Rafale da Marinha Francesa dispara Exocet
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Trata-se do primeiro disparo do tipo feito por um Rafale da Marinha Francesa, após a qualificação feita pela Direção Geral de Armamento
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Em 19 de setembro o Rafale Naval M27 realizou o primeiro disparo de avaliação técnica e operacional de um míssil ar-mar AM39 Exocet. A aeronave decolou do porta-aviões francês de propulsão nuclear Charles de Gaulle, que deixou Toulon no dia anterior. O disparo do míssil com ogiva ativa contra um alvo inflável instalado pela equipe da DGA (Direção Geral de Armamento) do centro de testes de mísses.
Segundo a revista Air & Cosmos, trata-se da primeira vez que um Rafale da Aviação Naval Francesa dispara um Exocet, e esse marco abre o caminho para a implementação operacional dessa capacidade em ambas as frotas de Rafale (11F and 12F) da Aviação Naval.
Ainda segundo a revista, a combinação Rafale – Exocet, combinada com o desempenho do sistema Spectra, possibilita engajar alvos navais de maneira mais furtiva, incluindo o uso do link 16.
Conforme informações da Marinha Francesa, o Charles de Gaulle deixou Toulon no dia 18 de setembro para um período de treinamento. A comissão no Mediterrâneo visa qualificar novos pilotos navais.
FONTES / FOTOS: Air & Cosmos, Marinha Francesa (Marine Nationale) e MBDA
Colaborou: Marcelo
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Mais um passo para aposentar os “SEM”, já que até então eram os únicos capazes de lançar o “exocet”, o que fará com que o CDG opere apenas uma aeronave na função de caça e ataque, o Rafale M, da mesma forma como ocorre na US Navy, com o Super Hornet, o que trará substancial economia. O CDG está qualificando novos pilotos navais, que já passaram pelo treinamento básico feito a bordo de NAes da US Navy, com aeronaves T-45C e simuladores e agora estão aptos para a transição para uma aeronave mais sofisticada. Até 1991, a US Navy possuia… Read more »
Lembro que certa vez li que a USN havia estudado o uso do Harpoon pelo A-4. Nunca mais li nada e não sei dos resultados. Pergunta: O A-4M será capaz de interagir com um ASM?
Sobre a matéria; Canto do Cisne para o SEM…
Giordani, O A-4 pra lançar o Harpoon só se for no modo cooperativo, usando outra plataforma para designar o alvo já que ele não possui radar e não poderia por conta própria fazê-lo. O único míssil antinavio que seria possível de ser operado de forma autônoma pelos A-4 americanos é o Maverick F no modo LOBL (travamento antes do lançamento) já que ele usaria o próprio sensor do míssil para fazer a aquisição do alvo. Esse modo é claro que limita o alcance de lançamento já que o míssil só pode ser lançado dentro do alcance do sensor de imagem… Read more »
O “Gabriel III” ASM equipou A-4s israelenses, mas eram do tipo “fire and forget” bem mais simples e de menor alcance do que o harpoon, com certeza o Bosco pode explanar melhor, mas, fizeram parte das armas que um A-4 era capaz de operar.
Não me parece que a MB queira utilizar os A-4s para algo mais do que defesa, e de qualquer forma, serão apenas 9 monopostos modernizados dos quais nem todos estarão operacionais e/ou embarcados ao mesmo tempo, talvez não valha a pena incorporar mais armas deixando os helicopteros com alguma capacidade antinavio.
Eu não sabia que o A-4 lançava o Gabriel III. O Harpoon também é “fire-and-forget” como o Gabriel III, só que, como o Dalton disse, com o dobro do alcance. Para o A-4 israelense lançar o Gabriel III, que tem alcance de 60 km, só se ele tiver um radar próprio (como os nossos A-4 modernizados) ou se for apenas como uma plataforma lançadora linkado a uma outra aeronave (que possua radar) ou a um radar de superfície (naval ou em terra), que possa abastecer o sistema inercial do míssil com as coordenadas do alvo. A rigor nada impede que… Read more »
Já o Rafale que tem radar (um excelente radar de varredura eletrônica,, diga-se de passagem), com certeza deve poder detectar um navio do tamanho de uma fragata a uns 250 km. Claro que para isso ele tem que estar a mais de 6000 metros de altitude devido ao horizonte radar. Como o AM-39 tem só uns 50/60 km de alcance, o Rafale se aproxima abaixo do horizonte radar subindo de tempo em tempo para fazer uma varredura com o radar até chegar na distância de lançamento e lança o míssil protegido abaixo do horizonte radar do navio (30/35 km) e… Read more »
Achei! Imagem de um A-4(esquadrão VX-4) armado com um ASM Harpoon!
http://a4skyhawk.org/content/153674-vx-4-official-us-navy-photo-ph3-k-trent-3927
VX são esquadroes para testes, receio que não passou disso mesmo, apenas testes, nunca vi um A-4 operacional de um esquadrão VA e mesmo os ultimos e antigos NAes modernizados da classe Essex que foram retirados em meados dos anos 70 já haviam substituido os A-4s pelos A-7s.
Provavelmente eles usaram o A-4 para fazer testes de separação do Harpoon quando o estavam desenvolvendo, mas com certeza o míssil era muito areia pra esse baixinho invocado.
Mudando de pato pra ganso eu acho exagero até a utilização do AM-39 Exocet em helicópteros. Acho que mísseis antinavios de helicópteros devem ser leves e de preferência serem levados pelo menos 2.
O Exocet é o míssil mais pesado lançado de helicóptero, seguido pelo Kh-35 russo (Harpoonski). Outro trambulho. rsrssss
Mudando de pato pra ganso, é curioso como a “moda” de helicópteros orgânicos de navios não portarem mísseis ar-ar não pegou. Na minha ingenuidade acho que seria uma dissuasão eficaz contra o uso de helicópteros armados com mísseis antinavios. Não muitos navios possuem sistemas de defesa de área (ou área curto) que poderiam negar o uso da maioria dos helicópteros para a função antinavio, mas muitos possuem helicópteros orgânicos. Por exemplo, a Barroso é alvo fácil de todos os mísseis lançados por helicópteros, já que não tem um sistema defensivo de alcance maior que 6 km, fornecido pelo canhão de… Read more »