VÍDEOS: Conheça a Fragata ‘Tamandaré’ de perto
Vídeos do batismo da fragata Tamandaré no ThyssenKrup Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). O primeiro, após a tabela com características do navio (algumas das quais atualizadas) é do canal LEANDRO LS.
Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), compreende a construção, em território nacional, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.
As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 milhas marítimas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.
O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” envolve a transferência de tecnologia e a capacitação de empresas e da Marinha do Brasil (MB). Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um passo, não só na garantia de independência na manutenção adaptativa e evolutiva dos atuais e futuros meios navais, mas também importantes reflexos duais em aplicações na indústria nacional.
As Fragatas chegarão com a importante missão de marcar a presença da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, contribuindo para o Controle de Área Marítima, para a Defesa das nossas Ilhas Oceânicas, para a Proteção das Infraestruturas Críticas Marítimas e para a Proteção das Linhas de Comunicações Marítimas, destacando que mais de 90% do nosso comércio exterior é realizado pelo mar.
Os primeiros quatro navios são: Tamandaré (F200), Jerônimo de Albuquerque (F201), Cunha Moreira (F202), Mariz e Barros (F203), com entregas previstas para 2025, 2027, 2028 e 2029.
A Marinha do Brasil divulgou infográfico do PFCT prevendo mais quatro navios além dos quatro iniciais, com os indicativos F204, F205, F206 e F207.
Fragata Tamandaré – características gerais | |
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Tipo | Fragata de Emprego Geral |
Deslocamento | cerca de 3.500 toneladas |
Comprimento | 107.2 m |
Boca | 16 m |
Calado | 5.2 m |
Propulsão |
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Velocidade | 25,5 nós (47.2 km/h) velocidade máxima |
Alcance | 5,500 milhas náuticas |
Tripulação | 130 |
Sensores e Comando & Controle |
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Armamento |
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Aeronaves embarcadas |
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O canal da Marinha do Brasil no YouTube também divulgou vídeo editado com momentos importantes da cerimônia e imagens próximas da fragata, em outros ângulos.
Apesar de não estar com a mesma resolução do vídeo publicado pelo canal LEANDRO LS. vale a pena conferir por conta dos vários detalhes mostrados da proa e popa do navio. Confira abaixo:
Tem que elogiar o bom trabalho do Leandro.
Os propulsores da Tamandaré são do tipo FPP (fixed pitch proppeler) ou CPP (controlable pitch proppeler)? Parece que eu vi uns parafusos na união das pás com o núcleo 🤔
São CPP
Para quem quiser ver mais ângulos ainda, o G1 (afiliada de Santa Catarina) publicou também este vídeo, feito na véspera:
https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/video/conheca-a-fragata-tamandare-construida-em-sc-12810691.ghtml
chamam de fragata um navio de 3t. por favor
Para não entrar no mérito das nomeclaturas de belonaves ao longo da História e diferentes nacionalidades, mas acho que você precisa dar uma repensada nas medidas de peso…
E qual seria o problema? A fragata no contrato peruano é de umas 3.200 Toneladas, ligeiramente menos do que a Tamandaré e nem por isso deixa de ser fragata, o mesmo para o programa colombiano que usa uma versão modificada da SIGMA 10514 com deslocamento de 3 mil toneladas e é chamada de fragata. A única razão viável, que eu vejo, para que a classe Tamandaré continuasse a ser chamada de corveta, como no ínicio em 2017 mesmo sendo um projeto diferente, seria para facilitar a justificativa perante os políticos da necessidade de navios de escolta maiores, como o Caiafa… Read more »
Três toneladas?
São 3.500 toneladas.
Pois é, isso me lembrou de um documentário em que o dublador dizia que as B-17 cruzavam os céus da Europa p/ despejar bombas de 900gr.
O deslocamento das Tamandarés é parecido c/ as das Niterois e não vejo ninguém falando que estas não são fragatas.
È uma polemica improdutiva aquela levantada pelo colega, porém é inegável o fato que ao longo das últimas décadas os navios passaram e passam por um incremento substancial do deslocamento. Um contratorpedeiro de 40/50/60 anos atrás, hoje é geralmente menor do que uma fragata (moderna). Então, na minha compreensão, a comparação com Niterói, não é pertinente . Há CORVETAS, atuais, com o mesmo deslocamento das Tamandaré que porém sacrificam as próprias habilidades marítimas em favor de uma maior quantidade de sensores e armas para lidar com cenários e TO mais exigentes do ponto de vista das ameaças. Assim como há… Read more »
“È uma polemica improdutiva aquela levantada pelo colega,”
disse o sujeito que ta insistindo em chamar o bagulho de corveta por conta de birra com a MBkkkkkkkkkkkkkk
“Então, na minha compreensão, a comparação com Niterói, não é pertinente .”
claro né… A Niterói lá do altos dos 50 anos dela da um calaboca nessa discussão kkkkkkk
Segundo o vídeo do G1 são 350 toneladas. kkkk
Sim, e tem “pista de pouso”.
