Ícaro Luiz Gomes


Hoje, 19/09, o Navio Patrulha Oceânico Amazonas chegou finalmente em Águas Jurisdicionais Brasileiras. A reportagem do Poder Naval se fez presente desde as primeiras horas da manhã, aguardando no píer da Base Naval de Natal a chegada do navio. Com a presença de diversos comandantes de Organizações Militares da Marinha, o NaPaOc Amazonas chegou a Natal debaixo de chuva.

Às 6:05hrs, horário local, o NaPaOc Amazonas atracou no píer da BNN. Por sua dimensões e por ser um novo meio, o navio demandou um faina cautelosa, mas sem nenhum percalço. Após a atracação, os comandantes presentes foram recebidos a bordo e se encaminharam à Praças D’Armas, onde houve uma completa apresentação do navio  e da viagem realizada pelo mesmo até a chegada no Brasil.

A apresentação destacou as capacidades superlativas do meio no cumprimento da atividade de Patrulha Naval e em ações de Ajuda Humanitária. Após essa apresentação, foi realizado um pequeno tour pelo navio, onde foram apresentados os principais compartimentos e alguns sistemas. Fotos do interior do navio não foram autorizadas, mas o apurado demonstra o estado-da-arte em termos de OPV.

Terminado o tour, a tripulação iniciou os preparos para as avaliações que ocorrerão nos próximos dias e continuarão até que o mesmo seja incorporado a algum Distrito Naval.

As impressões de Poder Naval são as mais positivas, assim como os dos comandantes presentes. Ainda que algumas críticas ocorram por alguns em relação a ser um meio “sub-armado”, as missões de Patrulha Naval no Atlântico Sul não demandam um meio dotado de mísseis superfície-superfície e mísseis superfície-ar, principalmente, em tempos de paz. A terminologia mais utilizada durante a visita para definir o NaPaOc Amazonas foi “ESTADO-DA-ARTE”.

AGRADECIMENTO: Destacamos mais uma vez a colaboração da Assessoria de Imprensa do 3º Distrito Naval, na pessoa do Capitão-de-Fragata Cleber Ribeiro, a atenção dispensada pelo Comandante do NaPaOc Amazonas, Capitão-de-Corveta Giovani Correa e toda sua tripulação. Desejamos bons ventos e mares de almirante!

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MO

Zé, repareções reparadas = viu as .50 … gostei !!!!!!!!, viu quem está em xtmas = o Lagoa Paranaense

quanto ao texto sobre ser sub armado = deveria acrescentar “NA OTICA DA SAPIENCIA NAVALIS” (alias este papo enche o saco, ja esta tudo um saco e aturar essas eh f…a)

MO

tks Jok !!!

juarezmartinez

MO! Faica fly, deixa !us intendido” falar….o patrulheiro, para a nossa “bolinha” est´[a muito acima do esperado, e navio de patrão, reparou o tipo de reparo aonde montaram a .50???

Muito bom….
Agora se fosse um com quadrados retângulos com arrumações frescas e bixônicas aí iam gostar…..

MO

é juarez, realmente a questão vai alem de se entender o conceito operacional de uma NPa (seja Pa, PaFlu ou PaOc), e tbm não generalizar o termo em relação a região geografica e principalmente o valor da embarcação no conceito de forças navais da nação que o emprega, geralmente tudo gira em Ah eu sou mais do aviaozinhum and/ou afins quiça Eu acho que sou disto ou daquilo com muita pouca noção de naval/maritimo and/ou coisas que molham afins e ate mesmo de aviaozinhuns and/ou afins exemplo vc le duvidas pertinentes como a do Augusto, mas vc ve tbm muita… Read more »

fragatamendes

Caros amigos na opinião deste leigo admirador o que interessa na verdade que ele já está aqui e sem dúvida outros viram além dos dois que estão sendo aprontados , quanto ao armamento ele poderá ser mudado dependendo das necessidades futuras.Me parece que estas fotos foram tiradas pelo ÍCARO estou certo? Abraços do MENDES.

