O porta-aviões USS Harry S. Truman colidiu na quarta-feira com um navio mercante próximo a Porto Said, Egito, no Mar Mediterrâneo, anunciou a Marinha dos EUA.

“O porta-aviões da classe Nimitz USS Harry S. Truman (CVN 75) esteve envolvido em uma colisão com o navio mercante Besiktas-M por volta das 23h46, horário local, em 12 de fevereiro, enquanto operava nas proximidades de Porto Said, Egito, no Mar Mediterrâneo”, informou o Escritório de Relações Públicas da Sexta Frota da Marinha em um comunicado.

“A colisão não representou perigo para o Harry S. Truman (CVN 75), pois não há relatos de inundações ou feridos. As instalações de propulsão não foram afetadas e permanecem em condição segura e estável”, acrescentou.

A Marinha afirmou que o incidente está “sob investigação”.

As circunstâncias que levaram à colisão não foram imediatamente esclarecidas.

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FERNANDO

Eita nóis.
Aquela história da frota americana e o tal do FAROL na Espanha deve
ser verdade!

Clésio Luiz
TeoB

kkkk muito bom!

andcal@hotmail.com

Interessante no inicio do video estar escrito ser baseado em uma historia real. Uma coisa eh certa, colocaram um bom dinheiro e fizerem um video promocional de qualidade excelente. 😉

JHF

Escutei uma versão de audio, em espanhol que parece original, sem ser um comercial de cerveja…

Rafael Cordeiro

Lembrei desse caso no momento em que li a matéria, será que a história é verídica? kkk.

Em meio a um mundo com tanta automação, rastreamento/posicionamento por satélites, sensores etc., é de se pensar que algum iluminado arrogante não quis dar o braço a torcer e desviar a rota, parece mentira uma notícia dessa.

Dalton

Lembro que o Jó Soares mencionou isso uma vez e levou a sério então enviei um e-mail contando que tratava-se apenas de uma lenda inclusive um engraçado comercial da tv britânica teve uma fragata da Royal Navy como protagonista.
.
Este e-mail e outro que enviei já que o Jô Soares desdenhou do porquê de camuflar navios em um outro programa nunca foram respondidos.
.
No caso de alguém mais ter interesse…
.
https://en.wikipedia.org/wiki/Lighthouse_and_naval_vessel_urban_legend
.

Marcos

Também acredito que possa realmente ter sido isso!

Neldon

Mercantes tem tripulação reduzida e a noite no timão só tem um tripulante e possível que esteja no piloto automático e aí é possível essa colisão infelizmente! No US poderia decolar um helicóptero afim de alertar para risco de colisão!

Marcos

Mas peraí, não existe inverter a rotação ds gigantes hélices afim de proceder com a marcha à ré?

Burgos

Nesse caso aí o maior tem prioridade de navegação em águas restritas o menor que Guina abrindo do maior lhe dando condições de manobrar dentro do canal 👍
Não se dá máquinas a ré em canal restrito ⚓️

Burgos

À noite (madrugada) fica o timoneiro e o Oficial do Quarto de Manobra no Passadiço o Comandante do navio vai dormir, salvo alguma adversidade encontrada pelo Oficial de Quarto quanto ao navio ou a navegação ele é autorizado a ligar pro Camarote do Comandante e relatar o ocorrido pra que seja tomada as devidas providências 👍⚓️

Marcelo
Neto

Rapaz, se inutilizou o elevador, vai ser bronca.

Santamariense

Foi bem ao lado do elevador, mas acredito, pela imagem, que não tenha afetado o elevador em si e seu trilho e sistema de movimentação. Mas, se de fato afetou, vai dar um bom trabalho para consertar.

elias

cabeças vão rolar, esta regra de que até um taifeiro pode se tornar um almirante da no que da,,,,

Willber Rodrigues

Ok, agora fiquei MUITO curioso pra saber como diabos 2 navios desse tamanho conseguiram chegar perto o suficiente um do outro pra colidirem…

Carvalho2008

Não tem freio….rzrzrz

Lincoln Andrade

Segundo cmte Farinazzo, Arte da guerra, justamente por serem grandes em áreas sempre saturadas as margens de risco são bem maiores.

