Navantia inicia testes de mar da fragata ‘Cristóbal Colón’ (F-105)
12 de março de 2012 – Os primeiros testes de mar de fragata “Cristóbal Colón” F-105 começaram hoje na costa noroeste de Espanha perto do estuário do Ferrol. Estes testes no mar vão durar cinco dias, para o estaleiro testar o desempenho correto da plataforma do navio, incluindo todos os sistemas, tais como: manobrabilidade, propulsão e navegação, ancoragem e amarração, manobras de emergência, turbinas, motores principais, geradores, radares e equipamentos de comunicações. O cumprimento das exigências de manobrabilidade, velocidade e de consumo de combustível também ser verificado.
Estes testes primeiros teste de mar serão seguidos por um segundo lote de testes no mar em junho, que também vai verificar, enquanto navega, o desempenho do sistema de combate AEGIS e a integração de todos os sistemas de combate espanhóis (CDS – Combat Direction System): radares, comunicações, armas de fogo, sistema de controle e de comando e controle.
Mais de 200 pessoas vão participar dos testes de mar, incluindo o pessoal da Navantia, Marinha Espanhola, subcontratados e outros técnicos. O pessoal da Austrália que atualmente trabalha no estaleiro Fene-Ferrol também irá participar das provas de mar, como parte do programa de treinamento do Air Warfare Destroyer, que a Navantia está fornecendo para a AWD Alliance responsável pela construção desses navios na Austrália.
A Navantia tem um contrato para a concepção, transferência de tecnologia e assistência técnica para a construção de três destroyers AWD na Austrália, com base na fragata F-105. Além disso, a Navantia está construindo vários blocos complexos para estes navios, que serão enviados para a Austrália para a sua montagem final.
De acordo com o cronograma, o destróier “Cristobal Colon” vai levar a cabo em junho próximo os seus testes no mar antes de de ser incorporado à Marinha Espanhola, em julho.
“Cristóbal Colón” F-105
Principais características:
- Comprimento na linha d’água ………………………. 133,20 m
- Deslocamento à plena carga ………………………… 6.041 t
- Calado com carga total ……………………………….. 5,00 m
- Velocidade máxima …………………………………… 28,5 nós
- Velocidade de cruzeiro ……………………………….. 18 nós
- Autonomia à velocidade de cruzeiro ……………… 4.500 milhas
- Tripulação …………………………………………………. 234 pessoas
Significativos dados de construção naval:
- Número de compartimentos: 573
- Toneladas de casco de aço: 2.450 t.
- Metros de cabo: 315.000 m.
- Metros de tubulação: 37.000 m.
Linda ! Qdo é que lerei aqui no PN sobre o batimento da quilha de uma dessas pra MB… Porque, por enquanto, pra MB só avisos, barco-patrulha, barco-escolar, lancha, prancha de surf…
E, pra resgatar a discussão, seria Fragata mesmo ? Não seria mais adequado classificá-la como Destroyer com um deslocamento de mais de 6.000 ton. ?
Ozawa,
tu que é mais experiente do que a mim sabes que isso de Destroyer/Contratorpedeiro, Fragata ou Corveta muda muito de marinha pra marinha…
Na minha opinião acredito que ainda seja Fragata em relação a meios semelhantes incorporados recentemente de classes com funções semelhantes, mas nada interfere em ser denominado de Destroyer.
O termo destroyer/contratorpedeiro está completamente obsoleto, mas até por razões de tradição ou quando não se quer “assustar” os politicos com a denominação de “cruzador”, que parece e é mais caro, tem sido mantido em algumas marinhas. Os franceses denominam de fragatas seus grandes combatentes de superficie, mesmo estes tendo a letra “D” padrão OTAN no casco ! Mais confuso serão os 3 novos Zumwalts que estão em construção para a US Navy, que serão denominados destroyers, seguirão a numeração da classe Spruance, porém, serão mais longos, mais largos e deslocarão quase 15.000 toneladas, 50% a mais do que os… Read more »
Rodrigo do facebook !
acho que vc está sendo um pouco injusto com os espanhóis…
veja que apenas 2 das 6 Niteróis foram construidas aqui no Brasil sendo comissionadas em 1979 e 1980, enquanto os espanhóis construiram todas as 6 baseadas na classe Oliver Perry na própria Espanha a primeira tendo a quilha batida em 1982.
Mesmo em 1979 foi batida a quilha do Principe de Asturias depois que a Espanha adquiriu e aperfeiçou os planos do Navio de controle Maritimo
cancelado para a US Navy.
abraços
É verdade, Rodrigo, a Espanha juntou-se a OTAN em 1982, mas da forma como vc havia colocada deu a impressão que os espanhóis não sabiam construir bons navios.
Mesmo antes da Segunda Guerra, eles já estavam construindo diversos navios, em diversos estaleiros ,como cruzadores, destroyers e submarinos baseados em projetos estrangeiros, alguns dos quais deram baixa na década de 70 !
Ou seja, independente de ajuda externa, eles já tinham uma boa base industrial.
Mas quanto ao seu comentário sobre pararmos no tempo, tenho que concordar, planos haviam, mas não deram frutos.
abraços