Sarkozy em Brasília
Gilberto Amaral
Brasília receberá no dia 22 de dezembro a visita do presidente da França Nicolas Sarkozy. Vem assinar acordos que trarão grandes novidades para a nossa Marinha. Como em sociedade tudo se sabe, principalmente envolvendo submarinos nucleares.
(Clicando na imagem, pode-se ver o corte seccional da classe francesa “Rubis/Amethyste”. O número 5 aponta para a seção onde fica o reator PWR).
Fonte: Jornal de Brasília 16/07/2008
Bem, ao que parece, 22 de dezembro sucede 7 de setembro, assim, aquela data ratificará o que quer que seja divulgado nesta data…
Esperemos, preliminarmente, que o quer que seja ratificado, o seja em favor do Estado Brasileiro, e não de seu governo, que por sinal terá, a partir de então, apenas mais 1 ano de vigência, conquanto nossos interesses perdurarão para sempre, enquanto houver sempre…
Alguém, no Fórum, sabe ou supõe a construção de quantos submarinos convencionais Marlin estão sendo negociadas? A contrapartida francesa é mesmo o acompanhamento da construção dos subs nucleares franceses da Classe Barracuda?
Cada ano que passa,as escalas de desenho reduzidas ficam mais
detalhadas,daqui a alguns anos,poderemos transformar a imagem
em raster,vetorizada,para o Autocad plotar as dimensões.
Só espero que A montanha não dê a luz um rato marinho!
Ôoops, o primeiro nome do Sarkosy é Nicolas e não Nicolai.
Parece um passo avante amigos na solidificação desse projeto.
Precisamos dar um votinho de confiança, já que votamos só em políticos mentirosos que não cumprem nada.
Quem sabe, com esse receio de nnao poder proteger “nossas”(minha nnao é, nnao usufruo nada dessas conquistas do governo), não começaram a ver a coisa noutro ângulo.
Sr Paulo Costa a evolução das ferramentas de projetos é absurda, os programadores podem criar sistemas com o “peso” que bem entenderem pois a atualização do hardware está tão célere que dificilmente não poderá rodar as últimas novidades do ramo. Lembro que quando ainda trabalhava na indústria militar (final dos 80,início dos 90) o pessoal da EMBRAER desejava implantar o 3090 da IBM com o famoso módulo de cálculo vetorial para agilizar os projetos e modelagem de aeronaves, mas deu com os burros nágua pois o pentagono proibiu o tal módulo porque em tese podia-se projetar armas atômicas com ele,… Read more »
Prezado Marujo, A MB pretende construir pelo menos 3 unidades até 2025. Havendo disponibilidade de verbas, será adquirida mais uma unidade. Assim, poderão ser constuidos até 4 SSK (3+1). Quanto as escoltas, serão 8 de 6.000t até 2025, contudo se houver atraso no início da construção, poderão ser adiquiridas até 4 fragatas da RN, ou as Type 22 III, ou as Type 23. Com relação as “contrapartidas” oferecidas pela construção dos Scorpène (e não o Marlin)estão a possibilidade de acompanhamento da construção do novo SSN francês, o Barracuda e o financiamento para modernização das instalações do AMRJ e da Nuclep,… Read more »
Ok,Andre,me lembro que no inicio dos modelos em escala tinha um modelo da Revell que foi proibido,e recolhido,acho que um sub,pois
varios paises estavam copiando a escala,isto la pelos anos 60.
Não sei se usavam algo do tipo IBM,que ja existia na epoca.
Prezado Marujo, Devido ao cumprimento de minhas funções, estive afastado por 21 dias, então só pude ler todos os posts aqui do blog hoje, assim tentarei responder a alguns de seus questionamentos anteriores aqui nesse post. Com relação a baixa dos subs da Classe Tupi, a baixa da primeira unidade está programada para 2020. Sobre a incorporação à esquadra da corveta Barroso, está programada para dezembro deste ano. Com relação a modernização das corvetas Classe Inhaúma e das fragatas Classe Greenhalgh, o cronograma de modernização-revitalização previsto para as 4 corvetas e para pelo menos 2 fragatas está programada para a… Read more »
apenas um detalhe que vive rolando aqui
Quando que a Inglaterra falou qu quer se desfazer das T 22 B III
Se assim o fosse nao venderiam T 23 pros xilecos e sim elas
Creio ainda levar muuuuiiito tempo pros inglesicos se desfazerem destes navios
MO
Prezado Marcelo Ostra,
A RN concorda em alienar algumas de suas fragatas a partir do ano de 2014, quando os novos FSC (Future Surface Combatant)começarão a ser incorporados.
