Jaguar Naval
O Jaguar M, a versão naval do jato de ataque SEPECAT Jaguar, foi testada a bordo do PA Clemenceau em 1970 e 1971, em três campanhas de pousos e decolagens.
Nos testes a aeronave revelou alguns defeitos graves para operar em navio-aeródromo e seriam necessárias muitas modificações para torná-la adequada a operar embarcada com segurança. Em 1973, a Marine Nationale cancelou o programa do Jaguar M.
Alguns dos defeitos relatados do Jaguar M que resultaram em seu cancelamento:
- Era mais pesado que a versão baseada em terra => performance reduzida
- Pouca potência
- Usava mais o afterburner => alcance menor
- Sistema de navegação primitivo
- Necessidade de fazer modificações no navio-aeródromo (catapultas mais longas, sistema de refrigeração à água nos defletores dos jatos e reforço no convoo)
- A aeronave sofreu danos estruturais devido à aceleração da catapulta
- Problemas de corrosão
Para aliviar os problemas foram sugeridas extensivas modificações, incluindo uma nova asa, novos motores e novo sistema de armas, que o transformariam em praticamente um novo avião e um programa de alto risco para apenas 100 aeronaves.
muito interessante.. essa eu nw sabia..
isso mostra como os franceses estavam preocupados c sua proteção naval.. e isso mostra como uma caça de superioridade área vai fazer falta qndo o sao paulo voltar a ativa..pq essa nw é a missão principal dos skyhawks…
Parabéns pela matéria!!
Abraço
independente se é uma versão naval ou não, pelo menos nos meu livros, falam que o jaguar era uma péssima aeronave em sua época.
Pelo menos nos livros….
O Jaguar NUNCA foi um avião para superioridade aérea (caça/interceptador) sua classe é a mesma do Skyhawk, AMX, SU 17, SU 20, SU 22, SU 25, Super Etendard, Corsair II, Tornardo, ORAO etc: Caça-Bombardeiro (sendo a 2ª a primordial). Enquadram-se como aviões de superioridade aérea: Phantom, Eagle, Falcon, Freedom Fighter, Tiger II, Crusader, Sabre,Super Sabre, Tornardo ADF, Starfighter, Tomcat, Draken, Hornet, Rafale etc. A maioria poderia agir como caças-bombardeiros, mas a principal era a caça e ou interceptação. Quanto aos “livros”, o Jaguar teve um desempenho surpreendente na primeira Guerra do Golfo (1991), superando a variante de ataque do Tornardo… Read more »
Digo: Tornardo ADV. A versão de Ataque: Tornardo IDS.
Tem outro porém nessa história: nessa mesma época, a Dassault estava tentando vender o Super Etendard para a Aeronavale, cuja concorrência ainda incluía o A-7 americano. Não é nem preciso dizer que este era o melhor dos 3 em se tratando de aeronave de ataque embarcada, mas o pessoal da Dassault obviamente conseguiu convencer os oficiais da Aeronavale e esta acabou comprando a aeronave de menor capacidade. O resto é história.
Foi uma escolha política.
Achei o vídeo no VocêTubo: http://www.youtube.com/watch?v=U9TJuWLXIPc
Eu montei este Jaguar Naval (kit da Heller, escala 1:50, só francês mesmo para usar esta escala) quando era adolescente na década de 80 !!!
Isso prova que o processo de navalização de uma aeronave, não é fácil, nem simples, muito menos barato. A opção pelo Super Étendard, foi uma saída política e protecionista, que ao meu ver não é sempre condenável, haja vista os ganhos tecnológicos, mesmo com gastos muito superiores que uma simples aquisição de aviões A-7 por exemplo. Se o Jaguar M foi um fiasco, o Jaguar de ataque terrestre foi um sucesso, tanto que era operado em quantidades bastantes razoáveis pelo Armée De l’Air em campanhas no exterior e pela RAF, no contexto da OTAN e Oriente Médio, para apoio aproximado… Read more »
Suponham um F-5 naval também.
A aquisição do Super Étendard em detrimento do Jaguar M, foi totalmente protecionista! nada de anormal em se tratando dos franceses. Esse caça só entrou para a história graças aos argentinos, senão, ele seria lembrado da mesma forma que o Sea Venom…mas vejam como a História é dinâmica, pois o que mantinha o poder de dissuassão da Aeronavale era o fabuloso F-8! Quanto as perdas do Tornado na 1ª Guerra do Golfo, já foi provado que as táticas usadas estavam erradas contra alvos bem defendidos. Só lembrando ao amigo GustavoB que a primeira idéia da Northrop para aquele que viria… Read more »
Observem que temos um post na primeira página tratando de uma possível navalização do AMX, assunto que sempre vem à tona de tempos em tempos.
Imaginem os problemas que poderíamos ter para todo o desenvolvimento de uma versão naval do AMX, como os franceses tiveram com o Jaguar M.
Uma pena mesmo! o Jaguar era um ótimo avião. Acabou que os Franceses ficaram com um avião caro e extremamente limitado (Super Etendart)
Um detalhe que passou despercebido é que o Jaguar M deveria ter sido otimizado para o uso de Sky Jump…
Ao invés de pensar no AMX naval, seria melhor investir num possivel Gripen Naval como foi proposto pela SAAB, pra quem acha o Rafale caro.
Se alguem puder me responder, porque os F-5 tem tailhook, se eles nao sao caças navais ?
E outra pergunta, a India opera os Jaguar, eles são operados de Porta Aviões ou de bases em terra ?
Guilherme…
varias aeronaves baseadas em terra possuem o “tailhook” no caso de mau funcionamento dos freios, ou mesmo necessidade de pousar em pistas mais curtas, mas o tailhook nestas aeronaves não tem a mesma robustez dos utilizados em aeronaves navais.
O jaguar é operado a partir de bases terrestres.
abs