Pois é.. cobertura globeleza! Seria NAeL “Tamandare” ou NP “Grajau” batch2 segundo eles? 😂
É um NPAeL Granjandaré… inovação Brazuca!
Falar o quê ? De um redator desses ? Não existe mais o cargo de revisor ?
A qualidade das reportagens caiu proporcionalmente á velocidade de publicação. Gosto muito do livro “Todos os homens do presidente” sobre como fazer uma reportagem complexa…. estou lendo agora o livro do Ricardo Kotscho, também jornalista…. dá para entender como as coisas mudaram. Creio que o maior problema é a unificação das redações.. por exemplo, a mesma equipe produz o G1, a Gnew, A CBN, os telejornais nacionais da Globo e até até mesmo parte do jornal Valor.. são as mesmas pessoas escrevendo as mesma coisa que é publicada e repetida ao longo do dia… ” O sol nas bancas de… Read more »
Pessoas que dão opinião sem conhecimento de causa falam por falar.
Se fosse no Irã seria chamado de destroyer 😂
A gente entendeu que você esqueceu de colocar o k do lado do t, mas o pessoal é danado de zoeiro e não perde a oportunidade. 😉
Quando um cara posta algo assim, tudo que o cara postar poderá e deverá ser usado contra ele no julgamento da internerd 😛
😀😅
pior.. tem gente que usam Km para distância ao invés de km…
Km é “kelvin x metro”… sei lá o que isso significa.
Esse assunto irrelevante de novo? São 4 navios novos, no estado da arte, com previsão de mais quatro. Não é isso que importa? Se vão chamá-las de fragatas,fraguetas, corvetas ou cruzadores interestelares não importa.
3 mil toneladas, você quis dizer?
Os russos chamam navio de 800 t de corveta e vcs acham lindo!
Corveta e olhe lá!
“chamam de fragata um navio de 3t”
explica o que é a classe Niterói então…
quarenta anos chamando as Niterói de fragatas.. ai aprece e outro navio com deslocamento semelhante e com dobro do poder de fogo da Niterói e o ******* quer inventar que não é uma fragata… e o único argumento desse grupinho é achismo e birra
Henrique, aprecio muito as suas colocações e seu contributo aos debates aqui no fórum, raramente deixo passar um seu comentário sem deixar um like ou concordar, mas existe sempre a exceção e a primeira vez . Essa será uma delas rsrs. Comparar o poder de fogo ou de maneira geral o desempenho das Niterói, cujo projeto – como você bem lembrou- tem mais de 40 anos ( quase 50) , não é coerente e nem correto. O justo seria equiparar o mesmo com as suas congêneres daquela época, para evidenciar em que patamar se encontrava o projeto. Só considerando a… Read more »
Classe “Kamorta”, da marinha indiana.
A Pohjanmaa, marinha finlandês
Al Jubail, Arabia Saudita.
Classe Ada, Turquia.
Classe Doha, Qatar.
As EPC, européias, em duas versões principais:
Uma com foco em missões de patrulha de longo alcance e a outra mais multifuncional e combatente.
Todas próximas as 3000 toneladas e algumas superam até com folga.
Os principais combatentes de superfície europeus daqui ao 2029 :
Difícil achar algo abaixo das 3000 toneladas, só a Bulgária ( mas avalie o contexto )
legal… e teu único argumento ai foi birrinha… “. Eu vejo uma ótima corverta( esticada ) com características muito interessantes,”
parabéns, escreveu dois parágrafos, deu uma volta sem nexo no segundo pra manda um “corverta( esticada ) “
pega ai: 🍪
Rsrsrs
Eita guerreiro, a preguiça foi demais… Entendo.
3.450 toneladas
Achei os lemes pequenos, mesmo com dois deles, mas tenho certeza que tudo foi calculado à exaustão.
É só não encontrar um iceberg a noite.
Com o tanto de radar, sensor IR, etc., acho que não vão precisar dos Mk.1 Eyeballs na Gávea para desviar à tempo 😛
Qualquer coisa o OTO da conta do gelo kkkkk
Não sou da área, mas imagino que além dos lemes o sistema utilize a variação do ângulo dos hélices e da velocidade entre os dois propulsores no direcionamento de forma que permita essa menor área de leme.
Não. Veja, se um dos propulsores parar, o navio não vai entrar curva. O leme é que governa a direção. Alternativamente: numa podded propulsion (que dispensa o concurso de um leme) o curso do navio é alterado pela alteração do azimute do propulsor. Curiosamente, motor vessels comerciais com um único propulsor tendem a puxar um pouco pra um lado pelo efeito inercial do giro do eixo-helice, o que se compensa facilmente com o uso sábio do leme. Um navio com dois lemes tem melhor qualidade em manobras que um outro com um único leme, por exemplo, no raio de giro… Read more »
Esse prefixo pintado no espelho de popa deu ar futurista a embarcação.
