Em 8 de agosto foram realizados, nas instalações do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), os primeiros cortes de chapas do casco do futuro Navio-Patrulha “Miramar”. Tais chapas serão utilizadas na montagem do bloco inicial do total de 16 que compõem o processo construtivo do meio.

A construção do NPa “Miramar” integra o Programa de Desenvolvimento de Navios-Patrulha (PRONAPA) e será o terceiro navio da classe Macaé a ser construído pelo AMRJ. Os blocos do navio serão montados nas instalações do edifício 17, que, atualmente, também abriga a construção do NPa “Mangaratiba”. A previsão de entrega desses dois meios ocorrerá em 2026 e 2027, respectivamente.

Além de prosseguir atendendo as demandas de manutenção de meios navais, o AMRJ retomou, com os Navios-Patrulha de 500 toneladas, a construção naval. Para essa classe de navios, além da entrega do NPa “Maracanã” em 2022, o desafio de manter a curva de conhecimento em processos construtivos impulsionou as atuais construções dos NPa “Mangaratiba” e “Miramar”.

NPa Macaé
Navio-Patrulha Macaé, primeiro da classe

FONTE: Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

Subscribe
Notify of
guest

72 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Wellington R. Soares

Existe alguma programação de construção de mais unidades além dessas 2 em construção atualmente ?

Sergio Cintra

Dito em posts anteriormente no site, “se” não melarem novamente, as próximas não serão do projeto francês, mas sim nativos e com afirmação do Almirante responsável pelas construções, que estas seriam as escolas para as de futuro projeto (NAPA 500BR).

Camargoer.

Olá W. Pelo que lembro, estas trẽs “Macaés” foram iniciada no Eisa. Os cascos foram recuperados pela MB. A Maracanã era a mas adianta e foi a primeira a se concluída. A Mangativa demandou muito trabalho. A Miramar era apenas um monte de peças… lembro que a MB chegou a considerar a Miramar cancelada. Há pouco tempo, a MB retomou o programa de NPa500, incluindo a conclusão da Miramar e, creio, mais uma Macaé, no AMRJ. A partir dai, a ideia é construir as NPa500Br usando um projeto nacional. Se continuarão sendo feitas no AMRJ ou outro lugar, não sei….… Read more »

Helio Mello

Eu trabalhei neste projeto no EISA (EI-515 a EI-518). Não acredito que Itaguaí tenha condições de construir um navio deste porte, pelo mesmo problema que tivemos no EISA: as chapas são muito finas e algumas peças, muito pequenas. Não é qualquer máquina de corte que corta com eficiência espessura de 4.75mm, a peça dilatava e empenava muito. Além disso, a própria solda com os equipamentos que tínhamos gerava uma distorção enorme, era sofrível. Sem falar na superestrutura de alumínio, que demanda processo de corte e solda diferenciado. Para tirar do Arsenal o ideal seria mandar novamente para o INACE fazer.… Read more »

Camargoer.

Olá.
Entendo…,

O estaleiro em Itaguaí tinha um registro para a construção de “submarinos” na junta comercial (ou algo assim). Eles mudaram isso para permitira a construção de submarinos e navios.

Depois disso, participaram da licitação do navio de apoio polar, a qual creio foi vencida por um estaleiro no ES. Por isso, assumi que o estaleiro poderia eventualmente construir as NPa500BR.

Agora.. sobre este problema da espessura das chapas… teria que consultar a administração do estaleiro mesmo.

MMerlin

Usar Itaguai seria o ideal.
É preciso fomentar aquele estaleiro.

Roosevelt

Hélio, desculpe mas até então imaginava que tais super estruturas estavam sendo feitas em aço depois do exemplo do incêndio do USS Belknap. Não serviu de exemplo para a MB?

Fernando "Nunão" De Martini

Requisitos de navios-patrulha são diferentes dos requisitos para escoltas / combatentes de superfície.

Desde a classe Inhaúma a MB vem reduzindo as partes da superestrutura construídas em alumínio, reduzindo ainda mais na Barroso e agora também na Tamandaré.

