me abstive de comentar até agora, mas acredito que tenha sido um erro meu ao fazer isso. Tudo isso começou apenas por um mal entendido, já que seu comentário inicial deixa margem para interpretações diferentes, por exemplo em potência total, o Cavour não é o navio convencional com mais potência, ficando na casa dos 120 mil cavalos, sendo que os porta aviões chineses e o russo chegam a 200 mil cavalos cada um, dificilmente alguém vai pensar que a comparação é entre a capacidade individual dos motores, já que um navio dessa categoria usa mais do que apenas 1 motor,… Read more »
Parece óbvio para mim e acho óbvio para todos que um navio como o Queen Elizabeth de 65.000 toneladas, como qualquer grande navio, tem mais de uma turbina e mais de um tipo de motor, quanto mais turbinas você colocar, mais potência você terá às custas do espaço, é claro. As turbinas a gás são o sistema de propulsão mais importante ao qual motores diesel auxiliares são frequentemente adicionados para atingir a velocidade máxima, o interessante a notar é que Nave Cavour tem apenas 4 turbinas a gás como sistema de propulsão.
O que eu estava me referindo é que normalmente, se mede a potência da propulsão de um navio pela capacidade combinada de seus motores, e não pela capacidade individual destes.
Individualmente as turbinas do Cavour são bem potentes, mas no conjunto outros navios convencionais tem mais potência do que o Cavour.
A maior parte dos F-35Bs do “USMC” é e será usada a partir de bases terrestres e da mesma forma entre outros fará a Força Aérea do Japão que eventualmente terá 42 unidades da versão “B”. . Onde divergimos é quantos F-35Bs o “Cavour” pode operar de forma adequada, já que trata-se de avião maior que o AV-8B, consome mais combustível e exige mais manutenção e o “Cavour” também precisa reservar espaço para helicópteros “AEW” e “ASW” então o que se diz é 12, mais helicópteros, embora em caso de necessidade se possa aumentar um pouco o número. . Usando… Read more »
Tem gente que esbraveja sem a menor necessidade e transforma o debate numa coisa chata, Dalton. Temos que ter paciência. No caso em questão nem foi tudo isso (o comentarista No One até te pediu desculpas) mas eu sei que esse aborrecimento é algo cumulativo, de vários comentários de pessoas diferentes errando no tom. Aí vai se somando e aborrecendo. Respire e conte até 10, esse é o “novo normal”, infelizmente. Volta e meia sugem perseguidores de comentaristas veteranos, perseguindo você e vários outros, e fazem isso com agressividade impressionante (bem acima do tom com o qual vc se aborreceu)..… Read more »
Caro Fernando se você se referir a mim, acho que dar julgamentos sem conhecer uma pessoa é muito ofensivo o que eu não fiz, não me parece que eu tenha dito algo chato mas um fato interessante e público, estou acostumado a entrar no mérito das questões como eu fiz se então houver alguém que queira e tenha interesse em transformar a participação do público em uma base de fãs a favor ou contra bem aí sim É muito chato.
Sugiro que leia o segundo parágrafo de meu comentário.
“Respire e conte até 10, esse é o “novo normal”, infelizmente.”
Vc foi minimalista, acho que depois de tudo que vc citou em seu comentário.
Pq não tá fácil não !!!👀
Tem gente que comenta alguma coisa aí não fugindo do assunto, aí vem os negativistas e senta o dedo no deslike dos comentários.
Nunca vi nada igual 👀🤦♂️
Dalton, se ter um tempo, que seja breve. Aprendo muito com você.
Porém entendo sua frustração. Fique bem, meu caro.
Admiral Dalton, . Cabeça fria mestre. “Em lago de piranha, jacaré nada de costas.” No mar seria o mesmo? . O comentarista ‘No One’ pode ter escrito com um verniz menos polido, mas rapidamente se retratou, o que demonstra uma virtude que tem rareado hoje em dia. Com o pedido de desculpa, conquistou meu respeito. . Quanto ao efeito acumulado, devo entender e até concordar. Mas precisamos respirar fundo, desculpar aqueles que se excedem de boa fé e, talvez, ignorar os de má fé. Porém, nos ausentar para sempre, não é uma boa opção. . Forte abraço, Ivan, um antigo… Read more »
Como um “cometa” reaparece o Ivan !
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Abraços !
Estou sempre presente, mas silencioso.
Entretanto, diante de uma ameaça eminente,
tive e tenho que me posicionar… 😉
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Forte abraço,
Ivan, o antigo.
Eles não tem porque não querem.
No caso deles querer é poder, MESMO!!!
Muito interessante a marinha italiana.
Tem meios modernos e num tamanho adequado diria eu.
Esse NAe entro operação em que ano ?
E existe estudos para substituir já?
O Cavour foi comissionado em 2008….ou seja, ainda é novo,
O Giuseppe Garibaldi é que será substituído pelo Trieste em breve.
Para mim um porta aviões do estilo do Cavour com aviões Harrier seria o ideal para a MB, sei que essa possibilidade é inexistente. Aliás se a MB tivesse os mesmos meios da marinha italiana estaria de bom tamanho! Mas… Vamos nos virando com o que temos.
Não sou de postar, mas leio muito os comentários. Quero deixar aqui o meu profundo respeito ao Mestre Dalton. Obrigado.
Essa FREMM italiana é uma desperdício, são 6 mil toneladas para apenas 16 VLS. A F100 espanhola tem praticamente o mesmo deslocamento para 48 VLS
A Marinha Brasileira merece uma fragata desse tipo