US Navy financia desenvolvimento de submarino autônomo de vigilância costeira
A Marinha dos EUA está financiando o desenvolvimento de um submarino autônomo que reúne informações de inteligência militar em águas costeiras e portos, através da implantação de pequenos veículos submarinos não-tripulados (UUV).
O Office of Naval Research fechou contrato com a Science Applications International Corp (SAIC) no valor de US$ 2,5 milhões em novembro para a construção de um protótipo de UUV que possa lançar UUVs menores. O contrato faz parte do Programa chamado “Autonomous UUV Delivery and Communication.”
Pequenos UUVs já podem ser lançados em águas hostis por submarinos tripulados, mas a US Navy acredita que um veículo submarino autônomo poderia cumprir essa missão, sem o risco de exposição de um submarino nuclear.
Sob o contrato, a SAIC vai demostrar como um UUV mãe pode carregar, lançar e recuperar pequenos UUVs. A nave mãe também poderá fazer o download dos dados coletados pelos pequenos drones.
Nos últimos 24 meses tem havido significativa atividade no mercado de UUV. A BAE Systems recentemente lançou o Talisman L, um UUV especializado para águas costeiras.
Empresas também estão aumentando as capacidades dos UUV através de aquisições. Por exemplo, a iRobot adquiriu a Nekton Research em 2008, uma fornecedora de sistemas subaquáticos e tecnologias.
FONTE: Defense Systems
SAIBA MAIS:
NOTA DO EDITOR: No futuro próximo, os UUV poderão se tornar a principal ameaça a submarinos tripulados. UUVs “suicidas” poderão ficar à espreita aguardando a passagem de submarinos inimigos para acionarem os motores e atacarem seus alvos.
Seria bom se o Brasil também começasse a investir pesado nesse tipo de tecnologia submarina, a exemplo do que está fazendo na área de veículos aéreos não-tripulados (VANT).
Eu acho que esses aparelhos são não só uma ameaça para submarinos, mas para navios de superfície também. Imagine num futuro não muito distante, um UUV mãe desses, lançando dezenas ou centenas de kamikases contra um porta aviões? Pode ser o fim da utilidade de mísseis ar-superfícies.