EUA enviam dois contratorpedeiros à costa da Líbia
A Marinha dos Estados Unidos enviou nesta quarta-feira(12) dois contratorpedeiros à costa líbia, após a morte de quatro funcionários – incluindo o embaixador americano na Líbia – em um ataque ao consulado dos EUA em Benghazi.
“Dois contratorpedeiros estão seguindo para as proximidades da Líbia, mas apenas por medida de precaução”, informou o porta-voz do Pentágono, George Little.
“Sem querer comentar movimentos específicos de navios, os militares americanos adotam regularmente medidas de precaução para certas situações”, disse o porta-voz, descartando uma operação militar iminente na região.
Little se negou a dar detalhes sobre a rota dos navios escalados para a missão: o USS Laboon e o USS McFaul.
Durante esta quarta, os EUA anunciaram o envio à Líbia de uma equipe de 50 fuzileiros especializados na luta antiterrorista, um dia após o ataque contra o consulado em Benghazi que matou quatro funcionários americanos – incluindo o embaixador Chris Stevens – e feriu outros três.
“A Marinha está enviando um FAST (Frota Antiterrorista e de Segurança) à Líbia”, disse um funcionário, que pediu para não ser identificado.
O dispositivo FAST é utilizado para proteger as forças e as instalações americanas quando existe uma importante ameaça à segurança, segundo o site da Marinha americana.
O presidente Barack Obama também determinou nesta quarta a saída da maior parte do pessoal americano na Líbia e ordenou uma revisão da segurança em todas as missões diplomáticas dos EUA no mundo.
As autoridades líbias pediram desculpas a Washington e acusaram partidários do regime deposto de Muamar Kadhafi e a al-Qaeda pelo ataque ocorrido no dia do 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro nos EUA cometidos pela rede islâmica.
Antes do ataque, o consulado americano em Benghazi foi cercado por manifestantes que protestavam contra o filme “Innocence of muslims” (“A inocência dos muçulmanos”), dirigido e produzido por Sam Bacile, um israelense-americano que afirma que o Islã é “uma religião do ódio” e um “câncer”.
FONTE: G1
Lamentáveis as mortes. E nada, nada as justifica. Fruto de uma reação desproporcional e desmedida de grupos que acabam por ratificar o mote do filme, este também extremamente infeliz pela suscetibilidade previsível e inevitável que provocaria.
Mas quantos aos barcos (belos) enviados, eles portam mísseis Tomahawk, segundo fontes navais americanas. Seriam só dissuasórios ou já haveria alvos selecionados ? Não parece haver grupos definidos, em sim insufladores no meio de uma horda. A quem atacar ?
Será que vão usar o Seal Team Six (que matou Bin Laden) lá também?
Digo isto porque, pelo que soube, o ataque usou armamento pesado, inclusive morteiros. Então, não foi obra de uma multidão enfurecida.
Me parece mais lógico que algum grupo terrorista estava preparado, apenas esperando uma oportunidade como esta, para atacar alvos americanos, preferecialmente a embaixada, pois é um alvo emblemático.
Serão caçados como ratos. E é o que são.
Mais sobre as naves:
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_Laboon_(DDG-58)
http://en.wikipedia.org/wiki/USS_McFaul_(DDG-74)
Ambos fazem parte dos 3 ou 4 navios “Aegis” que os EUA mantém na VI Frota, em carater rotacional, em média permanecendo 4 meses e principalmente atuando na função antibalistica.
A partir de 2014, 4 DDGs semelhantes a estes dois, isto é, sem helicopteros organicos, mas com capacidade antibalistica, serão permanentemente baseados na Espanha.
Misturar religião com política é o combustível do inferno…
Giordani RS disse:
14 de setembro de 2012 às 8:30
Não há política. Aliás, o grave problema do islamismo é esse: não existe dissociação entre política e religião. Tudo é islã. Todos os âmbitos da vida precisam ser regidos pelo islamismo, desde os pessoais mais íntimos, até a vida coletiva, inclusive as formas de governos e a própria constituição do Estado nacional.
Por isso eu digo que o crescimento do islamismo é um fenômeno perigosamente grave e infelizmente o nosso “politicamente correto” está fazendo o ocidente se acovardar ao não mostrar coragem para contestar o enfrentamento de seus valores.