José Gregório

Se o Farinhaço falou, então pode ter certeza de que é o contrário, ele não acerta uma!

Marcos

Alguém dormiu no posto por conta do piloto automático. Mas em se tratando de um poderoso navio de guerra e ainda mais dos EUA, é quase inacreditável isso!!! Cabeças certamente irão rolar!!!

C G

Esse negócio de dormir não é tao simples, primeiro que no passadiço ha um alarme de movimento, se ele fica X minutos sem detectar nada dispara um alarme sonoro!
Segundo que tem o ARPA que analisa as rotas e indica a colisão com antecedência ou para o caso de fundeio pode-se estabelecer uma zona de exclusão o que em ambos os casos tbm soaria um alarme!

Heitor

O maior, o porta aviões, tem preferência, face ser .agora, mais pesado e de manobra mais dificil. Agora, e a segurança militar do porta aviões, permitindo tanta aproximação?

Sílvio Ferreira

Excelente pergunta.

Magaren

Só com o radar do PA pegaram esse monstrengo vindo há dezendas de km

odin

E precisa de radar para ver estes monstrengos chegando?

Last edited 5 dias atrás by odin
Rafael Cordeiro

Pelo que consta na matéria, o incidente ocorreu a noite, isso deve ter contribuído, mas não justifica.

Marcos

Sempre haverá radares em atividade em qualquer embarcação de guerra; ainda mais num Porta Aviões. A essa hora o Trump deva estar furioso por tamanha irresponsabilidade por parte do comando de Porta Aviões!

C G

O Radar do petroleiro tbm vai ate o horizonte!

Rommelqe

Notar que, além disso, os Nimitz podem atingir velocidades muito maiores do que os mercantes, assim como com um raio de curva muito acentuado. Essas características dinâmicas são indispensáveis para as manobras dos aviões. Portanto não só o uso de reatores nucleares possibilitam com que tais manobras sejam factíveis como também este acidente é muito esquisito.

Fabio Araujo

Bastava uns terroristas escondidos no navio mercante detonarem algum as bombas e a bagunça estaria feita, não afundariam o Porta Aviões, talvez só fizessem danos leves, mas a mensagem teria sido passada e a imagem arranhada.

Dalton

Há muito tráfego na área, trata-se das vizinhanças do Canal de Suez, muitos navios ancorados, outros entrando e saindo pelo Canal, não há como evitar isso ou criar uma barreira protetiva ao redor do NAe.
.
O “Truman” já havia cumprido a maior parte do seu “desdobramento” tendo deixado a costa leste dos EUA em setembro do ano passado e tão logo retorne começarão os preparativos para sua longa modernização de meia vida, mas, se o atual comandante um Capitão de mar e Guerra como na marinha brasileira, continuará no comando, são boas as chances que não.

C G

Quanto ao comandante tbm não ha como supor, por mais incrível que pareça muitos comandantes passam menos tempo no passadiço que vc imagina, quem cuida da navegação é o 1ON, eles ficam nos seus escritórios resolvendo as coisas e sobem de tempos em tempos para ver se esta tudo em ordem além de precisarem dormir igual todo mundo!

Dalton

É que independente de onde estivesse o comandante, pelo histórico da US Navy
existe uma boa chance da carreira dele não avançar.

C G

É impossível responsabilizar alguem dormindo ou em outro local do navio, não tem lógica isso que vc esta falando!

Fernando XO

Prezado CG, o Comandante é sempre responsável por tudo que ocorre com seu Navio… é o preço por ter sido distinguido dos demais… cordial abraço.

Franz A. Neeracher

Exatamente; ele pode não ser o culpado….mas será sempre o responsável.

