EUA aprovam venda de mísseis SM-6 Block I ao Japão por US$ 900 milhões
O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível Venda Militar Estrangeira ao governo do Japão de mísseis Standard Missile 6 (SM-6) Block I e equipamentos relacionados, por um custo estimado de US$ 900 milhões. A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) entregou hoje a certificação necessária notificando o Congresso sobre essa possível venda.
O governo do Japão solicitou a compra de até cento e cinquenta (150) mísseis Standard Missile 6 (SM-6) Block I. Além disso, serão incluídos os seguintes itens não classificados como Equipamento de Defesa Principal (MDE): cápsulas do Sistema de Lançamento Vertical (VLS) MK 21 Mod 3; componentes e equipamentos de suporte; materiais e suporte contínuos de Engenharia, Integração e Testes (EI&T) necessários para a produção dos mísseis SM-6 Block I; equipamentos especiais de teste e manuseio; treinamentos e equipamentos auxiliares de treinamento; publicações técnicas e dados; assistência técnica e de engenharia do governo dos EUA e da contratante, incluindo estudos e análises relacionados; além de outros elementos logísticos e de suporte ao programa. O custo total estimado é de US$ 900 milhões.
Essa venda proposta apoiará os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos ao fortalecer a segurança de um aliado estratégico que contribui para a estabilidade política e o progresso econômico na região do Indo-Pacífico.
A venda melhorará a capacidade do Japão de enfrentar ameaças atuais e futuras, permitindo que a Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) implemente os mais recentes recursos do míssil Standard Missile em seus navios de combate equipados com o Sistema de Armas AEGIS (AWS), tanto atuais quanto futuros. Além disso, essa aquisição aumentará significativamente a capacidade do Japão de proteger seu território e as forças aliadas locais, contribuindo de forma significativa para a defesa aérea e antimísseis integrada na região do Indo-Pacífico. O Japão não terá dificuldades para incorporar esses artigos e serviços em suas forças armadas.
A venda do equipamento e suporte não alterará o equilíbrio militar básico na região.
O principal contratante será a RTX Corporation, localizada em Camden, Arkansas. No momento, o governo dos EUA não tem conhecimento de nenhum acordo de compensação (“offset”) proposto em conexão com essa potencial venda. Qualquer acordo desse tipo será definido em negociações entre o comprador e a empresa contratada.
A implementação dessa venda proposta não exigirá a designação de representantes adicionais do governo dos EUA ou de contratantes para o Japão.
Não haverá impacto adverso na prontidão de defesa dos Estados Unidos como resultado dessa venda.
FONTE: Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA)
Hoje em dia é extremamente caro manter uma força de prontidão capaz e com estoque de alguns tipos de armamentos. Esses 900Bi de Trumps, é praticamente quase o valor de 3 fragatas Tamandaré, impressionante !
São 900 Mi, ou 0,9 Bi…..
A defesa contra mísseis balísticos é algo caro de se pesquisar, desenvolver e manter nos níveis adequados de prontidão. Poucos países arregaçaram as mangas realmente para enfrentarem o problema. Os EUA, a Rússia e Israel são o primeiro nível nessa matéria. Existem diferenças na doutrina dos três, mas ainda assim são a vanguarda (opinião pessoal). Otimisticamente pode-se incluir a Europa, China e Índia e Coreia do Sul na lista de nações que também enfrentaram o desafio. O Japão possui um cenário com a Coreia do Norte e confia em tecnologia americana para defesa anti míssil, em tese é uma escolha… Read more »
Esses mísseis são terrivelmente precisos, umas 70 vezes melhores do que qualquer traquitana oponente, muito menos marketing e muito mais precisão