Augusto

A dúvida que surgiu em outros tópicos a respeito dos armamentos ficou adstrita à questão da padronização com o que a Marinha usa. Não tinha ouvido falar que alguém disse que o Amazonas seria sub-armado, até porque trata-se de patrulha. Aguardemos para saber qual será a impressão da Marinha sobre os armamentos da NaPaOc e o grau de satisfação, depois de cotejar com o que se usa em outros meios.

fragatamendes

Caríssimo ÍCARO, em outros posts li que ele era armado com um 30mm e 2 de 25mm, será que substituiram os de 25 por 20mm.Além destas fotos tu tirou fotos do resto das unidades que estavam na BASE ? Abraços do MENDES.

phacsantos

Boa tarde a todos!

Uma dúvida: a MB comprou o projeto, correto? Mas há alguma previsão de quantas/quando serão construídas no Brasil mais unidades desse NaPaOc e quem as construiria?

Mauricio R.

A MB poderia deixar p/ depois, lá pelo o 1º PGM deste navio no Brasil, p/ se decidir pela troca ou não do armamento.
O que interessa é que o navio finalmente está no Brasil e deve ser o mais rapidamente possível, colocado a disposição do setor operativo e ir pro mar!!!

Fernando "Nunão" De Martini

“Outras informações aguardem e confiem, prestem atenção nos reparos de 20mm…”

Pois é, Joker, reparei que esse reparo tem câmeras acopladas, e as características gerais indicam que pode ser operado remotamente, pelo jeito. Gostei!

Aliás, o reparo das metralhadoras de 20mm é bem parecido com o de vante, onde está instalada a de 30mm.

danra2

Se é eficiente, o futuro dirá, mas com certeza é bonito! Pena que não deu pra comprar alguns iguais ao ”Khareef” como compra de oportunidade . . . Kkkkkkkkk

Augusto

O site da BAE Systems diz que é 25mm:

“Its automated 30 mm small calibre gun system can engage fast inshore attack craft armed with short-range missiles, rockets, rocket-propelled grenades, machine guns or explosives, while 25 mm guns mounted port and stardboard provide secondary armament to the vessel.”

Alguém por dentro dos detalhes?

José da Silva

MO os testudos ex-Lagoas e os Estelares da WS estao sendo remotorizados e estao aparecento pelos portos do N e NE assim como aquelas turma parecida com o “Sabre” do Mestre Max.

Gostei do troco ao fundo das fotos.rs

José da Silva

Quanto a onde ficar ao meu ver essas tres unidades ficariam em lugar adequado se fosse no 4º, 3º e 5º DN onde seria muito util a sua autonomia maior e porte para patrulha em altura em areas onde por exemplo (4º e 5 DN) a patrulha de pesca é mais delicada e os BPs vivem desrespitando as regras da nosso divisa com os visinhos do norte e do sul, bastando acompanhar como as proprias marinhas do Uruguai e da Argentina vivem dando corrida em BPs oceanicos avacalhando na pesca iligal em suas aguas. A vigiliancia tem de ser lá… Read more »

GUPPY

Estou aguardando ampla reportagem da chegada desse navio ao Rio de Janeiro e, principalmente, de uma pertinente visita do PN, com fotos, impressões, opiniões, etc. Aguardo tudo aqui no PN. Pelo que já li e pelo vídeo da chegada a Natal-RN, acho que quem perdeu foi Trinidad-Tobago.

Agora, um momento de descontração: vejam a “onça” que ficou o regente da banda que estava tocando durante a manobra de atracação do P120 no cais da Base Naval de Natal.

Abs

MO

ow Guppy a visita em Xtmas do Jok foi visita PN, muito boa diga-se de passagem, mas entendi o que vc quis dizer …. rssss

aldoghisolfi

MO está certo; não acho que as dúvidas sejam questão de idade, que quem pensa duvida. E sempre! E assim deve ser.

phacsantos: concordo contigo, aliás era este o núcleo do comentário que ia fazer. PERGUNTO: NÓS MESMOS NÃO PODEMOS PROJETAR E CONSTRUIR UM VETOR DESSES, QUIÇÁ MELHOR?

