Nova postura da Marinha dos EUA na região Indo-Pacífico mobiliza um terço da frota

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Novos mapas de operações revelam que aproximadamente um terço da frota da Marinha dos EUA está atualmente mobilizada na região Indo-Pacífico, evidenciando o fortalecimento da presença naval em resposta às crescentes tensões geopolíticas.

Entre os principais ativos estão o Grupo de Ataque do Porta-Aviões Carl Vinson, o America Amphibious Ready Group, a Base Móvel Expedicionária USS John L. Canley, a DESRON 15 e, pelo menos, quatro submarinos de ataque rápido, que juntos garantem uma ampla capacidade de resposta e projeção de força.

O Porta-Aviões Carl Vinson desempenha um papel central ao assegurar a superioridade aérea e marítima, enquanto o Grupo de Prontidão Anfíbia e a Base Móvel Expedicionária demonstram a capacidade dos EUA de realizar operações combinadas e desembarques rápidos em áreas de crise.

A DESRON 15 e os submarinos de ataque rápido reforçam a segurança regional, com a primeira contribuindo para operações de patrulha e defesa e os submarinos proporcionando vigilância avançada e coleta de inteligência.

Essa concentração de ativos envia uma mensagem clara de compromisso com a estabilidade do Indo-Pacífico, fortalecendo a cooperação com parceiros regionais e garantindo suporte contínuo para enfrentar desafios futuros, mantendo o equilíbrio de poder na região.

Escalada de manobras militares chinesas no Indo-Pacífico alerta a região

Em fevereiro, a China intensificou suas atividades militares no Indo-Pacífico, com uma série de exercícios e movimentações que têm chamado a atenção de analistas e governos da região. Entre as ações realizadas, destacam-se os exercícios de tiro real realizados a apenas 40 milhas náuticas de Taiwan, um claro sinal de alerta e demonstração de força em uma área de alta tensão.

Além dos exercícios próximos a Taiwan, forças chinesas realizaram manobras de tiro real não anunciadas entre a Austrália e a Nova Zelândia. Essa operação, conduzida sem aviso prévio, evidencia a capacidade do país em projetar seu poder militar em vastas áreas do Oceano Pacífico e levanta questionamentos sobre a intenção por trás desses movimentos.

Em complemento às operações aéreas e navais, a Marinha chinesa despachou dois grupos de ação em superfície, liderados por navios anfíbios de grande porte Type 075. Esses navios, conhecidos por sua capacidade de realizar assaltos anfíbios, reforçam o potencial ofensivo da Marinha Chinesa e sua habilidade de realizar operações de projeção de força em ambientes complexos.

Especialistas afirmam que essa sequência de manobras representa não apenas um aprimoramento das capacidades militares chinesas, mas também uma resposta estratégica a desafios geopolíticos na região. A proximidade dos exercícios com áreas sensíveis, como o Estreito de Taiwan, aumenta a preocupação entre os países vizinhos e aliados dos Estados Unidos.

FONTE: @ianellisjones  no X

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Henrique A

O DESRON 15 tem 10 destroyers enquanto o DESRON 31 tem menos da metade, 4; não faria mais sentido um com 8 e outro com 6 ficando mais equalizado e em teoria mais parelho em capacidades? Qual o critério de alocação?

Franz A. Neeracher

Não leve esses números muito a sério.
Esses dados apresentados, estão longe de serem um terço da frota.

É apenas um dado momentâneo; isso muda muito.

Além de quê, o autor do artigo comenteu vários erros.
Talvêz ele quis se referir aos navios que no momento estão em operação na área.

Por exemplo, o DESRON 15 possue no momento 11 destróieres e o DESRON possue 7.

Deadeye

Sem contar o número baixo de submarinos, apenas 4? impossível

Franz A. Neeracher

Exatamente….é apenas a situação na região hoje.

Muito em breve, vários navios e submarinos citados nos gráficos, voltarão para as suas respectivas bases nos EUA.

Sendo substituídos por outros…..ás vezes por mais meios ou de acordo com vários fatores, por um número menor.

RRN

Logo mais o Trump tem um novo surtos e diz que não gosta mais do Japão e da Coréia do Sul e tira todo mundo de lá.🤣

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Kkkkkkkkk

Márcio

Só não mexam com os chineses, o resultado será cinematográfico. Não deram conta dos Houthis, vão encontrar o que buscam…

carvalho2008

este é oproblema…a US Navyestá espalhada no mundo….mascomoja falei antes…os navios da China…estão na China….

Marcelo

A cada dia que passa o chineses estão vencendo a guerra econômica e ficando mais ricos e os americanos a cada dia que passa estão perdendo a guerra econômica e ficando mais podre com esses gasto militares excessivo tentando cerca os chineses que estão morrendo de rir.
A expansão militar chinesa pelo mundo é real e inevitável.
Se está difícil bloquear o avanço russo na Ucrânia você imagina como será difícil fazer isso com o chineses cheio da grana $$.

Fábio

É isso que os EUA fazem independente do governo que entre, desestabiliza o mundo sempre na intenção de provocar uma guerra, um caos, a guerra na Ucrânia começou com um golpe político provocando pelos americanos, em 2016 o golpe político foi no Brasil, os americanos é o grande mal que assombra o mundo.