Mas no caso de navios-patrulha não.

Helio Mello

Superestrutura em alumínio reduz o peso, o que reduz o calado e ajuda na estabilidade por baixar o CG da embarcação. Mas a solda do alumínio com o aço era feita com o auxílio de uma barra bimetálica, extremamente difícil de encontrar, e a fabricação da superestrutura em si seria terceirizada, já que o EISA não trabalhava com alumínio. Uma curiosidade sobre o casco é que a roda de proa, uma barra redonda de 2m, não estava disponível no mercado, e a solução que deram foi fazer a partir de um vergalhão Gerdau GG50 comprado numa loja de material de… Read more »

Parabellum

Esta junção de alumínio com o aço pode gerar uma pilha dando origem à corrosão galvânica devido à diferença de potencial (ddp) entre os dois metais. Tem sido observado algum tipo de corrosão acelerada devido à isto?

Helio Mello

Sinceramente, não sei. Teoricamente esta barra bimetálica seria utilizada para evitar este tipo de problema, que pelo que eu saiba era comum quando este tipo de união era executada com rebites.

Quando eu saí do EISA apenas o casco estava pronto, ainda estavam cotando a empresa que faria a superestrutura.

O navio do INACE também utilizou a mesma tecnologia, que aliás veio no projeto original da CMN. Como ele é mais antigo, qualquer problema desse tipo seria mais visível nele.

Rinaldo Nery

Pergunta de leigo: isso se deveu ao atraso tecnológico dos nossos estaleiros, ou foi um caso isolado da EISA?

Camargoer.

Olá Rinaldo, Pelo que lembro, o problema do EISA foi um caso isolado mesmo. O INACE fez tudo certinho… ate o AMRJ está terminando os barcos. Dei uma sapiada nas notícias sobre o estaleiro.. tem funcionário que ainda está esperando o pagamento. Pelo que entendi, quem está correndo atrás dos processos é o sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. encontrei uma notícia de dois navios atracados no EISA para reparos, mas pelo que entendi, quem está fazendo o trabalho é outro estaleiro que estaria apenas aproveitando o espaço do EISA (talvez uma arrendamento temporário ou coisa assim)… Os irmão… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Complementando o Camargo: Existe uma diferença na capacitação de estaleiros para produzir navios mercantes, plataformas de petróleo etc, onde (grosso modo) predomina o uso de chapas grossas e maior espaçamento entre cavernas, e a construção naval militar, onde se usa chapas mais finas e partes estruturais com menor espaçamento. A grande maioria dos estaleiros do Brasil é capacitada para a construção com chapas grossas, que sempre foram a maior demanda. Após o contrato dos navios-patrulha, o EISA, que até onde sei havia demonstrado que poderia se capacitar para construir navios militares e estava também em plena atividade, passou a vivenciar… Read more »

Marcelo

Pelo que voce disse entao a napa500 br so a partir 2030.
Isso se a marinha nao mudar de ideia e comprar um produto estrangeiro.

Camargoer.

Tenho a impressão que a MB continuará com o programa NPa500. Não sei se o programa vai atrasar ou ficar incompleto.

Pelo que sei, o orçamento da MB prevê a construção de uma Macaé agora e a retomada de novos navios em 2025 ou 2026.. não lembro agora. Ninguém sabe ainda se os navios serão licitados em estaleiros privados, se continuarão sendo feitos no AMRJ ou uma solução mista.

O que parece definido é que as Macaés ficaram com o AMRJ.. as NPa500 eu não sei.

FERNANDO

Uau, moderno, parabéns a MB.
Tomara que venha uns 10
To brincando, sei que não vai vir.
Mas, sonhar na paga imposto ainda né.
E acredito que vai até mais rápido do que o anterior.

Cristiano GR

Cuidado, não dá idéia p o ministro da “economia”.