Edgar

Pessoal, pergunta de leigo: Vocês saberiam informar o porquê desta sujeira na âncora? Parece-se muito com algum tipo de óleo ou graxa, uma vez que imagino que não seria ferrugem numa embarcação tão nova, certo?

Valeu.

MO

vc se refere ao “escorrido”, abaixo do ferro ? se for é corrosão natural da agua salgada que vem do convés, + um pouco da raspagem em cada recolhida do ferro pos fundeios = isso eh normal em qqr navio observe outros caso para comparação

Mauricio R.

“NÓS MESMOS NÃO PODEMOS PROJETAR E CONSTRUIR UM VETOR DESSES, QUIÇÁ MELHOR?”

Desculpem me intrometer, mas já me intrometendo…
Penso nisso desde qndo a MB foi obrigada, por razões de péssimo acabamento e controle de qualidade pior ainda, a construir 4 classe Grajaú, lá na Alemanha.
Então salvo Peenewerft, o estaleiro alemão, esteja disponível e os alemães topem em vende-lo, nomes como Mauá ou Inace ainda assombrarão a construção naval militar brasileira por um bom tempo.
Mas me parece que a MB, não está nem aí.

phacsantos

Maurício R.

Por “coincidência” o referido estaleiro está com problemas financeiros:
http://www.pus-werften-gmbh.de/Public_Relations/Public_Infos/P_und_S_WERFTEN_file_for_insolvency_proceedings_seeking_debtors_self_administration_

Seria interessante, na visão de um LEIGO que sou, uma parceria com algum estaleiro “mais especializado” que os nossos afim de nos capacitar na construção de navios mais complexos.

Até

José da Silva

Edgar provavelmente é ferrugem mesmo, voce pode notar pequenas manchas em outras partes do casco.

Ferrugem nos cascos aparecem na “véspera” da pintura. O pessoal tem que bater ferrinho e pintar toda hora o que não é possivel quando o navio esta em um ciclo longo de operações.

Por isso fico doente quanto o pessoal associa ferrugem a antiguidade do navio, quando na realidade, deveria ser associado, na maioria das vezes a operacionalidade. É uma cicatriz, uma marca de guerra…

abços

fragatamendes

Prezado ÍCARO, tu poderias postar as fotos das outras unidades que estavam na base no seu FLICKR, se possível em alta resolução para podermos ver os detalhes eu como colecionador estou sempre a procura de novas fotos, mesmo que seja de uma simples lancha de transporte e não me importo de as unidades estão em reparos ou não quem gosta de meter o pau são os ABUTRES DE PLANTÃO.Quanto a troca do calibre dos canhões só acontece com quem trabalha e o vídeo ficou uma maravilha.Um abração do MENDES.

GUPPY

MO, você matou a charada. Eu não vi que a matéria é by Joker e, portanto, do PN. Erro crasso. Peço desculpas principalmente ao Joker. Apesar do erro, também quiz dizer que espero uma ampla cobertura do PN quando da chegada do navio ao Rio de Janeiro, com apresentação, quem sabe visitação pública, sabe, essas conversas aqui sobre armamento diferente, fora do padrão da MB, etc, possa ser analisado, visto, in loco. Aguardo ainda a primeira viagem desse navio a Santos-SP para que mais PNistas como você e o Nunão enriqueçam os comentários com as impressões e opini

fragatamendes

Fala XARÁ , tu recebeu as últimas fotos que te mandei caso positivo me de um toque, pois já tenho outras fresquinhas que acabei de receber do DPHDM e o DVD da coleção te mando quando a grave dos CORREIOS terminar.Abraços do MENDES.

GUPPY

continuando…

…ões que tiverem.

