O último convencional
O navio da foto é o USS Kitty Hawk (CV-63), último porta-aviões à propulsão convencional em operação na US Navy. Ele será desativado no dia 31 de janeiro de 2009, encerrando uma era no poder naval dos EUA.
O USS Kitty Hawk foi, juntamente com seus três irmãos Constellation (CV-64) (1961–2003), America (CV-66) (1965–1996) e John F. Kennedy (CV-67) (1967–2007), uma evolução da classe “Forrestal”.
Todas as vezes que vejo uma foto dessas, não posso deixar de comparar o poder ofensivo de uma única máquina como essa com o pder militar do Brasil. Só o que está no convés deste porta-aviões representa mais poder do que tudo o que temos nas três forças – Exército, Marinha e Força Aérea – em nosso pais, e quem sabe, de toda a América Latina.
Abç.
tem o mesmo tamanho de um classe Nimitz, grupo aéreo igual, capaz de alta velocidade, catapultas capazes de lançar qualquer modelo de aviao naval. Bem conservado, se fosse oferecido a nós deveriamos pegar. Um novo menor, hoje, custa 5 bi de euros. Vide os 2 novos da inglaetrra. Condoleza Rice ofereceu o “Independence”, mesma classe do Kitty Hawk” ao Jobim. Foi recusado sob a alegação de ser “sucata”. E o São Paulo, é o que?
Só que a manutenção de um navio desses é elevada. Adquirir por um preço baixo, mas como mantê-lo?
Se o MD conseguisse realmente um destes e a grana para a MB fosse aumentada em razão desse novo meio, ai sim, valeria a pena. Mas, com o orçamento atual, seria o mesmo que ver este belo navio operando gaivotas, pois não haveria verba para aeronaves. No máximo uma ou duas.
E nunca esquecendo que não teriamos nem como comprar/operar um AEW, pois a grana iria toda para a manutenção.
Eu gostaria muito de pensar grande, mas sem dinheiro não há como.
Infelizmente!
Esses “supercarriers”, como os da Classe Kitty Hawk são lindos, imponentes, caros de se operar e de um custo-benefício irracionalmente ruim quando o negócio é defesa do mar sob jurisprudência de um país. A grana que custa manter um bicho desses em plenas condições de operação, em alto-mar e não atracado daria para comprar um sub convencional por ano. Para que? Só defender? Seria a mesma coisa que contratar o Pelé (tanto em categoria e salários) e colocá-lo de zagueiro ou goleiro. E a ala aérea então? Se considerarmos todos os aviões voando regularmente (sem miséria no número de vôos)que… Read more »
Melhor um Opalão no mar do que Dogde dartão!
Boa tirada Nelson!
Com exceção do Sr. Flávio , já notei que neste blog navegam dois tipos de personalidades, os que sonham com um sub nuclear, como que caído do céu, e os que veem na compra de usados, uma forma de manutenção da força. Bom, ao aventar o Kitty Hawk, lembro que até meses atrás ele foi o núcleo da frota americana na Asia. Não é pouca coisa, muito pelo contrário. Está atualizado em eletronica e sistemas, visto que opera os super hornet F-18 D e E. Compramos o São Paulo que operava cruzaders F-8 da decada de 50 e ninguem levantou… Read more »
O Sr. Flavio está certo, se é para operarmos aerea no litoral, até meio do atlantico sul, pra que um Nae? Pra drenar recursos de escoltas? Mas se é pra ter um, o Opalão foi pessima aquisição, melhor um classe Forrestal atualizado como o Kitty Hawk. A marinha alega que é pra manter a proficiencia dos oficiais do grupo aéreo. E ai? Qual o sentido prático? Pra defender o pais? A realidade é outra………….. Bom senhores, espero os 4 Scorpenes, se não vierem, nem a meia duzia de escoltas novas……. será melhor extinguir a marinha e renomea-la como guarda costeira…..… Read more »
Abrir mão de Porta-Aviões e concentrar somente em escoltas é um contra-senso. Sem porta-aviões, escoltas para que? Penso eu que a marinha deve sim ter porta-aviões dignos do nome, cçaas navais competitivos, subs nucleares e capacidade anfíbia. Isso se chama dissuasão. COntudo, nada cai do céu e deve haver verbas p isso.
