Petrobras adquire blocos exploratórios no Gabão
A Petrobras, por meio de sua subsidiária integral Petrobras Participaciones S.L. – PPSL, assinou acordo para a aquisição de 50% dos direitos da Ophir Energy nos Blocos Ntsina Marin e Mbeli Marin, localizados na Bacia Costeira, região norte do offshore da República do Gabão, na Costa Oeste da África.
O acordo foi assinado nesta quinta-feira (16/06) e sua conclusão está sujeita à aprovação final do Governo do Gabão. Os blocos atualmente são de propriedade integral e operados pela Ophir, empresa sediada no Reino Unido, que permanecerá com 50% restantes de participação acionária.
A região dos dois blocos abrange uma área de 6.683 quilômetros quadrados, em camada de água que vai de águas rasas até profundidades de 2.400 metros. A Petrobras assume obrigação de executar um programa mínimo de trabalho, que compreende a aquisição de 2 mil quilômetros quadrados de sísmica 3D. Ao término desta etapa, a Companhia tem o direito de avaliar a sua permanência na próxima fase do programa exploratório, que inclui perfuração de poços.
A aquisição dos blocos está alinhada ao Plano Estratégico da Petrobras até 2020, que inclui o objetivo de contribuir para o descobrimento e a apropriação de reservas no exterior; além de intensificar a avaliação do potencial exploratório principalmente da seção pré-sal ao longo das bacias do Atlântico.
A Bacia Costeira do Gabão está localizada em área foco de atuação para a Petrobras – a Costa Oeste da África. A região apresenta estruturas geológicas consideradas comparáveis àquelas encontradas no Brasil e possui potencial para a descoberta de expressivos volumes de petróleo em áreas localizadas em águas profundas. Nesta região, a Petrobras já está presente em Angola, Benin, Namíbia e Nigéria.
Assim, a empresa fortalece a sua estratégia de direcionar os esforços em novas fronteiras no exterior para áreas onde o conhecimento, as tecnologias e a experiência operacional da Petrobras representem diferencial competitivo.
FONTE: Petrobras
E ainda tem gente que defende que devemos ter uma marinha costeira. voltada para a defesa das áreas marítimas contíguas ao continente. Aí, um dia, um ditador maluco toma o poder no Gabão (dado que o país vive a 20 anos num falso processo “democrático” em que presidente eleito governa até sua morte) decreta que as plataformas de petróleo e todo o investimento da Petrobras feitos no país serão estatizados, e fica o Brasil passando o chapéu por aí, com sua diplomacia nem sempre eficiente, sem poder defender os seus interesses comerciais e políticos pela via militar presencial, enquanto aguarda… Read more »