Colômbia e Brasil discutem cooperação naval durante visita ao estaleiro tkEBS em Itajaí
A EMGEPRON, a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis e a thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS) receberam, nos dias 10 e 11 de julho, no estaleiro tkEBS em Itajaí, o Presidente da Corporação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da Indústria Naval Marítima e Fluvial da Colômbia (COTECMAR), Vice-Almirante Luis Fernando Márquez Velosa e o Chefe de Material da Armada Nacional da República da Colômbia (ARC), Contra-Almirante Walter Olmedo Wilches Carvajal, com as respectivas comitivas.
A programação incluiu a visita à Fragata “Tamandaré” – F200, cujo lançamento será realizado no dia 9 de agosto próximo e, também, às obras de construção e montagem dos primeiros blocos da Fragata “Jerônimo de Albuquerque” – F201, que teve seu batimento de quilha realizado no dia 06 de junho.
As atividades prosseguiram com palestras sobre a metodologia de gerenciamento da EMGEPRON, a capacidade de planejamento e construção do estaleiro tkEBS e o apoio logístico necessário à manutenção dos navios, que fazem parte do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), considerado o mais inovador projeto de construção naval desenvolvido no Brasil.
O roteiro também contou com um workshop, conduzido pelo Coordenador-Geral de Programas Estratégicos da EMGEPRON, Vice-Almirante (RM1) Antonio Reginaldo Pontes Lima Junior, sobre os projetos navais de interesse comum entre o Brasil e Colômbia e a perspectiva de intercâmbio e parceria na construção naval.
FONTE: Emgepron
Ótimo.
Aproveita que o “homem” está aí, coloca ele num avião e leva ele pra fazer um tour pela Embraer, pra mostrar o 390 e o Gripen.
Depois, leva ele pra Três Lagoas, pra mostrar o Lince e o Guaraní.
Mostra pra ele o que temos de bom e o que pode interessas aos colombianos. Tá na hora do Brasil ser “agressivo” e se mostrar, se quiser-mos vender.
Com um amplo apoio militar e financeiro por parte dos EUA, torna-se difícil, para os colombianos, simplesmente decidirem largar as mãos do Tio Sam (equipamentos militares a preço de banana/financiamos para lá nos anos 3000), para apertarem nossas mãos, e viverem um certo pesadelo, já que nunca sabemos o dia de amanhã por aqui. Obviamente, eu apoio, sim e 100% que o Brasil fique mais “agressivo”, mas sou obrigado a me aquietar e dormir com a consciência tranquila de que nós não veremos tais ações tão cedo assim. Será que um dia vamos? Bom, só o tempo nos dirá.
Só dá pra saber se tentar-mos.
Obviamente, não temos o mesmo peso político dos EUA e sua Boeing ou LM, mas temos SIM produtos competitivos, nos quais dei os exemplos de alguns acima.
Além do mais, conseguimos vender o 390 pra países da OTAN, então mostra que produto bom + venda agressiva pode dar resultados.
Tentar não custa nada.
No Iraque o Brasil mostrou ter produto superior também.
Chega na hora, quem decide a parada toda é quem realmente tem o poder de mandar.
Engole que ta de bom tamanho.
Na verdade, quando se trata de vendas militares, tentar custa sim e não é pouco. Mesmo assim, concordo que deve-se investir nisso.
Coincido com o colega. Não tentar implica em 100% de probabilidade de não conseguirmos. Já é hora de o brasileiro começar a acreditar mais no país e em sua capacidades industrial e científica. Se nós não acreditarmos e apostarmos, ninguém o fará.
Então.. a Colômbia e outros países recebem ajuda militar dos EUA para adquirir materiais militares novos ou dos excedentes dos EUA… todos estes países têm a liberdade de adquirir material de outros países. Por exemplo, o Egito comprou MIstral e FREMM francesas, além dos Rafales.
O Egito não teve “liberdade” para usar o dinheiro do passe livre da USNAVY pelo canal de Suez que o EUA da todo ano para comprar os Sukhoi 35 da Rússia.
Esse dinheiro que o EUA dá aos “parceiros estratégicos” deles é para estes comprarem os materiais excedentes ou de última linha daquele e de seus cupinchas, e assim renovarem as suas dependências, pois a hora que quiser, o doador e seus capangas, desligam o que deram.
Então.. em 2023, o Egito recebeu US$ 1,5 bilhão.. este dinheiro pode ser usado para custear operações, comprar material militar novo fabricado nos EUA ou dos excedentes de material usado. É muito dinheiro… além disso, o Egito gastou outro bilhões para comprar material militar francês.. O problema lá é depender da importação.. ainda que o Egito tenha nível de industrialização, a prioridade lá continua sendo a importação direta.. pela quantidade de dinheiro gasto, eles teriam conseguido algum nível de nacionalização.. mas sei lá O desemprego lá continua alto, o índice de alfabetização continua baixo e a mortalidade infantil também é… Read more »
A depender do seu pensamento isso nunca irá mudar, Brasil tacanho eternamente.