Dalton

Tanto tem lógica que o Fernando XO e o Franz ratificaram. Considere que já houve casos onde o Comandante foi culpado por relaxamento
de procedimentos, fiscalização/treinamento inadequados, isso quando não afetando a moral da tripulação.
.
“Lá” eles tem uma expressão para isso, ” “loss of confidence in his/her ability to command”.

Santamariense

Meu caro, o comandante responde por tudo, literalmente tudo, que acontece em um navio, esteja ele acordado, dormindo, no banheiro ,almoçando, etc.

C G

Não da pra dizer quem tem preferência so pelo tamanho, isso é absolutamente leviano!

Roosevelt

É o preço que se paga por quererem ficar invisíveis aos radares? KKKKKK

João taetro

Ninguém fica no caminho dos americanos, se insistir é nisso que dá.

curisco

Taliban
Vietnam
Russos
Coreanos
traficantes mexicanos discordam

Rafael Ferreira

EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Rudney Buarque

“Quererem”, meu caro? Então, tá…

Santamariense

Não entendi o destaque na palavra entre aspas.

Roosevelt

Sr. Rudney, quererem existe e é a terceira pessoa do plural do verbo “querer”. 

Santamariense

Pois é! Por isso eu perguntei para ele o motivo do destaque na palavra. Mas, ele não respondeu.

Rommelqe

Basta ele e mais alguem quererem responder!

Milton Souza

Eu sou o capitão do porta aviões…ordeno q mude seu curso…boom

Walter Braga de Oliveira

É assim mesmo, dono dos mares.

Fabio Araujo

Tá certo que para parar um navio precisa de muitos quilômetros, mas foi uma falha grave dos dois navios, o radar de navegação não detectou o outro navio com risco de colisão?

C G

Impossível os dois ARPAS terem falhado, por ser um equipamento de segurança primordial ele é feito para ser muito resiliente!

Manoel

O navio da foto não é o narrado, o Besiktas M é um graneleiro, e é “pequeno”, com menos de 200m de comprimento.

C G

Esse informação muda tudo!

Alex Barreto Cypriano

O Manoel devia, ao menos, receber curtidas ou um obrigado por esclarecer sobre a imagem enganosa, o que apenas abrilhanta o rol dos comentaristas. Recebeu uma curtida minha.

adriano Madureira

Ultimamente esses marinheiros da Us Navy estão ruins de navegação…

Marcelo

A culpa foi do cigarro ou da vodka !!!

LucianoSR71

Alguém apertou o botão da camuflagem Klingon.

Alex Barreto Cypriano

Segundo a lore, Romulanos desenvolveram o cloaking device e posteriormente os Klingons o receberam numa ToT camarada.

Antonio A P Coelho

Isso deve ter sido alguma encostadinha… estes navios todos tem radar de anticolisao que alarma aproximação a milhas de distância.

Santamariense

Barbeiragem de um ou dos dois.

Santamariense

Pergunta idiota: O que é aquela espuma sob o navio mercante, na foto da matéria? O navio está navegando à ré? Está limpando seus porões?

Alex Barreto Cypriano

O que quer que seja a espuma, Santamariense, o certo é que o navio na foto da matéria não é o Besiktas M, o bulk carrier que colidiu com o nuclear aircraft carrier Harry Truman. Parece um navio tanque, a Besiktas tem uns 28 desses, e bem maior que o M…

Last edited 4 dias atrás by Alex Barreto Cypriano
Santamariense

Verdade, Alex. Fui procurar e o Besiktas M é um tanto diferente do navio da foto, que parece ser um tanque, mesmo.

Magaren

O Godzilla emergindo.

Leandro Costa

Mesmo não sendo o navio certo, pela foto me parece que o navio estava parado e ligou os motores dando ré.

Santamariense

É o que pensei.

C G

Provavelmente algum teste de pitch pra foto ficar bonita e nada mais!