Abraços

joseboscojr

Pouco comum e curioso um armamento principal de 30 mm e o secundário de 25mm. Geralmente o armamento secundário de um canhão na faixa de 25/30 mm seria “ponto 50” e só seria 25 mm no caso do armamento principal ser de pelo menos 40 mm. A capacidade do 25 e do 30 são equivalentes no que diz respeito à utilização naval, com a vantagem do calibre maior ter maior opção de projéteis, tais como os de explosão aérea (air burst) e o AHEAD, mas que para serem utilizadas exige modificações no canhão que ao que tudo indica não estão… Read more »

joseboscojr

Munições de explosão no ar e AHEAD têm se mostrado muito superior a munição cinética ou explosiva, que exige um impacto direto. Apesar de hoje estar generalizado os canhões estabilizados, com miras avançadas e controle remoto, não é tarefa simples atingir pequenos alvos a grandes distâncias (acima de 1500 metros), em mar agitado, usando canhões com reduzida cadência de tiro (em torno de 200 t/min) e com projéteis de impacto. Não é atoa que o Mk-38 Mod 2 (25 mm) da USN tem perdido para o Mk-46 (LCS e LPD) de 30 mm e para o Mk-110 (DDG1000) de 57… Read more »

daltonl

Bosco… o MK-46 será instalado nos LCSs apenas quando o mesmo receber um modulo de guerra anti-superficie e quanto aos LPDs apenas 6 foram comissionados até agora dos 11 que comporão toda a classe. Por outro lado, os MK-38 , recentemente o Mod 2, uma grande melhoria diante do anterior, estão sendo utilizados em todos os 60 + Arleigh Burkes além dos Ticonderogas, mesmo algumas fragatas e também cutters da Guarda Costeira, nem que não sejam permanentes, mas são considerados essenciais quando um navio é enviado para áreas consideradas hostis. Me parece diante disso e posso estar errado é que… Read more »

joseboscojr

Eu não disse que o Mk38/2 não é um bom sistema, mas com certeza não é o melhor caso contrário teria sido adotado pelo LCS no módulo ASuW , no DDG1000, LPD17, etc. Um sistema menos capaz, que não penetra na estrutura do navio, como o Mk38, é melhor que nada, mas com certeza não é o ideal por não usar, pelo menos por enquanto, munição de fragmentação. Isso o torno menos eficiente a distâncias maiores (além de 1000 metros),o que num caso de ataque de enxame, com combatentes determinados, pode ser temeroso. Combinado a 2 Phalanx Block IB, a… Read more »

José da Silva

Sim Xará,

Recebi, obrigado mais uma vez.

Ivan

” Following the October 2000 attack on USS Cole (DDG 67), Task Force Hip Pocket identified an improved MK 38 Machine Gun System (MGS) as a means to increase shipboard self defense against small boat threats.” http://www.navy.mil/navydata/fact_display.asp?cid=2100&tid=500&ct=2 Bosco, Acredito que a principal missão do Mk38 – 25 mm machine gun system – é enfrentar pequenas embarcações, principalmente em situações de combate assimétrico. Seu uso ar-ar seria eventual e na ausência de outro meio mais adequado. Entretanto concordo que fica estranho a combinação de uma arma principal de 30mm e duas secundárias de 25mm. Além do que, aparentemente, ambas são Bushmaster.… Read more »

daltonl

Bosco…

o MK-46 pode até ser melhor, mas não há como incorpora-lo sempre, seja por falta de espaço, dinheiro, etc, em certos navios, ainda mais quando há muitos, ao contrário dos relativamente poucos navios russos, então na minha opinião, sempre haverá lugar para um bom MK-38 Mod 2 aliado ao ESSM e ao MH-60R.

Quanto ao DDG 1000 ele irá ser armado com 57 mm, e desconheço
se ele será armado com 30 mm também, pois estava comparando apenas com os 25 mm…vc leu algo a respeito ?

