Estatal indiana MDL negocia mais três submarinos classe ‘Kalvari’, derivados do Scorpène

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A Mazagon Dock Shipbuilders Limited (MDL), estatal indiana, está em negociações avançadas para um contrato para a aquisição de três submarinos adicionais da classe Kalvari. Esses novos submarinos serão maiores e mais avançados do que os seis submarinos da mesma classe que a Índia já possui.

A Índia assinou um contrato para seis submarinos convencionais franceses da classe Scorpene (Kalvari) em 2005. O primeiro submarino da classe Kalvari foi incorporado em 2017 e o sexto está programado para ser incorporado ainda este ano. Em 2023, foi aprovada a aquisição de três submarinos adicionais.

Os submarinos da classe Kalvari, derivados da classe Scorpène, são movidos a diesel-elétrico e foram construídos por um consórcio de estaleiros franceses e indianos, Naval Group e MDL, respectivamente. A proposta da MDL para os três novos submarinos promete um conteúdo indígena de pelo menos 60%, com significativa transferência de tecnologia para fornecedores indianos.

O valor final do contrato será determinado após negociações entre MDL e o Ministério da Defesa, mas espera-se que seja de cerca de Rs 35.000 crore (US$ 4,2 bilhões), em linha com os preços internacionais. A MDL já construiu o lote anterior de submarinos Kalvari com assistência francesa e propôs entregar os três novos submarinos em seis anos.

Esses novos submarinos serão maiores e equipados com eletrônicos mais modernos, além de ter maior autonomia devido a avanços na tecnologia de propulsão. Eles serão capazes de viajar distâncias maiores que seus predecessores, possivelmente até a Austrália.

Embora o relatório não confirme que os novos submarinos terão um sistema de propulsão independente de ar (AIP), há indicações de que essa tecnologia avançada será incorporada, permitindo que os submarinos permaneçam submersos por mais tempo sem a necessidade de subir à superfície.

Atualmente, a Marinha Indiana opera 16 submarinos convencionais e dois submarinos nucleares da classe Arihant. No entanto, sua frota convencional enfrenta concorrência crescente do Paquistão, que está adquirindo submarinos avançados da China. A adição dos três novos submarinos Kalvari ajudará a Marinha Indiana a manter sua superioridade submarina na região.

FONTE: Business Standard

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Esteves

Competição.

Por esse motivo ainda acredito no fator Argentina, caso F16. A Índia vinha insistindo e orgulha-se do conteúdo indígena de 90%. Não sei como apuram isso, mas declaram meta de 90%.

Competição, Paquistão, China e Índico, derrubaram o alvo da natividade para 60%.

Charle

Colega, com todo o respeito. Seria a competição o único fator de desenvolvimento e progresso? Ou o principal? Creio que não.

A paz, o viver em um contexto geopolítico relativamente tranquilo, poderiam nos fazer ascender entre as nações. Em todos os níveis, inclusive os armamentícios .

Não ocorre por causa do nível de consciência nacional. Ele é baixo e tacanho e tosco e egoísta vindo dos mais humildes e indo aos pretensos líderes e tomadores de decisão.

Last edited 4 meses atrás by Charle
Leandro Costa

O argumento dele é bom. A competição nesse caso faria a consciência nacional ser bem mais alta, afinal de contas estaria em risco de simplesmente sumir, dependendo do contexto. Existem inclusive trabalhos históricos usando justamente esse caso para o desenvolvimento acelerado da Europa em relação ao resto do Mundo até a Primeira Guerra Mundial, enquanto regiões mais ‘tranquilas’ e com menos competição entre os Estados, os relegou à inação e consequente atraso em seu desenvolvimento, e por aí vai.

Certamente não é o único fator, mas acredito que seja bem importante.

Charle

Prezado. Eu não havia dito que o argumento dele não era bom. Bom sim, embora incompleto. Pelo menos em meu ponto de vista que reconheço ser mais do que insignificante.

Aliás, o nobre colega parece que está em uma cruzada contra a minha pessoa. Pelo menos contra as minhas postagens.

Mal eu posto um comentário e o distinto colega já se arvora em defender ou advogar pela causa de quem quer que eu esteja interagindo.

Mas, tudo bem. Faz parte do jogo.

Leandro Costa

Bem, você deu azar de responder quando eu estava olhando.

Em nenhum lugar eu disse que você tenha afirmado que o argumento dele era ruim. Apenas afirmei que o argumento dele é bom mesmo.

