Constituição na Operação Bogatun
A fragata Constituição (F 42), da Marinha do Brasil, esteve no Porto do Rio Grande no final de semana. Ela saiu do Rio de Janeiro no último dia 29 e atracou no cais do Porto Novo no início da noite de sexta-feira. Na manhã de domingo partiu para Mar del Plata (Argentina). De lá, segue para o Chile, onde participará da Operação Bogatun.
Conforme o comandante do 1º Esquadrão de Escolta, capitão-de-mar-e-guerra Paulo Ricardo Médici, nesta operação, que ocorre de 24 a 27 deste mês, a fragata passará pela Argentina e três portos do Chile: Punta Arenas, Talcahuano e Valparaíso. Na Bogatun, participa, junto com navios e submarinos chilenos, de exercícios de adestramento da tripulação e aprestamento do navio.
A Constituição, fragata da classe Niterói, foi construída na Inglaterra. Teve sua quilha batida em 1º de março de 1974 e em 31 de março de 1978 foi realizada sua Mostra de Armamento e houve a incorporação à Marinha do Brasil. Em 2006, após período de modernização, voltou a possuir um moderno sistema de combate, além de armamentos e sensores de última geração.
Seu sistema de armas foi projetado com a finalidade de proporcionar detecção, acompanhamento, aquisição e ataque a alvos submarinos, de superfície e aéreo. Conta com um canhão Vickers MK-8, de 4,5 polegadas, para emprego contra alvos aéreos e de superfície, que tem alcance máximo de 22 quilômetros e cadência de 25 tiros por minuto, mais dois canhões Bofors 40mm/70 Cal MK3, para o mesmo emprego e com alcance de 12 quilômetros.
Possui também míssel Aspíde, superfície-ar, com alcance de 14 quilômetros, e míssil Exocet MM-40, superfície-superficie, com alcance acima de 54 quilômetros. Tem ainda torpedos MK-46 (dois lançadores triplos), capaz de atingir alvos submarinos na profundidade de 7 a 600 metros aproximadamente, e foguete Boroc (um lançador duplo).
Trata-se de um navio de 129,55 metros de comprimento e com calado máximo de 6,13 metros. Sua tripulação é composta de 22 oficiais e 187 praças. Em termos de propulsão, possui duas turbinas a gás e quatro motores diesel, que podem ser aplicados aos seus dois eixos propulsores. A instalação da propulsão é do tipo CODOG (Combined Diesel Or Gás).
Resgate
A fragata chegou a Rio Grande trazendo a bordo o pescador Gilberto Calistro Felício, 37 anos, de Itajaí, Santa Catarina, resgatado do barco pesqueiro catarinense Astra IV, a aproximadamente 40 milhas da costa do Rio Grande. A tripulação do pesqueiro pediu auxílio ao navio da Marinha porque o pescador apresentava dor de cabeça e sangramento num ouvido, segundo informações do comandante da Constituição, capitão-de-fragata Marcos Borges Sertã.
O navio foi até o pesqueiro e resgatou o pescador. Já a bordo da fragata, foi atendido por um médico que diagnosticou otite aguda e o medicou. Sertã relatou que o helicóptero da Constituição estava pronto para trazê-lo para Rio Grande, caso fosse necessário, mas como o caso não exigia urgência, Felício veio com a fragata. Na chegada ao porto do Rio Grande, o pescador foi encaminhado ao pronto-socorro da Santa Casa para continuar o tratamento.
Fonte: Jornal Agora
estou gastando,a marinha participando de várias operações em todos os lugares,o importante é o treinamento,não adianta ter navios e ficar parado no cais.
Assim como o Opalao???
Eu, se fosse pescador, sairia ao mar muito mais tranquilo, sabendo que a Marinha (na função de Guarda Costeira) está por perto. Pena que nem sempre tem um barco da MB nas imediações. Dois salvamentos num mesmo fim-de-semana mostra que precisamos, de verdade, de uma Guarda Costeira equipada e treinada.
Realmente. Precisamos de uma guanda costeira,para liberar a MB para outros assuntos. Com 12 dos Npa em construcao,6 Seahawks e umas 50 lanchas rapidas,ja comecariamos bem. Mas no Brasil,que mal pode ter as poucas escoltas da MB flutuando,seria pedir muito.
A MB deveria participar de exercícios como MALABAR, com marinhas do nível da US NAVY e da indiana,não com estas tranqueiras cucarachas.
Caro Voluntário.
Creio que a Marinha está ansiosa por ser convidada, não pode ir de penetra.
Não acho que a Marinha Indiana seja tão superior que a MB. Tem mais submarinos, mas é só. Talvez uma proporção de 1,6 para 1.
Memória curta do amigo aí em cima…
A MB participou, neste ano, da IBSAMAR, com Índia e África do Sul.
Fora UNITAS e outras mais…
Eu acho que a galera tá bebendo demais!!!
Vamos parar um pouco de reclamar…
Boa lembrança Vagner.
Sds.
Concordo com vcs três. Ô galera que reclama. Fala sério.
Um abraço.
Desculpem, realmente exagerei na dose, digo, na opinião, mas é que a marinha Argentina não está muito melhor que a MB, por isso, a vontade de vê-la, a MB, em exercícios com marinhas melhores aquinhoadas em recursos e por conseguinte, com meios mais desenvolvidos tecnologicamente, como por exemplo,… a Chilena! É claro, que dependemos de convite…mas será que não da para se insinuar??