Prefeitura de Santos ficará com antigo navio oceanográfico da USP
A Universidade de São Paulo (USP) repassou o navio oceanográfico de pesquisas Professor W. Besnard para a Prefeitura de Santos. A embarcação que durante 45 anos contribuiu para o desenvolvimento científico e exploração oceânica do país, deve integrar o museu marítimo. O quipamento está previsto no Projeto Porto Valongo Santos – que será instalado na área dos antigos armazéns 1 a 8, no Centro Histórico.
A transferência do naio será possível porque a instituição universitária incorporou uma nova e mais moderna embarcação de pesquisas, o Alpha Crusis.
A proposta para o uso do ‘ Professor Besnard’ foi feita pelo prefeito João Paulo Tavares Papa, nesta segunda-feira, a professora Elisabete Saraiva, do Instituto Oceanográfico (IO), da universidade, durante a assinatura do convênio entre a USP e a Codesp. O ato oficializou o repasse ao instituto do armazém 8, na faixa do cais do Valongo.
História
“A direção da USP tem toda vontade que o navio fique em Santos e seja aberto à visitação, para que as novas gerações possam conhecer um pouco de sua história”, disse Elisabete. As bases do acordo para o repasse do navio serão discutidas durante reunião entre representantes da USP e da prefeitura, que deve acontecer nos próximos dias.
O ‘Professor W. Besnard’ tem uma grande folha de serviços prestados à comunidade científica. Entre elas, as mais importantes foram as seis missões na Antártida, onde eram realizadas pesquisas marinhas e meteorológicas. A última aconteceu em 1988. Construído em 1966, em Bergen, na Noruega, o navio tem capacidade para 17 pesquisadores, além da tripulação.
“O projeto foi desenvolvido a partir de projeto da Faculdade de Engenharia da USP. Portanto, podemos dizer que é um navio exclusivamente brasileiro”, destaca Elisabete.
Última missão
Em 2008, quando estava fundeado na baía de Guanabara, no Rio, um incêndio atingiu o navio, encurtando sua vida útil. Foi a última missão do ‘Besnard’. O tempo de serviço e as avarias fizeram com que a USP decidisse aposentar o ‘Professor Besnard’, que está atracado no cais entre os armazéns 7 e 8.
FONTE: A Tribuna de Santos
A mesma coisa deveria ter sido feita com o NAel Minas Gerais. Foi uma vergonha a venda dele aos maçaricos indianos por uns míseros e reles trocados. Sem falar no acinte de usar o e-Bay para vendê-lo.