Testes do Barak 8
A Índia e Israel estão desenvolvendo o míssil superfície-ar Barak 8 Medium Range Surface-to-Air Missile (MR-SAM). Os testes iniciaram em maio de 2010, mas só agora as fotos foram liberadas.
O míssil foi disparado de uma corveta israelense Saar 5 engajando um alvo simulando um míssil anti-navio. Foi divulgado que o Barak 8 MR-SAM terá um alcance de 60 a 70 km.
A próxima fase dos testes ocorrerá em Israel entre janeiro e fevereiro de 2012. O Barak 8 está sendo desenvolvido pela Rafael com um booster para aumentar o alcance para a versão que será vendida para a Índia (Long Range Surface to Air Missile (LR-SAM).
O míssil deve entrar em operação em 2013. A Índia pretende instalar o Barak 8 nos novos contratorpedeiros classe Kolkata. Além da Marinha Indiana, a Força Aérea daquele país também pretende empregar o míssil: os planos são para uma versão de longo alcance baseada em terra, capaz de atingir alvos a uma distância de 100km.
O Barak 8 terá um radar produzido pela IAI MBT (foto abaixo).
Será se essa parceria de Israel com a Índia é confiável, digo, seguro para Israel, EUA e os aliados ocidentais em geral?
” O inimigo do meu inimigo é meu amigo ”
China e India podem fazer parte do BRIC do BRAC ou mesmo do BRUC,mas são altamente suspeitosos um do outro e são competidores
acima de tudo, portanto, a India já é e poderá vir a ser ainda mais importante como contrapeso à China.
abraços
Falta o Brasil fazer uma parceria dessas com israel não com a Africa do Sul por que essa apreendeu com os Israelenses tbm.
Ok, Dalton.
Entendi o seu comentário mas a minha “preocupação” é quanto a longa relação militar da Índia com a Rússia (herança da relação indo-soviética). Sei que os EUA andam fazendo bons negócios com a Índia também, vide os “Poseidon” da Boeing. Geopoliticamente falando é complicado até porque tem o Paquistão ali do lado e antigo aliado americano (na Guerra Fria) mas que hoje apresenta uma certa inclinação para a China.
Uitinã,
Eu também gostaria. Israel tem muito mais capacidade técnica than Sal de África (South África).
Abraços aos dois.
Os hindús tem emitido sinais frequentemente conflitantes, em sua longa relação c/ os russos. Reclamam uma barbaridade, batem o pé e depois nada. A reforma do ex-porta-aviões, as próprias aeronaves que irão equipa-lo, o FGFA e o fornecimento errático de peças de reposição, são alguns exemplos dessa relação conturbada. Por outro lado, a adoção generalizada deste missíl, pelos hidús, mostra que seu esforço doméstico em alguns casos é questionável. Qnto a solidez da parceria israelense-indiana, bem os próprios americanos estão mto interessados na Índia e a recíproca parece ser verdadeira, então se não sairem da linha como fizeram c/ a… Read more »
Ok, Mauricio R.
Abraços
Mauricio R. disse:
10 de dezembro de 2011 às 14:29
Eu tbm acho isso os indianos reclamam pacas dos russos mas sempre compram alguma coisa deles, esses são parceiros velhos podem reclamar um do outro mas não se largam.
Uitinã disse:
10 de dezembro de 2011 às 12:58
Falta o Brasil fazer uma parceria dessas com israel não com a Africa do Sul por que essa apreendeu com os Israelenses tbm.
Realmente, só falta mesmo um navio capaz de ter VLS. Meko, Freem? Quem sabe. As vezes acho que o melhor seria abraçar msm os alemães (no bom sentido) e pegar meko msm.
imagina as A200 sud-afrikaanse com esse míssil? espaço para um radar 3D sobre o hangar tem…