Docagem pioneira do NAM ‘Atlântico’ no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
No dia 23 de setembro ocorreu, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), a primeira docagem do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” no Brasil, desde sua incorporação, em 2018. O ineditismo da docagem requereu uma intensa preparação, sendo iniciada pela conferência e elaboração de plano de docagem, reuniões sobre condições climáticas e correntes de marés nas datas principal e alternativa e reuniões de detalhamento da manobra marinheira para entrada no dique.
Após quase 11 horas, o navio sentou com segurança nos 302 picadeiros instalados no Dique Almirante Régis, atestando o planejamento e profissionalismo dos militares e servidores civis do AMRJ e da Base Naval da Ilha das Cobras (BNIC), bem como da tripulação do navio, que participou de forma proativa em todas as etapas.
A docagem exitosa é somente o primeiro passo do período de manutenção, no qual diversas revisões permitirão ao meio, após sua conclusão, retornar ao ciclo operativo com maior segurança e plenas capacidades operacionais.
VÍDEO: Primeira docagem do NAM Atântico no AMRJ
Nos próximos 120 dias serão revisadas as linhas de eixo, hélices, lemes, válvulas de fundo, sistema de proteção catódica e reaplicação do esquema de pintura anti-incrustante nas obras vivas. Além disso, serão conduzidas manutenções programadas nos Motores de Combustão Auxiliar, turcos das Embarcações de Desembarque de Viatura e Pessoal, elevadores de aeronaves e outros sistemas auxiliares.
O navio, atual Capitânia da Esquadra, atuou intensamente para mitigar os efeitos da calamidade gerada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O amplo emprego de suas capacidades na operação e o pronto deslocamento para a cidade de Rio Grande (RS) permitiram o rápido desdobrar de tropas, embarcações e veículos militares em significativo apoio às populações flageladas. Ao executar o período de manutenção programado, o meio poderá revitalizar diversos sistemas e garantir a prontidão que tem marcado sua vida operativa na MB.
FONTE: Marinha do Brasil
Legal de ver a quantidade de gente circulando na área!
Tá fazendo falta agora !!!
Agora posso dizer aos negacionista: Pra quê Marinha ?!🤷♂️
Só come dinheiro, não servem pra nada e bla, bla, bla.
O Povo Brasileiro, mas que me perdoe tinha sentir o peso de um Conflito/ Guerra para não ficar questionando o emprego das FFAAS, seja na Guerra e na Paz também 💪👍⚓️🇧🇷
E olha que nem tô entrando no mérito da repatriação do pessoal do Líbano 😏
O que muita gente questiona e o MAL uso do dinheiro, principalmente da marinha. Tem 60/70 mil militares com equipamento que se for para metade do efetivo usar, e muito. Cade os trader que estavam sendo modernizados no EUA? Mais de 10 anos pra o tal esquadrao da MB que nao deu em nada! Nao saiu de graca. MB insiste nos A4, que foram modernizados e qual a serventia desse esquadrao? Nae sao paulo, quantas vezes foi modernizado e no fim das contas ficou mais parado que agua de poço. O Bahia assim como Atlântico, foram otimas compras, isso sim… Read more »
Ha, antes que esqueça. Negacionista e quem defende essas atiudes administrativas de rasgar dinheiro com a incompetência.
“Nae sao paulo, quantas vezes foi modernizado”
Nenhuma vez.
Realmente, entao troca a palavra modernizado para reparos, mas independente disso, nao deixou de dar prejuizo.
Quando ele foi adiquirido os franceses passaram por um valor bem baixo exatamente porque avisaram pra marinha que ele precisaria passar por um período de revisão completa e extensiva e ofereceram executar o serviço na França, o Brasil decidiu que seria melhor executar aqui, este foi o problema, esta grande revisão nunca foi feita, fomos enpurrando pra depois e quando finalmente decidimos fazer algo a situação já tinha ficado tão ruim que não era mais economicamente viável.
Nao citei so o sao paulo
Na época já mostrava a incompetência ou má fé mesmo do almirantado, parece que aprenderam e não repetiram o erro com o atlântico! Precisa de reparos extenso, deixa para quem construiu fazer o serviço, quem melhor? Me parece que a ideia da marinha na época foi a seguinte, compra baratinho sem reforma, usa até dar pau, pois o importante e desenvolver a doutrina para quando o novo PA estiver pronto, acho que quando der pau o novo PA e os novos caças, estarão prontos Essa lógica, estaria certa se a Marinha logo que comprou o são Paulo, já tivesse iniciado… Read more »
Bom dia Fernando. Você sabe nós informar se a marinha vai adicionar os mísseis mistral que era do são Paulo no sistema de defesa antiaérea do Atlântico???e ou algum outro equipamento sistema???
