SIATT e a Marinha do Brasil assinam acordo de cooperação técnica para desenvolvimento de Míssil Superfície-Ar e Míssil Ar-Superfície
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A SIATT, Empresa Estratégica de Defesa (EED) e líder brasileira em armamentos inteligentes, assinou nesta quinta-feira (20), um importante Acordo de Cooperação Técnica com a Marinha do Brasil para definição do Conceito Operacional dos Mísseis Superfície-Ar (MSA) e Mísseis Ar-Superfície (MAS). O evento ocorreu em Abu Dhabi, durante a IDEX 2025.
O documento foi assinado por Rogerio Salvador, CEO da SIATT, e o Vice-Almirante Carlos Zampieri, Diretor Geral da DSAM (Diretor de Sistemas de Armas da Marinha), na presença do Almirante de Esquadra Marcos Olsen, Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Edgar Barbosa , Diretor-Geral da DGMM, e do CFO do Grupo EDGE Rodrigo Torres.
O acordo tem o objetivo de fortalecer a capacidade de defesa nacional e também o aprimorar tecnologias de emprego militar. O foco principal será o desenvolvimento e produção de novos mísseis baseado na tecnologia do míssil MANSUP.
Para Rogerio Salvador, o acordo de cooperação técnica representa a confiança que a Marinha do Brasil deposita na SIATT. É um marco muito significativo para a empresa que reforça e estreita a parceria com a Marinha do Brasil. Marca também o ponto de partida para a extensão de novos projetos conjuntos.
A visão da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha – DSAM, é dar prosseguimento ao bem-sucedido trabalho do MANSUP e estender o domínio da capacidade de armamentos para outras aplicações. O Vice-Almirante Carlos Henrique Zampieri, Diretor de Sistemas de Armas da Marinha, declarou “o orgulho da Marinha do Brasil em trabalhar com a SIATT, agora no desenvolvimento de um conceito operacional para uma futura família de mísseis, derivados do MANSUP e do MANSUP de alcance estendido, voltados para os mísseis superfície- ar, e mísseis ar- superfície para equipar a Marinha do amanhã.”
Sobre a SIATT
A SIATT – Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico é uma empresa brasileira especializada no desenvolvimento de sistemas inteligentes para defesa e segurança. Com expertise em mísseis, a SIATT fornece soluções de alta performance para as Forças Armadas, contribuindo para a soberania e a inovação tecnológica do Brasil. Desde 2023, o Grupo EDGE, dos Emirados Árabes Unidos, é um parceiro estratégico com 50% de participação na empresa.
Já que os militares adoram falar de BID pra cá, BID pra cá, porque esses 2 projetos de mísseis já não são feitos em conjunto com as 3 FA’s + SIATT, e não apenas MB + SIATT?
Esse míssil já deveria “nascer” sendo integrado ao máximo de plataformas das 3 Forças, e cada uma se comprometendo a adquirí-lo numa quantidade “X” que torne seu projeto economicamente viável.
cara vc só reclama Vai la e faça, cobre seu deputado ou senador, nem se lembra em quem votou ne?
Ah sim, tem que cobrar o gov. civil mesmo, porque esperar que esse bom-senso venha da caserna é pedir pra morrer sentado e esperando, né?
Exatamente. Isso certamente fortaleceria a empresa fabricante mantendo os empregos e gerando meios para futuros desenvolvimentos, sem contar a interoperabilidade entre os meios.
Dinheiro sobrando para gastar em desenvolvimento de míssil tem, agora dinheiro para comprar navios (patrulha, tanque,caça minas,NDCC) não tem orçamento (verba).
Tudo isso que você disse é a velha e conhecida retórica que todos já sabemos.
Mas acredito que por um instante o amigo tenha se esquivado de seus pensamentos e se esquecido que o que todos também já sabemos.
Estamos no Brasil.
