GT Brasil-Venezuela

Após um período de 14 dias realizando atividades operativas nos portos de Fortaleza e Rio de Janeiro e na área marítima compreendida entre os Estados do Ceará e do Rio de Janeiro, a Marinha do Brasil (MB) e a Armada Bolivariana (AB) encerraram, no dia 29 de outubro, a Operação “VENBRAS-2009”.

A operação foi iniciada no porto de Fortaleza com a chegada dos Grupos-Tarefa (GT) brasileiro e venezuelano. No período de 16 a 19 de outubro foram realizados diversos exercícios operativos.

Durante a fase de mar, iniciada após o suspender dos navios de Fortaleza, também foram conduzidos exercícios operativos com a participação de meios navais e aeronavais das duas Marinhas, entre os quais destacam-se: os exercícios de manobras táticas; operações aéreas a bordo dos navios da Armada Bolivariana (VERTREP/PickUp/Pouso e decolagem); exercícios de guerra eletrônica; transferência de óleo no mar (TOM); transferência de carga leve; e exercícios de trânsito sob ameaças de superfície/aérea.

GT em Cabo Frio

Na parte final das operações no mar, realizada entre Cabo Frio e Rio de Janeiro, o GT Brasil-Venezuela realizou o exercício de trânsito sob ameaças múltiplas nos três ambientes da guerra (ar-superfície-submarino), que contou com a participação de figurativos inimigos, representados pelo Submarino “Tupi”, Aeronaves AF-1 e pelo Navio-Patrulha “Gurupá”.

Os seguintes meios participaram da Operação “VENBRAS-2009”:

Brasil
– Fragata “Liberal” (F43)
– Fragata “Independência” (F44)
– Navio-Tanque “Almirante Gastão Mota” (G23)
– Submarino “Tupi” (S-20)
– Aeronaves AF-1, AH-11A Super Lynx e UH-12/13 Esquilo/Esquilo-Bi
– Navio-Patrulha “Goiana” (P 43)
– Navio-Patrulha “Guaratuba” (P 50)
– Navio-Patrulha “Gurupá” (P 46)

Venezuela
– Fragata “Mariscal Sucre” (F21)
– Navio de Apoio “Esequibo” (T62)

Durante a fase de Porto no Rio de Janeiro, os Comandantes dos GT (CGT) brasileiro e venezuelano se reuniram para realizar a reunião de crítica final, onde foram apresentados todos os aspectos importantes da operação e a reconstituição dos exercícios sob ameaças de superfície, aérea e submarina, realizados no mar. Na fase de encerramento, os CGT assinaram a ata de acordos para a próxima Operação VENBRAS.

No dia 26 de outubro, foi realizada uma homenagem a todos os oficiais da Armada Bolivariana, a bordo da Fragata “Liberal”, ocasião em que tiveram a oportunidade de conhecer o Projeto de Modernização das Fragatas Classe Niterói (MODFRAG) da Marinha do Brasil.

O GT venezuelano suspendeu na manhã do dia 29 de outubro com destino a Puerto Cabello (Venezuela), onde deverá atracar no dia 10 de novembro.

Mariscal Sucre e Independência

FONTE e FOTOS: MB

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Danilo

Venezuela, porque perder tempo com estes hermanos que mais atrapalham o Brasil do que ajudam, serve de experiencia para os oficiais e marinheiros brasileiros, porque pra venezuela é só uma forma de mostrar poder tambem no ambito naval se é que da pra chamar de poder o que eles tem.

Abs.

Felipe Cps

“Mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda”…

Só assim pra entender esse exercício com a “poderosa” Armada Bolivariana (blerghhh)…

Sds.

Colt

Bem, a Venezuela não pode ser aceita no Mercosul porque não é uma democracia.