abraços

joseboscojr

Ivan, Sem dúvida a função dos canhões de 30 e 25 mm do Amazonas é apenas e tão somente sup-sup não sendo cogitado sua função sup-ar. O que disse sobre “explosão aérea” foi relativo ao projétil “air-burst”, que detona no ar acionada por uma “espoleta de distância” que é programada pelo telêmetro laser na boca do cano do canhão, lançando fragmentos contra as pequenas embarcações, aumentando a letalidade e não exigindo um impacto direto. Outra munição disponível ao canhão de 30 mm é a AHEAD, usada antes no canhão de 35 mm somente com função antiaérea e hoje muito apreciada… Read more »

joseboscojr

Dalton,
A minha alusão ao DDG1000 foi só no sentido de dizer que ele escolheu um outro CIGS (Close in gun system) que não o Mk-38/2.
E sim, ele só terá o Mk-110 e não o Mk-46.
E claro, independente de haver canhões melhores que o Mk-38/2 para a defesa contra ameaças assimétricas de superfície é claro que a maioria deles só são passíveis de serem integrados se já incorporados ao projeto do navio.
Por isso, também sou fã incondicional da solução oferecida pelo Mk-38/2
Um abraço.

joseboscojr

Outra maneira de ocorrer “explosão no ar” é através de projéteis com “espoleta de proximidade” como no caso do canhão de 40 mm Trinity usado pela Marinha do Brasil. Esse método tem função mais antiaérea e é pouco eficiente contra alvos assimétricos de superfície. No caso, a munição 3P (40 mm, 57 mm, etc) pode usar tanto a modalidade “espoleta de proximidade” por radiofrequência (radar) quanto a “detonação programada por distância”, o que a torna adequada para ser usada contra alvos assimétricos de superfície, que em geral não respondem bem à espoleta de proximidade por RF (Ideal seria se fosse… Read more »

giltiger

Me parece que é improdutivo discutir a configuração de armamento do classe Amazonas uma vez que ela foi DEFINIDA em conjunto com o governo anterior e a Marinha de Trinidad e Tobago e a área comercial da BAe Systems… Ela pode tanto ser fruto de uma configuração “excessiva” ou ambiciosa demais para as necessidades operacionais “Trinidentes-Tobagenses”, de qualquer forma seja porque tenha havido “corrupção ou capitulação excessiva” a um vendedor que empurra algo além das suas necessidades ou o governo anterior tenha tido uma visão simplesmente mais ambiciosa que o novo governo não compartilha… O negócio foi desfeito… Talvez este… Read more »

joseboscojr

Palma palma, não priemos cânico. rsrsrs Pelo menos a minha intenção não é propor nenhum novo armamento para o Amazonas e sim pegar o gancho e discutir sobre CIGS (Close in gun system). Se for esperar uma matéria exclusive sobre o tema eu como entusiasta do assunto posso não estar vivo tendo em vista minha avançada idade. rsrsrss De minha parte acho até muito bem armada a nova classe de patrulhas e me sinto particularmente orgulhoso. Creio até que os canhões de 25 mm (6 ao todo) possam vir a ser aproveitados em outros navios, o que constituiria um ótimo… Read more »

joseboscojr

Essa discussão sobre canhões (navais e terrestres) está bombando nos fóruns dedicados à Defesa e penso eu que também nos meios militares e acho pertinente a gente também ficar a par das novas tendências. Em nosso Teatro de Operações armamentos mais capazes podem não ser exigidos, mas eventualmente navios de guerra brasileiros são enviados em missões conjuntas em teatros mais agressivos. Meu comentário sobre achar estranho o armamento do Amazonas é no sentido que os dois canhões (30 e 25) têm ação na prática à mesma distância, tornando-se mais precisos quanto mais perto estiver a ameaça. Só justificaria o uso… Read more »

daltonl

Bosco…

é sempre educativo ler suas “elucubrações filosóficas belicosas sanguinárias” embora nem sempre consiga entender tudo … 🙂

Mas, de fato, a medida que nos tornamos “super-potencia” tenderemos a enviar nossos navios, como diria “meu amigo” John Paul Jones no “harm´s way”, mas certamente, não os “Amazonas”.

Também não vislumbro nenhum “enxame” para os que forem, muito menos aqui no Atlantico Sul como vc deixou claro a menos que seja um enxame de abelhas africanas pegando carona em algum navio.

