Provas de mar do LCS-3 ‘Forth Worth’
Como aconteceu com outras classes de navios de guerra que entraram em serviço na US Navy, os LCS estão sendo criticados pelo pouco armamento que levam. Alguns oficiais estão propondo a aquisição de “fragatas verdadeiras” para substituir as FFG-7, já que na visão desses os LCS deixam a desejar.
“Pouco armamento” é força de expressão. Na verdade é “nenhum” já que um canhão de 57 mm, um lançador de RAM e algumas “ponto 50” são armas para navio turístico operar na costa da Somália.
Provavelmente vão fazer uma “adaptação” de lançadores do míssil Griffin agora que o NLOS foi cancelado de vez.
Esse é o famoso exemplo de “bonitinho mas ordinário”.
O canhão Bofors de 57mm é excelente, mas para navios que vão combater em alto mar, longe da costa. Ou para navios de patrulha offshore, que não tenham que combate no litoral. Um navio de guerra que pretende combater no litoral precisa dispor de poder de fogo suficiente para engajar alvos em terra. A poucos dias uma matéria no sítio português ÁreaMilitar deu conta da uso de canhões navais na Líbia, onde só ouvíamos falar em mísseis de cruzeiro e bombas guiadas. “Artilharia naval continua a dar provas” “À medida que vão sendo conhecidos mais detalhes sobre a operação terminada… Read more »
O link da matéria que me referi:
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=1120
Um exemplo de navio que seria útil no litoral, apesar de antigo.
As fragatas italianas da classe Artigliere.
Navios rápidos, com 2 (duas) turbinas a gás G.E. LM-2500 (Fiat) com cerca de 50.000cv/hp e uma velocidade máxima de 35 nós.
Um canhão Oto-Melara 127mm L/54 Mk45 Compact, no bom e velho calibre de 5 (cinco) polegadas (127mm), além de 8 (oito) mísseis Otomat.
São antigas, mas tenho certeza que os fuzileiros iriam agradecer o peso dos projéteis do seu canhão singular.
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/NAV.aspx?NN=125
Em tempo, são parecidas com a classe Lupo, só que um pouco menor.
Sds,
Ivan.
Ivan, Mas tudo indica que os novos AB irão tomar um rumo diferente e podem vir a adotar o canhão de 155 mm (AGS) do DDG 1000 que consegue lançar um projétil a 180 km. Mesmo agora já estão adotando o Mk-45 mod 4, com 62 calibres, que possibilita um alcance de mais de 40 km, podendo prover apoio de fogo mesmo estando além do horizonte. Os projetos de projéteis guiados para o canhão Mk 45 mod 4, por exemplo, o ERGM, que tinha alcance de 130 km, foi cancelado, mas duvido muito que não esteja sendo mantido em “banho… Read more »
Bosco, A US Navy não precisa que todos os seus AB tenham capacidade de apoio de fogo para atender o US Marine Corps ou outras missões costeiras. Aproximar um navio como um Tico ou um AB do litoral é um risco muito grande, pois as baterias de mísseis terra-mar são relativamente baratas e estão se proliferando. Estes cruzadores devem ficar em alto mar, escoltando carriers, forças anfíbias ou mesmo de apoio logístico. Os Ticonderoga em particular, com mais canais para AAW, não deveriam nunca se aproximar da costa. Como o DDG-1000 tem como uma das suas missões o apoio de… Read more »
Um infográfico do DDG-1000 para quem ainda não conhece:
http://media.defenseindustrydaily.com/images/SHIP_DDG-1000_Features_lg.jpg
Sds,
Ivan.
As Artigliere não são tão velhas assim, começaram a operar na década de 90. Ainda dariam um caldo na MB, enquanto não vem as fragatas de 6 mil toneladas.