FOTOS: Marco na construção da fragata HMS ‘Active’ da classe Type 31 para a Royal Navy
A fragata da classe “Inspiration” Type 31, HMS Active, teve dois blocos principais que fazem parte de sua construção modular levantados e girados com segurança para se prepararem para a integração no Edifício Venturer da Babcock, em Rosyth, na Escócia.
A classe “Inspiration” Type 31 da Royal Navy é uma série de fragatas modernas e versáteis projetadas para desempenhar uma variedade de missões navais. Essas fragatas são construídas com um design modular, permitindo a fácil integração de diferentes sistemas e tecnologias.
Cada fragata da classe Type 31 possui capacidades avançadas em termos de guerra antissubmarino, defesa aérea e ações de superfície, além de suporte humanitário e de combate ao tráfico.
A construção modular permite uma manutenção mais eficiente e atualizações rápidas, garantindo que os navios possam se adaptar às necessidades futuras. As Type 31 são projetadas para operar tanto em ambientes de guerra de alta intensidade quanto em missões de paz e apoio internacional, refletindo a versatilidade e a capacidade de resposta rápida da Royal Navy.
Tipo | Fragata de propósito geral |
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Deslocamento | 5.700 t Também listado: 7.000 t |
Comprimento | 138,7 m (455 ft 1 in) |
Potência instalada | 4 × motores a diesel Rolls Royce/MTU 20V 8000 M71 (8,2 MW) 4 × geradores Rolls Royce/MTU 16V 2000 M41B (900 kW) ou 4 × geradores Caterpillar 3512C (1360 kW) |
Propulsão | Sistema de propulsão CODAD Hélice MAN Alpha VBS Mk 5 CP 2 × eixos |
Velocidade | Superior a 28 nós (52 km/h; 32 mph) |
Autonomia | 9.000 milhas náuticas (17.000 km) |
Complemento | 80–100 (acomodação para >180) |
Sensores e sistemas de processamento | Sistema de gerenciamento de combate Thales Nederland TACTICOS Radar AESA Multi-Beam de Duplo Eixo Thales NS110 4D Sistema Integrado de Navegação e Ponte Anschütz Radares de navegação Terma Scanter e Anschütz NSX 2 × Mirador Mk2 EOS Comunicações via satélite de ultrafrequência Viasat |
Guerra eletrônica & contramedidas | MEWSIC Defesa de Torpedo de Navio de Superfície |
Armamento | Mísseis: 32 células VLS Mark 41 para vários mísseis incluindo Future Cruise/Anti-Ship Weapon, mísseis antiaéreos Sea Ceptor, míssil de cruzeiro BGM-109 Tomahawk Canhões: 1 × canhão Mark 110 de 57 mm 2 × canhões Bofors 40 Mk4 Metralhadoras pesadas de 12,7 mm |
Aeronaves transportadas | 1 × AgustaWestland AW159 Wildcat + UAV ou 1 × AgustaWestland AW101 Merlin |
Instalações de aviação | Hangar para helicópteros dimensionado para Merlin e convés de voo dimensionado para Boeing CH-47 Chinook |
Notas | Baía de missão sob o convés de voo para 6 TEUs 3–4 baias para barcos para RHIBs e USVs/UUVs |
Hoje a grande jogada da atualidade, é de construir navios para Multi Missão.💪⚓️
Isso sim é uma fragata de verdade. Leva simplesmente 3 vezes a capacidade de mísseis da tal Tamandaré.
Suspeito que o programa para aquisição desses navios eram…” de Fragatas “, acho que é por isso que estão construindo fragatas por lá. Insistência teimosa de comparar o programa de corvetas nosso com o de fragatas dos outros…
Não subestime a classe Tamandaré, pois ambas( a Tamandaré e a Type 31 ) são de fato unidades de segunda linha, feitas para cenários menos exigentes ou para complementar e flanquear unidades bem maís performantes como as Type 26 e os destroyers futuros e atuais da Royal Navy.
O pior erro reside na escolha dos VLS, realmente incompreensível.
