Os Programas da Marinha do Brasil no Projeto de Lei Orçamentária de 2025
Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)
Leia abaixo o detalhamento dos projetos da Marinha do Brasil na Mensagem Presidencial do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025:
Marinha do Brasil: os investimentos do Novo PAC têm por objetivo garantir o controle marítimo de áreas estratégicas de acesso marítimo ao Brasil, além de permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacidade de construção de meios navais.
Primeiramente, ressalta-se o Programa Nuclear, com R$ 600,0 milhões para 2025, pioneiro no desenvolvimento de tecnologias para o domínio do ciclo do combustível nuclear, e na construção, inteiramente nacional, do reator do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, cuja execução física atingiu cerca de 64,2% no 1º quadrimestre de 2024. Também será dada continuidade, em parceria com o governo da França, ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), com R$ 1.510,0 milhões.
Esse projeto prevê a construção do submarino de propulsão nuclear (26,3% executados), e de quatro submarinos convencionais, sendo que dois submarinos estão em testes de propulsão, Riachuelo e Humaitá, tendo como previsão para 2025 a imersão do terceiro submarino, o Tonelero, em grande profundidade em fevereiro, o lançamento de armas em abril e a entrega em junho; e para o quarto submarino, Angostura, o lançamento ao mar no mês de março de 2025 e primeira saída de mar em dezembro do referido ano. Cita-se, ainda, a construção do Estaleiro e da Base Naval em Itaguaí (RJ), cuja execução física já alcançou 77,3% no 1º quadrimestre de 2024.
Há também a construção de Navios-Patrulha de 500 toneladas – Classe Macaé, com dotação de R$ 150,0 milhões, em 2025, para emprego na defesa das atividades econômicas em águas brasileiras, bem como no apoio às atividades de inspeção naval, fiscalização de embarcações, salvaguarda da vida humana e combate aos ilícitos transnacionais e crimes contra o meio ambiente, cuja meta é a entrega de 22 embarcações, sendo que uma já se encontra em operação.
Acesse os documentos do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 clicando aqui,
As boas notícias:
1- o MANSUP está assegurado;
2- espero que essa quantidade de 22 Macaés seja realmente cumprida;
3- bom saber que o reator ja passou da metade do projeto.
As notícias preocupantes:
1- nada de novo lote de sub’s e FCT’s.
PS: eu achei, durante todo esse tempo, que Itaguaí ja estivesse 100% pronta a anos…ainda tem essa?
Olá. Acho que a MB ficará com 4 Scorpenes mesmo… só se ela adicionar um para substituir o Tikuna.. mas sei lá.
Ainda é cedo para um novo lote de FCT… acho que se um contrato para mais dois navios for assinado até o fim de 2026, a cadência de um navio por ano é mantida.
Ainda precisa de muita coisa em Itaguaí na parte de segurança radiológica.. È um processo longo… nem sei se já desativaram a base de submarinos em Niterói..
O AMRJ começou a contruir a última Macaé… os demais 21 navios de pratrulha serão NPa500Br.
“Ainda é cedo para um novo lote de FCT… acho que se um contrato para mais dois navios for assinado até o fim de 2026, a cadência de um navio por ano é mantida.”
Espero que aguardem a aceitação da primeira unidade para um novo contrato. Tu deves lembrar das Inhaúmas que só foram “alinhadas” com o projeto da Barroso que ficou somente nela.
Pois é.. pelo que lembro, a escolha de um projeto estrangeiro testado e amadurecido serviria para evitar os problemas de desempenho… isso deu certo com o Scorpene… a MB escolheu um projeto moderno e testado… Sobre a Barroso, a gente sabe que ela demorou um montão… mas eu critico a MB por ter cancelado uma segunda corveta… ela poderia ter sido construída devagar, mas já estaria pronta e navegando… o mesmo poderia ter sido feito com um segundo submarino igual ao Tikuna… Acho que o exemplo das Macaés que estão sendo cosntruídas no AMRJ mostram o caminho… se demorar porque… Read more »
“Acho que a MB ficará com 4 Scorpenes mesmo…” Ja falamos sobre isso “N” vezes, e continuo batendo na tecla de que deveria ter + 2 convencionais antes desse “charuto atômico”. “Ainda é cedo para um novo lote de FCT… ” Embora eu concorde que o 1° Tamandaré deva ficar pronto primeiro pra “testá-lo” antes de e comendar novos, acho que a discussão do 2° lote deva começar agora. “È um processo longo… nem sei se já desativaram a base de submarinos em Niterói..” Lembro de uma matéria aqui dizendo que tudo relacionado aos subs da Força já foi ora… Read more »
Mestre Wilber, em junho foi noticiado o “Corte de Chapa do Alvaro Alberto”…
https://www.naval.com.br/blog/2024/06/18/corte-de-chapa-para-a-construcao-de-secao-preliminar-do-casco-do-submarino-de-propulsao-nuclear-alvaro-alberto/
Itaguaí não deve estar nem nos 50%. É uma mistura de canteiro de obras e Organizações Militares, até hoje há parte que não foi aterrada conforme é possível ver no Google Maps.