Allan Lemos

Caro, não há, na história da humanidade, um país que tenha se desenvolvido militarmente sem que ele precisasse lidar com alguma ameaça externa. Isso vai desde o âmbito humano individual até o das nações. Se for na Suiça ou na Noruega você vai ver que as casas nesses lugares não têm grades, alarmes, câmeras ou cães de guarda. Essas coisas não são necessárias lá devido ao contexto da falta de ameaças. Diferentemente daqui. O mesmo princípio se aplica as nações, não existe um único país no mundo que tenha se tornado militarmente forte que não precise lidar com alguma ameaça… Read more »

Esteves

Polônia. Sempre a Polônia. Falando em Polônia…alemães e russos querem um debate.

Tutor

Eu ri com esse “conteúdo indígena” kkkkkkkkk
Seria arco e flecha?

Leonardo

Índia…

Dalton

Indígena no sentido de tecnologia originária no próprio país, coincidentemente trata-se do país Índia, mas, qualquer outro que busque maior independência do exterior estaria
investindo em tecnologia indígena 🙂

Charle

Que bom exemplo vem da Índia! Observem quão maravilhosos serão esses submarinos, camaradas.

Infelizmente um certo país ao sul do Equador tem aversão à sabedoria oriental. Inclusive no que tange à defesa nacional.

A Marinha Indiana deveria nos servir de inspiração. Visto que Seria muito mais interessante possuirmos uma flotilha super-moderna de submarinos comprados de fábrica à uma única baleia atômica que não sabemos se irá funcionar à contento.

Deus nos livre e guarde de um acidente radiativo na Baía da Guanabara (sim, ele morará lá).

Esteves

A Índia possui uma fábrica super moderna de submarinos?

Charle

De fato, eu não sei. Mas se ainda não tiverem, em breve terão. Eles já enviaram máquinas à Lua. Portanto….

A6MZero

Sim além de possuir grandes estaleiros como CSL (responsável pela construção do porta-aviões) e o próprio MDL da noticia, a Índia ainda tem o SBC onde foram desenvolvidos e estão sendo produzidos seus submarinos nucleares classe Arihant.

Sendo assim a Índia tem ao menos dois estaleiros capazes de construir submarinos, um deles inclusive com capacidade de construir submarinos nucleares.

Leandro Costa

Charle, não, o submarino nuclear não morará na Baía de Guanabara.

E acho que pelo nível de poluição da baía, um acidente atômico pode até limpar a área.

Mas brincadeiras à parte, se não investirmos no desenvolvimento da ‘Baleia,’ nunca vamos aprender à fazer essa ‘baleia’ funcionar à contento.

A Índia tem uma visão interessante e totalmente diferente do Brasil no que tange à defesa nacional justamente porque os vizinhos com quem eles tem problemas fronteiriços, e com quem já esteve em guerra, também são potências nucleares.

Charle

Errado você não está…

Moriah

Lembrei das águas “termais” de Angra dos Reis…

Franz A. Neeracher

A Força de Submarinos, convencionais e o futuro nuclear, ficará baseada na Ilha da Madeira.

Nilo

“…uma única baleia atômica que não sabemos se irá funcionar à contento. Deus nos livre e guarde de um acidente radiativo na Baía da Guanabara……” A povos que se acham especiais, mas alguns mesmo não sendo europeu ou americano ou japonês ou russo os acham predestinados rsrs O Japão acidente nuclear, EUA acidente nuclear, Rússia acidente nuclear e quem não os teve aprendeu com erros dos pioneiros. Então estamos fadados não ter SUBNUC por escolha de não termos competência? Tá bom, ao menos está de acordo como que quer os EUA para nós, está certo os americanos, em achar alguns… Read more »

Franz A. Neeracher

Não entendí nada do que vc falou!!

O que o seu comentário tem a ver com o que eu escreví???

Que a Força de Submarinos irá se mudar do Rio de Janeiro para Itaguái é de conhecimento público; assim como que o futuro Álvaro Alberto tb será baseado lá.

O que isso tem a ver com EUA, “competências”, “povos que se acham especiais” ou “tomar a Amazônia” para mim é um mistério!!

Ficaria grato se vc pudesse me explicar melhor….as vezes me enrolo no português!

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que ele queria responder ao Charle, errou e respondeu a você. O trecho entre aspas é do comentário do Charle, mais acima.

Franz A. Neeracher

É, pode ter sido isso!!

Esteves

Art. 73 – Wenn der Täter versehentlich oder irrtümlich beim Einsatz von Hinrichtungsmitteln eine andere Person schlägt, anstatt die Person zu schlagen, die er beleidigen wollte, verhält er sich so, als hätte er das Verbrechen gegen diese Person begangen unter Berücksichtigung der Bestimmungen von § 3 der Kunst. 20 dieses Kodex.