Mas entendi seu ponto, tecnicamente irrepreensivel .

abraços

joseboscojr

Dalton, Tendo em vista que o Amazonas é um navio de patrulha que irá operar na costa brasileira e não um navio de combate litorâneo que irá para alguma costa estrangeira “congestionada”, sugeri que basta o canhão de 30 mm e as metralhadoras “ponto 50”, e que os canhões de 25mm são dispensáveis já que por aqui não se tem “enxames”. Na verdade eu nem sei se essa estória de ataque assimétrico com dezenas de barcos procede. Fato é que os caras lá de Washington acham que sim e por isso há uma grande discussão acerca de como melhor prover… Read more »

joseboscojr
daltonl

Bosco…

foram feitas algumas analises muito pessimistas para a a US Navy anos
atrás quanto ao tal “enxame” , acredito que vc já deva ter lido algo a respeito.

Se vier a ocorrer um dia, por mais preparada ou que julgue estar preparada a US Navy, só o desenrolar dos acontecimentos mostrará
em que pé estão ambos os lados.

abraços

joseboscojr

Sem querer me alongar no assunto e jé me alongando, rrsrsrs, ataque de enxames não é novidade. Na SGM navios eram atacados por enxames de aviões, o que exigia uma imensa quantidade de canhões e metralhadoras dos mais diversos calibres para prover uma defesa efetiva em camadas, com as armas de maior calibre neutralizando as ameaças mais distantes e as de menor calibre, as mais próximas. O que mudou foi só o meio, que hoje é ao nível do mar e 10 x mais lento, mas igualmente difícil de neutralizar já que bastam um ou dois para fazerem um estrago.… Read more »

GUPPY

Prezados Bosco e Dalton,

A conversa de vocês tá muito boa.

Alguém arrisca dizer qual a lógica de Trinidad-Tobago quando encomendou esses navios, digo, com essa combinação de armamento? Quais as prováveis ameaças a serem enfrentadas por eles naquela região do Caribe? Seria a proximidade da Venezuela uma variável importante?

Abraços aos dois

joseboscojr

Guppy, Penso eu que esses seriam os maiores navios do país e daí esse armamento superdimensionado para um navio patrulha e subdimensionado para uma corveta clássica. Pelo visto, já que Chaves é fã incondicional do Ahmadinejad, deve também querer adotar a tática de “enxame” contra T&T, dada ao armamento do navio (3 canhões e 2 metralhadoras).rsrss A BAe tinha que ter sugerido o canhão de 57 mm no lugar do de 30mm ou então dois canhões de 20 mm ou duas metralhadoras “ponto 50” de controle remoto no lugar dos canhões de 25 mm. rsrssss Eu apesar de achar que… Read more »

joseboscojr

Falei demais e só fui no Google agora e o canhão de 30 mm (DS30M Mark 2 Automated Small Calibre Gun), da classe Amazonas é baseado no Mk-44, o mesmo adotado pelo LCS (módulo ASuW) e pelo LPD-17, o que, pelo menos em tese permite que use munição com explosão aérea/alta fragmentação.
Daí ter uma certa lógica a adoção dos 2 calibres “aparentemente” similares., já que o de 30 mm, usando a munição adequada, se mostra bem mais letal que o de 25 mm.

GUPPY

Tks, Bosco.
Mas o interessante é que, no geral, gostamos da “compra de oportunidade” feita pela MB. Quando os outros forem entregues e, principalmente, quando outros novos forem encomendados e construídos aqui no Brasil (assim espero), estaremos com a patrulha oceânica em novo patamar. Quanto ao armamento, conforme já colocado por você e por outros comentaristas, tudo pode ser modificado futuramente, conforme conveniência da Marinha, principalmente no primeiro PNG deste NaPaOc. De fato, canhões de 30mm e 25mm em um mesmo navio é redundante e aparentemente complicado, exigind

GUPPY

continuando…

…exigindo duas munições diferentes para alvos idênticos. Aposto numa futura reestruturação dessa combinação de canhões, mas, como já foi dito, é uma boa oportunidade que a Marinha tem de analisar esses dois canhões em exercícios e decidir/definir melhor depois.

Abraços

daltonl

Bosco…

lá em cima vc escreveu que o ESSM não presta para engajar alvos assimetricos…mas…há informação que eles podem sim, ser utilizados
contra pequenas e velozes embarcações!

E agora ?

abraços