Acontece que o atual presidente foi das FARCS.
Boa tarde!
Só uma correção na questão do Guaicurus e do Guaraní, a Cidade Mineira citada é Sete Lagoas.
Att
Obrigado pela correção.
Minas não tem mar mas tem 7 Lagoas kkkk
e tem 3 Corações
E um triângulo… que quase virou estado.
Cuidado com a faca de Três Pontas.
E as três Marias te recepcionando no Rio são Francisco.
Haja Coração !! kkkk
Olá WIber. Exatamente. Tem que mostrar o que existe para oferecer e abrir as portas para receber o que eles teriam. É um processo de mão dupla
O Brasil e Colômbia teem uma larga avenida na ampliação de laços comerciais e estratégicos, mais do que qualquer outro país da região. Desde que as negociações não sejam apenas isoladas entre Força e outra, os dividendos é para ambos. Lembrando, nos deixamos de dar apoio substancial a luta anti narcotráfico, lembra Colômbia perdeu uma grande parte importante se seu território “Panamá” sob auspicio dos EUA.
Três Lagoas-MS faz muito é papel, tem as três maiores usinas de celulose do mundo e seria ótimo ver a indústria de defesa lá, mas por ora, só em Sete Lagoas-MG
E nessa vibe poderíamos pegar um contrato para dúzia de OPV-80, metade feita lá e metade cá para ninguém reclamar.
Acho ótimo. Uns 15 OPV’s desse já dariam um grande “up” pra MB.
OPV-80 ou 93…
O que viesse em quantidade de dúzia pra cima já estaria ótimo.
Com certeza, uns navios dessa classe já seriam um bom reforço na nossa patrulha naval…
A defesa brasileira peca pela predileção a produtos militares europeus e americanos, se saíssem da caixinha e começassem a olhar para nossos vizinhos, para os asiáticos e o pessoal do OM, poderíamos quem sabe preencher algumas lacunas em nossa defesa.
Acho que deve haver reciprocidade, nós sempre queremos que nossos vizinhos adquiram nossos produtos militares mas raramente adquirimos produtos sulamericanos.
Acho que deveria haver mais interação entre o Brasil e nossos vizinhos.
Três Lagoas ou Sete Lagoas?
A Lagoa ( é) Santa também.
Lembrando que na Colômbia já tem uma ótima parceria da CIAC com a EMBRAER na manutenção dos Tucanos e do Super Tucano e a Embraer devagarinho vai aumentando seu portifolio de produtos e serviços para a construção naval , claro ainda muito menor do que a parte aérea mas as suas subsidiárias vão chegando devagarinho e prospectando o novo espaço.
“A Embraer certificou a Corporação da Indústria Aeronáutica Colombiana (CIAC) como centro de serviço mundial para modernizar os aviões Tucano T-27″
https://www.aereo.jor.br/2014/10/31/embraer-certifica-empresa-colombiana-para-modernizar-tucanos/
Quem sabe não sai uma encomenda de 2 ou 3 para Colômbia e assim mantém o projeto ativo 👍⚓️💪
Hum este pessoal só sonha.
Qual o problema? Por enquanto (ainda), não paga imposto.
Estão (ou vão) construir o projeto da Damen.
Cotecmar é uma grande empresa ,principalmente em embarcações fluviais, alias que seriam interessantes de uma parceria para aquisição.
Barco de Patrulha de Apoio Fluvial Pesado PAF-PBarco Patrulha de Apoio Fluvial Leve PAF- LEVEBarco Patrulha FluvialLPR 40 MKII
Essa o Brasil tem em poucas unidades, se colocassem aquela versão naval da remax, ficaria show
Deveríamos encomendar umas 30 dessa ou mais e distribuir entre o EB e a MB.
Pô, uns 20 desses com torre REMAX, ponto pra pouso de um heli do porte do Esquilo e uma prancha pra botes de desembarque rápidos pra MB seria show, ein?
quase uma fragata steath fluvial
Gosto muito desse modelo, só poderia ser melhor armado
Esse ao cairia como uma luva na Amazônia. Qual o preço dele?
Como é que faz para postar fotos nos comentários?
vou em copiar imagem e colo na área de texto
Concordo. Acredito que seriam trocas vantajosas para ambos se estreitássemos os laços da indústrial naval dos dois países.
Se esta cooperação for igual ao que foi feito na compra das LPR-40 MK2B , só enrolação por parte do Brasil!
Olha tem que mostrar mesmo, os Coreanos estão vindo com tudo, preço melhor que os Europeus e qualidade igual
“projetos navais de interesse comum entre o Brasil e Colômbia e a perspectiva de intercâmbio e parceria na construção naval.”
Quais projetos?
Como fariam um intercâmbio?
O que seria uma construção naval em parceria?
Primeiramente e principalmente…quem financiaria?