Contudo, como disse anteriormente, só seriam adiquiridos navios pelas chamadas “aquisições de oportunidade” se houver atraso na construção dos novos navios de escolta.
Ahhhhh em 2014 … tava imaginanado que era no sentido de um futuro proximo
Mas até lah tem tempo …
Valeu LM !
Marujo
A modernização inclui a Fragata Greenhalg F-47?
Afinal, vão ser da classe Marlin (SSN) ou Scorpene (SSK) ??
Particularmente, acho que serão da classe Scorpene.
Sds.
Prezado Baschera,
Os Marlin são SSK assim como os Scorpène, contudo possuem um deslocamento maior cerca de 2.200t contra cerca de 1.900t deste último.
Os novos SSN franceses são da Classe Barracuda, com cerca de 4.800t.
A MB pretende construir um SSN com cerca de 3.000t, ou seja, mais próximos aos antigos SSN franceses da Classe Rubis/Amethyste de cerca de 2.700t.
A opção pelo Scorpene em detrimento do Marlin, ocorreu em razão do primeiro já ter sido testado, já está operacional e já ter sido escolhido por outras marinhas.
desculpem a ignorância, mas os U214 alemães não seriam melhores que os scorpenes ??? até porque os classe tupi são baseados no U209 e, portanto, a MB ja absorveu a metodologia construtiva dos alemães…
A F 47 é (era) a 12 volts
a Greenhalgh é a F 46 ….
MO
Só para comtribuir com o discussão;
A classe “Scorpène” é um desenvolvimento da classe de submarinos nucleares “Améthyste” da Marinha Francesa, visando o mercado de exportação.
Imagino não ser muito complexo, aínda mais com a ajuda do pai da criança, adaptar o progeto do “Scorpène” para propulsão nuclear.
Assim sendo, contribuiria para dois submarinos distintos porem, basicamente no mesmo progeto.
Ok,Roberto,os subs alemães já estão na MB ,são bons submarinos,
mas a alemanha não produz subs nucleares,então a MB prefere se
associar aos franceses que tem varios modelos de subs nucleares.
Inicialmente produzirá dois scorpenes,e depois um sub nuclear,
classe rubis,que atualmente é o tamanho minimo em diametro que
cabe um pequeno reator nuclear.O casco do sub é mais hidrodinamico,
casco duplo,ou seja chapa dupla,com aço HY100,ao inves do HY80
dos nossos subs,mais resistentes devido a maiores profundidades,
inclusive amagneticos,senão o MAD pega facil eles,e por ai vai..
Uma ideia para MB http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL650755-5602,00-SUBMARINO+DO+TRAFICO+E+APREENDIDO+NO+MEXICO.html
ALquem sabe ma dizer se a fragata F-47 vai ser Mod. junto c as demais Greenhalgh..
konner,
o Scorpene não tem diâmetro para receber o protótipo do reator nuclear desenvolvido pela MB. Portanto, não é uma simples questão de “adaptação”.
O projeto do Labgene foi feito para se adaptar a um casco do diâmetro (e demais dimensões)da classe Rubis/Amethyte. Neste caso sim, seria apenas uma questão de adaptação do nosso reator ao casco do Rubis. Provavelmente por isto a MB decidiu fazer o acordo com a França.
Leo
Beto, que eu saiba a F47 está definitivamente na reserva, não havendo planos para reativá-la. Só vão revitalizar / modernizar as três que estão na ativa (F46, F48 e F49), e se houver verba para tanto.
A F47 Dodsworth está na reserva e não será modernizada.