Bom dia, Alex.
Não sei.
Mal uso do mau…
Não seria o contrário?
(Mau uso do mal…)
Que seja, mas deu pra estender bem!
Sem dúvida…fui irônico…como de costume…
Alguma previsão se nesse PMG será instalado alguma defesa de ponto ?
Bom dia Wellington;
Nao é PMG, é PDR (Período Determinado para Reparo) vão ser cerca de 120 dias docados para uma série de manutenções e verificações de equipamentos e sistemas além da limpeza de casco e etc. 👍
O PMG é mais aprofundado e pode levar de 2 a 4 anos dependendo do meio o que nunca acontece, sempre atrasa 🤷♂️
Obrigado pela explicação Burgos, não tinha ciência dessa diferença, pra mim só existia PMG rsrrr…
O NAM está merecendo uma defesa de ponto, mas acredito que não será dessa vez.
Abraço !!
Concordo 👍
Essencial uma defesa de ponto 💪⚓️🇧🇷
Nem que seja 6 Mtr.50 espalhadas pelo convés do navio (2 na popa, 2 em cada bordo e 2 lá nas bochechas da proa no convés principal ou somente uma 1 na bico de proa que seja
Burgos, até onde me lembro (quando visitei o navio), há posições para instalar .50 conforme a necessidade.
E para defesa de ponto para ameaças de superfície há quatro canhões de 30mm instalados.
O que falta é defesa de ponto para ameaças aéreas.
Também 👍
Não atentei para esse detalhe.
Seria muito importante tambem
Caro Burgos, então PMG ajuda afirmar a teoria que alguns defendem…”quem tem 2, tem 1, quem tem 1 pode não ter nenhum”….era algo mais ou menos assim….
Para uma marinha que visa operacionalidade o ideal era ter pelo menos duas embarcações dessa…sendo uma backup da outra no PMG em regime de revezamento, fico curioso como a Marinha utilizou o revezamento das escolta na missão Unifil.
Nem todos podem ter mais de uma “Unidade de Maior Valor” de determinado tipo, a marinha francesa por exemplo tem apenas um NAe de tamanho médio e propulsão nuclear o “Charles de Gaulle” e tudo indica que haverá apenas um para substituí-lo por volta de 2040 apesar de maior e mais capaz. . Quanto a ‘UNIFIL” se entendi bem sua dúvida, inicialmente participaram 3 fragatas classe Niterói, mas, a medida que os anos passavam foi necessário acrescentar uma quarte fragata e a corveta Barroso no revezamento o que foi possível realizar pois nesse período havia um número maior de “escoltas”… Read more »
O NDM Bahia poderia cumprir as missões na ausência do Nam Atlântico, mesmo que respeitando suas limitações?
São tipos de navios diferentes acima de tudo e o “Bahia” é bem menor que o “Atlântico” então apesar do “Bahia” contar com uma doca alagável para embarcações/ veículos anfíbios ainda assim não compensa a perda da maior capacidade do Atlântico na operação de helicópteros, transporte de carga/veículos, etc.
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O “Bahia” na ausência do “Atlântico” terá entretanto que assumir parte das funções deste.
É certo que a França só conta com 1 porta-aviões, mas tem a facilidade de poder empregar 3 Porta-Helicopteros com doca, não é igual mas ajuda e para operações na NATO, o porta-aviões Charles de Gaulle, conjuga com os outros 3 porta-aviões Europeus na NATO, de Italianos e Britânicos.
Li que tentam não sobrepôr períodos de manutenções nos 4 porta-aviões, espero que tenham mesmo esse cuidado.
Citei o “CDG” Rui porque trata-se do “Navio Capitânia” francês do mesmo modo que o “Atlântico” o é na marinha brasileira são ambos essenciais para suas respectivas marinhas e até por conta de outras prioridades não há como ter uma segunda unidade de cada. . Os “equivalentes” da classe “Mistral” na marinha brasileira são atualmente o “Bahia” e o “Almirante Saboia” e até pouco tempo atrás havia a esperança de que o “Mattoso Maia” retornasse ao serviço ou seja, apesar de tipos diferentes de navios são meios mais baratos de adquirir/manter o que permite um número maior e um “Mistral”… Read more »
Deveria, né?
É o maior navio da MB e sua nau-capitânea, já passou da hora desse navio ter defesas de ponto decentes.
