Submarino ‘Narwhal’ de Taiwan começará testes de aceitação no mar em março/abril de 2025
Ministro da Defesa Wellington Koo afirma que entrega do submarino está dentro do cronograma
TAIPEI (Taiwan News) — O submarino de construção doméstica de Taiwan iniciará os testes de aceitação no mar (SAT) na próxima primavera, informou o Ministro da Defesa Nacional Wellington Koo (顧立雄) na quarta-feira (18 de setembro).
Durante uma coletiva de imprensa, Koo afirmou que os SAT estão programados para ocorrer entre o final de março e o início de abril de 2025, com a entrega à Marinha prevista para novembro de 2025, conforme as obrigações contratuais, reportou a CNA.
O Chefe de Estado-Maior da Marinha, Almirante Chiu Chun-jung (邱俊榮), acrescentou que, embora o protótipo esteja programado para ser entregue até 2025, ele precisa ser equipado com as armas adequadas para estar totalmente pronto para combate, incluindo torpedos pesados MK-48. Devido a problemas na cadeia de suprimentos global, os torpedos serão entregues em lotes, adiando a conclusão para 2029.
O Gabinete aprovou aproximadamente NT$284 bilhões (US$8,89 bilhões) para sete submarinos de 2025 a 2038. Chiu esclareceu que esse orçamento permite a construção de instalações como centros de treinamento, habitações militares e sistemas de armas.
A produção seguirá o modelo 2+3+2, com os primeiros dois submarinos sendo da mesma variante do protótipo. O segundo lote de três submarinos será de versões atualizadas, disse ele.
Está previsto um navio de resgate de submarinos para 2027, informou o almirante. Taiwan também assinou acordos de resgate mútuo com países parceiros para operações de resgate submarino, embora os detalhes não tenham sido divulgados.
O protótipo está atualmente passando por testes de aceitação no porto e está entre 50-60% concluído. Chiu afirmou na semana passada que há 10 questões a serem corrigidas e rejeitou relatórios de que o projeto estaria atrasado.
Queria saber como serão os dois últimos, quem sabe com VLS?
Está aí uma arma formidável no campo da batalha naval, mesmo que as tecnologias de superfície aumentaram bastante, os submarinos ainda representam o maior perigo para qualquer frota inimiga.
Não sei quanto tempo ainda a China demorará para invadir Taiwan ou se isso realmente um dia vai acontecer, porém independente disso, Taiwan não deve perder tempo e se conseguir acelerar a produção de submarinos, ficará cada vez mais difícil uma invasão Chinesa.
Outra arma que deveriam produzir em massa seriam as defesas antiaéreas, é necessário um escudo gigante para proteger a ilha.
Não vejo como Taiwan pode se defender..
São 150km de distância..China pode tranquilamente fazer um bloqueio naval e aéreo .. depois pulverizar qualquer base, porto , etc, que dá acesso ao mar …
Submarinos , navios de Taiwan(se sobreviverem) iriam reabastecer aonde ?
Em 08 meses com bloqueio total, destruição da infraestrutura básica da ilha , se rendem , sem a China desembarcar 01 soldado se quer.
Pq ela não fez isso ate hoje então?. Vai la China, tenta a sorte
Pois é, se a China pudesse invadir, já o tinha feito. Nāo faz porque sabe que seria uma vitória de Pirro.
E esse “bloqueio” duraria até um Arleigh Burke aparecer com seu capitāo dizendo “vamos passar”.
Vamos ver se a China teria coragem de afundar o navio rsrs.
Afirmo: a “retomada” de Taiwan será econômica, baseada em integração comercial. Os dois lados sabem que a única saída é essa. Ou então ficam nas mãos dos EEUU. O tempo está a favor da China, que não tem pressa.
Taiwan pode se defender, só não vai ganhar, e a China ia levar um baque forte, pq os mísseis de cruzeiro de Taiwan vão voar muito dentro do continente, as cidades próximas seriam atingidas também.
A História mostra que número em um guerra não que dizer muita coisa, são mais gente para dar suporte, suprimentos, gente ferida, morta, navios afundados, as vezes mais atrapalha que ajuda.
Sim Taiwan tem tecnologia deve ter drones superiores aos usados na guerra na Ucrânia, imagina um bloqueio e um mar de drone atacando esse bloqueio.. se fosse fácil China teria feito.
Tenho um colega de trabalho que é taiwanes, trabalha na filial de Londres. Ele me disse em Julho que não é “se”, é “quando”. Ele recebe treinamento especial, tem telefone funcional 24/7 e sabe que a qqr momento pode ser convocado.
Taiwan fazendo o dever de casa.
O objetivo não é derrotar a China, obviamente, mas sim ter capacidade de causar grande quantidade de mortes e destruição, para desencorajar um eventual ataque chinês.
Enquanto tiverem essa capacidade não creio que a China irá arriscar um ataque em longa escala/invasão da ilha.
(não estou considerando o envolvimento militar de outras nações).
Mais um submarino a ser incorporado futuramente a Marinha Chinesa.
Também, Taiwan nos próximos anos vai ser extensão da marinha chinesa
Interesse capacidade de Taiwan mesmo comprando armamento americano, não para desenvolver o sua própria indústria defesa, o Brasil deveria aprender não é só comprar, e desenvolver em seguida suas embarcação, aeronaves, míssil, drones.
Uma aquisição cercada de problemas: custo elevado (mais de oito bilhões de dólares pelos sete submarinos), empresas sul-coreanas envolvidas de modo pouco lícito no desenvolvimento do sub taiwanês (quebrando tratados comerciais e incorrendo em espionagem industrial e venda de segredos), relatórios identificando 75 problemas a serem corrigidos no Narwhal (e não meros 10…). A China tem espremido diplomaticamente todos os colaboradores dessa aquisição, a Coréia do Sul, claramente. Os torpedos Mk-48 já foram contratados em 2018, e ainda demoram pra chegar – será que chegam? Cada dia fica mais claro que os complexos industriais militares, na atual fase financeirizada do… Read more »
Essa é a arma que permite a Taiwan alguma resposta realmente crível a um cerco chines para tomada das ilhas. Taiwan terá que operar esses submarinos em uma doutrina análoga aos submarinos nucleares de mísseis balísticos, isso é, focando na disponibilidade de submarinos em patrulha como medida de dissuasão.
A doutrina chinesa para um eventual ataque à ilha, terá as bases, os submarinos em reparos e meios de auxílio à frota como alvos prioritários nas primeiras horas de conflito, o que torna quase que mandatório um bom número de meios em patrulha em disponibilidade para o combate.