Holanda inicia construção de novos navios-patrulha
O Secretário de Estado da Defesa Jack de Vries bateu a quilha do primeiro navio de patrulha da Marinha Real da Holanda, o Holland, no estaleiro Damen Schelde, no dia 8 de dezembro.
Os nomes dos próximos três navios da classe também foram anunciados: Zeeland, Friesland e Groningen. As quilhas serão batidas em setembro de 2009, outubro de 2009 e abril de 2010.
A nova classe de navios-patrulha segue a nova filosofia do “Navy Study 2005”, para a frota da Royal Navy da Holanda. Por conta de uma nova visão do mundo e as novas ameaças, como o terrorismo e um aumento da pirataria, a ênfase foi colocada em operações em águas litorâneas.
Os quatro navios serão usados especificamente para o espectro de ameaças mais baixo, tais como conflitos de menor intensidade, vigilância marítima (incluindo as operações de abordagem) e fiscalização.
Os novos navios terão 108 metros de comprimento e deslocarão cerca de 3.750 toneladas. Terão convôo e hangar para embarque de um helicóptero NH-90 ou equivalente. Seu armamento será composto por um canhão de 76mm Oto-Melara de duplo emprego, um canhão de tiro rápido Hitrole e duas metralhadoras. Todas as armas terão controle remoto. Graças às tecnologias no “estado-da-arte” de comunicação e sensores, integrados no mastro principal, será possível a detecção e o monitoramento de alvos de alta e de baixa altitude, incluindo aeronaves, barcos rápidos, periscópios, minas e até mesmo mergulhadores.
NOTA DO BLOG: Esses novos OPVs têm deslocamento de fragata, mas seu armamento é fraco, por isso a classificação adotada. Tudo indica que serão muito usados no Caribe.
Realmente seu armamento para o tamanho do navio ficou reduzido, mas para que um navio desse porte para patrulha? Nesse caso preferia as nossas covertas (Inhaúmas/Barroso), pois é muito “barco pra pouco peixe”!!! Mas sem dúvida uma classe muito bonita, só não foi falado do preço… Pelo que está escrito dá para notar que ela possui excelentes sensores, inclusive dá para levar um NH-90, coisa que é dificil até mesmo em muitas fragatas, pena o subarmamento dela, mas com certeza, em caso de necessidade isso possa ser alterado em um curto espaço de tempo, ou seja, armá-la para a batalha.… Read more »
Olha, o armamento desse barco é um tapa na cara (até na minha) de quem defende patrulhas “mais parrudas”.
Não fosse o convôo e seria o mesmo que os NAPAS, só diferenciada no tamanho (super-dimensionado, pra que 108 mts e 3.75 mil tons?) e na eletrônica embarcada….
Bonita até, más realmente o fator “ARMAS” fica devendo e muito pelo porte dela.
Quando a encomenda decorre de planejamento bem feito, ocorre uma adequação às necessidades.
Não há como colocar uma patrulheira para enfrentar naves de combate, nem porque gastar com naves maiores para simples patrulha.
Pedro, sou um defensor das suecas e finlandesas. e ainda sim mantenho minha posição não pela adoção destas mas sim de seus conceitos, adaptados a nossa realidade. quanto as holandesas, Se olhar atentamente verá que o navio está sendo desenvolvido para operar em rede centarda, embora o armamento seja destinado à conflitos d ebaixa intencidade, o navio poderá operar tranquilamente com navios mais armados e poderosos através das redes. outra coisa seu conceito é multi propósito, capaz de operar em 3 senários diferentes. observe que para alguns aqui um sistema de armas e sensores tão avançados os quais ele vai… Read more »
Cada coisa no seu lugar. As ameaças nas águas da Suécia são diferentes das ameaças diárias no litoral do Brasil. Pela posição geográfica da Suécia, justifica aquelas fragatas. No caso do Brasil e da Holanda é diferente
Para quem tanto criticou nossas “canhoneiras”, não entendo suas reais funções, taí uma canhoneira Holandeza… Mas para os “vira-latas” a Holanda poooodeee.
Um abraço a todos!
errata: “…não entendendo suas reais funções…” e não como informei anteriormente.
Nem 8 nem 80.
As Visbys postadas aqui no blog nao sao NaPas mto menos NaPaOcs, mas estes NaPaOcs enormes da Holanda tbm nao se encaixam mto bem no cenario brasileiro. Acho q o plano da MB de um navio de 1800ton com armamento de tubo medio e rapido, helicoptero leve ou medio embarcado e lancha rapida de interceptaçao eh mto bem pensado e adequado as nossas necessidades. Esta classe holandesa somente se justificaria aqui caso queiramos realmente patrulhar a costa ocidental e meridional da Africa…
Lembrando: nao sao vasos de guerra. Sao navios-patrulha!
