Porta-aviões até 2110
A US Navy deverá continuar operando com porta-aviões até o ano de 2110. Pelo menos esta é a previsão da vida útil dos novos porta-aviões da Classe Ford. A foto acima é do CVN-80 que deve substituir o USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) em 2025. A classe Ford deve substituir todos os NAes da classe Nimitz. O custo de cada será em média de US$ 12,6 bilhões para as três primeiras unidades.
Bom, mas até lá, o Porta-Aviões literalmente vai voar mesmo!
Outra notícia que me parece sem pé nem cabeça. Dizer que a vida útil de um navio vai até 2110 não significa necessariamente que a Navy vai operar o mesmo até esta data.
Se fosse na MB eu até diria que esta hipótese seria possível mas na US Navy, acho improvável.
Corsário…
SE…10 “Gerald Fords” forem comissionados com um intervalo de
+/- 5 anos entre eles, o último dos 10 deverá ser comissionado +/- em
2060 e como a perspectiva de vida de cada um é de 50 anos, então o último estará ativo ainda ou próximo do descomissionamento em 2110.
O USS Enterprise CVN 65, foi comissionado em novembro de 1961 e encontra-se na área de operações da V Frota neste momento, e será retirado de serviço no final deste ano, portanto com 51 anos.
abraços
Interessante nesse novos CVNs é a continuidade do lançador Mk-29 (conteirável) para lançar os ESSMs. Tudo bem que podem ser recarregados manualmente em pleno mar e que cada um em geral tem 24 mísseis de recarga além dos 8 instalados. Sendo 2 lançadores somam 64 mísseis disponíveis. Mas não seria interessante instalarem 2 módulos de 8 células do Mk-41, totalizando os mesmos 64 mísseis, com a vantagem de serem de uso imediato? O que tu me dizes, oh grande mestre Dalton? Será que há planos da USN em instalar os Mk-41 nos seus novos navios que ainda insistem em ter… Read more »
Bosco… há mmuito tempo atrás, quando estava dando uma retocada de tinta nos VLSs do meu modelo do Charles de Gaulle, perguntei-me a mesma coisa e o que descobri ou penso que descobri foi o seguinte: O MK-29 por ser conteirável, ainda tem sua utilidade principalmente se o engajamento ocorrer a curta distancia…os ESSMs dos escoltas seria disparados quando o alvo estivesse a um alcance maior. Também o Charles de Gaulle, não conta com o mesmo grau de proteção de um NAe, seja por aeronaves proprias, baseadas em terra, navios escoltas e etc… Como não sou muito ligado em tecnologia… Read more »
Dalton, Mas mesmo que o sistema conteirável seja mais eficiente em reduzir a distância mínima de engajamento em relação a um sistema de lançamento vertical, os porta-aviões americanos ainda contam com o Phalanx e o RAM para ameaças que tenham passado pela camada externa coberta pelo Sea Sparrow/ESSM. Realmente é um mistério a insistência no Mk-29 tendo em vista que só os navios que operam aeronaves de asa fixa os têm. Mais estranho ainda é o uso de lançadores conteiráveis no Gerard Ford que vai usar o radar SPY-3 que não precisa de “iluminadores” mecânicos independentes para o Sea Sparrow/ESSM,… Read more »
Bosco…
tanto o ESSM, como o RAM, que respondem por 58 misseis prontos para disparo imediato mais o Phalanx são considerados armas de uso apenas em ultimo caso então optou-se por ter tres sistemas complementares, cada um com suas vantagens e desvantagens.
Veja que os lançadores estão situados de tal forma que os misseis não sobrevoem o convoo, ao contrario do que ocorre no CDG onde o missil
partirá verticalmente e…se houver algum problema, poderá cair em uma aeronave estacionada…então, a filosofia americana aí, é evitar qualquer
perigo…já, os franceses aceitaram os riscos e/ou não tem alternativas.
abraços
Dalton, Foi também isso que me ocorreu, que o motivo seria não ter mísseis passando sobre o convês e ainda mais sendo lançados verticalmente, atrapalhando o “tráfego” de aeronaves, mas aí entra algumas questões. A primeira é que o sistema de lançamento Mk-41 e de seus mísseis compatíveis é “à quente” e não “à frio”. Ou seja, a possibilidade do míssil cair sem que seu motor foguete seja acionado é mínima, já que ele não é “ejetado” como nos sistemas “à frio” e sim lançado por seus próprios meios, e se seu motor inflamou, as chances dele “cair” são mínimas.… Read more »
Bosco… acredito que já tenha havido estudos para embarcar ao menos 2 VLSs a bordo de um NAe e não deveria ser muito dificil, já que até misseis Terrier, seus respectivos radares e paiois de munições, foram embarcados em um passado não muito distante. A explicação melhor, mas não a unica que me ocorre é: redundancia. Normalmente em tempos de paz, um NAe é escoltado por um CG com mais de 120 silos e 3 DDGs com 96 silos cada um, então, há teoricamente, VLS demais, assim, optou-se por um diferencial que seria lançadores conteiraveis e seus 58 misseis como… Read more »
Pelo menos o Jacubão deles pensou nisso:
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/11/ilustra%C3%A7%C3%A3o-Gerald-R-Ford-CVN-78-foto-NCG.jpg
Muito bem lembrado Bosco…este desenho tem ao menos uns 6 anos,
consta de um modesto livro que comprei alguns anos atrás que vale mais pelas fotos do que informações, se bem que, olhando mais atentamente ele informou corretamente já em 2007 que o futuro USS Gerald Ford precisará sim ser reabastecido quando aproximar-se de seus 25 anos, algo que já nos causou duvidas !
abraços
Dalton,
Mas você matou a charada no seu comentário das 16:14. O lobby dos pilotos embarcados é mais forte e não quer saber de nada sobrevoando o convôo ou mesmo sendo lançado verticalmente, passando rente a uma aeronave sendo lançada ou recuperada.
Com lançadores conteiráveis eles evitam isso, daí a explicação deles serem usados nos Nimitz, Wasp, Tarawa, Gerald Ford e America.