Jobim apresenta estratégia nacional de defesa a presidentes da Câmara e do Senado e a líderes partidários

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Brasília, 03/12/2008 – Os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Garibaldi Alves Filho, e os integrantes do colégio de líderes do Congresso Nacional, conheceram na manhã desta quarta-feira as linhas gerais da Estratégia Nacional de Defesa, em apresentação feita pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Segundo Jobim, o objetivo principal da Estratégia Nacional de Defesa é a reorganização e a reorientação das Forças Armadas, da indústria de material de defesa e do serviço militar. O ministro ressaltou que o desenvolvimento nacional está ligado à defesa nacional. “São premissas inseparáveis e a defesa serve de escudo ao desenvolvimento. Um influencia o outro e quem não tem defesa, não tem capacidade de dizer não”, afirmou.

As linhas gerais da Estratégia de Defesa foram pontuadas em 21 macro-diretrizes, entre elas a de que o Brasil deve desenvolver a capacidade de monitorar-controlar o território nacional, as águas jurisdicionais brasileiras e o espaço aéreo. Em relação às diretrizes para reorganização da indústria nacional de defesa, estão a ênfase na capacitação tecnológica, a criação de regimes regulatório e tributário especiais para as indústrias de defesa, mas com contrapartida, a formação de recursos humanos e parcerias com outros países.

O ministro explicou aos parlamentares que a implementação da estratégia de defesa demandará o apoio do Congresso Nacional porque várias das medidas do plano exigirão a criação de leis ou alterações em legislações vigentes. Na avaliação do presidente da Câmara, em função da abrangência e da complexidade da Estratégia de Defesa “é impensável que ela seja tratada por meio de Medida Provisória”. “A estratégia se desdobrará em uma série de providências legislativas”, frisou Chinaglia.

Jobim informou aos parlamentares que no dia 11 deste mês a Estratégia Nacional de Defesa será submetida à apreciação do Conselho de Defesa Nacional, órgão de assessoramento do presidente da República para as questões de defesa, e composto, entre outros integrantes, pelos presidentes da Câmara e do Senado.

A elaboração da Estratégia Nacional de Defesa começou em setembro de 2007, quando foi criado um comitê presidido pelo ministro Jobim e coordenado pelo ministro Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, para desenvolver o projeto. O trabalho foi feito em conjunto com Marinha, Exército e Aeronáutica e concluído no início de setembro deste ano. O plano foi entregue ao presidente Lula, que decidiu ampliar o debate interno e submetê-lo à aprovação do Conselho de Defesa Nacional.

No encontro de hoje com os parlamentares estavam presentes o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.

FONTE: Ministério da Defesa

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Marco

04/12/2008 – 08h34
Governo ignora índios em seu plano de defesa, afirma Funai

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u475010.shtml

Lecen

Ihhh…

Vamos ter que esperar para que o Congresso Nacional crie leis para que então esse Plano de Defesa realmente funcione?

Daqui que votem as leis (se votarem!), serão anos e anos de espera.

E já estamos cheganod no final do governo Lula. Com toda a certeza a Defesa não será uma das prioridades dele.

É pessoal, podemos tirar o nosso cavalinho da chuva e irmos conversar sobre outra coisa a partir de agora.

Fernando Gonzales

Parece que o Jobim ta indo aos EUA pra negociar o F18, espero que tambem traga o Kitty Hawk. Não seria nada mal este petisco.

Leandro Furlan

Vai trazer o Kitty Hawk para quê!? Não temos nem aviões para por em cima do A-12, imagina ocupar o convés de super porta-aviões… Sem contar no preço de operação…

Até agora o que vimos nesses “planos de defesa” é pura política. Todo mundo se reúne, conversam, se reúnem de novo, adiam, conversam… Ações que é bom não se vê nada. Quem sabe na véspera de uma guerra eles comecem a comprar o que o país realmente precisa e a reorganizar os pelotões.

Ulisses

Mais uma vez eu tenho que dar uma bronca aqui.

KDXII(ou FREMM),FX2,SubNuc,etc.

Eu acho que o PND pode muito bem ser já aplicado enquanto ainda estão se fazendo as leis.Quando não se faz,reclamam,quando querem fazer reclamam também,e tem aqueles que quando faz ainda reclamam!!!

Igor

Não sei se será muito válido, afinal logo serão trocados os presidentes das casas legislativas.

AJS

Pelo que entendi, finalmente, foi montada uma estratégia geral de defesa neste pais.
É lógico, que necessitará de diversas adaptações e até mesmo inovações legais, para sua implementação.
Isso é coisa para médio/longo prazos.
MATERIAL BÉLICO, é outra coisa, será comprado/contratado, não dissociado, mas independente do PND.

Fábio Max

bla, bla,blá!

Ulisses

Quanto mais alguém duvida,mais eu riu desse alguém,eles duvidam,HAHAHAHA!

molleri

O papel aceita tudo!

jop prado

o brasil está vivendo momentos diferentes, somos um povo solidário, bonzinho, mas, inocente não temos que ser. Nem tão pouco esperarmos que outro país venha nos defender. Parabéns Nelson Jobin e aos nossos militares que tem a responsabilidade de defender nosso país em momentos dificeis. Que aconteça o plano de defesa!