Estaleiro Ingalls da HII lança o futuro destróier de mísseis guiados USS Jeremiah Denton (DDG 129)

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PASCAGOULA, Miss. (25 de março de 2025) — A divisão Ingalls Shipbuilding da HII (NYSE: HII) lançou com sucesso o futuro USS Jeremiah Denton (DDG 129), o terceiro destróier da classe Arleigh Burke Flight III construído no estaleiro.

Os construtores navais transferiram o DDG 129 da terra firme para o dique seco da empresa utilizando vagões de translação sobre trilhos, que sustentaram a embarcação durante o deslocamento. Após chegar ao dique, o navio foi flutuado e rebocado por rebocadores até um píer do estaleiro.

“O lançamento do DDG 129 é um testemunho do trabalho árduo e da dedicação dos nossos construtores navais da Ingalls, além de representar uma conquista colaborativa com nossos parceiros da Marinha”, declarou Ben Barnett, gerente do programa DDG da Ingalls Shipbuilding. “O futuro USS Jeremiah Denton passará agora por etapas finais de equipagem, ativação de sistemas e testes antes de entrar em serviço na frota.”

O DDG 129 homenageia o ex-senador norte-americano Jeremiah Denton Jr., veterano da Guerra do Vietnã que recebeu a Cruz da Marinha por sua bravura como prisioneiro de guerra. Após sua carreira na Marinha, Denton foi eleito senador dos Estados Unidos por seu estado natal, o Alabama, em 1980.

Os destróieres da classe Arleigh Burke Flight III são equipados com o radar de defesa aérea e antimísseis AN/SPY-6(V)1 (AMDR) e com o sistema de combate Aegis Baseline 10, essenciais para enfrentar as ameaças do século XXI. A Ingalls Shipbuilding possui atualmente cinco navios Flight III em construção: Ted Stevens (DDG 128), Jeremiah Denton (DDG 129), George M. Neal (DDG 131), Sam Nunn (DDG 133) e Thad Cochran (DDG 135).

Sobre a HII

A HII é uma fornecedora global de defesa em todos os domínios. Sua missão é entregar os navios mais poderosos do mundo e soluções integradas em diversos domínios para servir à nação, criando vantagem estratégica para seus clientes na proteção da paz e da liberdade globalmente.

Como maior construtora naval militar dos EUA, com mais de 135 anos de história em prol da segurança nacional, a HII fornece capacidades críticas que vão desde navios até sistemas não tripulados, cibersegurança, ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), IA/ML e treinamento sintético. A empresa está sediada na Virgínia e conta com uma força de trabalho de 44 mil profissionais.

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Samuel Asafe

Esse aí é o F18 dos mares, bom, confiável, letal e parrudo, não sei pq os americanos insistem em tentar desenvolver outros sistemas se os Burke ainda são estado da arte nas águas.

Carlos

Sim, concordo. Mas o cenário hoje é outro, afinal de contas há muitos outros navios, mais modernos e poderosos, especialmente na Europa e Ásia, vídeo a china que está evoluindo muito na construção de poderosos cruzadores e destroiers.

Fernando Vieira

Mas esse já é o flight III. A classe pode ser a mesma, mas ela passou por evolução. Esse navio já é bem diferente do cabeça da classe USS Arleigh Burke que ainda opera.

E sinceramente, se eu fosse o Secretário da Marinha dos EUA eu encomendaria era mais desses navios porque o projeto se mostrou confiável, sendo provado em diversos cenários. Até com um rombo no casco o bicho flutuou, foi reparado e está em serviço.

Isso sem falar no USS Nathan James que nos salvou de uma pandemia mortal.

Top Gun Sea

Esse é a versão mais atualizada. Dois detalhes me chamam a atenção: 1°, US Navy só trabalha com destroyers ou cruzadores como escolta para se garantir. 2°, Armamentos da linha de frente dos americanos não seguem muito a modernidade, linhas e designer futurísticas. Isso vale para as trêis forças – por ex: navios de guerra que são realmente o seu carro chefe. Observe que os destroyers ingleses, chineses como o type 052D, 055D todos com sistema de combate aegis e radares até equivalente a esse Arleigh Burke Flight III, possuem suas antenas e radares 3D, 4D, compacta, giratória e/ ou… Read more »

Last edited 4 dias atrás by Top Gun Sea
Dalton

Na Europa por enquanto não há um rival. Os maiores combatentes de superfície hoje
resumem-se aos 6 T-45s da Royal Navy que totalmente carregados deslocam umas 9.000 toneladas e 4 “Horizon” 2 para a França e 2 para a Itália deslocando pouco mais de 7.000 toneladas.

Alecs

Nota da moderação:

Oi Alecs

Vc não foi bloqueado, trata-se de um bug no software que estamos resolvendo no momento.

Gratos pela compreensão.

Alecs

Ok. Obrigado pelo retorno. Acho que descobri o motivo. Eu estava usando o Firefox em modo privativo. Em modo normal não dá o erro. Um ótimo final de semana para todos

Carlos Campos

Mais poderoso só se tu contar quantidade mísseis a mais para outros navios, mesmo assim nem coloco ninguém acima dos AB FIII, ainda mais com o radar novo SPY 6

Rodrigo G C Frizoni

Mas os EUA atualmente tem 74 navios dessa classe ativos e ja contratou para chegar nos 99 navios. Acredito que ja seja a classe de navio de combate com maior numero de navios.

