Dois submarinos nucleares russos disparam mísseis no Mar de Barents
De acordo com a Frota do Norte da Rússia, os submarinos multipropósito Severodvinsk e Orel dispararam mísseis de cruzeiro em uma frota imaginária de navios de desembarque inimigos como parte de um exercício na costa da Península de Kola
Os submarinos dispararam mísseis de cruzeiro do tipo Kalibr e Granit e atingiram com sucesso seus alvos localizados a cerca de 170 km de distância, informa a Frota do Norte.
Relatos indicam que o alvo era um grupo imaginário de navios de desembarque inimigos. A julgar por um vídeo publicado pela Marinha Russa, os submarinos lançaram os mísseis de uma posição submersa.
O exercício ocorreu no dia 19 de junho no Mar de Barents e fez parte do plano de preparação militar, conforme nota da Marinha.
Com base em dados de um sistema russo de informação de aviso de navios, o lançamento de mísseis ocorreu em uma área ao norte da Península de Rybachy, perto da fronteira marítima com a Noruega, em direção leste, na direção da Península de Kanin.
O K-560 Severodvinsk pertence à classe Yasen (Projeto 855), os novos submarinos multipropósito da Rússia. A embarcação está baseada em Nerpicha, Zapadnaya Litsa, a apenas cerca de 60 km da fronteira da Rússia com a Noruega. Ele pode carregar mísseis de cruzeiro Kalibr, bem como o míssil de cruzeiro hipersônico Tsirkon.
O K-266 Orel é um submarino da classe Oscar-II comissionado há 32 anos. Foi recomissionado em 2017 após um longo período de revisão em um estaleiro em Severodvinsk. A embarcação possui tubos para um total de 24 mísseis de cruzeiro, além de torpedos. Apesar de sua idade, é considerado um dos navios de guerra mais poderosos da Marinha Russa. O Orel também está baseado em Zapadnaya Litsa.
FONTE: The Barents Observer
Faltou o Brasil com 12 sub com capacidade de lançar mísseis de cruzeiro com o msm alcance do kalibr russo e tendo capacidade de mísseis balístico também.
Avise que está operando com o IM (ironic mode) ON ou vai ter chato reclamando… Bom, mas chato faz isso mesmo de qualquer maneira – então esquece o aviso 😀 e seja o que D’us quiser…
Verdade kkk mas não custa eu sonhar aqui .
Sonho de ver a MB fazendo lançamentos assim. Confesso que acho a coisa mais bonita de se ver: o míssil saindo do meio do nada do oceano. TLAM teremos?
Poucos, bem poucos, tem esse poder de dissuasão
Do que adianta ter esse poderio todo e quando está em conflito com o País vizinho e perdeu praticamente mais da metade da frota no Mar Negro pra quem não tem nem Marinha direito ?!🤷♂️
Tá na hora da turma da Vodka rever os seus conceitos e se reinventarem.
Certas horas tem que se fugir do óbvio 👀
Você percebe que exatamente a mesma coisa pode ser dita dos EUA? Todo esse poder e perderam no Vietnã e no Afeganistão para quem não tinha marinha.
Qual navio americano foi afundado ou danificado durante a guerra do Vietname ou do Afeganistão?
Porque não existiam os drones de papelão que Portugal enviou a Ucrânia. Kkkkkkkk…
USNS Card
Não foram “”destroyers ” e sim fragatas, a USS Samuel B Roberts danificada por uma mina iraniana enquanto outra do mesmo tipo a USS Stark foi danificada por mísseis lançados por um jato iraquiano que a confundiu com um alvo iraniano.
Apoio mas, Vietnam estava sozinho, Ucrânia tem UE e EUA, bem diferente.
O Vietnã do Norte recebia muita ajuda da URSS e quando os EUA se retiraram em 1973 – o que restava da força terrestre – triplicou-se à ajuda enquanto o Congresso dos EUA a interrompeu e isso permitiu que o Norte invadisse o Sul com relativa facilidade em 1975.
Só para complementar, Dalton. URSS e China enviaram ajuda. Sem eles o esforço de guerra do Vietnã do Norte seria impossível.
Ao mesmo tempo, os EUA só foram minar os portos de entrada desses materiais em 1972.
Esses dois países enviaram pessoal para treinamento e outras tarefas. Na maioria das vezes não envolvia combate direto, mas Chineses chegaram à manejar armamento antiaéreo durante algum tempo.