Uma dúvida!
Se os NaPaOc precisarem de um armamento mais forte, qual seria?
Cadê o críticos dos “barquinhos da MB”, não vão malhar a “canhoneira” holandêsa?
Certamente é menos armada que sua congênere francesa mais antiga (Classe Floreal), mas aparentemente, pelo que se vê na foto, está bem servida de sensores. O deslocamento (assim como é o caso da Floreal, que tem a Guiana Francesa como uma de suas áreas de patrulha) é devido ao fato de ser planejada para operar muito distante da base, no caso, o Caribe, como citou a nota do Blog. Mas enfim, parece-me que o armamento é adequado à função, a diferença é que a França, para funções semelhantes, acrescentou um par de SSM (podendo também ser instalado um lançador Simbad… Read more »
Desculpe Nunão, mas parece que o Zorra Total da Globo pode explicar melhor: NaPa brazuca mal armado não POOOOODE! Fragata travestida de NaPa Holandesa POOOOOODE! rsrsrsrsrsrsrsr Tirando a brincadeira de lado é isso que acontece. Holandes, alemão ou Sueco pode ser subarmado, mas, se for brasileiro o mundo acaba. Isso tem nome: Síndrome de Vira Latas! Esse mal acomete muitos brasileiros que 90% do tempo acham que os dos outros é melhor. Não há nada a fazer a respeito, pois isso é cultural no nosso país. Infelizmente é a nossa realidade! PS: Engraçado, esse tópico não vai chegar aos 190… Read more »
Direto do fundo do mar,
muito bom. E estou rindo aqui….hehehe
um forte abraço
Pois é, Direto, eu (visão pessoal mesmo) me preocupo bem menos com o armamento dos NaPa 500 do que o dos NaPaOc – espero que esses últimos tenham um pouco a mais (mesmo que fitted but not with) que os patrulhas holandeses acima. Gostaria também de uma quantidade maior deles tipo uns 8 no total, mesmo à custa de alguns NaPa 500, mas talvez isso não seja possível. Imagino que um NaPaOc custe, no mínimo, algo como 3 dos seus primos menores. Dependendo dos sensores e armamento, essa relação pode até ser maior. E, imaginando que leve uma boa dúzia… Read more »
Ô Direto, se juntar toda a Esquadra brasileira não dá o poder naval de uma só escolta “De Zeven” da Royal Navy holandesa.
Portanto tudo o que flutua por aqui deveria ser melhor armado.
A Holanda tem dinheiro sobrando pra ter navio patrulha subarmado, nós não.
Ué, cadê os Aiatolás falando em estilingue, bumerangue, arco-e-flecha, pedrada ?
Isso tem nome: Síndrome de Vira Latas! [2]
Nimitz… eu tava pensando a mesma coisa… com o que nos podemos investir… temos que pensar em vasos melhor armados e mais versáteis… justamente por não poder investir num número maior de navios especializados.
Engraçado… o arranjo do navio, apesar de bonito, não me parece muito funcional, caso seja necessário, e desejável, instalar mais armamentos. O fato de contar com bons sensores e sistemas de comunicação, me dão a impressão (que no caso deles é válida)… “se não fizer o que eu mando… chamo meu irmão grandão!”… o que aqui, na minha humilde e amadora opinião, eles podem, nós não (e não considero síndrome, apenas realidade!) Acho que um patrulheiro legal teria alguns milhares de toneladas a menos (só umas 2), canhão de 57mm na proa (eu realmente acho este equipamento relevante e bom… Read more »
Pera lá, Nimitz, dinheiro sobrando na Holanda? Se estivesse realmente sobrando, eles teriam dado como argumento para a venda de quatro escoltas classe M a desculpa de arranjar dinheiro para construir esses patrulhas?
As Zevens são o meu xodó, mas são só quatro, apesar de muitíssimo bem armadas. Com mais duas classe M, dá a incrível quantidade de seis escoltas…
Bom, tenho que ir pra mais uma das incontáveis confraternizações de fim de ano e volto só bem mais tarde, e provavelmente bem bêbado. Por favor, quebrem bastante o pau por aqui na minha ausência. Saudações!
Nimitz, o almirante que originou o seu nick deve estar dando cambalhotas no tumulo. rsrsrsrsrsrs Não subestimem a Mb. 1 De Zevem contra as 6 Niteróis e as 3 T22? hahahahahahahahahahahaha Vc só pode estar fazendo piada né? Meu amigo ter sistemas num navio é uma coisa, torna-lo imbatível é outra completamente diferente. Olhem, esse ano a Escola de Guerra Naval na Urca já encerrou as atividades em que civis poderiam participar. Prometo que assim que souber de outro evento em que os civis possam participar, colocarei aqui e gostaria de ver alguns por lá. Seria interessante ver o que… Read more »
Realmente achar que 1 Zeven dá conta de “tal” recado é viajar na maionese!