Iran

O plano original pelo que li eram ter 40 delas… Um devaneio de uma noite de verão, como dizia o Collor kkkk

Nilson

Ótima notícia. Penso que esse foi o único ponto positivo da falência do estaleiro originalmente contratado para construir as unidades: obrigou o Arsenal a se recapacitar para construir os patrulhas de 500 ton. Tomara que estejam pensando em continuar a linha de produção, não perder essa capacitação como já se perderam tantas. Que não caia no erro da Barroso, que foi paralisar a produção de uma segunda unidade para esperar um projeto improved chamado Tamandaré. Que ao final não virou, ficamos sem a segunda Barroso e sem a Tamandaré nacional. Tomara que o viável início de uma quarta Maracanã não… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Até onde sei, o Miramar será o último da classe “Macaé”, até pela quantidade que efetivamente licenciou junto ao projetista original, com pagamentos de royalties etc.

Paulo Maia

São seis licenças, sendo assim a MB ainda pode construir o Magé. Este fato foi comentado pelo DGMM em entrevista para o site da Tecnologia & Defesa.

Fernando "Nunão" De Martini

Bem lembrado, Paulo. Estava na dúvida sobre o número total de licenças. Então podemos conjecturar que no médio prazo, conforme os planos em andamento ou aguardando viabilização sejam executados, com até 6 classe Macaé e 11 NPa500MB (que a princípio fazem parte do PAC ou do plano plurianual, já não lembro mais) sendo 3 destes últimos na versão de contramedidas de minagem. Falando apenas em navios-patrulha de 500 toneladas (descontando os de contramedidas de minagem previstos nesse mesmo deslocamento), caso a MB use a última licença e consiga viabilizar os NPa500MB na sequência, seriam 6 Macaé e 8 NPa500MB, num… Read more »

Moriah

Falando em Navio Patrulha Oceânico, a capacitação do AMRJ poderia levar a construção local das sete unidades que faltam usando o projeto da Emgepron de 2012 ou mais recente, que a empresa talvez tenha em segredo.

Camargoer.

Olá Moriah

Este caso é excepcional. Trava dos casos recuperados pela MB após a falência do EISA

Talvez o AMRJ seja melhor aproveitado para manutenção

A construção dos NPa500, por serem simples, seria uma boa oportunidade para serem licitadas por estaleiros nacionais ou serem construídos em Itaguaí.

Nilson

Há vários problemas nessa ideia. A principal é que o projeto da Emgepron não existe. É apenas um projeto de projeto, não se sabe de nada pronto que possa fundamentar uma construção.

Iran

Esses navios de patrulha oceânica com 10 unidades são as Tamandarés?

Fernando "Nunão" De Martini

Não.

O comentário tem um link para matéria completa, onde você encontra mais detalhes e em que força estão as 8 unidades planejadas das fragatas classe Tamandaré.

TeoB

Então eu penso que desses 10 navios patrulha oceânicos ao menos 4 deveriam ser corvetas… não precisa ser no estado da arte, canhão naval, mansup armamento similar ao da Barroso, indispensável um sonar-torpedos e capacidade de um helicóptero, talvez um lançador MK29 se tiver espaço e $$$ pra isso. essas corvetas dariam volume para a MB que tanto precisa, e vão cumprir a missão de patrulha com folga.

Camargoer.

Creio que a MB a Barroso será a última corveta da MB por muitos anos.

A espinha dorsal serão as Tamandaré com 3,7 mil. Abaixo delas, os NaPaOc (seja os OHP ou patrulhas oceânicas puro sangue) de 1,2 ton e abaixo delas serão os navios de patrulha de 500 ton.

Eu também tenho dúvidas se a MB terá um dia navios de combate com mais de 5 ou 6 mil ton. Se isso acontecer vais ser daqui muito tempo

Fernando "Nunão" De Martini

TeoB, Para cada armamento do tipo que você mencionou, acrescentado a um navio que você pretende que fará patrulha, maior o custo de obtenção e o custo operacional e de manutenção, em especial para uma capacidade antissubmarino e antinavio minimamente crível. Nesse caso, a relação custo-benefício fica ruim para a missão de patrulha. O que eu sugeriria, numa relação custo-benefício melhor, é navios-patrulha oceânicos com capacidade de receber armamentos e sensores adicionais, em módulos de missão (acondicionados em conteineres) para complementar as fragatas em caso de escalada de tensões e conflito imimente, em tarefas secundárias. Isso traria algum custo adicional… Read more »

Sarto Sampaio

Exatamente.