Verdade Leandro se bem que à ajuda chinesa – que foi bem mais significativa na luta contra os franceses – começou a declinar em 1970 à medida que afastou-se da URSS e aproximou-se dos EUA – tempos loucos àqueles – mas voltou à aumentar antes do fim, então apesar da ajuda soviética ter sido muito maior a chinesa também contribuiu.
Ah sim. É de fato interessante algo que li recentemente, que apesar das diferenças, Mao garantiu à URSS que se esta enviasse ajuda por via férrea, a juda chegaria ao Vietnã. O problema é que durante a confusão da revolução cultural, muitos trens com armamento, inclusive mísseis antiaéreos, foram desviados dentro da China para consumo interno, fazendo com que a URSS intensificasse os envios por navio. Os Vietnamitas sempre desconfiaram dos Chineses e se aproximaram mais dos Soviéticos. Não foi à toa. Sentiam-se traídos pelos Chineses durante os Acordos de Genebra (que dividiram o país com concordância Chinesa), e desconfiavam… Read more »
E estão passando aperto para dar conta de uma milícia apoiada pelo irá no Iêmen!
Nota da moderação:
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Notamos que vc agora usa este nick.
Assim sendo bloquearemos o Cristiano Axxxx Cxxxx.
Sou mais Rússia!
Burgos é um bobinho, tu achas que metade da frota do mar negro foi afundada?? Ah…sim…foi com os drones de papelão que Portugal mandou pra Ucrania. Acesse o Sputinik.com. Seu bôbo!!
Vc esteve na região da Crimeia ?!
Eu estive, não vi muito navio russo lá não. E os poucos que tinham já eram final de carreira (final da vida útil).
Então !!!
Canal de Bósforo tá fechado para entrada de navios russos de guerra e o que tem lá hoje ?!😏
O sputinik eu lia quando estava em missão de paz no Líbano, e ele tem um problema sério (eles aumentam, mas não inventam).
Vê no Wikipedia quantos navios a frota do mar negro possui… mais que a marinha brasileira, e é uma das menores frotas russas
Mais da metade da frota??? Kkk
Sim !!!
Não tô falando da Marinha Russa toda só dos gatos pingados que tinha no Mar Negro se vc esse refere a isso com seu deboche não fique preocupado, os sem marinha e sem navio continuam afundando o pouco que resta navegando por lá da Marinha Russa.😏
A Rússia está se provando que tem muitos equipamentos, porém a qualidade dos mesmos, e sua real efetividade, exemplo caças SU57, dois foram Destruídos em terra, em base Aérea, a maior parte dos componentes, são Ocidentais, com o embargo desses suprimentos, está ela condicionada aos seus , tradicionais aviões, A Russia esta perdendo boa parte de seus principais equipamentos, exemplo lançadores S400, S300 Aviões e Navios.
Entendo… E a Ucrania/OTAN não está perdendo tambem aviões, lançadores, equipamentos, etc. num ritmo até superior?
E no entanto detem 20% do “País vizinho”. Boa troca.
Fico imaginando a que distância do continente americano os submarinos estratégicos da Rússia costumam operar.
Se há 500km… uma ogiva dos Bulavas , teoricamente, explode no alvo em menos de 1:30 minutos…
Os “submarinos estratégicos” não precisam aproximar-se tanto de seus alvos, aliás
quanto mais distantes mais seguros estarão de serem interceptados e poderão contar
com a proteção de outros meios navais e aéreos ainda mais com mísseis com alcances superiores a 10.000 quilômetros.
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Por exemplo, raramente os “estratégicos” dos EUA atravessam o Atlântico e o Pacífico e mais raramente ainda visitam um porto estrangeiro como no ano passado o USS kentucky esteve por 3 dias em uma base na Coreia do Sul.
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Mais imagino que quanto mais próximo do “alvo” menor a chance de reação… Claro, também há o fator , maior chance de ser destruído. Porém abre outro ponto ,se houver ordem de disparo, será a última missão, não terão para onde voltar, e pior, para quem voltar, a destruição será mútua. Me lembro de uma foto , antiga, de um submarino russo, disparado todos os mísseis possíveis ao mesmo tempo… “Agora eu me tornei a Morte, o destruidor de mundos” -Oppenheimer* *que tirou de uma passagem na Bíblia Hindu o “Bhagavad Gita” onde o Deus Krishna declara: “Eu sou o… Read more »
Também tem a questão da duração das patrulhas de dissuasão, para aumentar o tempo de mar há duas tripulações, então depois de em média 3 meses o submarino retorna para troca delas e reabastecimento de provisões e não se chega muito longe em 3 meses navegando lentamente – característica desse tipo de missão – incluindo ida e volta.