Olá, Wilber, além do que os colegas já falaram, há algum tempo foi noticiado que a área de Itaguaí destinada a abrigar os elementos ligados ao sub nuclear sequer foram iniciados. E é uma área caríssima.
Espero que essesvalores sejam mantidos
“ressalta-se o Programa Nuclear, com R$ 600,0 milhões para 2025″
Já foram investidos muitos dólares para pararem o programa e ainda faltam muitos dólares para finalizarem.
É até difícil de opinar sobre este projeto sem fim, sugador dos nossos impostos. Mais de 40 anos e?
“Esse projeto prevê a construção do submarino de propulsão nuclear (26,3% executados)”.
Falta muito pelo jeito. O certo seria matar logo esse projeto e concentrar nas Tamandarés e Scorpenes. Eu me pergunto, se a MB não tem dinheiro pra AIP no Scorpenes, nao tem condição de dar um fim satisfatório a um PA cheio de amianto, vai fazer o que com uma embarcação com um reator nuclear?
AIP hoje é muito caro e depende absurdamente da area de atuação do SSK….
Um Sueco, por exemplo, so precisa de uma base e estação de recarga….Suecia é do Tamanho de SP ou menor…Dinamarca, idem…e dai vai….
No caso Brasileiro, se vc tem uma base no RJ, ela não servira para reabastacer quem estiver em SC ou RS… da mesma forma que norte e nordeste…vc teria de implementar mais de 08 bases estações…
O Progama Nuclear vai continuar demandando recursos.. vai precisar de gente, vai precisar de mais pesquisa, vai precisar de reparos na infraertutura, modernização, ampliação… o programa nuclear é um programa permanente..
é igual ao programa de vacinação… o que gastou ano passado serviu lá… este ano tem de novo e ano que vem de novo…
se parar um ano, perde tudo.
olha o que aconteceu com a taxa de vacinação no Brasil… tem coisas que pareciam controladas e estão voltando a ameaçar a saúde pública;. doenças erradicadas ameaçam voltar.
Se o programar Nuclear parar, pode esquecer, não volta mais. Vira uma Bola de neve igual Angra III, só pra terminar a obra hoje precisa de mais 26 Bilhões de reais. Já não faz mais sentido tanto dinheiro em uma Obra. Vão terminar por orgulho mesmo.
O programa militar é alfo contínuo…
ao contrário do programa de construção de submarinos cujo objetivo é bem definido… que é ter e operar o submarino… o programa nuclear não tem um objeto final definido… é a compreensão e domínio da tecnologia nuclear…
a cada nova compreensão e descoberta, surge um novo desafio.. seja no processamento do combutível novo, no reprocessamento do combustível usado, no projeto do reator.. em novas aplicações, em sistemas de segurança mais sofisticados, no rendimento.. etc..
vocẽ tem razão.. se parar acabou.
Correto, o programa sub da marinha é ato contínuo, e é aí que mora o perigo, concluso o projeto, está com um atraso tecnológico tremendo, amarrados a um único produto ultrapassado, me faz lembrar do projeto Barroso. A MB está em um círculo vicioso, de projetos de parcerias estraordinarias, ora com os ingleses, ora com os alemães, ora com os franceses, em que de quarenta em quarenta nos da um reiniciar.
Olá NIlo. È preciso separar o programa nuclear da construção do submarino nuclear, ainda que caminhem juntos. O programa nuclear inclui o ciclo do combustível e futuramente, o reprocessamento do combustível… A geração de energia nuclear seja para uso comercial ou para usos especiais, como a propulsão nuclear, são apenas uma parte do programa nuclear. O reator naval é apenas uma das aplicações tecnológicas do programa nuclear… existem outras, como o uso da radiação para esterilzar produtos da área de saúde, inclusive tecidos vivos como pele para o tratamento de queimados, processamento de alimentos para aumentar o tempo de validade,… Read more »
Não existiria o reator nuclear nacional, se não houvesse o projeto SunNuc, a nacionalização de produção do combustível nuclear existe em razão de duas usinas nucleares e um projeto inacabado. Inclua o reator nuclear de pequeno porte ao uso espacial. Então é sandice alguém querer o término do SubNuc, como disse estão interligados.
Eu sou a favor de um programa nuclear civil pra geraçao de energia. O país precisa de mais pessoal capacitado nessa área. Mas na MB já não vale o custo, ainda mais se canibalizar recursos pra outros programas como meios de superfície. O Japão tem tecnologia nuclear, sabe bem produzir reatores, tem um vizinho que vem se armando e hoje tem a maior marinha em número(ainda nao em tonagem) mas hoje opera submarinos diesel com baterias de lítio (classe たいげい taigei ou grande baleia). A Coréia do Sul vai no mesmo caminho. Vale mais a pena investir nesse tipo de… Read more »
E se fizer as contas, a cada 4 anos o investido no programa nuclear da Marinha compra uma Tamandaré a mais.
