Cortes no orçamento podem afetar Prosub
Coluna Negócios & Cia de Flávia Oliveira do Jornal O Globo
Submarinos 1
Os cortes de gastos do governo Dilma chegaram ao Prosub. É o programa nacional de construção de submarinos, parceria com a França. O repasse previsto para este ano caiu de R$2,1 bilhões para R$1,5 bi. O dinheiro seria repassado pela Marinha à estatal francesa DCNS, que vai transferir a tecnologia, e à Odebrecht, responsável pelas obras do estaleiro e da base naval.
Submarinos 2
A Marinha tenta negociar com o governo, mas os efeitos do corte já estão em discussão com as empresas. Por enquanto, não se fala em atraso no cronograma. O estaleiro e a base continuam previstos para 2015 e 2016. A unidade de estruturas metálicas, em área da Nuclep, deve sair em 2012. As unidades já têm licença de construção, mas o estaleiro aguarda sinal verde da Cnen.
Submarinos 3
A tensão chegou aos funcionários da ICN, associação da DCNS com a Odebrecht. Há rumores de que contratações e viagens de treinamento à França podem ser adiadas.
COLABOROU: André Vital
Lembrei duma coisa que o Rodrigo falava em relação ao Rafale, mas serve também ao PróSub.
Na Disney Brasil, já tava tudo pronto, o Brasil era uma superpotência, tudo às mil maravilhas. Só nas palavras…
E o que acontece? 6 meses atrás quem falasse em ajuste fiscal era degolado… Mundo cruel não?
‘A tensão chegou aos funcionários da ICN, associação da DCNS com a Odebrecht. Há rumores de que contratações e viagens de treinamento à França podem ser adiadas.’
Não dúvido disso não.
A END ta indo pro saco, tomara que o Sub sobreviva.
Porque será que eu não fico surpreso com coisas afins …..
Como diria uma certa pessoa no GE/SPO Thiago Leifert
“Eh Estranho, Eh Estranho” (EU apenas acrescentaria a palavra NÃO no início …
Apesar dos pesares, as coisas estão caminhando. Até quando não se sabe, mas estou torcendo para que continue a todo vapor! CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Contratada: Unitécnica Equipamentos Termomecânicos Ltda; OBJETO: Prestação de serviços de engenharia para elaboração das especificações técnicas dos equipamentos principais do circuito primário do reator nuclear/Programa de desenvolvimento de submarinos; JUSTIFICATIVA: Inviabilidade de competição; FUNDAMENTO: artigo 25, Inciso II combinado com o artigo 13, inciso I ambos da Lei no- 8.666/93; ORDENADOR DE DESPESAS: CMG (IM) JOÃO EVANGELISTA CIDADE NETO; PROCESSO: DL/0025/2010; VALOR: R$ 239.000,00; Ratifica o ato… Read more »
Sem querer ser chato, mas um dos poucos cortes que realmente serão efetivados é o do MinDef.
Um ministério sem prestígio, conduzido por um ministro sem prestígio, está indefeso contra qualquer corte de despesas.
Temos é que torçer para o corte de despesas nas FAs não ser AMPLIADO, o que pode perfeitamente acontecer, se o GF não conseguir cortar os gastos em outras áreas.
A END ta indo pro saco Caro lprsilva, a END nunca nem saiu do saco. Apesar de fazer sucesso na “Disney Brasil” e em alguns outros picadeiros espalhados pela Internet, ela nunca foi levada a sério por qualquer pessoa que conheça a realidade das Forças Armadas. Este documento foi elaborado pelo atual ministro com o único propósito de justificar os negócios milionários em que estava metido. Porque comprar 51 helicópteros que as FFAA não precisavam e não queriam? Está na END. Como explicar a escolha do caça pior colocado na avaliação da FAB? Estamos seguindo a END. E por aí… Read more »
Eu sempre que a END, teria o seu THE END em 31/12/2010. Não porque eu estivesse torcendo para dar errado, mas porque era bem claro para quem fizesse a sua leitura sem entrar na empolgação da idéia que era algo com pouquíssimas chances de dar certo. Aqui não se faz o BÁSICO é óbvio que o de maior complexidade não será feito ou vai ficar capenga. A END, tem o seu valor como um esboço inicial e ao meu ver pecou pela megalomania característica da esquerda e adicionada a do Jobim. Querem fazer projetos nacionais? Ótimo! Não precisa ser um… Read more »
Rodrigo disse: 24 de março de 2011 às 11:12 Acho que não tem mesmo motor naval de projeto nacional. Aliás, quase não se projeta motor algum (de automóvel, aeronáutico) no Brasil. Eu sei que há fábricas de motores, mas e os projetos? Nacional mesmo, só consigo me lembrar do motor do Gurgel BR800. Não vejo dificuldade alguma, que não a financeira (óbvia) e a alta taxa de ocupação dos estaleiros privados que ora se verifica, para se projetar e construir no Brasil um navio-tanque que fosse uma “Gastão Motta” com hangar e convoo, por exemplo. Já seria de ótimo tamanho… Read more »