Bispo de Guerra

Dos 27 previstos para 02..a “Amazônia Azul..está bem …desguarnecida?

Fernando "Nunão" De Martini

Sem prejuízo do argumento da quantidade planejada porém frustrada, não são 2 navios dessa classe, são 5, contando os dois primeiros, Macaé e Macau, o Maracanã recentemente entregue e o Mangaratiba e Miramar em construção. Fora esses, o planejamento atual é para cerca de outros 11 do novo projeto NPa500MB, o que resultará (se não cortarem, evidentemente) 16 navios-patrulha na faixa de 500 toneladas de deslocamento (sendo que 2 ou 3 deles também serão empregados na função de contramedidas de minagem). Sobre a “Amazônia Azul” estar “desguarnecida”, hoje os distritos navais com grupos de patrulha operando no litoral estão dotados… Read more »

Burgos

Bem lembrado Nunão;
A vida útil dos Npas de 250 ton e entre outros meios distritais estão chegando ao término de sua vida útil.
Tomara que os demais projetos continuem em andamento, pois são meios de grande valia em relação a patrulhamento e acionamento de SAR nas águas territoriais Brasileiras 👍

Last edited 3 meses atrás by Burgos
Bispo de Guerra

Thanks pelos dados…

André Garcia

Pergunta de leigo: essa classe serviria para substituição dos navios de patrulha fluvial, ainda que com adaptações?

Fernando "Nunão" De Martini

Não sem grandes mudanças, pois não bastariam adaptações: o calado precisaria ser muito menor para as necessidades de operar em rios com canais de navegação de menor profundidade e igarapés.

Neural

Muito lento, deveriam estar fabricando uns 3 ao mesmo tempo, tem estaleiro aí pedindo serviço. Abram menos concursos e invistam mais em meios

Rodrigo Silveira

Concurso dá voto…

Camargoer.

Então.. como o concurso foca em habilidades ao invés de ideologia, o mais provável é que metade dos aprovados seja governista e a outra metade oposicionista (qualquer que seja o governo)

Então, o serviço público tem metade dos votos governistas e metade oposionistas (qualquer que seja o governo)

O mais comum é o aprovado em concurso assumir que o resultado é apenas reflexo do seu mérito, sem fazer considerações ideológicas.

Augusto

2027… 2027!!! Um mero navio-patrulha. Surreal.

Fernando "Nunão" De Martini

É demorado, mas longe de ser “surreal”. Dois anos entre o primeiro corte de chapa e a entrega ao setor operativo seria um prazo normal.

Provavelmente o prazo planejado leve em conta os limites orçamentários esperados.

Vitor Botafogo

Falta $

Piassarollo

Uma ótima notícia esse acréscimo na força de patrulha. Uma pena a pequena quantidade de navios em construção e o tempo para incorporação. Em 2026 alguns navios patrulha classe Grajaú estarão com mais de 30 anos de atividades, e provavelmente serão substituídos pelos novos Macaé. Desta maneira não haverá aumento no número de navios patrulha. Cabe lembrar que os Bracuí também devem começar a dar baixa em poucos anos.

Camargoer.

Pois é… a falência do EISA bagunçou tudo. Depois veio as vacas magras…. penso que o melhor é um processo continuado de fabricação… manter uma cadência, mesmo que lenta, de tal modo que a primeira seja substituida por uma nova….

Uma alternativa é vender os navios usados quando atingirem meia vida

Piassarollo

Na verdade, o que pode acontecer, é uma diminuição dos meios em um primeiro momento, lá pelos anos de 2025 a 2030. Para só depois desse período, quando mais navios estiverem sendo construídos, e o ritmo destas construções estiver mais rápido. Talvez seja necessário a aquisição de alguns AHTS usados e converter em patrulha/logístico para poder manter um número razoável de navios em operação.

Camargoer.

Olá. P.