Burgos

Mais uma pra coleção 👍⚓️💪
Parabéns a todos envolvidos pela entrega de mais uma AB.

Camargoer.

Olá. A imagem revela como aquela questão da rugosidade do casco é complicada. Havia quem estava criticando as FCT… olha como a superfície deste casco também está cheio de marcas de rugas

Fernando Vieira

Mas o verniz tá nos trinques, dá pra ver o casco espelhando as estruturas no píer.

Burgos

Bom dia Fernando;
Verniz ?!
Desconheço essa técnica, a tinta que é semi-brilhosa mesmo.
Acredito que a próxima mão seja de um cinza do mesmo tom porém mais para o acetinado/fosco com alguma química de reduza o RCS 👍
Isso aí só foi pra inaugurar a embarcação ⚓️
A famosa maquiagem 😏

Fernando Vieira

Foi uma brincadeira com a pintura automotiva que leva um verniz para acabamento.

Alfredo Araujo

Pois é… Isso sempre me intriga.
Essas chapas são finas a esse ponto ? A impressão é de estarem amassadas… rs

Dom Lazier

Primeira coisa que reparei

Alex Barreto Cypriano

Aqui a prova de que estrias e celulites são parte original integral do pacote da dama:

comment image

Pena que as estrias e celulites não igualem as capacidades de (with ALL due respect) uma Paolla Oliveira com as de uma Zezé Macedo, ops um AB com uma Tamandaré. 🙃

Last edited 4 dias atrás by Alex Barreto Cypriano
PACRF

Pode ser o “estado da arte”, porém “os feios que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Peço desculpas ao Vinícius por ter colocado no masculino. Afinal, é um destróier.

Last edited 4 dias atrás by PACRF
Dom Lazier

Interessante os EUA Investindo em um navio com um RCS gigantesco enquanto marinhas europeias e a chinesa estão focadas em navios stealth, até o Brasil com as Tamandaré que alem de baixo RCS tem uma baixa assinatura térmica.

Dalton

Os Arleigh Burkes também possuem qualidades “stealth” mesmo não sendo tão obvias
como em outros navios e reduziu-se à assinatura térmica com novas chaminés e misturando ar frio aos gases.
.
Quanto a exaustão de gases próxima a superfície da água isso é mais fácil de fazer em navios menores, como as “Tamandarés” e também nos “LCSs” da versão Freedom da própria US Navy.

Dalton

O “outro” estaleiro que também fabrica “destroyers” ainda precisa entregar os 2 últimos
da versão Flight IIA, os DDGs 124 e 127, sendo que o primeiro da versão Flight III construído por ele terá o indicativo DDG 126 que será incorporado depois do “127” um tanto quanto confuso.

Luís Henrique

O problema está no controle de custos. Os Arleigh Burke já saltaram de U$ 2 bi para U$ 2,5 bi cada. As Fragatas da classe Constellation o custo era para ser de cerca de U$ 1 bi cada, já li sobre U$ 1,2 bi, depois que a primeira custará U$ 1,4 bi e agora estão falando em U$ 1,6 bi. É muito caro. Enquanto isso os russos pagam em uma Fragata classe Admiral Gorshkov cerca de U$ 250 mi à U$ 340 mi e a China em uma Fragata Type 054 cerca de U$ 350 mi, em um Destroyer Type… Read more »

PACRF

Esse é o problema dos EUA em todas as áreas: custo. Fazer mais com menos é um objetivo que o apresentador de reality show não atingirá com a atual guerra tarifária, expulsando imigrantes e demitindo funcionários públicos.

Luís Henrique

Acho que os aumentos de custos nos navios da US Navy não começaram esse ano com a volta do Trump.

Neto

Mas já está pior na vida do estadunidense.

Bruno

Flight iii bate o Type 055 ?

Dalton

O “Flight III” desloca algo como 9.500 toneladas carregado. O “55” é maior e mais armado mas, não há como saber qual seria mais efetivo na detecção e interceptação de um alvo. . O “55” seria um equivalente dos “Ticonderogas” não fossem estes estarem sendo retirados de serviço e só no fim da próxima década espera-se que a US Navy tenha um combatente maior que o “Flight III” que rivalizará em tamanho com o “55” já que os 3 “Zumwalts” não estão no mesmo patamar de função. . O equivalente chinês do “Arleigh Burke” é na verdade o “52D” menores… Read more »

Fernando Vieira

Eu sempre pensei que os chineses planejavam algo do tipo. Os 55 atuando como atuam os Ticonderoga na marinha americana, levando do comando dos grupos de ataque de porta aviões. Pelo poder de fogo de um 55, e pela marinha chinesa possuir bem menos porta aviões que a americana, esse navio pode ele mesmo ser o capitânea e centro de forças tarefa compostas por mais escoltas menores e navios de apoio. Ele provavelmente tem o espaço necessário para o comando de operações, como é fornecido pelos Ticonderoga nos EUA. Uma pena os Ticonderoga estarem saindo de serviço e a Marinha… Read more »

Carlos Campos

Olha no super trunfo, sim, tem o melhor e mais potente radar que existe para navios, pode lançar SM6 como se míssil anti navio, além do Tomahawk

Leonardo

Um martelinho de ouro com o “Mjolnir” do Thor se faz necessário…