Falta de grana. Se colocassem o MK41, a capacidade de mísseis CAMM carregados pela Tamandaré se multiplicaria por 4 também, já que cada silo pode levar 4 mísseis ao invés de 1 do atual sistema, mas como o navio é moldável e existe previsão para adoção do MK41, basta um dia ser feito esse upgrade
Esse é o modelo de navio que acho interessante para a MB. Aquela visita do Cameron ao A140 sob manutenção da Babcock e a assinatura de um memorando de entendimento de £ 1 bilhão logo a seguir em Brasília, ainda mais falando em construção naval, já me fez ligar os pontos com a AH140 (Type 31), tipo dada a urgência da MB e as incertezas da TKMS após as 4 FCT, cairia bem uma compra de oportunidade de 4 unidades em construção para entrega no mesmo tempo das FCT. como offset, direitos de produção da AH140 no Brasil para compras… Read more »
Muito interessante o projeto.
Só uma dúvida na parte instalações de aviação, relata dimensionado para Boeing CH-47 Chinook, quer dizer que dá para pousar no navio ?
Sim, é o dimensionamento do convoo.
Já o hangar é dimensionado para Merlim.
Valeu mestre Nunão.
Impressionante poder pousar um Chinook.
Não tem sonares. Fixo ou rebocado ? Sem isso não se pode considerar multimissão.
E torpedos ? Não tem ?
Não está capacitada a fazer guerra antissubmarina ?
Tem o sonar 2087 e um sonar VDS. sim, tem torpedos e espaço para o futuro míssil antinavio britânico, além do convoo para drones e helis de nível NH90 ou maior. oficialmente teria 12 celulas de Sea Ceptor como as FCT, mas outras fontes falam de 8 células… além do pacote Bofors 1 57mm/2 40mm
Assim já é outra conversa.
Obrigado pelo esclarecimento.
Pelas últimas notícias que foram publicadas, entendi que os britânicos desistiram dos lançadores a cogumelo específicos para o Sea Ceptor e optaram por algo mais sofisticado e caro, que oferece uma melhor flexibilidade, no caso o Mk41, 32 celulas. Sobre torpedos, negativo, não encontrei nada , no caso só um sistema de defesa contra os torpedos. A mesma lacuna encontra-se nas futuras Type-26 da RN . Não por nada recentemente a Royal Navy emitiu uma RFI para sondar uma “Long Range Anti-Submarine Warfare Weapon (LRAW)” . Ambas as futuras classes carecem de um TLS ( Torpedo Launch System ) .… Read more »
Sobre o sonar, apenas o sonar rebocado, então no aspecto ASW è um pouco deficitária. Mas são compromissos compreensíveis para uma unidade de “segunda linha” . É digamos a reposta britânicas aos PPA italianos. Só que que nos PPA os italianos foram bem mais ousados e inovadores, introduzindo bem mais inovações no projeto. Esse aspecto também é compreensível, o receio de estourar os custos e a fase nada fácil da indústria naval britânica não permitiam muita ” criatividade”. Era necessário um projeto bem racional, com tecnologias maduras e reduzir os riscos. Por enquanto o programa parece ir bem, bem melhor… Read more »
Ah, esqueci de mencionar, o projeto é uma evolução da classe Iver Huitfeldt da marinha dinamarquês.
Ja por aí podem observar a atenção e cuidado da RN no aspecto de racionalização dos custos e receio a inovação, medo dos custos que uma nova classe comporta.
A primeira Type 26 tem previsão de iniciar os testes de mar no final de 2025. E a segunda em breve será lançada ao mar.
O TLS (da mesma fabricante do sistema que será instalado na Tamandaré) poderia ser retirado das T23 dando baixa, mas eles por algum motivo não vão fazer e estão buscando, como você bem mencionou, uma arma na linha do “ASROC”, mas que possa lançar o torpedo Sting Ray, que estará sendo modernizado.
Que bela nave!
Nem parece derivado da Iver Huitfeldt ou Absalon
Seria o ideal para MB. Se o custo for confirmado fica mais competitivo que as nossas corretas. Lembrando que podem ser configuradas conforme necessidade, com muito mais espaço e capacidade de peso que as nossas futuras corvetas.