Bons tempos da Aviação Naval na Austrália
Nas fotos, o HMAS Melbourne, antes e depois da modernização, com diferentes grupos aéreos.
A Austrália não opera mais navios-aeródromo e decidiu operar apenas aviões de ataque baseados em terra. O navio de 20.000t, da classe “Majestic” (irmã da “Colossus”, do nosso NAeL Minas Gerais), operou de 1955 a 1982.
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O Tracker da foto é um dos que a MB adquiriu na “operação cata bagulho”???
Quase 30 anos depois nossa Marinha viverá um momento parecido com nossos A-4 e os recém comprados C-1 Tracers. Isso mostra o quão atrasada está nossa força.
Mais uma epoca perdida!!!
O brasil perdeu tempo com brigas entre governo federal, aeronautica e outros que queriam mandar na Marinha o tempo todo…
Tinhamos um porta avioes iqual…
Poderiamos ter tido uma situação assim o A 11 – “Minas Gerais” com caças A 4, S2 Trackers, avioes de treinamento e ate avioes de alarme antecipado com os da foto…
Ja estamos perdendo tempo com o A12 – Sao Paulo tambem, mas desta vez com os recursos negados pelo governo federal para a Marinha…
A Marinha Australiana caiu na “real” e optou por aeronaves sediadas em terra, não cometeu o mesmo erro da nossa, que está pagando caro por isso.
Estamos defasados uns 30 anos, uma imagem vale mais que mil palavras!
Está mais do que provado que nossa Marinha não tem condições de manter um porta-aviões, temos um só por estatus.
A Marinha do Brasil devia investir mais em navios pequenos e furtivos para defesa de costa e em submarinos.
Quem puder leia ou veja vídeos sobre o patrulha finlandês “Hamina” e a corveta sueca “Visby”.
Alguém poderia informar, por gentileza, que avião é aquele pousando no NAe (terceirta foto).
Grato.
Antonio disse:
14 de agosto de 2010 às 16:36
Alguém poderia informar, por gentileza, que avião é aquele pousando no NAe (terceirta foto).
É o Fairey Gannet.
http://en.wikipedia.org/wiki/Fairey_Gannet
Isso pq os australianos são “burros” e tb não contam com o apradinhamento, facilidades e recursos do Reino Unido.
Nós. Brazucas “IXPERTOS” fingimos ter aviação embarcada para gastar muito mal os poucos recursos que temos – financeiros e humanos.
Visby para litoral do Brasil??? Só se forem umas 1000 ! Eu hein…
Marcelo, não me referi a Visby como navio que a marinha deveria adquirir, mesmo porque essa arma nao nos é acessível.
Me referi a Visby como exemplo de navio que a marinha deveria investir, pequeno e furtivo. E quanto mais navios melhor, claro.
“Quem puder leia ou veja vídeos sobre o patrulha finlandês “Hamina” e a corveta sueca “Visby”.”
Não podem, não são franceses.
Somente pode aquela sucata de navio patrulha de 500 ton., que a própria “Marine Nationale” está relegando ao maçarico.
A ferramenta de corte, não o pássaro, bem entendido.
Criticas e mais criticas,
O Povo so é feliz criticando ou metendo o pau e com ideias que tambem não atendem a MB…
Até quando ?
“Façam melhor”
Porque ai povo que critica não se candidata a um posto de governo que tenha poder de decisão e não muda tudo ? Não é mais facil ? Ou não querem ter trabalho ?
Duvida cruel nê.
Caros, saudações Concordo com os que entendem que perdemos muito tempo sim, e continuamos perdendo, em grande parte, por rivalidades internas inaceitáveis, e, como sempre, por falta de visão e responsabilidade dos políticos. Sem falar que a entrada da MB na era dos NAes, dizem, teria sido compensação por desgaste político nos anos 50… Mas há que se colocar uns pingos nos ‘i’s” quanto a meios. Brasil e Austrália, por mais que sejam diferentes – e como são!, têm similaridades muito interessantes quanto a tamanho, aspirações e maritimidade. No meu humilde entender, a melhor resposta para os que criticam a… Read more »
“…mais os 6 subs pesados Collins.”
