Torpedos F21® e a velocidade dos avanços tecnológicos do Naval Group

Por Naval Group
A inovação desempenha um papel central na estratégia do Naval Group, empresa francesa líder global em defesa naval e engenharia marítima. Com mais de 17.000 funcionários ao redor do mundo, o grupo desenvolve uma ampla gama de produtos e serviços voltados para atender às necessidades das marinhas em todos os continentes. Além disso, investe continuamente em tecnologias de ponta para aprimorar a capacidade militar de seus clientes, como é o caso do torpedo F21®.
No Brasil, o F21® foi selecionado para equipar os submarinos Scorpène® da classe Riachuelo, modelo de propulsão diesel-elétrica que já foi adquirido por países como Chile, Índia e Malásia. Projetado para substituir o torpedo F17®, o F21® é uma arma de última geração, desenvolvida durante o programa Artemis, da Agência Francesa de Compras de Defesa (DGA).
A introdução do torpedo F21® na Marinha do Brasil marca um passo significativo. Essa escolha reforça o compromisso da Marinha com tecnologia de ponta, garantindo superioridade operacional e alinhamento com as principais marinhas do mundo. Essa solução de última geração destaca a importância estratégica dessa parceria, fortalecendo ainda mais as capacidades de defesa e dissuasão da Marinha do Brasil no Atlântico Sul.
Atualmente, o F21® é considerado um dos torpedos mais avançados do mundo, garantindo superioridade de combate contra as ameaças navais mais sofisticadas, sejam navios ou submarinos. Graças à sua tecnologia de última geração, ele se destaca por sua capacidade de detecção, velocidade e resistência incomparáveis. Seu sistema de energia avançado oferece equilíbrio entre autonomia, velocidade e segurança, enquanto seu poderoso sistema computacional permite o processamento em tempo real de sensores, aprimorando a discriminação de alvos e a análise tática, mesmo em ambientes operacionais complexos.
O F21® também é equipado com um sistema de inteligência embarcada, que possibilita manobras e orientação em cenários desafiadores. Além disso, sua tecnologia permite engajamentos de longa distância, utilizando seus próprios sensores e os do submarino ao qual está integrado, ampliando a consciência situacional do operador.
Seu sistema de missão avançado, desenvolvido com foco na interação homem-máquina, fornece aos operadores uma visão clara e dinâmica do campo de batalha. Isso permite intervenções precisas no momento ideal, otimizando a tomada de decisão.
O Naval Group oferece soluções personalizadas e escaláveis, que podem ser integradas ao ambiente existente para modernizar combatentes de superfície, submarinos e embarcações logísticas. Dessa forma, seus clientes estão sempre preparados para enfrentar novos desafios estratégicos, independentemente de as embarcações terem sido originalmente projetadas pela empresa ou não.
Com uma equipe especializada, o Naval Group possui expertise para desenvolver, expandir e atualizar plataformas e sistemas navais ao longo de todo o seu ciclo de vida, garantindo que seus parceiros operem sempre com tecnologia de ponta e máxima eficiência.
Especificação | Detalhes |
---|---|
Peso | 1,5 tonelada |
Comprimento | 6,0 m (19,6 pés) |
Diâmetro | 0,53 m (21 polegadas) |
Alcance | 57 km (31 milhas náuticas) |
Propulsão | Elétrica, bateria de óxido de prata (AgO-Al) com dois hélices contrarrotativos |
Velocidade | 93 km/h (50 nós) |
Profundidade operacional | < 10 m (33 pés) e > 500 m (1.630 pés) |
Guiagem intermediária | Guiado por fio |
Rastreamento | Busca acústica |
Os nossos Scopenes possuem 4 tubos para torpedos e mais 2 exclusivos para mísseis, certo?
Até onde sei os 2 “tubos” são adaptados para lançar mísseis, mas podem também lançar torpedos.
Todos os tubos são de torpedo normal, o que muda é o Exocet que é lançado de um casulo adaptado pra tal, na versão pra submarinos.
É necessário um sistema de ejeção diferenciado para lançar os mísseis, no caso de ao menos 2 tubos serem assim equipados – e que também podem lançar torpedos se necessário – os demais 4 lançarão torpedos de forma diferenciada
como o “swim out” .
.
Como normalmente haverá um número maior de torpedos que mísseis, uma carga de 14 torpedos e 4 mísseis – se o submarino estiver com o máximo de 18
armas – faz sentido adaptar apenas 2 tubos..
O site da MBDA fala que o SM-39 pode ser lançado de tubos padrão de 533mm, não encontrei nada sobre essa adaptação e ainda pesquisei antes de responder kkkkkk deve ser de fóruns mais especializados ou eu que não achei mesmo
Na reportagem do Brasil Urgente, onde o Datena visita o submarino Humaitá é possível ver claramente que os dois tubos inferiores possuem uma estrutura extra na culatra, provavelmente é a adaptação para o lançamento de mísseis
Há várias fontes que citam o que abaixo colei… . ” 6x 533 mm torpedo tubes, weapon magazines (allowing the class to carry up to 18 torpedoes and anti-ship missiles). At least two of the torpedo tubes are fitted with a pneumatic ram positive discharge system for the launch of SM 39 antiship missiles and torpedoes. “ . De fato o lançamento do míssil se dá por um tubo padrão de 533 mm não por um tubo maior como alguns submarinos russos que possuem tubos de 533 e 650 mm. . Os tubos adaptados podem lançar torpedos e mísseis, porém… Read more »
Foram comprados mísseis?
Sim, já foi tema aqui no “PN”.
Todos os tubos lançam torpedos, porém apenas 2 podem fazer o lançamento de mísseis e torpedos:
É apenas uma conjectura, porém aqui na Trilogia nunca se falou tanto da indústria bélica européia. Efeito Trump e de seu “amigo” Putin. Nunca os EUA e Rússia estiveram tão unidos contra os “inimigos” europeus. Vale lembrar que esse “cavalo de pau” tem só três meses.
Os europeus também não se ajudam. Se continuarem assim em breve será eles contra o resto do mundo
Acho que é um pouco de viés de confirmação, o aumento do investimento dos europeus na sua indústria bélica vai demorar uns anos pra fazer efeito dessa forma.
caramba 57 km de fio, aja fio!!!
Tenho essa curiosidade a muitos anos: o que acontece com o fio depois? É recolhido pelo submarino? Ou ele é descartado? Uma vez descartado, ele boia ou ele afunda?
Se descartado, creio que afunde já que é metálico.
Ele é cortado e fica na água. Se for fibra ótica mais ou menos igual a de internet deve ficar vagando/afundar na água.
Talvez o do torpedo de testes possa ser recolhido, mas mesmo assim deverá ser testado para ver se não houveram trincas na fibra óptica. Agora o torpedo real o objetivo é explodir, então não importa pra onde o fio vai kkk