Originalmente esse navio tinha 3 Phalanx e o radar eh compativel com os misseis CAMM que vao equipar as Tamandare.
Seria um investimento muito sensato e daria boa capacidade de autodefesa antiaerea e antimissel.
Mas ao que me parece, o comando das nossas FAs se procupa mais com quantidades do que com qualidade. Tudo eh uma questao de justificar os efetivos inchados que temos
A famosa frase: “Quem tem um, não tem nenhum!” Agora, pense se (bate 3x na madeira aí, pessoal), de repente, uma nova catástrofe climática ocorre no Brasil e é necessário um navio de grande porte para transportar alimentos, pessoal especializado, medicamentos, etc., além disso, em uma hipótese plausível e questionável, maduro decide invadir a Guiana e é preciso um PH para levar tropas ao local. E aí? Como faz? Isso contando bem por baixo mesmo, as claras, sem muita técnica e mais pensamento imediato. Das três forças, a Marinha é a mais deficitária de todas e isso é um problema,… Read more »
De certa forma, o Bahia está de volta ao setor operativo. Então em caso de catástrofes humanitárias em algum ponto do litoral brasileiro, o Bahia poderá oferecer seu suporte que, para esse tipo de missão, pode ser até melhor que o do Atlântico. Contudo, claro que numa operação de guerra, aí o bom seriam os dois, pois eles são complementares.
Agora se você defende que a Marinha precisa de mais um PH e mais um navio-doca eu concordo com você, mas tem que entrar na fila das necessidades da Marinha, atrás de escoltas e patrulhas.
Concordo contigo que a prioridade da MB deveria ser escoltas e patrulha.
Mas ainda acho uma pena a MB não ter “passado a mão” também no irmão do Bahia…
Bem, quem deu sorte foram os chilenos…
Concordo, Fernando. A sorte é que temos o Bahia de volta, imagine se nem ele tivéssemos mais…
Sou a favor de mais um PH, inclusive a favor de uma segunda esquadra (sonho), mas a prioridade “para ontem” é mais escoltas e patrulhas, urgentemente.
Obrigado, editores, pela nota em meu comentário.
Ter o Bahia permitiu a Marinha planejar a docagem dos dois navios. Quando o Bahia retornou ao operativo, o Atlântico pode ser docado. Imagino que a Marinha irá fazer isso sempre, enquanto esses meios estiverem na ativa.
Eu ia fazer uma critica construtiva mas _______
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Entao, vou apenas comentar: “Baita navio modernissimo, usado no emprego correto para que foi construido. Parabens MB!”
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LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Claro que há colega. Desde que seja com respeito, fique a vontade.
O fato de você reclamar de falará de liberdade de expressão mostra que existe liberdade de expressão…
Paradoxalmentw
Entendo a sua colocoção “Paradoxalmente” esta certa, mas no Brasil as coisas são tão locas que o que existe hoje é uma libertdade de expressão relativa, coisa que por si só não deveria exitir porque se é relativa não é liberdade… Pois se pode falar (ou escrever) só não pode tocar em alguns santos nomes dos intócaveis, a que se ter cuidado até com as figurinhas que se usa no “whattz zap” então resumindo liberdade limitada não é liberdade
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Povo, estou perguntando como leigo no assunto, no caso o Atlântico está focado, e o 2° maior navio é o Bahia. Então ele passa a ser à nau capitânia da esquadra brasileira ou não?🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
A MB teria que possuir outro igual a essa, enquanto um passa por manutenção periódica, o outro fica na ativa.
O que nos falta é um Porta-Aviões.
Shhhhhhh!!! Fala baixo… alguém com poder de decisão pode acreditar!
Kkkkkkkkkkk
Agora sobre a docagem , grande trabalho ,parabéns a todos os envolvidos, O Atlântico sempre passou a imagem de um Navio muito bem cuidado e conservado, esperamos que a manutenção ocorra sem surpresa e tenhamos logo de volta ao mar.
Precisamos de algo que nos proteja e não que nos projete.
Isso é o que mais nos causa problema.
Se pensamos em forças armadas megalomaníacas .. tipo porta aviões, submarinos nucleares, 500 caças gripen etc… etc… nunca teremos nada !!!!
Precisamos de meio eficientes e principalmente …
…. Disponíveis !!!!!!!
Parte de nosso orçamento vai para pagamentos e pensões kkkkk
Tá com cara de contenção de gastos, manter atracado eternamente é mais barato do que operar no mar sem necessidade
Não está atracado, está docado para manutenção.
Você leu a matéria?