O Nunão comentou algo sobre a aquisição de um quarto AHTS “Mearim”.

Fernando "Nunão" De Martini

Bom dia, só pra complementar, o “algo” que eu comentei é o que informa a Estratégia de Defesa Marítima da MB ( https://www.naval.com.br/blog/2024/05/03/dimensionamento-da-forca-naval-brasileira-segundo-a-nova-estrategia-de-defesa-maritima/ ) no dimensionamento da chamada “Força Logística de Combate”:

comment image

Camargoer.

Opa. Obrigado.
Lembrava do seu comentário anterior, mas fiquei com receio de cravar a informação sem ter certeza.

Se eu errar o uso da crase levo sabão… imagina se eu confundo navio de apoio oceânico com navio de patrulha oceânica.. riso

comment image

Last edited 2 meses atrás by Camargoer.
J L

Pois é, atualmente todos os meios que estão em planejamento ou já em construção, não são acréscimo da presença naval nos mares jurisdicionais e sim a reposição das baixas ocorridas presentemente. Certo seria estar sendo noticiado um acréscimo de meios para melhor presença até a título de embasamento ao pedido a ONU de aumento de nossas ZE. Mas um é sempre melhor do que nenhum. E segue o barco !

Augusto José de Souza

Todas as outras Macaé encomendadas antes da falência do estaleiro serão terminadas ou só serão essas duas unidades? Também seria interessante saber se já há informações sobre quais distritos navais esses dois navios serão distribuídos.

Luís Henrique

Off: vi em mídia indiana que eles ofereceram para o Brasil 6 Fragatas da classe Nilgiri modificadas com tot e construção no Brasil.

A classe Nilgiri desloca 6.670 toneladas, possui 149 m de comprimento.

Essa noticia tem relação com o possível interesse do Brasil no míssil Brahmos que também são usados nestas fragatas.

Talvez em vez de +4 tamandare a MB possa adquirir 4 ou até 6 Nilgiri por custos semelhantes mas fragatas bem mais pesadas.

MMerlin

E o investimento feito na TKMS?
É preciso manter o corpo técnico com projetos.
Que a MB não cometa o mesmo erro que está cometendo com o PROSUB (programa este que recentemente teve noticia divulgada onde será dispensados mil colaboradores associados) e fomente o estaleiros com uma rotina constante de contratos.

Luís Henrique

Coincidência ou não, foi noticiado hoje que o Comandante da MB esteve em visita na Índia 2 dias atrás.

Néstor

Uruguay necesita 3 buques de este tipo. Así como compramos A-29, bien podríamos comprar estos patrulleros.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Então fucaram Macaé, Macau, Maracanã, Mangaratiba e Miramar?

Lembro que houve uma primeira licitação e ocorreu a entreha do Macaé e do Macau.

Na segunda licitação, acho(talvez esteja errado) eram 4 navios, mas a empresa faliu e não entregou nenhum.

Daí o AMRJ assumiu as construções, correto?

Não estaria faltando um navio? Foi cancelada a 6ª unidade?

As classe Macaé são ótimos navios para o fim a que se destinam, não sei porque mudaram de projeto, se podiam continuar com elas até umas 10 unidades.

Nilson

Colega acima explicou que a sexta unidade é a Magé, cuja licença de royalties já estaria paga. Tomara que o AMRJ construa esta sexta unidade, com a expertise que está obtendo com a terceira, quarta e quinta unidades. E pelo que entendo nada impede que mais unidades sejam licenciadas, caso o projeto NaPaBR500 não saia do papel ou demore demais a sair do papel. O importante é manter uma cadência, seja das licenciadas, seja do projeto nacional.

Nunes-Neto

Se pudesse manter a ritimo de 1 por ano ,apartir de 2027, seria ,ótimo, o que se está produzindo ou planejado,mal substitui os navios antigos dos DN, o ideal seria no mínimo triplicar, a área para vigiar é gigante é os meios escasos.

