Fragata ‘Tamandaré’ (F200) é transferida para o dique flutuante
A Fragata Tamandaré (F200) já foi transferida para o dique flutuante nas instalações da thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC).
A próxima etapa será realizada no dia 17 de agosto, quando ocorrerá o lançamento do navio às águas, com a imersão controlada do dique flutuante.
Posteriormente, a Tamandaré será rebocada até o cais, para a finalização das instalações dos equipamentos. O navio deverá ser entregue à Marinha do Brasil em dezembro de 2025.
Agora vai! Logo começa o recheio e a cobertura, depois é só degustar.
Enfim !!!
Vai flutuar !!!
Tomara que dê tudo certo 🙌🤞
A gordinha já está pra entrar na banheira. Só não vai, como o rio de Piracicaba, jogar água pra fora… Queria saber como estabilizaram a doca pro carregamento da fofinha – sobre trilho demanda que não haja desnivelamento por carregamento assimétrico da doca…
Essa tinta vermelha na superficie me lembra muito os navios Soviéticos/Russos, acho bem bacana.
Caraca pior que é parecido se me deu uma ótima pergunta pra botar no quora
Os conveses externos da Tamandaré ainda não receberam a pintura definitiva, que na MB é um cinza mais escuro.
Em geral é aplicado sobre as chapas dos conveses externos uma cobertura cinza que é uma espécie de “cimento”, mais texturizado, para ser menos escorregadio do que chapas pintadas e também ajudar no isolamento:
Pessoal,
Desculpe a ignorância, mas teoricamente as pás das hélices não deveriam ficar cobertas? Já vi essa observação com relação a submarinos, pois pelo modelo das hélices emitem som de tal tipo e já dá para saber qual sub seria, o mesmo vale para navios?
O submarino fica embaixo da água!
Meu amigo, o Brasil não tem domínio nenhum na construção de motores, turbinas e hélices, portanto, não é segredo para nenhum país do mundo de quais são as nossas hélices do submarino. Como o submarino foi feito em parceria com a OTAN, logo, todos os países da OTAN sabe das capacidades do submarino brasileiro.
Sobre a cobertura das hélices da Tamandaré, lembre-se que o navio fica exporto na superfície, diferente dos submarinos.
só submarino tem esse preocupação…
barulho que navio de superfície faz navegando até surdo escuta
No caso de navios, isso nāo faria sentido já que os sensores modernos podem detectá-los independentemente da cavitaçāo, que é o fator utilizado para que se faça o cálculo das capacidades de um submarino.
Não querendo ser preciosista, mas no caso de embarcações são “os hélices”.
Avante Sucesso!
Um aspecto bem interessante e que não vi comentarem sobre as Tamandarés são as chaminés. Alguns modelos recentes de navios utilizam a tradicional chaminé passando pela superestrutura e saindo para cima. Nas Tamandarés elas estão bem “ocultas” quase na linha d’água. Achei muito interessante essa solução de “esconder”. Porque ainda existem lançamentos de navios com a chaminé tradicional? Essa solução adotada nas nossas deve trazer uma vantagem de ficarem menos observáveis/detectáveis, não? Por mais que um motor naval seja bem regulado ou menos poluentes ele ainda solta fumaça bem detectável, não? Principalmente na aceleração. Creio que se torna um alvo… Read more »
Olá Guga. Esse tema já foi debatido em comentários de diversas matérias anteriores sobre a Tamandaré. A exaustão pelos bordos, pouco acima da linha d’água, traz como vantagens menor assinatura térmica e melhor aproveitamento dos espaços nos conveses superiores, eliminando tubulações e também o peso das mesmas. Traz algumas complexidades, como o sistema de refrigeração dos gases misturados com a água do mar (o qual por sua vez ajuda na redução da assinatura térmica) e para evitar embarque de água pelas aberturas, ocupando também mais espaço nas praças de máquinas. Mas creio que, especialmente nos navios com propulsão apenas por… Read more »
Complementando o Nunão`, navios como os Arleigh Burkes, por exemplo, cuja propulsão exige duas grandes chaminés, tem assinatura de calor bastante reduzida misturando ar frio aos gases/vapores que escapam pelas chaminés.