Novo Não .. Novo navio incorporado à Armada de Colombia A U. S. Coast Guard transferiu à marinha colombiana o navio Gentian (WIX-290), que foi rebatizado como San Andrés. O governo colombiano pagou cerca de US$450 mil pela transferência, e aplicou mais US$890 mil na instalação de novos equipamentos, que permitirão uma extensão de 15 a 20 anos na vida útil do navio. Transferido sem armamento, o navio receberá um canhão de pequeno calibre e metralhadoras. Originalmente, o Gentian foi entregue à USCG em 3 de novembro de 1942, sendo retirado de serviço em junho de 2006, quando era o… Read more »
Alguem sabe me dizer se o D27 Para e G21 ja entrou p reseva ..
Fiquei sabendo que a Dods teve um problema serio em um motor,
e virou spare,dificilmente voltará a ativa.Pode ser algo tambem..
leo
Muito obrigado por sua atenção!
A sua reflexão sobre o meu comentário é muito adequada, está isento de erros.
Meus cumprimentos, e um grande abraço.
Pelo teor dos posts, vejo que não há nada de realmente concreto em termos de contrapartidas francesas, a construção dos “Scórpene” pela MB. Essa oferta de acompanhar a construção da classe “Barracuda” é absolutamente vaga, idem qnto ao AMRJ e a Nuclep. Mau negócio, idem ao dos “Super Cougar”, não há nada absolutamente claro qnto a transferência das tecnologias envolvídas em ambos os projetos. Em tempo, a versão convencional da classe “Rubís/Amthyste”, não é o “Scórpene” mas o “Turquoise”, a boca do “Rubís/Amthyste” 7,60m é maior que a do “Scórpene”, que é de 6,2m. Esse submarino “Scórpene”, consegue ser +… Read more »
Vamos saber mesmo,no fim do ano,se soubermos,mas o que sei que estes modelos de sub que temos,sairam de linha,a MB deseja um sub nuclear,acho correto,ja temos as usinas nucleares,o reator experimental da marinha.Parcerias continuam,ou acabam dependendo de varios fatores.Quem faz sub nuclear,faz um sub convencional melhor.
Ja temos uma fabrica/montadora de helis,vamos continuar,no
caso do urutu3,existem varios modelos,mas a Iveco faz bons
modelos,por que não prestigiar o nosso?E por ai vai…
LM, obrigado por suas informações. Pelo que entendi, não haverá acréscimo, até 2025, de unidades na forta submarina da MB. As novas unidades Scorpene apenas substituirão as da Classe Tupi, no momento de sua desincorporação.Acho meio paradoxal não haver um aumento real, quando se fala em privilegiar o desenvolvimento, em nossa armada, da capcadiade de negação do uso do mar. Quanto às escoltas, 08 não seriam insuficientes para um país que tem um litoral tão extenso quanto o nosso? E por que tão pesadas assim, quando até recentemente a opção da MB era por navios na faixa de 3.800 toneladas?
As escoltas estão pesadas e caras,dizem que o aumento do peso é
devido ao aumento do armamento,eu acho que vem algo novo ai
porque este aumento de peso,estão falando em 8000t.us$2bi.
Tem muito navio bom usado em bom estado.
O CT Pará deve ir para a reserva com a entrada em serviço da Barroso… o Ary Parreiras deve sair com a incorporação do “Sir Bedivere” recém adquirido junto a RFA. Abraços.
Fora uma pequena acessoria técnica da US Navy á Inglaterra e França e isto devído a OTAN, não se viu ninguem transferindo tecnologia de submarino nuclear, as largas p/ ninguem.
Nem mesmo, da ex-URSS p/ China PRC e India.
Valeria mto + desenvolvermos a nossa tecnologia.