Um submarino nuclear afasta uma frota naval inteira. Uma tamandaré não tem essa capacidade.
Toda essa história é baseada no conflito entre Inglaterra x Argentina. A verdade é que os Argentinos firam obrigados a recuar simplesmente porque não tinham meios ou contranedidas contra um submarino.
A MB mal tem dinheiro pra 4 scorpenes. Nao vai ter dinheiro pra uma frota de SSN nunca. E ter apenas um nao vale o custo.
No dia que o Alvaro Alberto cair na água, OTAN, China e Russia vao saber a assinatura acustica. Vai afastar qual marinha, a da Rep Bolivariana da Venezuela?
Mais vale uma frota de submarino convencionais maior que a MB possa operar e proteger a Am Azul.
Tamandua nao serve pra nada. Acorda.
“um programa nuclear civil” certamente.
Posso incluir um programa de foguetes civil. Um projeto com os centros de pesquisa, o tríplice hélice, empresas privadas, instituições de ensino e público, contudo, nem mesmo a FAB com o sucesso da Embraer, consegue réplica o sucesso para o caso de satélites e foguetes, a MB cheira a naftalina, só trocou o número de CPF do comandante.
Só R$ 4 milhões para o Mansup ? Pouco hein.
Deve dar pra comprar um míssil apenas.
kkkkkkk não duvido
Analisando também os números da MB, o custo com movimentação de militares será de R$ 361 milhões de reais.
Em uma marinha que está sofrendo para ter qualquer tipo de meio naval, esse valor não está alto ?
volume4tomo2_momento5000_siopproducao_202408292000.pdf
Só na “dança das cadeiras” dos almirantes que assumem comando por menos de 2 anos já é quase 300 mil reais de movimentação que cada um ganha quando é movimentado
Pega o dinheiro do submarino nuclear e usa para outra coisa.
Mais futuro.
Ou pega o dinheiro de outra coisa (e tem muita coisa sendo desperdiçada) e usa no SBN
Hehehehe, boa!
Nem quero entrar no mérito de onde estão dispensando dinheiro…
Pois é.. aqui a gente está discutindo o que deveria ser as prioridades da MB.. que nao tem dinheiro para tudo, isso até o mundo mineral sabe.. isso aqui, nos EUA e em Timbuktu.
Acho que a gente já superou isso de falta de dinheiro.. ninguém que vem acompanhando a trilogia há algum tempo aceita mais dizer que falta dinheiro… falta muita coisa.. mas dinheiro tem.
O subnuc não é prioridade agora.
Outro lote de Tamandaré faria muito mais sentido.
Outro lote da Tamandaré não é prioridade.
Falta comprar navio tanque,navio patrulha básico,navio caça minas,navio desembarque.
O que não falta na marinha é urgência em comprar vários tipos de navios para compor a esquadra que está desfalcada de navios.
Pode anotar ai,não vai ter segundo lote de Tamandaré e a MB não vai comprar mais nenhuma unidade do submarino francês.
ahhhh ai eu tambem discordo… é preciso dar continuidade ao programa das FCT sim… pode até mudar a cadência, ao invés de 1 navio por ano passar para 1 navio a cada dois anos… mas é preciso recompor a frota da esquadra.. 8 ou 10… e tem que manter a cadência… e mesmo depois, quando chegar a 8, pode reduzir a cadẽncia para 1 a cada 3 anos.. mas tem que manter a cadência de produção..
A MB ja errou tres vezes… errou com os submarinos Tupi, com as fragatas Niteroi e com as corvetas Barroso…
Ahhhh., isso eu discordo…. o SBN é o principal programa militar brasileiro. Ele é a espinha dorsal da estratégia de defesa e de negação do Atlântico sul.. as FCT também são importantes, assim com os navios de patrulha..
nenhum destes três programas pode ser interrompido ou desacelerado… assim como o Mansup…
O que precisa ser repensado são outras coisas.. e nem adianta mudar a sigla dos batalhçoes de fuzileiros o impacto na eficiência dos gastos é nulo.
Navios de superfície são alvos…..submarinos não
tamandua nao serve pra nada. Muito mais util seria 2 ou 3 opvs em seu lugar.
os caras achando que tamandua muda alguma coisa. Meu Deus
EDITADO
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Os recursos das FCT estão contabilizados no orçamento da Emgepron
Eu estou com 49 anos de idade. Tenho um recorte de jornal dos anos 80, falando do projeto do Submarino Nuclear……que está 62,4% concluída a execução física do reator. Portanto só mais uns 25/28 aninhos pra 100%.
Este projeto antigo já foi todo descartado, quem trabalhou nele já nem está mais na MB
O nível de investimento das é surpreendentemente baixo. Bizarro
Alou produção (Editores ) o nome do Angostura não foi mudado para Alte Karam ?!🤷♂️
Na matéria tá citando o Angostura 👍