Dalton, Na linha de pensamento do Bispo de Guerra, me perguntei (e repasso a pergunta pois acredito que você tenha melhor resposta): quanto mais próximo, maior o risco x maior chance de êxito; quanto mais distante, maior a segurança… Seria também maior a chance dos mísseis serem interceptados? Entendo que submarinos têm uma importância ímpar no combate nos oceanos mas, contra alvos em terra, qual seria a real capacidade dos mísseis de submarinos russos atingirem capitais norte-americanos, por exemplo? Digo isso porque, considerando todos os sistemas de defesa dos EUA, as vezes me parece que tais mísseis só teriam eficácia… Read more »
Oi Daniel, os primeiros “SLBMs” – mísseis lançados por submarinos tinham pouco alcance e precisão, necessitava-se aproximar-se mais do adversário para o lançamento tornando o submarino mais vulnerável, daí a necessidade de se aumentar o alcance e precisão e é o que se tem hoje por parte de EUA, Rússia e outros, foi uma grande conquista manter os submarinos o mais distante possível. . Muito provavelmente os EUA estão mais avançados na potencialidade de interceptar tais mísseis, mas, não há uma garantia de 100%, nem que haverá um número suficiente de interceptadores e os mísseis são equipados com veículos de… Read more »
Obrigado Dalton!
O “Orel” é um submarino do mesmo tipo do malfadado “Kursk” que soçobrou com toda a tripulação em agosto de 2000, quase 24 anos atrás.
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Uma triste ironia é que um dos tripulantes do “Kursk” que sobreviveu por várias horas
após a explosão, esperançoso por um resgate conforme anotações encontradas no corpo
tinha um filho de 3 anos, que foi morto em 2022 na Ucrânia.
Essa história do Kursk…ate os Narval do Ártico virão os olhos, rs.. há imagens do mesmo (destroços) aonde é nítido um buraco , redondinho , da entrada do torpedo … A explosão, pelos destroços, não bate com as “declarações oficiais”. O mesmo , não estava tão fundo a ponto de impossibilitar o resgate dos sobreviventes… mortos não falam…mais deixaram o relato dos acontecimentos por escrito. Estranhamente , na época , o chefe da CIA aterrorizou em Moscou … dívidas russas deixaram de existir… etc. VA-111 Shkval criado em 1970 … só veio a explodir, acidentalmente , em 2000 ..ok, rs.… Read more »
Tentou-se culpar um submarino estrangeiro (americano) por uma colisão acidental
e segundo um livro que comprei na época “Kursk down” houve um oficial russo que propôs pedir para inspecionar submarinos de outras nações para verificar danos condizentes com uma colisão.
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Os russos negaram ajuda estrangeira inclusive dos EUA, Putin não deu a importância devida no momento e foi muito criticado por isso, mas, os poucos sobreviventes nos compartimentos de ré não teriam sobrevivido mesmo com ajuda.
Está provado que foi um acidente.
Mas a garotada gosta deste tipo de teorias conspiratórias….é sempre assim quando algo espetacular acontece…..ou quando uma pessoa famosa falece….
Foi assim no passado com o cruzador Bahia, com o USS Scorpion, com o ARA San Juan, vários acidentes aéreos entre dezenas de outros exemplos…
Exato….Tenente Kolesnikov.
A viúva Olga Kolesnikova perdeu marido e o filho.
O que li Franz é que foi outro tripulante que também estava no compartimento 7 como o que você citou, um “Warrant Officer” de nome Fanis Ishmudarov , cujo filho, Danis
pereceu em combate na Ucrânia.
Pelo que me lembro, foi esse LT. Kolesnikov…..cujo bilhete foi achado no uniforme…
Existe até um vídeo onde ele mostra o submarino para a esposa.
Ela ficou conhecida ao criticar as autoridades na frente das câmeras e de repente receber uma injeção por uns seguranças e ser levada do local.
Talvez esse tripulante ao qual vc mencionou foi um outro que tb deixou umas anotações….
Exato Franz, tripulantes diferentes cujos corpos foram encontrados no compartimento 7 que deixaram comoventes anotações, mas, foi o filho de Fanis Ishmudarov que pereceu em combate na Ucrânia 22 anos após a morte do pai.
Daqui a pouco tem outro sub desses destrocado no fundo do mar. Essas banheiras russas são como esquifes submersiveis