Scorpène versus U214: o duelo técnico
Designação | Scorpène | U 214 |
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Fabricante | DCN (França)/Navantia (Espanha) | Howaldtswerke-Deutsche Werft GmbH (HDW) |
Deslocamento | • Submerso: 1.900t (c/ AIP) • Surperfície: 1.700t |
• Submerso: 1.980t • Surperfície: 1.700t |
Dimensões (m) | 66,4 (básico)x 6,20 | 65 x 6,30 |
Aço do casco | HLES 80 | HY100 |
Motorização | ||
Diesel | • Chile: 4 diesels MTU • Malásia/Índia: 2 x MTU-396 16V (3.12 MW) |
2 x MTU 16V 396 (6.24 MW)(Grécia) 1 MTU 16V 396 (3.12 MW)(Coréia do Sul) |
Elétrica | • Chile: 1x Jeumont-Schneider 2800 kW (3.808 shp) • Malásia/Índia: 1x Jeumont-Schneider 4 700 shp |
1x Siemens Permasyn Type FR6439-3900KW (2.85 MW) |
Propulsão | Hélice de 7 pás de alta performance e baixo ruído | Hélice de 7 pás de alta performance e baixo ruído |
AIP | ||
DCN MESMA AIP (opcional) | 2 x HDW/Siemens PEM fuel cell 120 kW | |
(kW/t) | 1.572 | 1.444 |
Velocidade submerso (nós) |
20 | 20 |
Autonomia | • Superfície: 12.000 km a 15 km/h • Submerso: 1.000 km a 7 km/h • AIP: 134 horas / 536 milhas a 4 nós • 50 dias |
• Superfície: 14.800 km a 15 km/h • Submerso: 780 km a 15 km/h • AIP: 1.500 milhas a 4 nós • 50 dias |
Profundidade Máxima |
+350m | +400m |
Sensores | ||
Sonar suíte | • SUBTICS |
• ISUS90 |
Sonares | • DUUA 2A • DSUV 22 • TSM-2233 Eledone |
• CAH array cilíndrico para detecção passiva em médias freqüências • FAS-3-1 sonar flank array para detecção em baixas/médias freq. • TAS 90 towed array de baixa freq. em ambientes de médio ruído • PRS-3-15 sonar passivo para cálculo de distância do alvo • CTA sonar ativo para determinação de distância do alvo e rumo • Sonar array para detecção de emissões sonar de navios de superfície • MOA 3070 sonar ativo de alta freq. para detecção de minas (opcional) |
Radares | • DRUA 33 Calypso III • Kelvin Hughes, I-band |
• Kelvin Hughes Type 1007 I-band nav. |
ESM | • AR 900 | • TIMNEX II(Elbit) |
Optronics | • SAGEM APS • SAGEM SMS optronic mast |
• Carl Zeiss SERO 14 (FLIR & optical range finder) • Carl Zeiss SERO 15 (laser range-finder) |
Contramedidas | • EDO Reco Systems AR-900 electronic support measures/direction-finding (ESM/DF) system • WASS C-303 anti-torpedo system • ASR 900, intercept |
• CIRCE anti-torpedo system |
Tripulação | 31 | 27 (incluindo 5 oficiais) |
Armamento | ||
6 tubos lança-torpedos de 533mm 18 torpedos/mísseis/minas |
8 tubos de 533mm (4 tubos p/ sub-harpoon ou similar) 16 torpedos/mísseis/minas |
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Exportação | • Chile: 2 (US$ 300 cada) • Malásia: 2 (US$ 1 bilhão) mais treinamento no Agosta-70 • Índia 6 (US$ 2 bilhões) mais transf tecno |
• Grécia: 4 (US$ 1,5 bilhão) • Coréia do Sul: 3 (+6?) (US$ 1,12 bilhão) mais transf tecno • Portugal: 2 (U209PN) • Paquistão: 3 • Turquia: 6 |
TOTAL | 10 | 18 |
Prós e contras | Prós: • Casco hidrodinâmico derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto • Algumas tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses “Amethyste/Le Triomphant”, como o SUBTICSContras: • Segundo algumas fontes, problemas legais com o ex-sócia Navantia obrigaram a França a reprojetar o submarino • A manutenção mais cara e mais complexa • Dificuldades de preço, prazo e fornecimento de peças sobressalentes, por causa de fornecedores fora da França • Segundo fontes chilenas, problemas nos periscópios, sensores e hardware em geral, com excessiva demora nos reparos, pela dificuldade de acesso aos equipamentos. |
Prós: • Design baseado na bem sucedida família de submarinos 209, com quase 60 submarinos vendidos, facilitando a manutenção • Possibilidade de aproveitamento da experiência e das instalações do AMRJ para a construção no Brasil • Incorporação das tecnologias do 212A da Marinha Alemã • Melhor sistema AIP da atualidadeContras: • Propulsão AIP considerada de operação cara para padrões brasileiros, sendo necessária a adaptação de uma versão para o Brasil • Problemas encontrados nos testes de mar nas primeiras unidades na Grécia e Coréia (atualmente solucionados) • Segundo algumas fontes, insatisfação da MB com o fornecimento de peças para os atuais U209, por motivos contratuais |
[…] oficiais da Marinha analisam a proposta feita pelo grupo alemão HDW/MFI e consideram o equipamento classe 214 oferecido pela empresa o mais adequado, no momento, para o Brasil. Entre as vantagens apresentadas […]
[…] NOTA 2: Para ver a tabela comparativa entre o Scorpène e o U-214, clique aqui. […]
[…] Estratégica com a França, fez a escolha recair para o rival francês “Scorpène (clique aqui para ver a tabela comparativa entre os dois […]
[…] do BLOG: clique aqui para rever o duelo técnico entre o submarino francês Scorpène e o U214 […]
Eu acho o Scorpène uma boa opção para a MB , claro que ele terá seus “contras” , porem acredito eu que ele será adequado as necessidades da MB , além de possibilitar a Marinha a projetar futuramente seus proprios submarinos convencionais , e também os nucleares , e apesar de ele ter uma manutenção bem mais complexa que o u 214 , em minha opinião ele será bem melhor para o Brasil , ainda mais agora com o FX 2 ( a favor do Rafale ) , e a compra dos EC 725 , que poderão melhorar os laço… Read more »