Na última segunda-feira, 24 de novembro de 2024, a Marinha do Suriname celebrou a incorporação oficial do RSS Barracuda (P501) à sua frota naval. A cerimônia aconteceu em Paramaribo, marcando um momento significativo para a modernização da defesa marítima do país.

O RSS Barracuda, o maior navio da história da Marinha do Suriname, chegou ao país recentemente após concluir seus testes de mar na Holanda. O navio é um FCS 4008, com 41,2 metros de comprimento, 8,7 metros de largura, velocidade máxima de 30 nós e uma tripulação de oito pessoas. Representando um marco na capacidade naval do país, a embarcação foi projetada para operações de patrulha e segurança marítima em resposta aos desafios crescentes enfrentados pelo Suriname em suas águas territoriais.

Durante uma coletiva de imprensa em outubro, o Ministro da Defesa, Krishna Mathoera, destacou a importância estratégica do Barracuda. Segundo Mathoera, o arrendamento do navio gerou críticas iniciais, mas foi considerado essencial para o fortalecimento do Exército Nacional, que inclui a Marinha. “É fundamental que tenhamos mobilidade no ar, na terra e na água para proteger as zonas econômicas do Suriname”, afirmou o ministro. O país enfrenta problemas crônicos como a pesca ilegal e a pirataria, que são agora prioridades para serem combatidas com o apoio do Barracuda.

O novo navio será utilizado principalmente para proteger navios mercantes contra ações de pirataria, além de garantir a segurança de campos petrolíferos e áreas de pesca. A falta de uma guarda costeira plenamente funcional vinha limitando a capacidade do Suriname de enfrentar esses problemas, o que levou ao processo de arrendamento iniciado em 2022 e aprovado no início deste ano.

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Rommelqe

O litoral surinamês tem por volta de 500 km de extensão. Eles precisam de pelo mais duas destas embarcações.

Rafael Gustavo de Oliveira

Tenho algumas dúvidas de leigo….nas embarcações menores voltadas patrulha inshore a escolha do casco ser em alumínio ou aço faz muita diferença no custo de fabricação vs custo de operação? esse custo maior de adoção do alumínio refletindo em um menor peso da embarcação “se pagaria” na economia do combustível ao longo dos anos?…
PS: interessante esse tipo de casco “axe bow holandes”, acho que é novidade por essas bandas, poderíamos olhar com bons olhos os projetos da Damen.