HMS TIRELESS, seu comentário é o sonho de todos nós, mas mesmo países europeus têm dificuldade em ter uma marinha como essa projetada por vc. A questão é grana. Muiiiitttaaa grana. Ninguém tem, só o super PIB americano consegue gerar riqueza e impostos em valor suficiente para bancar projeção naval. Veja a Frnaça e seu Charles De Gaulle, cada vez que o navio vai à manutenção, a franaç fica sem Nae… e rezendao para que nada aconteça no periodo….é patético. O mesmo se aplica ao combalido opalão, com um agravante, não temos ewcoltas em numero e capacidade suficientes para defende-lo…… Read more »
HMS Tireless, eu usei o termo escolta para que os que lêem associe a palavra a navios como as FREMM: navios de +6000 T com forte capacidade AAe de médio e longo alcance, capacidades ASW por conta de sonar rebocável e 2 helicópteros médios com sonar de mergulho, e ASuW com canhão de médio calibre, mísseis anti-navio e porque não mísseis de cruzeiro (apesar de serem armas ofensivas). Se quiser podemos chamá-lo de destróier multimissão. Na minha visão estes navios seriam usados como nau-capitâneas de pequenos grupos-tarefa com 3 navios: 1 nau-capitânea (destróier de +6000 T, seria melhor?) e 2… Read more »
É. O termo escolta hoje em dia é aplicado genericamente a navios multi missão. já era o tempo do “contra-torpedeiro”, do “cruzador leve”, et. Vejam as Arleigh Burke da US Navy. São destroyers altamente capazes para qualquer missão. E a US Navy quer mais, seus lança mísseis classe ticonderoga, serão aposentados quando a nova classe de destryer com 2 canhoes de 155mm entrar em serviço. Navios mais poderosos ainda capazes inclusive de fogo naval de saturação em apoio aos fuzileiros em cabeças de praia. O alcance do novo canhao de 155mm (6 pol.) será equivalente aos antigos canhoes Mark 200-7… Read more »
Preço unitário do Zumwalt: US 3,3 bilhoes…..
Douglas, nada que uma lancha com 500kg de explosivos na calada da noite não resolva….hehehe. E lá se vão 3,3 bi para o fundo do mar, virar berçario de peixes. Esse gigantismo bélico americano às vezes incomoda e contagia nossos colegas de blog. Os caras (americanos) tem casas enormes, carros enormes, os pratos são em porções desproporcionais (por isso a obesidade),… Outro dia estava vendo a queda do B-2 em Guam…quando dinheiro do contribuinte jogado fora. Um B-2 equivale a 8 F-22 em preço, e este segundo pode bombardear furtivamente e ainda derrubar o que estiver voando. Mas os caras… Read more »
Flavio, quantos navios americanos foram ao fundo do mar por causa de uma lancha destas??
E o B-2 nao tem nada a ver com um F-22. Um eh o bombardeiro mais capaz do mundo, o outro o caca de superioridade aerea mais capaz do mundo. Os dois se suplementam. O B-2 fazia parte do plano estrategico de guerra nuclear chamado “nuclear triad”. Isso para eles era essencial a defesa do pais, pois a Guerra Fria nao era brincadeira.
Mudando um pouco de assunto,tenho uma certa dúvida quanto a real capacidade do São Paulo,afinal quantas aeronaves cabem nele alguem me responderia,abraços a todos.
Raphael, ainda não foi nenhum, mas por pouco. Se não me engano o USS Cole só não foi perdido por estar muito perto da costa. O que eu critico Raphael é a concentração de forças em um único equipamento a preços exorbitantes. Por isso que eu fiz o comentário com tanto sarcasmo. Quanto ao B-2, ele fora projetado nos anos 80, no final da Guerra Fria. Para a época ele era fundamental para penetrar as cada vez mais reforçadas defesas AAe soviéticas utilizando a tecnologia furtiva para isso (novidade para a época) com bombas nucleares. A Guerra Fria acabou e… Read more »
Tikuna,
Segundo este site, segue a lista de aeronaves embarcadas na Foch (atual A-12 São Paulo):
18 caças-bombardeiros Super Étendard
6 caças interceptadores F-8P Crusader
4 jatos de reconhecimento Étendard IVP
6 aviões anti-submarino Alizé
2 helicópteros de assalto Super Frelon
2 helicópteros Dauphin ou Alouette para busca e salvamento
Prezado Flavio, parece-me que a noticia do ataque à cole é fato isolado. do jeito que vc falou parece que a solução é termos lanchas cheias de mulçumanos suicidas e nossa defesa naval estará resolvida. Não é por ai. qualquer marinheiro manejando uma .50 manda a lanchinha pro fundo do mar antes que ela se aproxime. E após a Cole, foi criado um protocolo de proteção aos navios americanos em portos, para evitar-se esse tipo de ataque terrorista que só é possivel em portos, já que em alto mar a lanchinha nem teria chegado perto.
Flavio, o EUA mantem os B-2 para guerras futuras tambem. Soh por que hoje eles nao precisam nada mais do que um caminhao que leva bombas como o B-52 para explodir um bando de insurgentes no deserto, nao significa que amanha eles precisem entrar em espaco aereo que seja defendido por sistemas modernos. Alem do mais os F-22 nao podem levar os JDAMs de 2,000 libras, ou missils de cruseiro, etc…
Se eles paracem no tempo por que nao precisa hoje, estariam na mesma situacao que o Brasil esta.
Valeu Flavão.
Foi oferecido o bicho, mas pelado; ou alguém imagina que viria com radares, sensores, sistemas defensivos operados pela USNavy?
Talvez pudessemos transportar alguns Viking igualmente pelados, na viagem de traslado.