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A marinha dos Estados Unidos comissionou neste sábado o mais novo LPD da classe San Antonio

A cerimônia realizou-se no dia 24 de janeiro no porto de Long Beach, Califórnia, costa Oeste dos EUA. Desde 1994 a marinha dos Estados Unidos não comissionava um novo navio na região de Los Angeles. O USS Green Bay – LPD 20 é a quarta embarcação da classe San Antonio a ser comissionada pela US Navy e é a segunda a receber o nome da maior cidade do estado de Wisconsin*.

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O novo LPD – Landing Plataform Dock, que é a designação da marinha norte-americana para essa classe de navios de desembarque-doca, entra agora em fase de testes e exercícios de adestramento, em preparação para seu papel na “tríade de mobilidade” (mobility triad) do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC): estratégia de ataque que envolve veículos anfíbios de assalto, veículos de desembarque movidos a colchão de ar e aeronaves VSTOL (de pouso e decolagem verticais ou em pistas curtas) MV-22 Osprey.

Fonte e fotos: US Navy

* Observação: segundo o colega “Coralsea”,  frequentador do Blog Naval e assíduo comentarista, a informação da US Navy sobre o tamanho da cidade de Green Bay está equivocada. Confira nos comentários.

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airacobra

sou + meu cearázão todo cortado em reparo eterno

Edilson

Belíssima nau. a US_NAVY vai ai se reafirmando como força capaz de intervenção global. Eu aposto no conceito enforcer como uma solução para o Brasil. LHD, LPD tudo na mesma base. e espondendo ao post de como seria o futuro NAE do Brasil do qual não pude postar por está fora, acho que um LHD equipado com aviões como o F-35 stovl seria a melhor idéia, os AWACS poderiam ser UAV. um navio como o mistral ou cavour ou meso o enforcer 30 equipados com 16 F-35 3 AEW e uns 6 sea hawk, fariam mais sentido para o Brasil.… Read more »

Marcelo Ostra

Argh Edilson

Pode ser eventualmente efeciente, mas belo …. paarece um retangulo sem pontas

Detesto defign stealth

acabou com a bunitesa dos navios

MO

Edilson

ehehe
Ostra, você não é o único que tem saudades das virtuosas curvas dos “velhos” navios…
mas eu como sou da geração pós cocacola ( e confesso que no começo odiava) estou me habituando aos navios do planeta bizarro (lembra do arc rival do supeman da liga da justiça?).
mas para você relembrar os bons tempos te mando o pai da bizarrice

http://www.bmpt.org.uk/graphics/USS-Sea-Shadow.jpg

dai você vai chegar aconclusão que o San Antonio é ninja…
ehehe
grande abraço

Dalton

Bom, na minha modesta opíniao, navios anfibios nao sao e nunca foram muito bonitos, só lembrar dos antigos LSTs e LSDs.

Agora este aí, é bem mais imponente que os da classe Austin que estao substituindo, e colocando lado a lado sao tao grandes quanto os porta-avioes britanicos da classe Invincible.

abraços

Rodrigo Cesarini

Aproveita e encomenda uns 2 para o CFN.

Coralsea

Só uma correção meio que off-topic:
Green Bay não é a maior nem a segunda maior cidade do Estado de Wisconsin.
As maiores são Milwaukee e Madison.

Bosco

Pena essa classe não ter incorporado os 16 lançadores Mk41 para mísseis ESSM (32) do projeto original. Podia lançar até Tomahawks.
E também preferiria dois velhos Phalanx block IB no lugar dos canhões de Mk44 de 30 mm que além de serem eficientes contra alvos na superfície ainda daria apoio na defesa anti-míssil.

Nunão

Valeu Coralsea! Precisamos avisar isso então para o cara da US Navy que colocou essa informação (vide a fonte)… Mas posso ter traduzido errado, vou conferir.

Nunão

Coralsea, Fui lá no original outra vez e conferi: “Green Bay is the second ship to bear the name of Wisconsin’s largest city”. Sei lá, o cara que escreveu deve ser de Green Bay… Tipo “Itu”, quem sabe… Vou colocar uma observação na matéria. O que não falta nos EUA, na minha opinião, é cidade com mania de grandeza. Passei mais de uma vez a caminho de Las Vegas por Baker, cidadezinha perto do Vale da Morte, que se orgulha por ter “o maior termômetro do mundo”. De fato, é grande… Fiquei olhando pra ele quando abastecia o carro na… Read more »

Nunão

Bosco, sobre defesa anti-míssil, vc não acha que os dois lançadores de RAM dão conta do recado? Com eles lá, acho que os 30mm servem melhor na função anti-superfície do que os velhos Phalanx, que podem ter melhor serventia em navios que não possuam nem um nem outro.

Bosco

Nunão, sem dúvida a marinha americana deve confiar muito na capacidade do RAM para deixar só por conta deles a defesa contra mísseis. O Phalanx block IB tem capacidade antisuperfície já que conta com câmera de imagem térmica, TV de baixa luminosidade e telêmetro laser, um software adequado e capacidade de controle humano remotamente. Os destróiers DDG51 Flight IIA possuem os “novos” Phalanx e não precisam dos onipresentes canhões de 25 mm para defesa assimétrica. Os caras la da USN devem ter achado que a função antisuperfície contra ameaças assimétricas era mais importante, e também levaram em conta o custo/benefício… Read more »

Bosco

Na verdade, mais pra frente vai virar um “quinteto” com a adição dos dois destróiers DDG1000 com seus canhões de 155 mm AGS com alcance de 180 km podendo fornecer apoio de fogo ao fuzileiros.