Ceip

Prezados, Duas pergunta de leigo: “Os blocos do navio serão montados nas instalações do edifício 17, que, atualmente, também abriga a construção do NPa “Mangaratiba”. A previsão de entrega desses dois meios ocorrerá em 2026 e 2027, respectivamente.” A matéria informa que a Marinha estão construindo dois navios-patrulha, NPa Mangaratiba e NPa Miramar, com previsão de entrega 2026 e 2027, sendo que NPa Miramar provavelmente será entregue em 2027, sendo que estamos em 2024 com previsão para 2027 para termino e entrega do navio, são em média 3 anos, não é muito tempo? visto que o Programa da Fragatas Tamandaré… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

O ritmo é lento, por um lado, porque o AMRJ está retomando a experiência e anpliando a equipe capacitada nessa categoria de navios (com construção de cascos do tipo militar com chapas finas, que são poucos estaleiros privados que dominam), além de outras tarefas relativamente mais complexas do que havia se recapacitado quando voltou a construir pequenas embarcações de desembarque. Por outro lado, não é mais rápido porque os recursos orçamentários do programa são por enquanto limitados, diferentemente do caso da classe Tamandaré, que teve os recursos garantidos, sem depender dos orçamentos anuais da União, por meio de capitalização da… Read more »

Ceip

Prezado Fernando “Nunão” De Martini,

Obrigado pelas respostas.

Pedro Paulo

So acho essa patrulhas mal armadas. me corrige se tiver errado, pois tem navios Npa no mundo mais bem equipadas que as nossas Npa.

Last edited 2 meses atrás by Pedro Paulo
A6MZero

Pelo contrario o armamento parece até superdimensionado para uma embarcação dessa tonelagem, o canhão de 40mm para um embarcação de patrulha dessa dimensão e com suas funções é quase exagerado, ele é inclusive mais poderoso que os que equipam a Classe Amazonas (um embarcação muito maior e mais pesada).

Fernando "Nunão" De Martini

O armamento desses navios-patrulha de 500 toneladas está dentro do padrão da grande maioria dos navios-patrulha existentes no mundo, incluindo muitos navios-patrulha oceânicos.

Navios-patrulha com armamento superior a um canhão de 30 a 40mm e um par de metralhadoras são mais exceção do que regra.

Fabio

Boa tarde amigo Nunao as primeiras Tamandaré estão garantidas?haverá um segundo lote de fragatas Tamandaré?o preço deve cair em relação ao primeiro lote algo em torno de 420 milhões de dólares cada navio?

Fernando "Nunão" De Martini

Boa tarde, Fabio.

As primeiras fragatas da classe Tamandaré estão garantidas até onde couberem no contrato corrigido para 11 bilhões de reais.

Mais do que isso eu não tenho como dizer, o que inclui as demais perguntas.

Roberto

_____

COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO E AS DISCUSSÕES DENTRO DOS TEMAS DAS MATÉRIAS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

francisco

O navio-patrulha Macaé, de 500 toneladas, foi construído pelo estaleiro INACE e incorporado à Marinha do Brasil em 2009.
Já faz 15 anos. Se não houvesse tanta politicagem, esses patrulhas deveriam ter sido repassados para quem provou que tem capacidade para construir e entregar no prazo.

Camargoer.

Francisco. De fato, o INACE foi capaz de entregar o contrato. Contudo, teria que saber ser o estaleiro teve interesse em concluir as 3 Macaés que ficaram inacabadas pelo EISA. Levou muito tempo para a MB recuperar os três cascos.. na verdade 2 cascos porque o terceiro era apenas um monte de peças. Uma vez recuperado, o AMRJ está concluindo os navios, fazendo um de cada vez. Acho que neste caso, é injusto criticar o AMRJ. Talvez, no caso do INACE, faria mais sentido abrir uma nova licitação para a construção de novos navios do zero do que repassar os… Read more »

Fabio

Boa tarde amigo Camargo vc sabe se teremos mais 4 fragatas?

Camargoer.

Até agora, temos certeza destas quatro fragatas, dos quatro Scorpens, das duas Macaés (uma quase pronta e a outra começando) e do navio de apoio polar…

mais que isso é apenas plano e torcida