Lancha da Marinha continua desaparecida

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Embarcação afundou no dia 31 na Lagoa dos Patos e ainda não foi encontrada

 

A lancha Lambari (LAEP 7), da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, está desaparecida no fundo da Lagoa dos Patos desde a noite do último dia 31. A embarcação, de sete metros de comprimento, saiu de Rio Grande com destino a Porto Alegre, na manhã do dia 31, rebocada pelo navio-patrulha Babitonga pela Lagoa dos Patos. E por volta das 21h30min, afundou na lagoa, nas proximidades do Farolete de Bujuru. Segundo o Comando do 5º Distrito Naval, em virtude da mudança repentina das condições ambientais, com vento sudoeste de 16 nós (28,8 km/h) e águas da lagoa agitadas, a lancha emborcou e rapidamente afundou.

O Comando do 5º DN diz que não houve vítimas, nem danos ambientais e tampouco prejuízos à navegação no local. Conforme o capitão dos Portos, Nilson Seixas dos Santos, a embarcação saiu com uma tripulação de segurança, mas rebocada, pois é pequena e não tinha condições de fazer uma viagem longa sozinha. Por volta das 17h, para evitar riscos devido às condições climáticas, toda a tripulação passou para o Babitonga.

Um procedimento administrativo foi aberto para apurar o incidente. As buscas foram iniciadas na manhã do dia seguinte ao naufrágio e realizadas por cinco dias consecutivos, mas sem êxito, e por isso foram interrompidas. A Marinha mandou buscar, no Rio de Janeiro, um equipamento (side scan) que permite verificação no fundo da lagoa, para tentar localizar a embarcação. O aparelho chegou na manhã de ontem em Rio Grande. “A Marinha do Brasil está realizando todos os esforços a fim de localizar e reflutuar a embarcação, empregando equipamentos apropriados para buscas submarinas e profissionais vindos do Rio de Janeiro, que já estão na cidade para reinício das buscas em 14 de junho”, informou o Comando do 5º DN.

De acordo com a Capitania, a lancha saiu do Rio Grande com apenas 20 litros de óleo para que, caso o reboque rebentasse e a Lambari ficasse à deriva, a tripulação pudesse colocá-la em funcionamento e aproximar-se do navio-patrulha para refazer o reboque. O motor tem óleo e lubrificante, mas estava lacrado, segundo as informações. A Marinha informou que foram colocadas bóias de contenção na área de buscas e que não teria havido vazamento de óleo.

A Lambari pertence à sede da Capitania dos Portos, localizada em Rio Grande, e estava sendo enviada para a Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre, para ser usada nos trabalhos de fiscalização. Santos ressalta que a embarcação é baixa (tem aproximadamente 2,5 metros de altura) e na suposta área do naufrágio tem lama, por isso ela não ofereceria risco à navegação. Conforme ele, a Estação Naval do Rio Grande tem condições de fazer o salvamento da embarcação, mas caso não consiga, uma empresa de salvatagem pode ser contratada para fazer o serviço.

FONTE: Jornal Agora

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