Queria ver essa foto com a visão de cima, interessante a área reservada para o canhão é maior que a dos mísseis de defesa aerea, sei que têm a questão do giro do cano do mesmo….
O platô é independente, possivelmente será menor que o que está lá provisoriamente. O giro do cano da arma será pintado no convés. Tenho dúvida se a amurada, mesmo inclinada, seria suficiente pra manter a discrição de tanto maquinário, os windlasses e capstans (molinetes e cabrestantes) na proa…
O navio é muito bonito mas… esse canhão posicionado tão à frente da proa vai tomar tanto caixote das ondas que aposto que quando o navio estiver em mar revolto vai ter de navegar com ele virado para trás, tipo “Inhauma strikes back”. rsrsrs
São proas totalmente diferentes em formato e dimensões, com pontal bem maior. O convés está um nível acima e ainda tem as amuradas.
Virar o canhão em mar grosso também não é exclusividade da classe Inhaúma.
Eu estava só zoando um pouco. Mas se reparar os alemães tem mania mesmo de posicionar o canhão principal muito à frente nas fragatas Meko, talvez por conta do sistema modular que ocupa muito espaço. Em qualquer outra fragata similar, se reparar, o canhão está posicionado um pouco mais atrás, como nas 10514, Gowind, Adão, etc.
É claro que as Inhaumas tinham a proa muito mais baixa e desenho diferente dessas Meko, e quase afundavam a proa inteira em mar grosso. rss
Digo, Ada, não Adão… culpa do corretor do telefone…hahaha
Não vejo a hora de entrar em combate !!!!
Combate?Com quem?
Os pesqueiros do oriente
Espero que essa hora não chegue.
Eu não vejo a hora de ver as Tamandarés entrando em operação. Em combate, espero que nunca seja necessário
Exatamente!
É dezembro de 2024 não gente
Não.
É uma vergonha um país como o Brasil oitava economia do mundo,quinto maior país em terras demorar décadas para adquirir 4 corvetas sabemos quê isso é culpa dos políticos é também dos militares no Brasil o país deveria ter centenas é não unidades,tem país 100 vezes menor que o Brasil tem o triplo de navios aviões tanques artilharia antiaérea drones etcs,mais fazer o quê né aqui é o Brasil.
De novo esse papo de corvetas, já foi explicado que são fragatas pelas suas dimensões e capacidade e a MB divulgou um infográfico com mais quatro fragatas deixando claro que podemos pelo menos chegar a oito navios.
Explicado por quem ? Ha milhares de artigos e materiais que debatem sobre isso, mas algum iluminado aqui ( iluminado pelo próprio ego) decidiu que é uma “fragata leve ” e o que é uma “Corveta “( imagino então a diferença entre uma “corveta pesada” e uma “fragata leve” deve ser abissal! Rsrs) “A classificação de navios de guerra de superfície como cruzadores, contratorpedeiros, fragatas ou corvetas se tornou como pornografia. Não há definições geralmente aceitas, mas “eu sei quando vejo” — exceto que cada um vê de forma um pouco diferente.” Chuck Hill “A fragata Type 31 deveria ser… Read more »
“Corvetas classe ‘Tamandaré’ serão redesignadas como Fragatas”
Nascem como CORVETAS e morreram como CORVETAS, apesar de redesignada. Fosse pode o nome, mas substância é mesma.
https://www.naval.com.br/blog/2019/04/02/corvetas-classe-tamandare-serao-redesignadas-como-fragatas/
“As corvetas são normalmente operadas por marinhas de segundo nível que podem precisar se envolver em operações de combate , mas não por um período prolongado ou por longas distâncias”
“Conclusão: O que é um Corvette?”
https://cimsec.org/corvette-next/
Leia o ultimo paragrafo e depois me diga se as suas convicções são tão ferrenhas ainda.
Não é demérito chama-la por aquilo que de fato é. Aliás é um ótimo navio, quem dera mais deles, mas também não se façam de cegos e não “censurem” quem não aceita a definição de “fragata leve “.
Então, que se chame as fragatas colombianas de corvetas também, assim como a peruana, já que essas tem deslocamento menor ou equivalente as Tamandaré.
Já li site gringo que classifica a Barroso de fragata leve.
