Maersk Line investe US$ 2,2 bi em 16 navios que vão atender o Brasil
Por Francisco Góes | Do Rio
Até 2013, a dinamarquesa Maersk Line terá concluído a renovação da frota de navios de contêineres que servem o Brasil. A empresa tem em curso desde 2011 um programa de investimentos de US$ 2,2 bilhões que contempla a entrega de 16 novos navios. Desse total, dez estão em operação entre a Costa Leste da América do Sul, a Ásia e a Europa. A previsão é de que os outros seis navios, todos pertencentes à classe Sammax (iniciais de South America Max), comecem a operar até o início do próximo ano.
Os Sammax são importantes na estratégia da Maersk de garantir economia de escala, disse Robbert Jan van Trooijen, presidente da Maersk Line para a América Latina. “Vemos o investimento de US$ 2,2 bilhões nos navios como um investimento para o Brasil”, diz Trooijen. Os novos navios, com capacidade de 7,5 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), estão substituindo parte da frota em operação. Mas a Maersk, a maior empresa de navegação do mundo no transporte de contêineres, não vai aumentar a capacidade total de sua frota na região. Isso porque as novas embarcações vão substituir parte da frota da Maersk hoje em operação na costa leste da América do Sul, composta por 33 navios.
Segundo Trooijen, o planejamento da nova série de embarcações, encomendadas a estaleiros na Coreia do Sul, começou em 2007. A renovação da frota é acompanhada de um esforço da Maersk em melhorar o retorno financeiro de rotas-chave, caso da América Latina, região na qual a empresa tem 15% de participação de mercado. No Brasil, a Maersk foi a terceira no ranking na navegação de longo curso, entre operações de exportação e importação, em 2011, com um market share médio de 11%.
A Maersk vem fazendo um trabalho para aumentar os preços dos fretes como forma de tornar o negócio novamente rentável. A alta de custos tem levado as empresas de navegação de contêineres a registrar prejuízos. No primeiro trimestre, a Maersk Line registrou prejuízo de US$ 599 milhões. Na política de recomposição de preços, a empresa já anunciou ao mercado novas tarifas que devem entrar em vigor em junho.
O frete para carga seca e refrigerada na rota intra-Américas, que inclui o Brasil, outros países latino-americanos e do Caribe, Canadá e Estados Unidos, vai aumentar US$ 100 por TEU a partir de 11 de junho. No dia 15 do mesmo mês, haverá aumento de US$ 500 por TEU para cargas na importação da Ásia. E na rota de exportação do Brasil para a África Ocidental o aumento será de US$ 200 por contêiner a partir de 1º de junho.
Esses reajustes dão continuidade a um movimento que começou em março e prosseguiu em abril. Os reajustes variam de acordo com a linha e os clientes, mas, em média, ficam em cerca de 30%. Os aumentos buscam compensar a alta de custos, em especial do combustível de navegação, que representa mais de 40% dos gastos das empresas de navegação. No primeiro trimestre, o bunker (o combustível usado nos navios) atingiu US$ 710 por tonelada, com alta de 9% sobre os US$ 652 por tonelada do trimestre anterior, de acordo com a Alphaliner, publicação especializada no setor.
No primeiro trimestre, porém, os aumentos nos fretes ainda não se refletiram nos resultados financeiros da Maersk. A expectativa é de que isso ocorra a partir do segundo trimestre do ano.
FONTE: Valor Econômico
bem que o titulo desta materia poderia ser este,Lloydebrasileiro investe,us$2,2 bi em 16 navios,mas,vida que segue.
Temos que aproveitar e construir os navios aqui!
Loyd brasileiro?
Foi buscar no fundo do poço, hem?
Vamos voltar um pouco mais: F.N.M. irá fornecer motores para navios do Loyd brasileiro.
Caro Marcos,esta empresa morreu na metade da decada de 80,e foi enterrada na decada de 90,então não tão longe ,meu cunhado foi funcionario do loyde,toda vez que cruzamos a baia da guanabara indo para macaé,ele procura um navio que foi do loyde que esta na marinha,e vai falando até macaé ,que poderia estar entre as maiores do mundo,e por ai vai,é como eu falo para ele ,paulo vida que segue.
abraço a todos.
carvalhomtts , o único Lloyd que deveria estar na Marinha é o Atlântico Sul,mais foi desincorporado por causa que o valor de conversão dele era muito caro… acho que foi leiloado!
Não iria me meter mas .. . vammos la fazer um Sammax no brasil ??? piada né alem das encomendas ja terem sido feitas a um tal certo tempo, os coreenses fazem eles em 4 meses … O tal navio que foi do Lloyd era oLLoyd Atlantico, que virou Atlantico Sul, que foi vendido para Norsul, virando Norsul Atlantico, permanecendo inoperante na propria baia da guanabara quando foi vendido para Maestra, reparado e reentregue ao trafego como Maestra Atlântico http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2011/10/nm-maestra-atlantico-pp9252-nossos.html Um dos motivos principais do pq a MB não utilizou o Atlantico Sul é pq a MB não teria muito… Read more »
Sr Mo, o sr tem total razão, eu poderia falar mil palavras mas não adiantria nada,mas guando olho aqueles navios, vindo da argentina, e desembarcando carros,no porto do rio de janeiro ,para o mercado brasileiro bem que poderia ser nos navios do loyde,mas… vida que segue.
uma grande abraço.
Caro MO,
Por que este navio – N/M Maestra Atlântico – chegou a ser denominado “NaApLog Atlântico Sul (G 40)? Chegou a ser incorporado à MB?
Forte Abraço!