Cuidado c/ esse exemplo, esses submarinos são uma fonte recorrente de problemas p/ a RAN.
De falta de contingente p/ a tripulação, a dificuldades c/ a manutenção, já aconteceu de tdo.
Problemas da classe Collins:
(http://www.defenseindustrydaily.com/Australias-Submarine-Program-In-the-Dock-06127/)
O projeto dos sucessores:
(http://www.defenseindustrydaily.com/Australias-Next-Generation-Submarines-05917/)
Uma idéia que me facisna e muito, é a de porta aviões ligeiros, menores mais fáceis e baratos de se manter, porém, com adição de novas tecnologias e conceitos. Gosto do conceito do Cavour italiano, e imaginaria com adição de catapulta magnética e operação com caças leves (tipo Tejas) e turbohélices para operações tipo COIN e Trackers, para marinhas de baixo orçamento e grande extensão de mar territorial como o da Austrália. O P.A. de “entrada”. Ou com Harriers modernizados + caça naval leve ou médio + Trackers ou seu substituto, para marinhas com orçamento mais equilibrado (Índia, Brasil, Rússia)… Read more »
“orçamento mais equilibrado” = se espera
Colegas ,pelo andar da carroagen ,dificilmente saira esse Fx ,da Fab acredito mais em na compra do Tejas ,para as duas Forças,Mb e Fab,e mais barato de manter e novo e as duas Naçoes ja estam com bem familiarizadas ,para o mesmo proposito
Mais uma nação que joga fora seu futuro…tudo o que ela investiu, perdeu…políticos que nunca subiram num navio(exceto para cruzeiros de festas…) decidiram o rumo da Força…
A Australia é uma ilha. Isso todo mundo sabe. Bloqueia-a e terás derrotada. A Australia é o típico exemplo de nação que não pode se privar da projeção de Poder sobre o mar…
mas…burros lá…burros aqui…
“carroagen” é dose…
É impressão minha ou o HMAS Melbourne não tinha convés em ângulo?
Aproveitando o topico, os amigos do blog poderiam mandar mais noticias sobre o NAe São Paulo e os VF-1 Falcões.
De semelhantes, Brasil e Austrália só tem o tamanho de seus territórios.. Embora o Brasil tenha um “PIB per capita” bem menor do que o australiano( em torno 10.000 u$) e a Austrália de, mais ou menos, 35.000 u$. , o PIB total do Brasil; é 138% maior do que o Australiano. -PIB Brasil 2009: 1794 bilhões. -PIB Austrália 2009: 752,2 bilhões. -Brasil tem uma população de 198 milhões. -Austrália tem uma população de 21 milhões. Em 1982, o porta-aviões que operava desde 1955, foi desativado, provavelmente pela idade…. com estes números, quero chegar ao ponto que: provavelmente, o governo… Read more »
Caro Tomcat,
O HMAS Melbourne teve um convés de voo em angulo sim, mas o angulo era menor, 5 graus e meio enquanto que o do Minas Gerais por exemplo era de 8 graus e meio, por isso dando a impressao que não
existia.
Abs
Caros Maurício, Fernando Shinzato e João Maurício – Na minha opinião, concordo com você, mas existe um fator importante a considerar se vale ou não a pena assumir. Os subs Collins foram um salto para a frente que os australianos deram que tinha seus riscos. Foram um projeto ambicioso dos suecos, que nunca tinham feito subs daquele tamanho, e de fato, tiveram muitos problemas. Mas, pressionando com base nos contratos (e chamando os americanos para consertar o pior), resolveram. Os Collins estão aí. Aliás, pensar nisso faz lembrar o Tp2000 e um candidato ao FX2 até promissor, mas, deixa prá… Read more »