Bosco

Na verdade a “tríade” se refere à mobilidade, portanto, desconsidere o canhão de 155 mm do meu último comentário.rsrs…
Um abraço.

Vassily Zaitsev

Essa pregunta é para o Marcelo Ostra:

E, para tú, qual o tipo de navio que fica bem na foto???? se for algo como cruzador pesado, de batalha ou couraçado, digo que somos dois.

abraços.

Dalton

Verificando no website oficial da US navy, consta que Green Bay foi o primeiro povoado erguido em Wisconsin, isto no terceiro paragrafo. Daí lá embaixo…onde Nunao leu…consta como a maior cidade!! Portanto duas informaçoes desencontradas na mesma noticia. Mas como Coral Sea postou, Milwaukee é a maior cidade e Green Bay foi o primeiro povoado . Agora quanto ao canhao bushmaster de 25 mm, insisto que independente do Phlanx Block 1B, o mesmo está sendo instalado principalmente em unidades a caminho do Golfo persico ou areas de maior risco. Transforming maritime security, BAE Systems, in May 2006, also received an… Read more »

Marcelo Ostra

Olha Vassily, são muitos, seria dificil colocar em uma balança para nomear um especificico,,, mas tentando seguir o seu criterio seriam os AO´s de preferencia os modelos pos II GM até anos 70 os de duas superestruturas

PS: Nuna, nunca entrei em um navio assim … o último que vi com os olho foi o Bonaire em 1992

MO

marujo

Quantos navios dessa Classe já estão em operação? Quantos estão previstos?

Bosco

Dalton,
eu sei que os destróiers e cruzadores que não possuem a versão block IB são dotados dos Mk38, que é fácil de ver nas fotos dos Ticos. Provavelmente pelo custo muito alto de trocar o modelo mais antigo pelo mais novo ou de fazer as atualizações no antigo.
Se bem que o Mk38B também é estabilizado, dotado de mira avançada e podendo operar por controle remoto.
Agora, se for mesmo como você disse houve um incremento muito grande na capacidade defensiva das unidades de superfície contra ameaças de baixa intensidade. Quem pode, pode!
Um abraço.

Dalton

Marujo…

4 foram comissionados ( San Antonio, New Orleans, Mesa Verde e Green Bay) outros 5 estao sendo construidos ou já contratados
New York, San Diego, Anchorage, Arlington e Somerset)

Cada um formará junto com um LHD, um LSD, um cruzador dois destroyers, e eventualmente um submarino o que eles chamam de
ESG grupo expedicionario de ataque.

abraços

Dalton

Olha Bosco…

para a falar a verdade, se eu estivesse a bordo de um navio destes no meio do golfo persico, eu iria preferir ao menos meia duzia de bushmasters…mas…dois sao melhores que nenhum.
Pois se uma meia duzia de barquinhos da guarda iraniana resolver chegar perto nao sei se os 2 phalanx e os 2 bushmasters dariam conta.
Quem sabe agora com o Obama, o Irã nao senta para conversar.

Agora quanto ao AMX…oopsss…blog errado!

abraços

Bosco

Nunão,
vale salientar que nem todos os DDG51 FIIA possuem os Phalanx block IB. A maioria não tem nenhum, conservando apenas o espaço. Eles confiam apenas nos ESSMs para sua defesa contra mísseis. No futuro pode ser que venham a ter um Phalanx ou um RAM.
Os que não possuem com certeza levam os Mk38B.

Dalton,
também a defesa contra ameaças assimétricas conta com várias estações de ponto 50 e metralhadoras M-60/M-240 (talvez até miniguns e lançadores de granadas) guarnecidas com operadores com NGVs.
Não duvido que tenham alguns Stingers e Javelins operados manualmente.

Coralsea

Oi Nunão!

Obrigado pela reportagem e pelas belas fotos….isso de ser a primeira ou a décima maior cidade não tem importância.
Até o site oficial da USN é cheio de erros….

Sandro

Fico espantado e com a velocidade de construção Americana e fantastico, coisa que aqui no Brasil mesmo com verba liberada demoraria o triplo do tempo.

Dalton

Bosco!

Pode apostar que o stinger faz parte do arsenal, ao menos foi o que me disse um tripulante de uma fragata da classe Perry.

abraços

Nunão

Ostra, esqueci de comentar contigo sobre o navio, esteticamente.

O casco e a superestrutura não me desagradam não. Tem porte, aparenta robustez, bastante volume interno etc e até uma certa elegância no formato do casco, fazendo uma espécie de degrau.

O que pega mesmo são esses mastros… parecem duas torres de farol facetadas, ou torres de castelo ou coisa lá dos tempos da Babilônia! Show de horror!

Bosco

Quando os novos AAAV (veículos de assalto anfíbios) começarem a ser usados eles irão compartilhar o mesmo canhão Mk 44 de 30 mm que os LPD (que na marinha recebe a designação de Mk46).
A sua maior vantagem é ter as munições com explosão no ar em um ponto pré-determinado pela telemetria, maximizando os efeitos.

[…] para encomenda dos materiais com longo prazo de fornecimento destinados ao décimo navio da classe San Antonio, o LPD 26. Na foto acima, o líder da classe, o LPD 17. Entre esses materiais, estão itens como os […]