E o champanhe estourou, isso é um bom presságio para embarcação 👍💪⚓️🇧🇷🙏
Verdade! Dizem que quando a garrafa não quebra é sinônimo de má sorte.
Respeito quem pensa diferente, mas gosto muito desse design. Linhas muito elegantes!
No minuto 02:36 do vídeo abaixo vemos uma mudança relativamente simples para adaptar o sistema Sea Ceptor com 12 canisters para sua versão com 32. As Tamandarés contarão com esse espaço “a mais” já prevendo essa opção em caso de necessidade para uma troca rápida?
https://youtu.be/21JPaZGevII?si=dCiaj24PFNDAIqgk
O projeto Meko A100, segundo a TKMS, tem espaço para 16 silos. Podem ser, por exemplo, 2 módulos de 8 MK41, ou similar, em que mísseis como o CAMM podem ser acomodados 4 por célula, conforme interpreto a partir do texto do link abaixo: “The MEKO® A-100 Light Frigate is a compact fighting ship capable of full 4-dimensional warfare, and fits a comprehensive suite of C³ and sensors and effectors, including 16 x VL SAM cells for up to a 64 missile load.” https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/light-frigates Ou podem ser módulos dedicados ao sistema Sea Ceptor, como foi o caso, onde cada silo… Read more »
Obrigado pela resposta mais do que completa, Nunão! 🤝🏻
Corveta, fragata, sem mísseis, sem Mansup, com esforço. Numb para você. Sou navio Navio Com alma. https://youtu.be/C7nExMmmOrc?si=RVn8_c3ThFX344Xf Estou cansado de ser o que você quer que eu seja Me sentindo tão sem esperança, perdido sobre a superfície Não sei o que você está esperando de mim Colocado sob pressão De estar no seu lugar (Preso na contracorrente,preso na contracorrente ) Cada passo que eu dou é mais um erro para você (Preso na contracorrente, preso na contracorrente) Eu me tornei tão indiferente Não posso sentir você aí Me tornei tão cansado Muito mais consciente Estou me tornando isto Tudo o… Read more »
Meio desdentada…
Mas com o limão que a MB tem ela tem que fazer limonada, mousse, sorvete e caipirinha.
Olha…
O problema nem é esse. O que falta, se houver disponibilidade, podem adicionar. Há espaço. O problema é por detrás.
Por detrás do navio existe uma indústria nativa à sustentar um estado de guerra ainda que travado em um cenário modesto? Um cenário. Não mais.
Existe suplementação para manter esse navio em combate? Ou faremos contas sobre se vale ao inimigo afundar todos e com isso custos seriam decisórios?
10 bilhões de reais só tem essa resposta? Big bang e nada mais?
BelaNave, questão de armamento pode-se adicionar caso necessário, mesmo mais mísseis de defesa áerea , em outro formato de lançamento ,hoje temos muitas opções,precisamos agora é de presença,mais unidades, 4 é pouco, muito pouco, mínimo aceito seria 8, ideal acima de 12.
Observação de leigo: considerando o tamanho do navio, seu comprimento e deslocamento, pensei que os lemes fossem maiores. Não é crítica. Apenas uma observação, visto que não é sempre que se tem oportunidade de verificar itens assim.
É o segundo comentário que leio. Não recordo se o primeiro fostes tu que o escreveu.
Qual? Qual o fator preponderante de lemes maiores ou menores nesse navio? No caso de aparecer comentarista sabido em lemes.
Santamariense,
Você pode comparar com os lemes do NE Brasil, que é um navio de deslocamento um pouco maior que a Tamandaré, nas imagens desta matéria abaixo sobre docagem e troca das linhas de eixo do navio-escola:
https://www.naval.com.br/blog/2023/07/28/bnrj-retirada-das-linhas-de-eixo-do-navio-escola-brasil-em-2016/
Proporcionalmente, não vejo diferenças significativas.
Tamanhos e formatos dos lemes podem variar conforme requisitos de manobrabilidade, relação comprimento-boca, deslocamento, distância dos hélices, dentre outros. Já vi diversos navios fora da água tanto pessoalmente quanto em fotos, e os lemes da Tamandaré não me parecem fugir do usual.
Segundo regra empírica, a área de leme (Ar, rudder área) pra combatente varia de 2,4% a 2,8%, na média 2,6%, da área resultante da multiplicação do calado (D, draft) pelo comprimento entre perpendiculares (Lbp, length between perpendiculars), segundo se lê por aí. Assim:
Ar=0,026.Lbp.D
Ar=0,026.100.4,5
Ar=11,7m
Como são dois lemes, temos:
Ari=5,85 m2
Supondo uma altura de uns 3 metros, a largura do leme seria de uns 2 metros.
Corrigindo, os grupos diesel não são Caterpillar, são MTU/Rolls Royce e os geradores são nacionais.
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
Não entendo nada de navios, mas achei bem bonita. Que a Marinha possa adquirir novos e melhores meios.