No Brasil o Ministério da Defesa funciona apenas como um tipo de “central sindical” das Forças Armadas, onde o Ministro da Defesa torna-se um mero interlocutor entre os civis que que governam Estado e os militares. Ou seja, não cumpre o seu papel como órgão do Governo Federal incumbido de coordenar o esforço integrado de defesa (papel institucional oficial desse órgão). No fim das contas, os investimentos das Forças Armadas acabam desconexos, cada força faz seu planejamento e investe no que acha mais interessante para si, o que se torna mais uma forma de baixa eficiência no uso do dinheiro… Read more »
Exato., há muitos anos sou um crítico da disfuncionalidade do MinDef. Defendo que as compras seja coordenada por um departamento vinculado ao gabinete do ministro, que o sistema de pesquisa militar seja unificado também sob a coordenação do gabinete do ministro, que o sistema de educação militar superior seja unificado em uma diretoria vinculada ao gabinete do ministro, que a estrutura de ensino básica seja transferida ao MEC e que os hospitais militares sejam transferidos para o MInistério da Saúde, que o TG seja extinto e que o ingresso do serviço militar seja voluntário, extinguindo as juntas de serviço militar..… Read more »
MD e p…. nenhuma, dá no mesmo.
Até hoje não há nenhuma tentativa ou discussão REALMENTE séria de integração de meios, equipamentos e P&D das 3 Forças.
MD só serve pra ficar botando panos quentes em certas “situações” que “certos integrantes” das 3 FA’s andaram aprontando nos últimos anos.
Tira a FAB dessa equação amigo.
Ela ficou anos tentando fabricar um míssil, foguete etc, e não conseguiu nada.
Agora ela virou cliente cativa dos importados, principalmente da terra de Davi!
Grande notícia. Então, se tudo ocorrer nos conformes, provavelmente esse míssil antiaéreo será o míssel padrão AA das Tamandarés e dos outros futuros vetores. Espero que esteja dentro de um alcance de 12-15km ao menos.
Poderá ser feito sistemas antiaéreos baseados em terra, que servirá para todas as instituições, e teremos um sistema antiaéreo/anti mísseis nacional de médio alcance.
Por fim, a MB terá mísseis anti-navio e antiaéreo de procedência nacional, outro patamar.
Me parece que as Tamandares vão de Sea Ceptor, mas nada impede que este novo míssil (se e quando) seja compatível.
“O foco principal será o desenvolvimento e produção de novos mísseis baseado na tecnologia do míssil MANSUP.”
Ninguém falou em substituir o Sea Ceptor.
E onde eu falei que necessariamente há de se substituir o Sea Ceptor? Tu tem problemas de interpretação? Pode ser integrado ambos mísseis tranquilamente.
Como o míssil será da SIATT, provavelmente terá a preferência para ser o principal. Aliás, pelo que eu vi em um produtor de conteúdo respeitado na área, será provavelmente um míssil de área.
Se forem derivar do Mansup será um míssil grande, do porte de SM6.
Único padrão nas FAAs nacionais, é qual fornecedor extrangeiro dependeremos mais.
O resto, não há integração!
Míssil antiáreo Brasileiro? estou vivendo um sonho
Contagem regressiva pra ver quantas décadas isso vai levar…
acho que uma década, pq quem vai pagar é a EDGE
Se sair do bolso dos árabes acho que não demora tanto
Segundo o fundador da SIATT, eles já possuem o seeker praticamente desenvolvido. Eu chutaria que até 2030 já poderemos ver esse míssil sendo introduzido.
Não duvido que o seeker seja da Denel .
Está na hora da FAB, pensar seriamente em passar para SIATT a produção do míssil A-Darter, os participantes do projeto foram A Mectron que agora é da Elbit, e a Avibras. A Avibras recebeu transferência de tecnologia da Denel foi beneficiária do processo de transferência de tecnologia. Mectron, agora Elbit participou da integração do míssil A-Darter no Gripen da FAB. Projetos financiados com recursos públicos pela FAB. Enquanto isso compramos equivalente europeu? Rsrs
Seeker é Akaer, e é mais moderno que o da SIATT, o idela seria pedir da Akaer o Seeker dela, se for com radar como seeker, aí nem sei quem teriam que pedir, o melhor radar o Brasil é o M200, AESA, não sei a Embraer consegueria miniaturizar radar pra um míssil
Excelente.