Franz A. Neeracher

Vc é uma figura….🤣

Nilo

Ops!!! Acabou de aplicar o artigo 73 do Código Penal 😂😂😂

Franz A. Neeracher

Percebí….😂😂😂

Charle

Prezado, a sua redação está muito truncada. Difícil pensar em uma resposta coerente dessa forma.
Mas mesmo assim agradeço pela atenção.

Nilo

“…..parece que está em uma cruzada contra a minha pessoa.”
Estás com sorte, nesta cruzada de ideias se tiver como oponente nos comentários o “…nobre colega..” Leandro Costa.

Bernardo Santos

Sim, no Rio de Janeiro como tudo de menos ruim que a marinha tem.

Emmanuel

Eu só queria aquele adicional que a MB pode fazer por contrato.
Mesmo sendo apenas mais um submarino, ainda é melhor que nada.

RPiletti

mas espera-se que seja de cerca de Rs 35.000 crore (US$ 4,2 bilhões)”
7,798bi de lulas por unidade de Scorpene bombado, qual o valor unitário dos nossos?

EduardoSP

A Itália acabou de contratar mais um U212NFS com AIP e baterias de lítio por 500 milhões de Euros.
Esses Scorpene indianos estão caros. Mais caros até do que os brazucas.

Esteves

Contratos militares muitas vezes incluem itens tangíveis e intangíveis.

JPonte

A Índia é interessante , bem equipada com equipamentos de ponta mas sempre que testada em combate por Paquistão e China tem perdido os embates historicamente ….. é interessante , gostaria de saber por que ….

Dalton

Não fosse por uma explosão acidental ocorrida em 2013 em um dos mais novos classe “Kilo” incorporado em dezembro de 1997 e que havia passado por uma revitalização na Rússia pouco antes haveria agora 17 submarinos já que com uma expectativa de vida de 35 anos ele seria naturalmente retirado apenas por volta de 2033. . Para alguns outros da mesma classe estendeu-se a vida para além dos 35 anos para 40 ou pouco mais anos, mas isso tem diminuído a disponibilidade deles e aproxima-se o fim de suas vidas, incorporados em 1986/1987 o que causará uma diminuição nos números… Read more »

109F-4

Dezesseis convencionais e dois nucleares? Bela frota. Parabéns à Índia.

Franz A. Neeracher

Somente como um adendo; os 2 nucleares são SSBN e não SSN.

Além dos 2 em serviço, mais 2 estão em construção e existem projetos para construir mais 3 de uma classe modificada.

Quanto aos SSN, a Índia pretende construir até 6 submarinos; mas ainda estão na fase de projetos.

A França e a Índia são os únicos países que decidiram por primeiro fazer um SSBN e depois partir para um SSN.

Ao contrário dos EUA, URSS, China e Reino Unido.

Last edited 4 meses atrás by Franz A. Neeracher
dretor

India dando um o exemplo de novo, e o Brasil parado como sempre, cade o 2º lote de riachuelos? em em???? 4 subs mau defende a costa sul, imagina a do nordeste que é muito mais movimentada por conta do Panama ali do lado

Fernando

5 subs. O Tikuna ainda está operacional, e ficará por mais alguns anos.

Dalton

O correto é 4, Tupi, Tikuna, Riachuelo e Humaitá.

Fernando Rodrigues Martins

Correto Dalton, eu quis dizer que teremos 5 subs quando terminarmos os Riachuelo.

Last edited 4 meses atrás by Fernando Rodrigues Martins
Dalton

Segundo o Almirante Olsen até 2028 se dará baixa no “Tupi” que recentemente completou 35 anos e também no “Tikuna” que precisaria de novo “PMG” antes do fim da década não valendo a pena então ele poderá
ser retirado de serviço tão logo o “Angostura” seja incorporado.
.
Desse modo haverá uma lacuna de vários anos entre os 4 “Riachuelos” até a incorporação do “Alvaro Alberto” principalmente até ele estar totalmente certificado.

Miguel

Todo país grande, em desenvolvimento, com capitalismo tardio, que se preze e pensa no futuro, preserva suas estatais estratégicas.

ChinEs

A Fabrica de Bohai ShipYards já esta produzindo vários submarinos nucleares como uma cadência nunca antes vista : 1 SSBN Type 96 por ano, 2 SSGN Type 95 por ano, 4 SSN Type 93b , 6 SSKN Type 41, lembrando que o Type 41 é um submarino nuclear AIP de 2500Toneladas, é um mini subamarino nuclear com um reator PWR de 10 MW apenas para manter a energia dos motores, algo inédito.

Rogerio