BAP Almirante Grau (CLM-81)
O Almirante Grau (CLM-81) é um cruzador da classe holandesa “De Zeven Provinciën”. Ele foi incorporado em 1953 na Marinha Real da Holanda como HNLMS De Ruyter, e foi adquirido pelo Peru em 1973.
Desde então, o navio serve como nau-capitânia da Armada Peruana. O Almirante Grau passou por diversas modernizações entre 1985 e 1988, quando recebeu novas armas e eletrônica.
Atualmente é o único cruzador artilhado (8 canhões de 152mm, com alcance de 26km) em serviço no mundo. Além dos canhões de grosso calibre e de canhões de 40mm, o navio é equipado com 8 mísseis antinavio Otomat Mk.2. Seu lema é Poder e Glória.
Olha aí, esta Marinha Mosquito ainda preserva o “Tamandaré” deles. Aqui no Brasil, nos idos de 1976, próximo da baixa do “nosso” Tamandaré existia um estudo na Marinha para transformar o ultimo cruzador o C-12 “Tamandaré” em navio escola com a remoção das torretas de ré de 6 polegadas, transformando o convés para pouso de helis e a substituição das caldeiras e turbinas a vapor por motores diesel, ficando ainda com uma veloc de 25 nós, se fosse concretizado seria mais um bom navio preservado…
Os bons tempos das batalhas navais ocorreram quando os confrontos ocorriam na base de artilharia de tubo, e chegou ao fim em 1945. Devia ser simplesmente espetacular um couraçado disparar todos os 9 canhões de 16 pol. ao mesmo tempo. Imaginem só o estrondo.
Hoje, parece mais vídeo game. Que graça que tem????????????
abraços.
Mesmo com a instalação dos Otomat à meia nau, esse cruzador não deveria ter mais torres de AAA????????? imaginei que, pela época em que fora prodozido, ele tivesse pelo menos 10 torres de AAA, só que não vi.
abraços.
Prodozido nãooooooooo…………….. produzido.
Ou melhor, fabricado fica melhor.
Essa é uma bela visão do passado!!!
Um museu em atividade, apesar de ser muito bonito, não coloca medo nem em uma corveta moderna.
Sds.
Fantastico o estado de conservação deste navio. Ele é a demonstração de que eram mais belos os navios no passado. Embora nem tenha muita utilidade hoje, não colocando medo nem em corveta, continua lindo e imponente.
CorsarioDF, uma corveta vai arranhar a pintura do Grau com um míssil antinavio e depois?
O problema desse tipo de embarcação não é a blindagem.
É a forma de ataque, pois os canhões não nada mais do que uma versão naval das “bombas burras” lançadas pelos aviões de antigamente.
Se lançassem navios Battleship dos modelos Iowa mas com armamaneto moderno, não tenham dúvida que seriam imbatíveis. O problema é que são caríssimos para efeitos de manutenção.
Então, entre um Battleship moderno e um Porta-Aviões, a escolha sempre recairá pelo último, ainda mais pelo papel desempenhado pelos aviões.
Para quem pensa que navios do tipo não tem mais utilidade, eu diria que estão enganados. Uma belonave destas é uma excelente plataforma de apoio de fogo, para apoio a desembarques, para saturar defesas costeiras e no combate a alvos assimétricos. É claro que com o devido apoio aéreo e escoltas modernas para protegê-lo.
Abraços!!!
Sendo reservista FN, digo com confiança: sou mais ele do que o Opalão com seus A-4 me dando apoio. No estado em que estão, é claro. Quanto ao papo da corveta, que piada. Seriam necessários pelo menos 2 acertos diretos de Exocets para desabilitar um navio deste tamanho e com esta blindagem. Sea Skua nem pensar. E ele carrega 8 Otomats, que pulverizariam 8 corvetas. A diferença é que pode-se manter umas 4 corvetas com o dinheiro necessário pra manter esse monstro aí, além do fato de que ele hoje passa mais tempo sendo remendado do que no mar. Assim… Read more »
Alexandre Galante em 18 Jan, 2009 às 22:11
CorsarioDF, uma corveta vai arranhar a pintura do Grau com um míssil antinavio e depois?
Galante, um navio desses aguenta um missil anti-navio moderno, tipo um Exocet ou um Harpon ?
Se um míssil desses acertar em cheio na superestrutura, certamente vai deixá-lo inoperante. E acredito também que se ecertar no casco, o estrago vai ser feio. Não digo que o colocaria no fundo, mas obrigaria sua docagem para repareos. Vide o nosso Tamandaré na II Guerra. Cruzadores desse tipo possuem uma blindagem muito leve.
Abraços!!!
Alfredo, aguenta bem mais do que um navio do porte de uma fragata.
As blindagens são de 50-76 mm no costado, 50-125mm nas torretas e 50-125mm na conning tower.
Para conseguir um “mission kill” num navio desses tem que usar bem mais que um míssil e acertando nos lugares certos.