Ótima notícia! Só achei curioso a imagem do F-16 ali junto com os SeaHawk, mas deve ser só ilustrativa
O helicóptero que aparece ao lado do F-16 não é um Seahawk, é um Black Hawk.
Fantástico, quem diria que no final iremos desenvolver um míssil superfície-aar e não compraremos algo estrangeiro.
Parabéns à Siatt.
Pra mim isso é voo de galinha. Não acredito mais. Pra começar o desenho aí é bem fraquinho e colocando as opções de ogivas como sendo “incendiária” e “fragmentação”. Nenhum míssil de precisão contra alvos na superfície ou no ar tem ogiva incendiária . A ogiva de fragmentação deve se referir a uma ogiva de “alta fragmentação” porque não parece ser uma ogiva dispersora de submunições. Uma ogiva de alta fragmentação pode ser utilizada em mísseis sup-ar mas se for um míssil contra alvos na superfície o ideal seria uma ogiva HE que pode até ser combinada com HF para… Read more »
Onde assino?
Eu discordo quanto ao motor, para que carregar uma peça que você já usou durante todo o trajeto se eu posso descartá-la ? É igual a foguete quando se lança ao espaço.
É…
Tem lógica.
Diego, Foguete orbital é uma coisa. Míssil semibalistico é outra. No caso de propulsão por foguete o peso (massa) e a complexidade de se ter um motor de lançamento independente alijável é muito maior que o de ter um motor integral com 2 níveis de empuxo (dual thrust). Não é questão de concordar ou não. Não há nenhum míssil semibalístico propulsado por motor foguete que adote esse conceito. Num foguete orbital é interessante alijar os estágios por conta de que o míssil está subindo contra a gravidade e não conta com a ajuda da sustentação aerodinâmica, mas no caso de… Read more »
Exemplos: Mansup, Exocet, Atacms, Iskander M…
Bosco posso estar enganado mais o conceito na imagem pelo, que parece a MB e EDGE pretende construir/pesquisar um míssil tipo o “SM2 e SM6” ?
Abner,
Você diz por conta de parecer haver um primeiro estágio no míssil com motor foguete como ocorre com o SM-6.
Eu acho que não. Em geral um míssil sup-ar com dois estágios o primeiro é bem grande. Não raro é tão pesado quanto o segundo estágio ou mais. Este do desenho está muito acanhado.
Mas esse realmente seria um caso em que mísseis com motores foguetes sólidos utilizam dois estágios.
Só pra complementar, um dos principais motivos dos foguetes orbitais terem mais de um estágio (além do motivo óbvio de largar massa inútil) é que há tipos diferentes de motores para os diversos níveis da subida.
Parabéns a MB / SIATT por prosseguir desenvolvendo novos projetos e produtos.
Li a pergunta acima, e o A-DARTER não precisa ser evoluído, apenas aprimorado com o buster e acho que pequenas mudanças no software.
Acho que deveriam incluir a Avibras no projeto, para ajudar.
Acho que a MB deveria ir além, e já solicitar o desenvolvimento e continuidade do torpedo pesado nacional e Sonares.
Acho também que a SIATT deveria ter como ponta pé inicial o míssil nacional MAR-01 para as versões Sup/ Ar.
Acho até que deveria ter participação do Ctex/EB neste projeto.
Contribuindo com sua expertise!
Vale ressaltar que recentemente a MB firmou com a Embraer, parceria para término de desenvolvimento do radar nacional Gaivota-X, que dentre outras funções, tem a finalidade de guiamento de mísseis.
Também deveria solicitar a mesma, uma versão naval (AEGIS nacional) do SABER-M 200.