Precisamos de vasos bem estruturados, mas também distribuídos de forma mais homogênea…
Vamos fazer uma comparação (ói eu comparando de novo!) as “fortalezas aéreas” pagaram um mal bocado durante os combates aéreos… e até o Yamato levou um cerol de navios bem menores, apesar de todo o seu porte!
O fato de ser um excelente navio, não o torna imbatível, apenas um alvo prioritário, uma “espinha dorsal”, que pode ser quebrada para alejar uma marinha que tenha poucas unidades de valor altíssimo.
aleIjar… eu queria dizer aleIjar…
Direto do Fundo do Mar,
Não entendi direito o seu comentário.
Leia melhor desde o ínicio, caro amigo!
Direto do Fundo…!!! Muito bom seu post e hilário tbem rsrsrs!!
Gente! Kd o Mauro?? Não é que sumiu mesmo!!!
O mundo militar não é exclusividade dos militares. Pelo contrário, os militares são apenas e tão somente os usuários finais de produtos feitos pelos civis. Os comentários feitos por civis, antes de serem desqualificados, deveriam ser vistos pelos militares (da ativa e da reserva) como mais uma fonte de informação e de opinião válida e de importância fundamental, já que não está atrelada à corporativismos, hierarquias, tradição e ufanismos de qualquer natureza. Alguns até parece se sentirem ofendidos pelo blog ser freqüentado por não militares, como se o mesmo fosse uma filial da caserna, e o assunto “defesa” só a… Read more »
Pera lá, Bosco…isso que vc acabou de escrever é o quê? Uma despedida? Espero que não, né?!!! O Mauro já se foi (pelo visto…mas espero que ele reconsidere a decisão tomada e volte o mais breve possível)…se vc se for também, não teremos mais ninguém com conhecimento em raios miniaturizantes e nem muito menos alguém para alertar sobre a provável invasão dos Insectosauros…ou seja, não brinca não meu caro!!! Sem falar que o que vc disse sobre a defesa é a mais pura verdade: as questões de Defesa é um assunto que diz respeito a todos, é um direito de… Read more »
Caro amigo Bosco. Apesar de não achar que seu post seja endereçado a mim, te peço a permissão para expor um lado desta questão. Na minha modesta opinião, todos tem o direito de expressar suas opniões em qualquer lugar público. O que me chateia é que quando um oficial um jornalista um especialista em assuntos militares ou mesmo uma pessoa com alguma vivência junto aos militares e suas operações, chega e tenta passar para os que não possuem, experiência, vivência ou conhecimento pleno dos assuntos tratados aqui com o intuito de passar seus conhecimentos, é taxado de arrogante, metido a… Read more »
ops! deixa eu corrigir o português: a questão de Defesa é um assunto que diz respeito a todos…
Bonito país a Holanda. Amsterdam é linda.
Tem uma importante base naval bem no centro na “nova” Amsterdam, mas nem dá para passar perto e tirar fotos. Até no Google Earth a área desta base naval é mascarada.
Mas o país todo cabe dentro do estado do RJ.
Sds.
Bosco e Direto do fundo do mar!! Caramba! Suas opiniões são muito importante para nós, simples mortais rsrs… por favor entrem num acordo !!!
Hornet,
não é despedida não meu caro amigo! Mas com certeza terei mais cuidado ao freqüentar o espaço, já que muitos o vêem de maneira diferente da minha e “comunicação” depende de quem fala e de quem ouve, e aqui, damos tiros no escuro sem saber quem é que ta do outro lado da linha.
Um abraço!
Direto,
não foi endereçada especificamente a você não! Mesmo por que, como disse, não sou facilmente ofendido.
Você então, nunca o fez, pelo menos que eu tenha notado.rs.rs…
são barcos subarmados,na contra mão de tudo os projetos mundiais.Bem que todos nos achamos isto.As patrulhas 500 do Brasil poderia ser armadas com capacidade antiaerea de ponto e de area mesmo com poucos misseis,poderia ter pequena capacidade antisubmarino,poderia em tese capaz de enfrentar navios maiores pelo menos no inicio,poderiam ser escoltas de fragatas se isto encarecer o projeto então se reduzam em vez de 27 talvez 16 acho que a capacidade multifuncional daria mais segurança as plataformas e na area de atuação delas .
Certamente que não meu amigo!