BraZil

Talvez o comandante do navio, tenha assumido o posto baseado nos mesmos critérios de escolha da capitã Neozelandesa…competência não é mais determinante…

Fernando XO

Vários são os fatores que podem ter contribuído para o que aconteceu: humano, material, adestramento, ambiental… deve-se analisar tudo isso para entender o que houve antes de serem tiradas conclusões para, ao final, propor recomendações específicas relativas a cada um dos fatores acima citados e registrar as “lições aprendidas” para mitigar o risco de nova ocorrência… abraço a todos.

Carlos

Será que chegamos a outra temporada de colisões sem noção da US Navy novamente?

Lincoln Andrade

Alguns dias depois das ameaças de Trump, não deixa de ser suspeito por mais alérgico que eu seja a chapéu de alumínio

Observador

Rapaz, que erro…

Groosp

Cada um paga o seu e segue o jogo.
comment image

Tomcat4,6

Um dia na mão de um bom lanterneiro e fica “10” !!!

Rommelqe

Quais funções operacionais teriam sido afetadas pelos danos causados pela colisão? Olhando a foto, parece que é uma passagem utilizada como rota de fuga ou mesmo para transporte de munições. Dá para ver que há um tubo nas adjacencias das superfícies distorcidas, que pode ser considerado um duto para insuflamento de ar destinado a permitir que os tripulantes em trânsito obtenham ar fresco em caso de fuga para escapar de incêndio. Olhando de um ponto de vista de caldeiraria e diante da complexidade do navio, reparar a “batida” é fácil. Não justifica “pagar a parcela da franquia do seguro…mas a… Read more »

Franz A. Neeracher

O que sabemos é que o USS Harry S. Truman CVN 75, voltou para a base naval de Souda Bay na Grécia para reparos.

A mesma base de onde partiu há alguns dias atrás depois de uns dias de visita.

Daniel

Helicóptero x avião, porta aviões x navio mercante….. Qual será a próxima proeza da USAF?

Alex Barreto Cypriano

A colisão foi a boreste de ambos os vasos, indicando que estavam em cursos contrários. Nessa situação não tem nem como luzes de navegação ajudar a tomar qualquer decisão – não houve propriamente um cruzamento. Vasos militares têm precedência pra usar o canal, furando a fila por assim dizer, o que o Truman se preparava pra fazer, mas seria preciso haver um tipo de controle maior pra evitar o esbarrão de quem está entrando em quem está saindo. Ademais, o AIS do Truman estava desligado, apenas se pode conjecturar sobre sua rota entre as regiões de espera/ancoragem próximas a Porto… Read more »

Fernando XO

Prezado Alex, somente em caso de baixa visibilidade, as luzes de navegação deixam de ser um auxílio visual útil… levando em consideração a tese de rumos cruzados (não necessariamente contrários), a observação da luz de navegação é importante para aplicar a regra adequada do RIPEAM e manobrar de acordo.
Não custa acrescentar que não há prioridade definida para navios militares e sim uma prioridade de manobra levando em consideração restrições de manobra e velocidade, estar ou não navegando no canal, por exemplo.
Cordial abraço.

Celso Montenegro

Se fosse um barco de pesca do nordeste brasileiro com defletor de radar e todos equipamentos tinha acontecido novamente como sempre. Sem mídia e com vítimas sem identificação do navio. Eu acho é pouco era para os dois terem afundando com a colisão.

Dr. Mundico

Acredito que cada porto deva ter suas normas de tráfego e gestão de movimentação, estabelecendo prioridades, rumos, velocidades e demais variáveis.
Além dos “vigias” dos dois barcos terem vacilado, acredito que a administração do porto também tenha sua parcela de culpa.

Carlos Norberto S Bento

Nunca um porta-aviões, que não navega sozinho, iria confundir uma luz ou eco radar de um objeto que consta de carta náutica com um navio, nesse caso parado. Além do que, com um rumo em direção a um farol, geralmente o levaria a uma colisão com uma ilha ou com a costa.