Amigos, O Wilson J e o Almeida posicionaram bem o valor deste navio, o apoio de fogo de 8 bocas de 6 polegadas. Apesar do discurso recorrente de que os navios não podem se aproximar da costa por causa das ameaças de mísseis antinavios disparados de terra, pequenas embarcações e aeronaves, vejo constantemente a necessidade de navios em apoio a desembarque realizarem exatamente isto, se aproximar da costa para abrir fogo com o velho, eficiente e barato canhão. Senão vejamos: Anos 80 – Beirute e Malvinas; Anos 90 – Kuwait e Iraque no Golfo Pérsico; Século 21 – Israel na… Read more »
O USMC reclama ate hoje da desativacao dos Iowa justamente pela falta de apoio de fogo que eles poderiam providenciar…
Sds!
E se a tripulação do Grau estiver bem adestrada no combate a incêndios e o interior do cruzador não for excessivamente “combustível”, a sobrevivência a SSM torna-se ainda maior do que evidenciado pela sua blindagem (mas é claro, se o míssil tirar de operação os sensores do navio, aí a coisa fica mais complicada)
Quanto à ameaça que vem do fundo do mar, já é outra história…
O Grau está muito bonito mas para mim não passa de passado,lembrando que ele não tem armamento anti-submarino e não tem sequer lugar para pousar helicóptero,ele fica vulnerável a um submarino a não ser que ele tenha escolta para tal.Não tem nada não,um Tupi com MK 48 dá conta.
Um navio dessa envergadura sem espaço para pouso de helicoptero é inútil como arma hoje em dia.
Falando em apoio de fogo, alguem sabe algo sobre “sistema astro naval” para esse fim? SDS
Pois é colega Ivan, a Royal Navy também cogita em aumentar o calibre dos seus canhões navais (se não me engano uma versão de 155 mm de uma arma terrestre já está em teste), justamente para essa finalidade: apoio de fogo.
Abraços!!!
Que belo alvo!
Se essa velharia fosse da MB tava todo mundo sentando o pau mas como não é…
Sem saco, não se preocupe, nós também temos o nosso Almirante Grau, o São Paulo.
MK 48 é para alvos de superfície???? seriam necessários vários exocet pra colocá-lo à pique… lembro que para uma fragata classe niterói cogita-se pelo menos 2… e olha que boa parte dela é de metal combustível… lembro de um teste com um CT antigo que ficou saturado de tiros de canhão, e ainda assim não afundou… tiveram que torpedear o bicho! aliás contra qualquer alvo de superfície, a arma mais temida é mesmo o torpedo… capaz de mandar um cruzador ou até mesmo um Nael para o fundo com apenas um único acerto! para uma marinha moderna realmente este navio… Read more »
O seu efetivo valor como navio de guerra nos dias de hoje é realmente duvidoso, para dizer o mínino. Contudo, não deixa de ser um lindo navio. Como disse o Mauro Lima, daria um museu espetacular.
Sds a todos.
Mauro Lima,
Era o “Tigre do Caribe”?
http://www.naval.com.br/NGB/E/E018/E018.htm
Não lembro se era ele não… lembro do fato, por que comentamos muito o fato de que navios mais antigos têm muitos compartimentos estanques, o que tornava muito difícil afundá-los. Minha mãe teve uma coleção de livros sobre guerras onde eu pude ver muitas fotos de contr-torpedeiros e cruzadores arrazados, inclusive com corpos largados pelo convés, e ferro retorcido… tudo mostrava o quanto de castigo aqueles navios sofreram… mas ficaram à deriva… realmente não afundaram… ou talvez devam ter levado mais de 24 horas para isto… muito lentamente! Com relação à idéia do museu… seria mais legal ainda se fosse… Read more »
Podem subestimar o velho cruzador, mas ele pode lançar seus 8 Otomat a 152km, o que para a AL é míssil cruise.Não é a toa que o Chile se armou tanto.
Bem lembrado Nelson… os sensores dele alcançam esta magnitude.. já que não tem heli para ajudar no vetoramento!?
E como ele vai “enxergar” o alvo a 152 km?
Pois é… é isto que eu perguntei?!
Os sensores alcançam isto tudo?!
Rodrigo e Mauro, notar na 3a. foto que o Grau nunca navega sozinho. As fragatas Lupo tem helicópteros para fazer o esclarecimento e indicação de alvos além do horizonte.
Tudo bem…
Mas suponhamos que um navio moderno com muito maior alcance de sensores conseguisse engajar estas fragatas escolta-de-cruzador, por mais estranho que pareça esta função… e isto poderia realmente acontecer…
Por acaso ele não comporta uma suíte de sensores de maior alcance nele mesmo… ou a remoção de armas à ré para instalação de um fly-deck???
A questão é esta… ele é capaz de tirar o máximo proveito dos armamentos instalados nele!??