Meu considerado, o contrato não é exposto aqui ou mesmo a discussão não tem esse foco. Deixe de ser impertinente.
“…Colômbia e Brasil discutem cooperação naval…” ” Interesse comum “. Meu caro vc lê o texto, sempre, rsrs saudações.
Abraço.
Não sabemos, mas ninguém faz uma viagem de graça… aí tem coisa, assim como aquele roteiro do Cameron no Rio 20.
Em Marte também tem coisa. Em Saturno tem anéis.
Off topic: Como faz para publicar fotos nos comentários?
Você abre uma caixa de diálogo para carregar as fotos à partir do seu HD com as teclas “alt+F4”
E boa postagem!
E pelo celular, como faz?
E pelo celular, tem jeito?
Vou tentar ajudar, altera a configuração de visualização de página para modo computador (desktop)
Celulares? Céus!? Quem usa celulares? São aparelhos malévolos, parte de um plano complexo de dominação cultural e tecnológica do Ocidente, se você estiver usando Android ou iOS, e o mesmo por parte do Oriente, caso você tenha TikTok ou Telegram instalado!!!
Fuja dessa! Só confie em Siemens tijolão, e mesmo assim provavelmente você será monitorando enquanto vibra com o jogo da cobrinha.
Pessoalmente, só uso computador porque tenho controle no que entra e sai. Fora disso, fico com minha Hermes Baby e selo as cartas com cera!
Se a história dos dois Scorpene se materializar no ICN, por que não vasos para Colômbia?
podiam pegar umas Tamandaré também kkkk
Dois?
Substituiria os U209/1100 comissionados em 1975. Se a Marinha brasileira conseguisse, para projetar e construir seria um grande feito. Mas a França acharia um jeito de jogar água na feijoada rsrsr
Se.
U209/1200. Se a ICN ganha, a França ganha também.
Sim
Isto é muito boa notícia , Brasil e Colômbia encontram se em patamares similares na construção de projetos navais …. uma leve vantagem ao Brasil pela construção dos submarinos …. mas podem se ajudar muito …
É muito blá blá blá, e NADA de concreto.
Duvido que queiram construir no Brasil. O Custo é exorbitante e eles já estão construindo com a Damen a Fragata SIGMA
Há uma matéria de 2022 na página Tecnodefesa que diz que o plano da marinha colombiana era originalmente construir localmente uma fragata leve de 3.600 toneladas de deslocamento. Só que acabou que decidiram pela Classe Sigma, que terá os mesmos 107 metros de comprimento da Tamandaré, mas com uma boca menor, deslocando 2.800 toneladas.
Será que os colombianos querem parceria para desenvolver uma fragata pesada para os dois países?
Não há histórico. Não existem fontes de financiamento. As Tamandares vieram de uma capitalização que conforme entrevista da MB ao Diarinho tem déficit de atenção, ops, variação em torno de 3 bilhões. O estaleiro tkEBS é alemão. O navio Tamandare é uma Meko com espaços vagos à serem preenchidos conforme futuras missões. Talvez exista promessa alemã de vender o estaleiro JAC não faz sentido construírem navio aqui, salvo o contrato das Tamandares. Capacitado o estaleiro, a carência seria de projetos nativos. Mas aço, armas, propulsão, sistemas, integração, cooperação? Na Europa existe o guarda-chuva da OTAN. Sem um inimigo comum…seria cada… Read more »
“…Talvez exista promessa alemã de vender o estaleiro…”
Será que a possibilidade da concordância alemã desta “promessa” no final da construção das quatro unidades?. Rsrsr
E se tal acontecesse a MB ou estaleiro nacionalizado teria condições de construir sob licença alemã as mesmas unidades com a ligeireza e eficiência germânica?
Não. Mas não acredito que os alemães permaneçam.
Essa Sigma era a candidata nº’1 que quase ganhou o programa Tamandaré, a águas azuis chutou o balde na última hora e ofereceu sua fragata leve ao invés de uma corveta.
Não. A decisão pelo alemão Estava tomada.
Nenhum dos dois países fabrica motor, propulsor, Armamento, radar etc.
O que poderiam colaborar? Construção dos blocos de Aço? Não vejo sinergia. Eles foram de Damen e nos de TK.
Infelizmente na América do Sul nada próspera, cada um pensa em si, veja o Mercosul, veja Argentina recentemente com esse projeto atual neoliberal que abre as pernas para os EUA, veja o Peru fazendo parceria com Coreia do Sul ao invés de se juntar com Brasil pelo gripen. No final nada da certo, os países vivem entre gospes de estado, corrupção, hiper inflação, não conseguem transformar as riquezas de biodiversidade e minerais em desenvolvimento.
“veja Argentina recentemente com esse projeto atual neoliberal qu….”
kkkkkk,
“. No final nada da certo, os países vivem entre golpes de estado, corrupção, hiper inflação.”
nossa, ‘Uai’ será?