MB terá segundo NApOc para o Programa Antártico

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Fonte: O Estado de São Paulo

Nunca antes a Marinha havia sido atendida com tanta rapidez: entre o pedido e a decisão de comprar passaram-se apenas 70 dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou nesta semana a Marinha a fechar a compra, por R$ 71,5 milhões, do segundo navio de apoio oceanográfico ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Foi comprado o Ocean Empress, barco norueguês que deve chegar ao Brasil no fim do ano.

A Marinha fez o pedido de um novo navio para o Proantar durante a visita oficial do presidente da República à Estação Antártica Comandante Ferraz, entre 17 e 19 de fevereiro, para comemorar o 25º aniversário da primeira expedição brasileira ao continente gelado. Lula visitou também o único navio de apoio em operação, o Ary Rongel, e considerou que o programa precisava de um barco específico para as pesquisas, servindo, ao mesmo tempo, como substituto eventual do Rongel.

Ainda na Antártica, foi autorizada a pesquisa no mercado nacional e internacional e, no último dia 19 de abril, durante a solenidade pelo Dia do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, comunicou a Lula que o comando da Marinha já havia selecionado o navio. “Quanto mais o Brasil investir em infra-estrutura de pesquisa na região antártica, mais o País sinaliza que não tem pretensões territoriais de nenhuma natureza sobre o Pólo Sul e maior é o reforço de que o continente deve ser espaço global e científico”, disse o ministro Nelson Jobim. “O presidente Lula viu o aperto dos cientistas no Ary Rongel“, completou.

Seguindo essa orientação – e porque aumentarão o trânsito de pesquisadores e o transporte da infra-estrutura de apoio às pesquisas -, o Ministério da Defesa deve fechar em breve um acordo com o Chile para contribuir na manutenção e reequipamento das bases de Punta Arenas e Eduardo Frei, que o Brasil usa como escala para ir à Estação Comandante Ferraz e chegar ao Ary Rongel.

O Ocean Empress foi feito na Noruega em 1988. É sete anos mais novo do que o Ary Rongel, construído em 1981 e incorporado à Marinha em 1994. O Rongel deve deixar de operar em 2016. O Empress prestava serviços à ASK Subsea Ltda. e está num estaleiro na Alemanha, onde vai ser submetido a uma adaptação para operar no Programa Antártico. A vistoria feita entre os dias 9 e 11 de abril considerou em “boas condições estruturais” o casco, os conveses, as máquinas e todo o sistema de propulsão. Vai receber um convés de vôo, para a operação de helicópteros, um hangar com vão livre para o estacionamento de até dois helicópteros e toda a infra-estrutura para a instalação de laboratórios de pesquisa científica.

Enquanto o Rongel desloca até 1.982 toneladas, o Ocean Empress transporta 5.450 toneladas. O Rongel tem 75,3 metros de comprimento, 13 metros de boca e 6,20 metros de calado – contra 93,4 metros de comprimento, 13,4 metros de boca e 6,2 metros de calado do Empress.

Veja mais informações no site da MB

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Farragut

Deixa o homem trabalhar!
Leva a autoridade no CT Pará, no NT Marajó, …

RODRIGO

A título de comparação,com esse dinheiro gasto com o novo navio,daria pra modernizar 12 A4 no padrão semelhante aos F5M da FAB !

Alte. Doenitz

Também acho. Esse negócio de pesquisa na Antártida poderia ficar por conta de outros ministérios como o Ciência e Tecnologia, etc. E a marinha brasileira concentrada naquilo que é seu ganha-pão. DEFESA!

edilson

Concordo consigo estimado Alte. Doenitz. acho até que deveria-se criar uma guarda costeria para que a marinha fosse direcionada apenas às funções militares. o problema é que embora hajam críticas da nossa sociedade, somente os militares levam a sério os projetos do governo. a amzônia é um exemplo, onde está o investimento privado e a atuação dos outros orgãos e isntituições do governo? olha no que deu o projeto da participação na estação espacial, caiu na mão da fiesp (instituição respeitada) e chegou ao ridículo de sermos cortados do programa com apenas 8 peças a serem produzidas. se a marinha… Read more »

marcio macedo

Não há dinheiro para invetimento na atividade fim, mas não falta para as subsidiárias.

André

Concordo com vc, edilsom.
Se a Marinha deixar a presença brasileira e, por conseguinte, as pesquisas científicas, apenas nas mãos de um dos órgãos do goerveno federal, como a secretaria de ciência e tecnologia, como sugerido, podemos esquecer qualquer seriedade no proantar.

Marcelo Ostra

Vcs querem saber mais … pergunta se este navios foi feito em 1988 e na Noruega ….

Vcs acreditam ?

E se eu falar que ele é de 1974, feito nos US e tem problemas de estabilidade, entre outros

aparentemente esta historinha de 1988 e bla bla bla teve um monte de gente que acreditou ….

Ahhhh e ele nao é ICE CLASS …

MO

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[…] Ary Rongel, que não tem nenhuma estrutura de pesquisa. Essa carência deverá ser suprida com o Ocean Empress, fabricado na Noruega e adquirido por R$ 71,5 […]

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