Mauro, o problema do alcance dos radares é a curvatura da terra. O radar pode ter um alcance de 300km, mas o navio inimigo que estiver além do horizonte radar (que depende da altura em que a antena está no mastro) não será detectado. Em média, a distância do horizonte no radar é de cerca de 20 milhas (uns 37km), para alvos de superfície. Para aviões, que estejam voando alto, o radar do navio pega os alvos sem problemas. Mas se os aviões estiverem voando rasante na água, já era: o navio só vai detectá-los quando eles cruzarem a linha… Read more »
Mauro, complementando… por isso existe a função de “piquete-radar”, que é um navio que fica isolado, mais à frente do corpo principal, para alertar com antecedência a aproximação de aeronaves atacantes. Nas Malvinas, o destróier HMS Sheffield estava operando com essa função, quando foi atacado pelos Super Étendard argentinos.
Galante, enquanto os canhões dele estiverem tentando acertar uma Corveta (pois o tamanho dela é imenso) ela já disparou todos os mísseis antinavios dela e já saiu do TO há muito tempo!!! Não estou discutindo se ele é ou não um bom navio, acontece é que o tempo dele já passou. Para ser mais realista uma “lancha porta míssil” da classe Houbey chinesa, consegue por a pique esse grande cruzador, apesar dele possuir 8 OTOMATs. É muito pouco para um navio moderno, só como comparação o Pedro “O Grande” leva quantos mísseis mesmo??? Mais de 500!!! Isso sim é poder… Read more »
Só para deixar claro para você que na minha opnião os navios mais lindos construídos até hoje são os cruzadores Bismark e os da classe Iowa americano.
Sds.
Corsario-DF, concordo que o tempo do Grau já passou, aliás já deveria ter sido desativado, estão esticando a vida do navio o quanto podem, pois ele tem um valor simbólico importante, assim como nosso NAe São Paulo.
Mas você está sendo simplista em dizer que uma corveta conseguiria derrotar o Grau, pois como já afirmei logo acima, um navio-capitania nunca opera sozinho.
Eu sei que uma capitânia nunca opera sozinha, mas a questão também que as lanchas torpedeiras/lançadoras de mísseis também não! Pode-se também utilizar uma grande quantidade delas e saturar o TO de mísseis e torpedos! E enquanto o Bramos Aero transportado e o terrestre? Esse míssil tem capacidade de fazer um grande estrago em um navio desse. Tudo bem, que como apoio de fogo costeiro ele é muito indicado, mas como disse os colegas atrás, Israel bobeou e tomou um míssel na “fuça” no litoral do Líbano! O que eu quis dizer não é a questão da Corveta/Lancha afundá-lo, mas… Read more »
Galante.. bem lembrado.. horizonte visual de 20 milhas… KCT… e eu cansei de dar serviço de vigia à bordo em alto mar… 🙁 As argumentações do Corsário também são muito boas… não existe mais aquela idéia de navios operando sozinhos… exceto com relação aos Submarinos, eu acho, em missões muito específicas… e com navios de superfície, em tempos de paz, ou coias do tipo! Tudo que se fala hoje em matéria de guerra é através de sensores integrados de um rede composta por navios, helis, aviões e até satélites… guerra “inteligente” (se é que isto existe!) é a ordem do… Read more »
O último parágro deveria esta lá pelo terceiro ou quarto… sorry!
Gente, acho que vcs estão pedindo para o Almirante Grau mais do que ele precisa ser pra botar banca na praia dele… Com boa escolta de navios e seus helis, os seus oito OTOMAT e os oito 6 polegadas ainda estão de bom tamanho em relação aos vizinhos do Peru. Aliás, as escoltas também levam oito “tomates” cada uma. E como o Galante comentou, o valor simbólico é forte (clicar no link do nome do navio, na matéria, para acessar artigo anterior sobre o navio e o almirante que lhe deu nome). Para ser aposentado, o ideal (pelo prestígio, não… Read more »
Galante,com esse negócio de altura do mastro para compensar a curvatura da terra, agora eu entendi por que as novas belonaves multipropósito parecem uns navios-girafa! Poder naval é cultura!
Tomates?????? Nao sabia que tomates era armamentos,rsrsrsrsrsrsrsrs.
um navio deeste poderia ser util,fazendo modificaçoes e claro retirnando uma torre dos canhoes e instala-sse por exemplo uma bateria de misseis antinavio de longo alcance .Colocando por exemplo uma bateria de misseis antiaerea de defesa de area mais alguns canhoes antiaereos e alguma arma antiaerea . poderia ser a nave capita de uma esquadra.
Parabéns pelo site tão especializado! Vc dá uma aula para aficionados no assunto e é um entusiasta para aqueles que se interessam.
Muito sucesso nesse 2009!
lindo,bonito mas esse Navio é velho do tempo da 2°guerra mundial qualquer missil anti navio moderno afunda esse Navio.
😀