Maurício O primeiro submarino nuclear inglês HMS Dreadnought era movido por um reator americano Westinghouse SW5. Os americanos fornceram o projetos e os componentes da planta propulsora, cujos compartimentos eram chamados de Setor Americano. Ela foi instalada num casco produzido pela Vickers. Posteriormente a Roll & Royce passou a produzir os reatores usando como base o projeto americano. Os americanos além de fornecerem toda a tecnologia de propulsão nuclear à Inglaterra, também forneceram mísseis balísticos para os subs ingleses. A Rússia, além de alugar pela segunda vez um sub-nuclear à Ìndia, treinou todas as tripulações indianas e dá suporte técnico… Read more »
Prezado Marujo, Se forem liberadas as verbas necessárias, a intenção da MB é contar, na segunda metade da próxima década com 7 subs na ForS, sendo 4 Tupi, 1 Tikuna e 2 nonos SSK. Em 2020, com a desincorporação do primeiro Classe Tupi, está programada a incorporação à ForS do terceiro sub da nova classe, mantendo assim 7 em serviço. O SSN está programado para ser incorporado à ForS em 2030. Para a definição sobre a aquisição de qualquer meio para a MB são realizados estudos e elaborados documentos com as caracteristicas e capacidades dos mesmos, assim, primeiro são estabelecidos… Read more »
Quanto ao número de escoltas (8), a MB está estudando a possibilidade de se construirem mais 3 corvetas da Classe Barroso, assim a Esquadra contaria em 2025 com 8 fragatas de 6.000t e 4 corvetas da Classe Barroso, contudo isso ainda não está definido.
Em 2011 começará a ser definido os REM do futuro NAe, que deverá ser incorporado à esquadra por volta de 2020. Ele deverá ter caracteristicas semelhantes ao NAe São Paulo.
“Ela foi instalada num casco produzido pela Vickers. Posteriormente a Roll & Royce passou a produzir…” “Os americanos além de fornecerem toda a tecnologia de propulsão nuclear à Inglaterra, também forneceram mísseis balísticos para os subs ingleses.” Mas qnto ao casco, ingleses e franceses tiveram de se virar. Idem os indianos qnto aos russos, já operaram um e irão operar outro submarino de design e construção russa, alem de estarem construindo um outro de design local. Qnto aos misseis balisticos, os ingleses preferiram adotar os misseis maericanos e os franceses c/ algum input da Lockheed criaram os seus próprios. Mas… Read more »
LM, uma dúvida, o KDX também ? o peso carregado deles (10 000 ton) não os elimina da REM?
Prezado Fred,
Você está confundindo o KDX III (King Sejong the Great class) com o KDX II (Chungmugong Yi Sunshin class). A MB está analisando o KDX II de cerca de 5.500t.
O programa de reaparalhamento da Coréia do Sul engloba 4 classes de navios, o KDX, o KDX II, o KDX III, além de uma nova classe de fragatas.
Mauríco, A questão é que a tecnologia de propulsão já foi transferida no passado, e pode vir a ser transferida no futuro, especialmente se o país receptor já dominar o ciclo de combustíveis nucleares – caso do Brasil. Eu penso que a escolha da França foi algo natural já que o projeto do submarino nuclear brasileiro foi baseado no Rubis. Embora o projeto do reator brasileiro seja, bem diferente do reator francês K-48, sua potência instalada é exatamente a mesma. Ao meu ver a França pode não ter sido a melhor escolha para um projeto desta natureza. A França tem… Read more »
Obrigado, LM
Percebi meu erro!:)
8 fragatas de 6.000t e 4 corvetas da Classe Barroso + NAe …Só ISSO
Alquem sabe informar quantos navios tem a 1V frota EUA..
Leo,
A época e o clima político favoreciam isto, o pais receptor da tecnologia era a Inglaterra c/ quem os americanos tem um relacionamento prá lá de diferenciado.
Anos depois qndo o Canadá pretendeu substituir seus “Oberon” por submarinos nucleares, o veto veio direto da US Navy.
Nem a classe “Rubís” e menos ainda a planta nuclear do CVN “Charle de Gaulle”, falam bem do know how frances p/ tais empreitadas.
Prezado LM:Mais uma vez, obrigado por suas informações de qualidade. Mas, se pensamos em construir mais três corvetas, por que não de um modelo novo,furtivo, ou derivado das nossas futuras fragatas de 6 mil t ou dos nossos novos navios de patrulha oceânicos?