Se não tem regra geral então cada um faz a sua própria regra, e só para saber abaixo da Tamandaré estão as MEKO A100 Corvette como as Sa’ar 6.
Wilson, a questão não é a simples designação e sim entender a substância, o que de fato o navio é capaz de fazer, qual a sua função e tarefa. A diferença entre um ou outro se dá também pelos tipos de operações que o navio está capacitado a executar e os equipamentos associados( sensores, armas, propulsão…) não apenas o deslocamento. As corvetas em geral têm capacidades limitadas, boas em uma específica missão e capacidades modestas/limitadas/nulas nas demais missões . As Sigmas de fato são corvetas. E eu assim as considero. Sobre a Sa’ars, a coisa complica, por ser feita para… Read more »
A função, assim como o deslocamento, razões políticas, busca de prestígio, etc… Podem ser usados para justificar a classificação de um determinado navio em uma categoria ou outra. Eu considero a classificação das Tamandaré, assim como a PES colombiana, como fragatas correta já que em ambos os casos serão os principais meios de escolta e de combate das respectivas marinhas. E só o fato de ter apresentado que existe a discussão no UK sobre se as Type 31deveiam ser classificadas como corvetas ou fragatas sendo que as mesmas tem um deslocamento estimado de quase 6.000 toneladas, pra mim já mostra… Read more »
Coisa chata, é uma Fragata Leve não corveta, um segundo lote será negociado, está até no infografico. Nem os EUA twm centenas de fragatas então acorda pra realidade, pesquise mais pô
Obviamente os EUA não têm fragatas, por enquanto, operam principalmente destroyers ( 71) .
Pra mim, todo post que começa por “é uma vergonha” é uma vergonha (alheia)
A fragata ter apenas 107 metros não diminui sua autonomia?
Em princípio, não. A autonomia depende de reservatórios de combustíveis e água, depósitos de peças e materiais e armazéns de mantimentos (refrigerados ou não). Estes demandam uma parcela do deslocamento pleno. Quanto maior o deslocamento, maior pode ser essa parcela, o que pode redundar em maior autonomia. Já o deslocamento varia com o comprimento, boca e calado. O comprimento pequeno da Tamandaré não limitou o deslocamento porque a boca é maior. O comprimento curto representa um óbice pra propulsão e velocidade que o bote pode alcançar no seu regime (casco de deslocamento): sendo curta, demandará mais potência por peso pra… Read more »
Essa escotilha enorme na popa é para um sonar rebocado? Ou terá alguma especie de bote que possa sair por ali?
É uma porta / rampa para lançar e recolher lanchas e, caso um dia sejam adquiridos, veiculos de superfície não tripulados (atualmente há modelos em teste).
As portas que poderão abrigar sonares estão à esquerda e à direita da rampa.
8 fragatas Tamandaré e 4 de maior porte e estava ótimo, 12 escoltas modernas.
Penso que seja exatamente o que passa nas cabeças dos almirantes: 8 Tamandarés e mais 2 ou 4 fragatas pesadas com foco em AAW pra próxima década.
A questão é: vai ter dinheiro pra isso? Bem provável que não, infelizmente.
Tamandaré para substituir as Niterói e uma outra classe de fragatas para substituir as Greenhalgh, provavelmente MEKO A-300 e também uma classe de corvetas seria excelente também,podendo ser construídas em Itaguaí usando um projeto francês.
A gordinha já provou a temperatura da água. Aqui, aos 2:25 (parabéns, novamente ao Leandro, que acompanha de perto):
https://youtu.be/6eJNegm8mlc?si=GrfY81O7O5ukShEh
Obrigado Alex por compartilhar. Agua doce ela já sentiu o gostinho. Acho ela linda.
Você também é de Itajaí como ele? Então você pode ver ela de perto.
Infelizmente, Augusto, não sou de lá. Acompanho aa distância. 😉
Que isso,morro de vontade de conhecer santa Catarina toda,Itajaí não é diferente e já deixou Rio de janeiro para trás na construção naval.
Glória a nossa Marinha.
Infelizmente as Fragatas Tamandaré são só para que a nossa Esquadra Naval não desapareça. Somente 04 Fragatas é muito pouco, o ideal seria a nossa MB ter 20 Fragatas Tamandaré.
A situação da nossa MB é extremamente delicada.