Quando vi os comentários postados no post da VISBY preferi não comentar. Achei que não iriam querer ouvir. Mas vamos lá: 1 – Com o avanço tecnológico atual, os navios são especializados, não dá para querer fazer tudo. Lembrem-se da história do pato que anda, nada e voa, mas nada mal, anda mal e voa mal. Assim, existem navios para defesa antiaérea, antisubmarina, etc. Existem também navios patrulha. Cada um tem que ser o melhor possível para cumprir sua missão mas o mais barato possível. Assim, um navio patrulha, que não é para combater ou dissuadir forças navais, serve para… Read more »
Bosco,
menos mal..meno male…
um grande abraço meu caro
Amigo Bosco, não sei de onde você tirou essa impressão.
Não há uma preferência por militares neste Blog, muito pelo contrário.
A opinião de todos aqui têm a mesma importância, sejam civis ou militares. E a maioria aqui, com certeza, é civil.
Galante,
eu não fiz uma afirmação.
Quando usei inadequadamente a expressão “Ficando clara a preferência do….” foi no tempo futuro. Teria me expressado melhor se tivesse usado a expressão “Se ficar clara a preferência do….”
Meu “português” não é la dos melhores!
Um abraço. E parabéns pelo post do Seacat!
Correção:
O mérito do post do Seacat é do J.Silva.
Parabéns pra ele também.
Que bom, Bosco. Fico mais tranqüilo. O post do Seacat foi do nosso editor do NGB, o José “Petrovich” da Silva.
Nimitz em 12 Dez, 2008 às 18:08
“Portanto tudo o que flutua por aqui deveria ser melhor armado.”
O pior eh q tenho q concordar! 😛
direto do fundo do mar em 12 Dez, 2008 às 18:49
To no aguardo de convites para eventos na Escola de Guerra da Urca! Vou cobrar!
Não depende de mim, mas se sair algum evento que se possa levar, eu chamarei!
Meu negócio é catequizar!!! 🙂 🙂
Dando uma revisada geral na internet e em revistas especializadas parece não haver consenso em relação à classificação de navios, o que torna a discussão sobre o tema um tanto quanto problemática. Os FPB (barcos patrulha rápidos), que seria melhor traduzido como “lancha de patrulha” é confundido com os FACs (navios de ataque rápidos) ou missile boats. Ao meu ver o termo FPB (lancha de patrulha) deveria ser usado quando a função do “barco” em questão é a de “polícia”, portando, o mesmo usaria apenas canhões (máximo de 30 mm) e metralhadoras. Para diferencia-los dos NaPa, a velocidade seria fator… Read more »
Só para deixar claro minhas elucubrações alucinógenas. Os meios designados como Lanchas de Patrulha, Navios de Patrulha Costeira e Navios de Patrulha Oceânicos seriam aptos a exercerem apenas e tão somente papel de polícia. Para tanto, sem capacidade ASW, ASuW e com uma defesa aérea proporcionada pelo canhão (que muito provavelmente não seria usado para tal), já que não estaria previsto seu uso em operações militares contra forças de superfície nem contra submarinos. Os meios designados como “Lanchas de Ataque” estariam aptos a realizarem ASuW, já que contam com mísseis SSMs. Para tal, deveriam contar com uma maior capacidade de… Read more »
Bosco quantos Prozacs você tomou hoje?
Castor,
a confusão é tanta em relação à classificação dos meios navais que qualquer um pode dar sua sugestão, já que todo mundo escreve o que da na telha. Dá uma confirida pra você ver!
Eu não tomei Prozac não, mas com certeza estou precisando é de uns benzodiazepínicos.
Só lembrando, os termo genérico relativo a barcos patrulha (ou navios patrulha) em inglês é Patrol Boat (PB) ou Patrol Vessel (PV) A classificação de NaPa e NaPaOc (este último não é adotado oficialmente pela MB) é em inglês IPV (Inshore Patrol Vessel) e OPV (Offshore Patrol Vessel) respectivamente. Em geral, além da tonelagem/autonomia/capacidade marinheira, a diferença visual mais evidente na grande maioria dos navios patrulha é a presença de um convôo e de um hangar para um helicóptero no OPV. A classificação FPB (Fast Patrol Boats) ou FPV (Fast Patrol Vessel), seria o que chamamos genericamente de “lanchas de… Read more »
Vale salientar que o Brasil não usa a classificação “Navio Patrulha Oceânico”, mesmo porque a rigor, ele não tem nenhum.
A classe Bracuí é a que mais se aproxima dessa classificação devido ao deslocamento e autonomia mas a marinha não adotou o termo “oceânico”. Não sei também se suas qualidades marinheiras a tornam exemplares de uma classe “oceânica”.
Também gostaria de saber se a sigla oficial adotada pela MB para “navio patrulha” é NPa ou NaPa?
Alguém sabe?
Olá!!!!!!!!! Onde estão todos?????????
Será que só eu ficou em casa hoje?